sábado, 10 de dezembro de 2011

Nirlando Beirão fala sobre o livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. "É nitroglicerina pura", diz.




E a conversa de Nirlando Beirão nos bastidores

Os tucanos confessam que o adversário - e o medo - é o PT



Uma sabatina com os quatro pré-prefeituráveis tucanos para 2012, os secretários de Estado Andrea Matarazzo, Bruno Covas e José Aníbal, mais o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) virou palanque para um chororô geral tucano e, mais que isto, para uma série de confissões sobre o maior partido da oposição e seus medos na disputa da mais importante eleição municipal do país ano que vem, a de São Paulo.

Os tucanos confessaram que o adversário é mesmo o PT; que não querem aliança com o PSD do prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB) na cabeça de chapa, como quer e trabalha José Serra; que a Cracolândia deixou de ser uma área delimitada e se espalhou por todas as regiões da Capital; que a educação fracassou na gestão Kassab - esperem...na gestão José Serra -Kassab, do PSDDB-PFL, depois DEM, agora PSD e no futuro sabe Deus que nome...e por aí vai.....

Greenpeace acoberta Chevron e ataca pré-sal



O Greenpeace, grupo financiado pelo cartel das Sete Irmãs, segundo o insuspeito Washington Post, pregou que o Brasil não deve explorar o pré-sal porque “vai poluir o mundo” e o país não pode ver “em suas reservas de petróleo o atalho mais rápido para o desenvolvimento econômico e social”. Para ele, só as petroleiras norte-americanas e europeias podem buscar “atalhos rápidos para o desenvolvimento” e outros expedientes bem ecológicos, como saquear, assassinar, roubar, trapacear e falsificar.

Com certeza ele acha que devemos deixar o pré-sal nas mãos desses mastodontes petrolíferos e nos conformar com o subdesenvolvimento, eternizá-lo. O pré-sal, na opinião dele, é o único que pode poluir, mas as grandes petroleiras norte-americanas e europeias, não. Aliás, o que a British Petroleum (BP), essa grande incompreendida, fez no Golfo do México foi uma grande ação em prol do meio ambiente, colorindo de preto aquelas águas monótonas.....

Armadilha para captura de Pernilongo - Use e Divulgue!

 Como matar mosquitos ecologicamente correto. 

Para ajudar com a luta contínua contra os mosquitos da dengue e a  dengue hemorrágica, uma idéia é trazê-los para uma armadilha que pode matar muitos deles. 

O que nós precisamos é, basicamente: 

200 ml de água, 
50 gramas de açúcar mascavo, 
1 grama de levedura (fermento biológico de pão, encontra em qualquer supermercado ) e uma garrafa plástica de 2 litros 

Como fazer:

1. Corte uma garrafa de plástico (tipo PET) ao meio. Guardar a parte do gargalo: 


2. Misture o açúcar mascavo com água quente. Deixe esfriar. Depois de frio despejar na metade de baixo da garrafa.
 


3. Acrescentar a Levedura . Não há necessidade de misturar. Ela criará dióxido de carbono.



4. Colocar a parte do funil, virada para baixo, dentro da outra metade da garrafa.  



5. Enrolar a garrafa com algo preto, menos a parte de cima, e colocar em algum canto de sua casa.



Em duas semanas você vai ver a quantidade de pernilongos e mosquitos que morreu dentro da garrafa.  

 
Além da limpeza de suas casas, locais de reprodução de pernilongos e mosquitos, podemos utilizar este método muito útil em:  Escolas, Creches, Hospitais, residências, sítios, chácaras, fazendas, floriculturas. etc. 
Não se esqueça da Dengue nos próximos meses: este pernilongo pode matar uma pessoa! 

DIVULGUE! é muito importante!!! 

