Você sabia que, ao contrário do que pensamos, a Igreja Católica nem sempre condenou o aborto? A interrupção da gravidez só se tornou pecado em 1869, por causa de um acordo entre o papa Pio 9º e o imperador francês Napoleão 3º.
E isso aconteceu porque a França passava por uma crise de baixa natalidade que incomodava os planos de industrialização do governante. Então, motivado por questões políticas, o papa disse para a população que a partir daquele momento o aborto – em qualquer fase da gravidez– era pecado.
Até aquele ano, a Igreja oscilava entre condenar ou admitir o aborto em certas fases da gravidez de acordo com o contexto histórico. No entanto, a discussão sobre qual é o momento em que o feto pode ser considerado um ser humano sempre existiu. Santo Agostinho, por exemplo, defendia no século 4 que só 40 dias após a fecundação o embrião se tornava uma pessoa.
Esta e outras polêmicas históricas estão no especial “45 Verdades Inconvenientes”. Questões históricas, científicas e comportamentais são mostradas sem nenhum medo de incomodar.Além dos mitos desvendados, a edição também traz dez “Polêmicas Cascudas” que dão o que falar.
“45 Verdades Inconvenientes” já está nas bancas e custa R$ 11,95. A revista também pode ser comprada na loja virtual.
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