Uma nova análise química das rochas lunares indica que nosso satélite é milhões de anos mais novo do que se esperava – ou que é preciso pensar uma nova teoria para como ele se formou.
Hoje em dia, a tese mais aceita para a formação da Lua é a de que ela surgiu após o impacto de um corpo do tamanho de Marte com a Terra. No início, ela teria um grande oceano de magma, que esfriou com o tempo.Análises de rochas coletadas nas missões Apollo indicam que seu surgimento teria ocorrido há cerca de 4,5 bilhões de anos, muito próximo ao do Sistema Solar e da Terra.
No entanto, em um trabalho publicado ontem naNature, uma das mais respeitadas revistas científicas do mundo, pesquisadores do Lawrence Livermore National Laboratory , dos Estados Unidos, afirmam que a Lua teria, na verdade, 4,36 bilhões de anos.
Isso significa que ela teria se solidificado cerca de 200 milhões de anos depois do surgimento do Sistema Solar...
Hoje em dia, a tese mais aceita para a formação da Lua é a de que ela surgiu após o impacto de um corpo do tamanho de Marte com a Terra. No início, ela teria um grande oceano de magma, que esfriou com o tempo.Análises de rochas coletadas nas missões Apollo indicam que seu surgimento teria ocorrido há cerca de 4,5 bilhões de anos, muito próximo ao do Sistema Solar e da Terra.
No entanto, em um trabalho publicado ontem naNature, uma das mais respeitadas revistas científicas do mundo, pesquisadores do Lawrence Livermore National Laboratory , dos Estados Unidos, afirmam que a Lua teria, na verdade, 4,36 bilhões de anos.
Isso significa que ela teria se solidificado cerca de 200 milhões de anos depois do surgimento do Sistema Solar...
Embora as estimativas das análises anteriores variem muito, essa idade é pelo menos 60 milhões de anos menor do que o mais recente cálculo anterior – uma diferença que pode chegar a 140 milhões de anos.
A equipe liderada pelo Dr.Lars Borg realizou novas análises de um tipo de rocha chamada FAN (ferroan anorthosite), considerada a mais antigas da Lua. O foco das medições foram os isótopos de chumbo, samário e neodímio (os isótopos são átomos do mesmo elemento químico, porém com número de massa diferente).
Esses elementos revelam quando o material lunar teria se solidificado – e o resultado é que o evento teria acontecido muito depois do que se pensava. Ou isso, ou, na verdade, a Lua pode nunca ter tido um grande oceano de magma.
Os resultados foram divulgados em meio à outra polêmica – um recente trabalho que afirma que a Terra teve, na verdade, duas Luas que se fundiram em uma lenta colisão. Os dados das rochas FAN poderiam ajudar a provar se isso é verdade – mas a pesquisa leva tempo. Por enquanto, os resultados apenas tornam a Lua ainda mais misteriosa.
BY: Inf
A equipe liderada pelo Dr.Lars Borg realizou novas análises de um tipo de rocha chamada FAN (ferroan anorthosite), considerada a mais antigas da Lua. O foco das medições foram os isótopos de chumbo, samário e neodímio (os isótopos são átomos do mesmo elemento químico, porém com número de massa diferente).
Esses elementos revelam quando o material lunar teria se solidificado – e o resultado é que o evento teria acontecido muito depois do que se pensava. Ou isso, ou, na verdade, a Lua pode nunca ter tido um grande oceano de magma.
Os resultados foram divulgados em meio à outra polêmica – um recente trabalho que afirma que a Terra teve, na verdade, duas Luas que se fundiram em uma lenta colisão. Os dados das rochas FAN poderiam ajudar a provar se isso é verdade – mas a pesquisa leva tempo. Por enquanto, os resultados apenas tornam a Lua ainda mais misteriosa.
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