Dilma aprofunda combate contra corrupção, diz ministro da CGU


Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil





Seminário sobre o Dia Internacional de Combate à Corrupção acontece com várias autoridades no DF

Portal Terra / EFE

“O governo da presidente Dilma Rousseff, que desde junho perdeu seis ministros por denúncias de corrupção, aprofundou o combate aos atos ilícitos na gestão pública, avaliou nesta sexta-feira o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage. "É importante que, nos últimos oito anos, o Brasil despertou e deu início a transformações significativas na área do combate à corrupção, que continua e se aprofunda no governo de Dilma Rousseff", disse ele em um seminário sobre o Dia Internacional de Combate à Corrupção.

Desde junho deste ano, Dilma destituiu ou aceitou a renúncia de sete ministros: da Casa Civil, Antonio Palocci; Transportes, Alfredo Nascimento; Defesa, Nelson Jobim; Agricultura, Wagner Rossi; Turismo, Pedro Novais; Esporte, Orlando Silva; e Trabalho, Carlos Lupi. O único caso que não envolveu denúncias de corrupção foi o de Jobim, que entregou o cargo após fazer críticas depreciativas às companheiras de equipe Gleisi Hoffmann e Ideli Salvatti em entrevista a uma revista.

Depois da sucessão de quedas, continuam sob suspeita e pela mesma causa os ministros de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; e das Cidades, Mario Negromonte.

No ato do Dia Internacional contra a Corrupção também participou o titular da Advocacia Geral da União (AGU), Luís Inácio Lucena Adams, que assegurou que o Brasil se colocou à frente no combate aos ilícitos na gestão pública e que "chegará um dia em que os corruptos não terão mais lugar no País".

Adams afirmou que seu escritório está tranquilo agora para tentar recuperar todo o dinheiro roubado dos cofres públicos, que não especificou quanto é, mas do qual calculou que só se reintegra 15%. A meta da AGU, segundo explicou, é recuperar pelo menos 25% desse dinheiro até 2016.

Na avaliação de Adams, o Brasil está no "caminho correto" e que "dessa maneira se chegará ao dia em que a corrupção será um fator absolutamente residual e combatido por todos os cidadãos".
Segundo dados apresentados pela CGU, desde o ano 2005 as autoridades realizaram 1.500 operações contra delitos de corrupção e deteve 17 mil pessoas, embora não tenha dito quantas foram soltas. O órgão também afirmou que nos últimos seis anos, pela mesma causa, foram cassados cerca de 3,5 mil funcionários de diferentes organismos do Estado.”

Ampliação do porto de São Sebastião ameaça Litoral Norte de SP



Está em andamento um projeto do governo do Estado São Paulo para ampliar o porto de São Sebastião e transformá-lo num movimentado terminal de navios de carga com a passagem de 1,5 milhão de contêineres por ano – 20% a mais do que era o porto de Santos em 2007. Essa região guarda alguns dos mais importantes remanescentes de Mata Atlântica e de Manguezais do país e será impactada pelas obras e operações do novo porto.....

Livro de Amaury é um processo penal



Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O livro de Amaury Ribeiro Júnior são dois, que me consumiram a noite e a manhã, numa escandalizada leitura.

Um dos livros, com 200 páginas, conta a histórias de um time de lavadores de dinheiro, todos girando em volta de José Serra, durante e depois do criminoso processo de privatizações.

Há os “amicci” – Ricardo Sérgio, Vladimir Rioli e Daniel Dantas – e a “famiglia” – a filha, Verônica, o genro, Alexandre Bourgeois e o “primo” Gregório Marín Preciado – com suas contas e contratos na Ilhas Virgens, na paradisíaca cidade de Tortola.

Ou, mais precisamente, em caixas postais, como a P.O. Box 662.

A Caixa Postal 662 é o endereço predileto do crime financeiro organizado. Muito mais perigosa e criminosa que qualquer fortaleza do tráfico.

É lá, por exemplo, que “fica” a AES Holdings, braço criado pela AES americana, talvez para não conspurcar o Cemitério Nacional de Arlington, cidade da Virgínia onde fica sua sede, onde repousam os herois da democracia americana. E outra caixa postal vizinha, a PO Box 31106, ficam a AES Cemig, a AES Tietê, a AES Brazilian Holdings e uma dúzia de outras, de nomes muito interessantes, como a AES Treasure Cove, ou “Buraco do Tesouro”…

Voltemos aos livros do Amaury.

