Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho
"A menos de dois meses do início da Copa, com todos os estádios prontos, à exceção do Itaquerão do Corinthians, continuam as "manifestações pacíficas" contra o eventopromovidas nas grandes cidades, seguindo religiosamente um calendário, preparado por alguém que ninguém sabe quem é. Nesta terça-feira, tivemos mais um em São Paulo e o próximo já está marcado para o próximo dia 29.
Inventaram até um "protestômetro" para divulgar os atos marcados em todo o país para antes e durante a Copa do Mundo do Brasil. O que eles querem, afinal? Derrubar os estádios? Derrubar o governo? Provocar um clima de caos antes das eleições presidenciais?
O que me parecia um negócio de malucos desocupados, como estes "black blocs", que aparecem sempre no final dos "protestos" afrontando a polícia e quebrando tudo que encontram pela frente, está virando um movimento muito bem organizado, que não mostra suas lideranças nem os objetivos que os levam a fechar ruas e avenidas, provocando enormes congestionamentos nas capitais que sediarão a Copa. Atribui-se tudo a uma anônima mobilização feita pelas redes sociais.
Desde as grandes manifestações de junho do ano passado, que começaram pacíficas e terminaram em confrontos com a polícia e enormes prejuízos para os comerciantes, não teve semana em que não promovessem algum protesto por qualquer motivo, muitas vezes em parceria com os "black blocs".
Assim como os "manifestantes", batalhões de policiais comparecem pontualmente aos locais marcados e, vez ou outra, prendem alguns mais exaltados. Centenas já foram presos _ só ontem, a polícia levou mais de 50 deles_ , mas acho que nenhum permanece atrás das grades. Antes de soltá-los, no ritual que já se tornou uma rotina, será que os órgãos de segurança não poderiam pelo menos fazer uma pequena investigação para saber quem são, de onde vêm e a serviço de quem estão estas figuras estranhas que fizeram dos protestos uma profissão?
O de ontem foi o quinto ato do "Não vamos ter Copa" este ano. Lá estavam 750 PMs para tomar conta de 1.500 manifestantes. Nos dois protestos anteriores, havia mais policias do que participantes das marchas de protesto.
Quanto custa isto ao Estado em recursos humanos e equipamentos? Quem paga esta conta? Parando o transito por onde passavam, da avenida Paulista ao Largo da Batata, em Pinheiros, cruzando toda a avenida Rebouças, eles conseguiram infernizar a vida de milhares de paulistanos que estavam voltando do trabalho ou da escola para suas casas.
Para marcar sua presença, antes do "protesto" acabar os "black blocs" destruíram três agências bancárias e correram corajosamente para dentro da estação Butantã da linha 4 do Metrô, onde foram cercados por 150 policias. Depois de revistados, foram levados para os ônibus da PM, que já estavam aguardando por eles. A polícia encontrou até coquetéis molotov nas mochilas dos "pacíficos manifestantes".
Até quando nós vamos continuar assistindo a esta baderna pré-programada sem fazer nada?"
Inventaram até um "protestômetro" para divulgar os atos marcados em todo o país para antes e durante a Copa do Mundo do Brasil. O que eles querem, afinal? Derrubar os estádios? Derrubar o governo? Provocar um clima de caos antes das eleições presidenciais?
O que me parecia um negócio de malucos desocupados, como estes "black blocs", que aparecem sempre no final dos "protestos" afrontando a polícia e quebrando tudo que encontram pela frente, está virando um movimento muito bem organizado, que não mostra suas lideranças nem os objetivos que os levam a fechar ruas e avenidas, provocando enormes congestionamentos nas capitais que sediarão a Copa. Atribui-se tudo a uma anônima mobilização feita pelas redes sociais.
Desde as grandes manifestações de junho do ano passado, que começaram pacíficas e terminaram em confrontos com a polícia e enormes prejuízos para os comerciantes, não teve semana em que não promovessem algum protesto por qualquer motivo, muitas vezes em parceria com os "black blocs".
Assim como os "manifestantes", batalhões de policiais comparecem pontualmente aos locais marcados e, vez ou outra, prendem alguns mais exaltados. Centenas já foram presos _ só ontem, a polícia levou mais de 50 deles_ , mas acho que nenhum permanece atrás das grades. Antes de soltá-los, no ritual que já se tornou uma rotina, será que os órgãos de segurança não poderiam pelo menos fazer uma pequena investigação para saber quem são, de onde vêm e a serviço de quem estão estas figuras estranhas que fizeram dos protestos uma profissão?
O de ontem foi o quinto ato do "Não vamos ter Copa" este ano. Lá estavam 750 PMs para tomar conta de 1.500 manifestantes. Nos dois protestos anteriores, havia mais policias do que participantes das marchas de protesto.
Para marcar sua presença, antes do "protesto" acabar os "black blocs" destruíram três agências bancárias e correram corajosamente para dentro da estação Butantã da linha 4 do Metrô, onde foram cercados por 150 policias. Depois de revistados, foram levados para os ônibus da PM, que já estavam aguardando por eles. A polícia encontrou até coquetéis molotov nas mochilas dos "pacíficos manifestantes".
Até quando nós vamos continuar assistindo a esta baderna pré-programada sem fazer nada?"
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