Quando se fala sobre os fatores que influenciam no clima ou das características climáticas de um determinado lugar, uma observação pra lá de recorrente diz respeito à indagação que encabeça esta postagem.
A impressão de que se faz mais frio no Hemisfério Norte do que no Sul não está de todo errada. Basta observar o planisfério para perceber que ao sul da linha do Equador existe uma menor quantidade de terras emersas do que acima dessa linha imaginária; e quanto mais nos dirigimos em direção ao Polo Sul, menor é a quantidade de terras.
Tomando como exemplo as Zonas Temperadas, nas regiões de médias latitudes (em verde na representação acima), uma simples vizualização do mapa nos leva à seguinte constatação: menor o território, menor o número de habitantes e, consequentemente, menor também será a quantidade de pessoas sentindo os efeitos do frio.
Tal pensamento é tão presente que muita gente enxerga essa “inexistência” de frio intenso como um sinal de subdesenvolvimento.
É interessante que a imagem transmitida, em muito reforçado pelo cinema, chega a carregar um sentido de “inferioridade” por não termos aqui as quatro estações do ano bem definidas. E como a maioria dos filmes que assistimos são produções estadunidenses ou europeias, que tem grande parte de seus territórios na área de abrangência da Zona Temperada do Norte, a ideia de que não existe frio abaixo do equador se propaga com extrema facilidade.
no Geografia e Tal
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