O “segundo livro”, de 120 páginas, é uma fantástica coleção de provas. Os registros, transferências de dinheiro, as operações, a entrada de dinheiro com capitalizações fajutas de empresas, o tráfico de influência, a gestão temerária, a advocacia administrativa, a corrupção estão retratadas, em inglês e português, nos seus mínimos detalhes, no que deve ter sido uma longa e penosa missão de reportagem.

Reportagem? Não, “os livros” de Amaury não são uma reportagem.

Deveriam ser olhados como a instrução de um processo criminal.

É a ísso que o Ministério Público está desafiado.

Amaury Ribeiro já “instruiu os autos”.

É com os senhores, senhores promotores.



via Altamiro Borges

Fox News encontra os culpados pelas revoltas populares Leia mais em: O Esquerdopata: Fox News encontra os culpados pelas revoltas populares Under Creative Commons License: Attribution


Canal culpa "Os Muppets" por onda de protestos no mundo 

FERNANDA EZABELLA
DE LOS ANGELES


Conservadores americanos finalmente acharam o culpado pelas ondas de protestos em centros financeiros do país e do mundo: Hollywood.

Mais especificamente "Os Muppets", de acordo com o canal de notícias Fox News, que dedicou sete minutos de seu programa econômico para explicar como o novo longa dos bonecos está fazendo "uma lavagem cerebral em nossas crianças com mensagens anticorporativas".

No filme da Disney, a turma de Kermit (ex-Caco) e Miss Piggy luta contra um rico executivo do petróleo que quer derrubar o antigo teatro dos Muppets, atualmente abandonado em Hollywood, para procurar óleo.

"É incrível como a esquerda vai longe para manipular as crianças [...] Hollywood, a mídia, a esquerda, todos odeiam a indústria do petróleo", disse Dan Gainor, do conservador grupo Media Research Center.

"Não é à toa que temos um bando de garotos ocupando Wall Street, sendo doutrinados por anos por este tipo de coisa [...] que corporações são ruins, que a indústria do petróleo é ruim", continuou Gainor, citando os filmes "Syriana" e "Sangue Negro".

"Ninguém quer lembrar o que o petróleo significa para a maioria das pessoas, que aquece suas casas, ilumina os hospitais", completou.

Tamanha acusação turbinou o Twitter de piadas infames, uma delas brincando com a ideia de Kermit, Piggy e Gonzo serem comunistas investigados por republicanos.

"Sr. Sapo, o senhor já foi comunista", tuitou o blogueiro Oliver Willis. "Sr. Sapo, é verdade ou não que o senhor e seus camaradas tentaram uma vez 'conquistar' Manhattan?", perguntou, fazendo trocadilho com o filme "Os Muppets Conquistam Nova York"(1984).

Esqueropata

O homem que vai salvar o planeta junto com a Marina Silva

James Cameron é processado por plágio em "Avatar", diz site


James Cameron, diretor  de AvataresCameron, diretor de "Avatar"
James Cameron está sendo processado por um homem que trabalhou em sua produtora, alegando que o diretor roubou a ideia do filme "Avatar". A informação é do site TMZ.
O processo foi aberto na corte de Los Angeles por Eric Ryder, que diz ter concebido em 1997 um "épico em 3D cujo tema é o meio-ambiente, sobre uma corporação que coloniza o cenário natural impressionante de uma lua distante". O filme, intitulado "KRZ 2068",  também incluiria "uma aparência robótica auto-suficiente operado por um humano", como em "Avatar".
Ryder alega que seus representantes ofereceram a ideia para a produtora de Cameron em 1999, e várias reuniões foram feitas para discutir o desenvolvimento do projeto. Em 2002, a ideia foi oficialmente descartada pela produtora, que teria justificado que "ninguém assistiria um filme de ficção científica sobre meio-ambiente".
Ele teria reclamado com a companhia de James Cameron quando "Avatar" foi lançado, em 2009, e apenas este ano teria obtido a resposta da produtora, que afirma que o diretor concebeu a história antes de 1999.
Entre as semelhanças entre "Avatar" e "KRZ 2068" estaria também o fato de um dos personagens ser interpretado por Sigourney Weaver, de acordo com o processo de Eric Ryder.

Aposentado invocado

Senai terá que pagar R$ 100 mil por falta de transparência em processo seletivo




O Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar uma indenização de R$ 100 mil por danos morais coletivos e a cumprir uma série de exigências para dar mais transparência a seus processos seletivos. O juiz Marcel Luciano Higuchi dos Santos, da 2ª Vara do Trabalho de Florianópolis, proferiu a sentença reconhecendo que a contratação de pessoal terceirizado pela instituição precisa ser mais clara.
A ação foi movida pelo MPT (Ministério Público do Trabalho), e da decisão ainda cabe recurso junto ao TRT-SC (Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina).
Para evitar apadrinhamentos e a criação de nichos de poder, é preciso, segundo a decisão, observar “a moralidade e a impessoalidade na contratação”. E acrescenta: “a maior parte da receita dos serviços sociais autônomos, como o Senai, é de origem pública (Constituição Federal, artigo 240), e a ocupação dos respectivos empregos e cargos deve ocorrer mediante realização de certame público”.
A ação determina que o Senai realize provas de caráter objetivo, com questões teóricas e práticas, sobre o cargo a ser preenchido. Testes psicológicos, entrevistas, dinâmicas de grupo e análises curriculares estão proibidas por serem métodos com “alto grau de subjetividade”, na visão do juiz. Não poderá haver recrutamento interno, devendo todas as vagas ser objeto de divulgação externa. Promoções de cargo só poderão ocorrer na mesma carreira, sem valer-se de provimento derivado.
Para a convocação dos aprovados, o Senai é obrigado a respeitar a ordem de classificação; e os candidatos não poderão ser identificados durante a correção das provas. A publicação dos resultados deverá ser feita em, ao menos, um veículo de grande circulação.
Como prevista em regulamento interno do Senai, a dispensa do processo seletivo será permitida somente para cargos de direção, chefia e assessoramento superior.
A sentença também reserva 5% das vagas dos processos seletivos do Senai a pessoas portadoras de deficiência. Além de vedar qualquer tipo de discriminação por critério de gênero, raça, idade ou qualquer outro que não a competência do candidato para exercer a função.
Número do processo: 5294-84.2010.5.12.0014
No Última Instância

Futebol e capitalismo: Galo e Cruzeiro, a que ponto chegamos

Os relatos acerca de uma possível tramóia no jogo entre Atlético-MG e Cruzeiro já circulavam na sexta-feira. Kalil e Perrella teriam se reunido com Ricardo Guimarães, presidente do BMG, na quinta.
Não é novidade que o futebol, não só no Brasil, mas em todo o mundo, está afogado em casos de corrupção. Entretanto, como torcedor do Clube Atlético Mineiro, saltou-me aos olhos o histórico jogo ocorrido neste domingo, dia 4 de dezembro de 2011, entre o Atlético Mineiro e o Cruzeiro.....

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

FHC cancela noite de autógrafos em São Paulo

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso cancelou a noite de autógrafos do livro A soma e o resto, que faria hoje em São Paulo.

Segundo informações publicadas na página de FHC no Facebook, a sessão foi suspensa “devido à grande expectativa de público para o evento com Fernando Henrique Cardoso, e a limitação de tempo para atender a todos”
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Funny, Laughter

A próxima Veja

No Tudo em Cima

Imprensa ‘independente’ esconde livro sobre privataria tucana

Nos últimos anos, qualquer livro de autoria de desafetos ou adversários políticos do ex-presidente Lula e/ou do PT recebeu monumental cobertura da grande mídia. Tais obras costumam ser anunciadas em portais de internet, revistas semanais, jornais, televisões e rádios apesar de não conterem nada além de insultos e acusações sem provas.
Que interesse público ou meramente jornalístico pode ter um livro que chama o ex-presidente Lula de “anta” ou outro que chama de “petralhas” os mais de um milhão de filiados do Partido dos Trabalhadores? Apesar disso, esses livros, escritos por pistoleiros contratados para caluniar e xingar, são anunciados o tempo todo pelos grandes meios de comunicação.
Neste fim de semana, chega ao público um livro que, apesar de jamais ter sido sequer mencionado em um grande jornal ou em qualquer outro grande meio de comunicação, era aguardado por dezenas de milhares de internautas que dele souberam através da blogosfera e de uma única revista semanal, a Carta Capital.
O livro recém-lançado pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr., acusado no ano passado pela grande mídia de integrar complô para montar dossiê contra José Serra, pode não conter apenas acusações sem provas ou meros xingamentos. Segundo o autor, apresenta provas de roubo de dinheiro público no processo que o jornalista Elio Gaspari batizou como “privataria”.
É revelador como o livro A Privataria Tucana jamais recebeu um único comentário inclusive do autor do termo que resume o que foi o processo de privatização de empresas públicas durante o governo Fernando Henrique Cardoso, ou seja, um dos maiores saques sofrido pela nação em toda a sua história e que superou até a roubalheira da ditadura militar.
A imprensa que vive se dizendo “independente”, portanto, ao tentar esconder o livro “proibido” está dando a ele a maior contribuição que poderia.
Explico: se fosse uma obra fraca, com denúncias fracas, seria excelente alvo para veículos partidarizados como Globo, Veja, Estadão e Folha. Se a escondem, é porque seu conteúdo deve ser arrasador. E como quem se interessa por assuntos assim certamente tem acesso à internet e a blogs políticos, a censura aumentará o interesse.
Os grandes meios de comunicação fazerem de conta que não viram o livro, portanto, talvez seja tão importante quanto seu conteúdo, pois pessoas bem-intencionadas que têm dúvidas sobre o partidarismo político daqueles meios agora dispõem de prova incontestável desse partidarismo.
Ora, imprensa que se diz “independente”, se fosse mesmo não precisaria concordar com um livro considerado bombástico para noticiar seu lançamento ou para produzir análises de seu conteúdo. O lançamento da obra é um fato político saboroso para qualquer jornalista de verdade. Aliás, é escandaloso que o autor do termo “privataria” tenha se calado.
Este blogueiro AINDA não leu o livro, o que começará a fazer no fim de semana. Até aqui, portanto, não sabe se as denúncias são fundamentadas. Pelo tratamento que a obra está recebendo da mídia, é possível concluir que deve ter muito mais do que suposições e xingamentos.
Se assim for, a mera publicação da obra não desnudará tão-somente o partidarismo de uma máfia que se autoproclama “imprensa independente”; permitirá que os setores pensantes e decentes da sociedade descubram se o Brasil tem Poder Judiciário ou se são todos comparsas dos poderosos chefões midiáticos.
No, blog da cidadania

Leilões, arapongas e o poder de Serra

Finalmente. Muito comentado durante toda a campanha eleitoral de 2010, quando foi apresentado pela imprensa serrista como um dossiê contra o candidato ao Planalto do PSDB, José Serra, o livro de Amaury Ribeiro Jr., Privataria Tucana, de 344 páginas, foi lançado pela Geração Editorial.
É resultado de dez anos de investigações de Amaury, um dos maiores especialistas em lavagem de dinheiro no Brasil. Atestei isso pessoalmente, quando investigamos juntos os negócios do presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
Naquela ocasião, eu não entendia absolutamente nada quando o Amaury me falava sobre “empresa-ônibus”. Logo ele identificou, no caso de Teixeira, qual era a empresa-ônibus: a RLJ Participações, associada no Brasil à Sanud, baseada em Vaduz, no principado de Liechtenstein. A Sanud fez “empréstimos” à RLJ. Dinheiro que entrava nos negócios de Teixeira no Brasil. Na fazenda, em uma transportadora, no bar El Turf… Empréstimos que a RLJ nunca pagou à Sanud. Um caso clássico em que uma empresa de papel, baseada em uma caixa postal de um paraíso fiscal, existe exclusivamente para limpar dinheiro de origem duvidosa. É por isso que, quando a revista Piauí produziu um perfil de 478.576 palavras sobre Teixeira, sem citar uma única e mísera vez a Sanud, estranhei.
O livro de Amaury trata de questões espinhosas. Para os não iniciados, nem sempre é simples seguir o caminho do dinheiro.
O jornalista focou em alguns personagens importantes das privatizações e do PSDB:
Ricardo Sérgio de Oliveira, homem de confiança de Serra, ex-funcionário do Citibank, ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, que ajudou a ‘modelar’ a privatização da Telebrás e controlou, através de um aliado, João Bosco Madeiro da Costa, a Previ, Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, que teve um papel decisivo no processo; ex-tesoureiro de campanhas de Fernando Henrique Cardoso e José Serra.
Gregório Marin Preciado, primo da mulher de José Serra; representou a empresa espanhola Iberdrola na privatização da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia, a Coelba. É personagem de um milagre empresarial. Passou da falência à bonança graças a um tratamento extremamente ‘carinhoso’ do Banco do Brasil. Sócio de Serra na compra de um terreno em São Paulo, é vizinho da filha de José Serra, Verônica, em Trancoso, na Bahia.
Verônica Serra, “a mulher mais importante da internet brasileira”, segundo a revista IstoÉ Dinheiro. Amaury revela que Verônica foi indiciada… justamente por quebrar o sigilo fiscal alheio (acusação feita contra Amaury em 2010). O livro diz que a empresária mentiu sobre a Decidir.com, empresa em que foi sócia de outra Verônica, a Dantas. Num dos trechos mais saborosos, Amaury explica como o banqueiro Daniel Dantas usou a revista e Verônica para mandar um recado a José Serra.
Lembrem-se que os fundos de pensão, associados ao Citibank e ao Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, ganharam o leilão e o controle da Brasil Telecom, durante as privatizações. Em breve, um novo livro-reportagem, que não é de autoria do Amaury, deverá jogar mais luzes nas questões relativas a Dantas.
No livro, Amaury atribui a Ricardo Sérgio, banqueiro experiente, a “arquitetura” do esquema que internava dinheiro de origem duvidosa no Brasil, através de empresas baseadas no prédio do Citco, nas ilhas Virgens Britânicas.
Mesmo se não era esse o objetivo, Amaury acaba explicando, pelo menos em parte, o imenso poder de José Serra nas hostes tucanas. Deriva da centralidade que Serra, então ministro do Planejamento, teve no bater dos martelos da privatização durante a era Fernando Henrique Cardoso. Mas não apenas: de acordo com o jornalista, também deriva das relações de Serra com o submundo da arapongagem, como fica explícito no capítulo dedicado ao Doutor Escuta.
Amaury concorda que conseguiu apurar apenas alguns dos caminhos do dinheiro obtido pelos operadores da privatização. De qualquer forma, é um acréscimo considerável ao trabalho de outros jornalistas que se debruçaram sobre o assunto, como Aloysio Biondi, em O Brasil Privatizado.
A seguir, trechos de uma entrevista que fiz com Amaury. Antes de ouvir, um glossário de citações sem as quais não é possível entender o assunto.
Primeira parte
  • Ricardo Sérgio como autor da portaria que permitiu as contas correlatas entre Brasil e Paraguai, a título de facilitar a vida de comerciantes dos dois países, mas que foi a fonte onde bebeu o esquema do Banestado, o caso mais volumoso de lavagem de dinheiro já praticado no mundo (U$ 30 bilhões);
  • os pagamentos de propina de Carlos Jereissati, da Telemar (um dos vencedores nos leilões da telefonia) a Ricardo Sérgio (da Infinity Trading para a Franton Enterprises), nos valores de U$ 246.137,00 e U$ 164.085,00;
  • ajuda de Ricardo Sérgio a Gregório Marin Preciado, o “primo” de Serra, tanto na privatização da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (COELBA) quanto garantindo a Preciado empréstimos no Banco do Brasil para os quais ele não estava qualificado; em troca, Gregório Preciado pagou de propina a Ricardo Sérgio, segundo Amaury, cerca de U$ 4 milhões;
  • MTB Bank, outro banco dos Estados Unidos usado para lavar dinheiro; Citco, sede das empresas de brasileiros no paraíso fiscal das ilhas Virgens Britânicas;
  • Ronaldo de Souza, apontado como testa-de-ferro de Ricardo Sérgio no Brasil;
  • menção a Rodrigo Silveirinha Corrêa, ex-secretário estadual de Administração Tributária do Rio de Janeiro, envolvido na remessa de dinheiro para o Exterior através de doleiros;
  • menção ao advogado David Spencer, que trabalhou com Ricardo Sérgio no Citibank e foi procurador dele nos Estados Unidos;
  • menções a João Arcanjo Ribeiro, o ‘Comendador’, líder do crime organizado em Mato Grosso, e a Jorgina Maria de Freitas Fernandes, que nos anos 80 organizou uma megafraude contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); ambos, segundo Amaury, usaram esquema parecido com o dos tucanos para internar dinheiro;
  • menção a Alexandre Bourgeois, genro de José Serra, que assinou nas duas pontas de uma mesma transação; segundo Amaury, para internar dinheiro vindo das ilhas Virgens Britânicas.
Segunda parte:
  • Gregório Marin Preciado, primo da esposa de José Serra. Foi sócio do tucano em um terreno no Morumbi e era dono da casa na Vila Madalena que serviu de sede para o comitê da campanha presidencial de Serra em 2002 e também da ACP, Análise de Conjuntura Econômica e Perspectivas Ltda., de propriedade do tucano;
  • Alexandre Bourgeois, genro de Serra, assina nas duas pontas em operações de internação de dinheiro, pela Vex Capital e pela Iconexa Inc. Aumentava o capital das empresas no Brasil trazendo dinheiro de origem não esclarecida das ilhas Virgens Britânicas (segundo Amaury, pelo menos R$ 8 milhões de reais);
  • Verônica Serra, filha do tucano, dona da Decidir, uma empresa pontocom baseada em Miami, segundo Amaury montada com dinheiro do Opportunity e do Citibank (U$ 5 milhões); Verônica foi sócia de outra Verônica, a Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas;
  • Menção a empresas de Ricardo Sérgio que tinham nomes parecidos lá fora e no Brasil, Antar e Consultatum;
  • Menção ao COAF, Conselho de Controle das Atividades Financeiras, órgão ligado ao Ministério da Fazenda;
  • Menção ao Dossiê Cayman, documento falso que atribuia a tucanos negócios em paraísos fiscais; emergiu durante a campanha eleitoral de 1998, quando Fernando Henrique Cardoso se reelegeu;
  • menção à Aceto, uma das empresas de Gregório Marin Preciado;
  • menção à Patagon, empresa que Verônica montou com sócios argentinos.
Terceira parte:
  • João Bosco Madeiro da Costa, ex-diretor da Previ, que teve importante papel nas privatizações;
  • Menção a Marcelo Itagiba, ex-delegado da Polícia Federal e ex-deputado federal, primo de Andrea Matarazzo, tucano ligadíssimo a Serra em São Paulo;
  • Agente Jardim, Luiz Fernando Barcellos, ex-agente do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI);
  • Ênio Gomes Fontelle, coronel reformado do Exército, dono da Fence Consultoria Empresarial, empresa baseada no Rio de Janeiro contratada com dinheiro público pela Prodesp, a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo, quando Serra era governador paulista, em 2010; segundo Amaury, era a empresa encarregada de espionar o tucano Aécio Neves, no Rio de Janeiro;
  • Jardim, Fontelle e o ex-delegado da Polícia Federal Onézimo das Graças Sousa, também mencionado, serviram sob Marcelo Itagiba no que Amaury identifica como núcleo de arapongagem montado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quando Serra era ministro da Saúde;
  • Menção ao Garra, grupo armado que se dedicava a ações clandestinas do SNI durante a ditadura militar, do qual fizeram parte, segundo Amaury, os coronéis Ary Pereira de Carvalho, o Aryzinho; e Ary de Aguiar Freire.
Luiz Carlos Azenha
No Viomundo
via com textolivre

Não deu no Jornal Nacional: governo Alckmin omite R$ 10 milhões de emendas


Estado deixa de incluir a execução de quase 200 emendas da Secretaria de Desenvolvimento Social em lista apresentada em outubro. Casa Civil de São Paulo não explica divergência

Raoni Scandiuzzi, Rede Brasil Atual

Cerca de R$ 10,4 milhões em emendas parlamentares da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) desde 2008 tiveram recursos liberados sem que sua efetiva aplicação conste no relatório divulgado pela Secretaria da Casa Civil sobre a execução do Orçamento paulista. A discrepância traz novo indício de que o conteúdo divulgado em outubro pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) ficou aquém da promessa de dar transparência à gestão orçamentária. Emendas e indicações parlamentares no estado estão no centro de suspeitas de corrupção na Assembleia Legislativa, com desvios de verba pública.

Segundo o Sistema de Acompanhamento da Execução do Orçamento (Sigeo), a Secretaria de Desenvolvimento Social – uma das dez que compõem a estrutura do Executivo paulista – foi agraciada com aproximadamente 830 indicações de emendas nos últimos três anos. Desse total, porém, 198 permanecem excluídas do relatório publicado pelo governo, apesar de terem recebido no Sigeo a rubrica de "executadas". O sistema reúne informações sobre transferências de recursos do governo estadual, e é acessível aos gabinetes de deputados estaduais e de secretarias do Executivo.”

A Casa Civil foi procurada para explicar as razões para ter "escondido" cerca de R$ 10 milhões nas informações que presta à população mas não respondeu até as 16h desta quinta-feira (8). Para o deputado estadual João Paulo Rillo, líder da oposição (PT), a revelação de emendas "escondidas" é preocupante. "Isso significa que houve ou desorganização ou má fé, e as duas coisas são bastante sérias", disse.
Rede Brasil Atual já havia apontado irregularidades na prestação de contas do Orçamento elaborada pelo governo de São Paulo. O secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas, teve a relação de suas indicações de emendas alteradas e outros parlamentares reforçaram as suspeitas. Os dados divulgados chegaram a provocarinsatisfações dentro da base aliada de Alckmin na Casa.

A vulnerabilidade da Urna Eletrônica

Se você quer acompanhar veja, (aqui e aqui), e está interessado no assunto sobre a vulnerabilidade da Urna Eletrônica, veja a seguir o teste realizado no Paraguai com a urna eletrônica brasileira.

O assunto é sério, não se pode vacilar. Vale a pena ver... principalmente se você será fiscal do partido, ou conhece algum fiscal partidário que vai trabalhar nas próximas eleições.
Especial atenção deverá ser dada também na hora da digitação do seu voto. Fique atento para a tela e veja se não aparece rapidamente o número e foto de um outro candidato, para depois a tela voltar ao normal. Caso isso acontença, não tenha receio de interromper o processo de votação e pedir ao presidente da seção eleitoral que chame o Juíz Eleitoral ou o Promotor Eleitoral para impugnar a urna.Não tenha receio de armar o barraco! Caso o presidente da sua seção eleitoral não tome uma atitude, chame o 190. Se necessário, vá acompanhado pela PM, ou não, à Delegacia mais próxima ou mesmo ao Fórum ou Cartório Eleitoral, e registre uma ocorrência.
Se possível, impeça que outras pessoas usem a urna eletrônica. Permaneça no local até o horário de encerramento da votação: 17 horas, se for o caso. 
Avise parentes, amigos e conhecidos sobre essa possibilidade e de que também não tenham receio de colocar a "boca no trombone". Pode dar um pouco de trabalho, mas é o preço de exercermos a cidadania.