sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

O contribuinte está pagando um triplex de luxo para cada juiz, procurador e todos os afins.

por Emanuel Cancella


São R$ 4.377,73, por mês, até morrer, fora o retroativo a 1988!
Segundo Fernando Brito, d a Gazeta de Joinville, 2 de fevereiro de 2016 :

Coisa “pouca”, só R$ 13,9 milhões de um total de mais R$ 1 bilhão “devido” a suas excelências em atrasados, segundo valores divulgados pelo jornal O Estado de Minas: R$ 946.483.179,57, em valores de fevereiro do ano passado, calculados a partir de 1994. Não inclui os senhores juízes, que no dia 5 de janeiro tiveram a liberação de um naco de R$ 180 milhões, correspondente a uma parcela de R$ 125 mil para cada um dos 1,4 mil juízes e desembargadores mineiros.
E, como o “auxílio” é nacional, valendo a partir das mesmas datas e com os mesmos valores, pode-se extrapolar seus custos totais.
Mais de 20 bilhões de reais.
Agora some os ministros, juízes, desembargadores, e promotores federais, além de outros que vão “de carona”, como os membros dos Tribunais de Contas e quejandos.
Tem aí uns R$ 30 bilhões de atrasados, afora o pinga-pinga mensal, sem imposto e livre para gastar, mesmo morando no local de trabalho e possuindo imóvel próprio?
É um valor que deixa no chinelo as estimativas de perdas com a corrupção surgida na Lava Jato, estimada em R$ 6,2 bi pela auditoria da Petrobras e em R$ 19 bi pela Polícia Federal.


 A sociedade, que é manipulada pela mídia principalmente pela Globo, acerca do triplex que Lula não comprou, vai pagar o equivalente a um triplex, só que  de luxo, e para cada membro do judiciário.

Enquanto o brasileiro pobre se inscreve no “Minha Casa Minha Vida” para morar com dignidade, pagando com sacrifício, a sociedade vai bancar auxílio- moradia de luxo aos ‘homens da lei” .

E o MPF está passando um abaixo-assinado com dez medidas pelo combate à corrupção, caso seja sério terá que acrescentar o 11º para barrar o “Trem da Moradia”.

É preciso um levante da sociedade para coibir essa excrescência, pois, aqueles do meio que se rebelarem contra essa mamata serão punidos como o juiz  Siro Darlan, que  foi exonerado do cargo por questionar o auxílio educação.

Conjur, 03/06/2015...” Na carta, Darlan chamou o benefício de exclusivista e disse que a “população não tem nenhuma obrigação de custear a educação dos filhos dos magistrados e dos servidores do Tribunal de Justiça”...Pelo texto, servidores e juízes com até três filhos, em idade entre 8 e 24 anos, receberão R$ 2.860,41 por mês para pagar as despesas escolares.”

 

Também creio que não adianta pedir apoio a juízes que não têm compromisso com a moral e bons costumes, como o ministro Gilmar Mendes que concedeu dois habeas corpus, em 24 horas, ao banqueiro, Daniel Dantas e mandou soltar o médico estuprador, Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão, que em seguida fugiu para o Paraguai. Aliás, é bom lembrar que o delegado que prendeu Dantas, Protógenes Queiroz, foi condenado pela justiça e expulso da Polícia Federal.

 

De nada vale, também creio, pedir ajuda ao ministro Dias Tofolli, que foi citado nas gravações do filho de Nestor Ceveró, como aliado, junto de Gilmar Mendes, na possível operação que iria liberá-lo da prisão. Talvez dando habeas corpus e possibilitando sua fuga, como o médico estuprador, para o Paraguai.

 

Pesa contra o ministro Dias Tofolli também o fato de suspender, no STF, dispositivo da lei do Direito de Resposta que garantiria a acusados injustamente na mídia o direito de se defenderem, com urgência, no mesmo espaço e tamanho da acusação leviana. Quando em vigor, o dispositivo da lei fez dois gigantes da mídia, Globo e a Folha, recuarem e se desculparem  publicamente. Sem a lei, é um verdadeiro vale-tudo na mídia.

 

Também não creio que valha a pena pedir ajuda ao juiz Sérgio Moro, que convive na operação que chefia, a Lava Jato, com grampos ilegais, vazamentos seletivos, prisões arbitrárias e blindagem ao PSDB. Mesmo que o auge da corrupção na Petrobrás tenha sido no governo de FHC, não bastando nem as delações e nem a confissão do próprio FHC que reconhece em seu livro, Diários da Presidência, que havia corrupção na empresa. Moro diz que tem que limitar a ação dos advogados, e esse mesmo juiz também acha normal que sua esposa, advogada, trabalhe para o PSDB do Paraná e para empresas petroleiras concorrentes diretas da Petrobrás, sendo justamente as petroleiras e o PSDB os altamente beneficiados com essa operação midiática.

 

Rio de Janeiro, 05 fevereiro de 2015 

OAB/RJ 75 300              
End.: Praia do Flamengo nº 100, apto. 905, CEP 22210-030;               

Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

"Guerra biológica": Veja como os EUA provocaram surto de dengue hemorrágica em Cuba

Laboratório cubano (modificado). Por Leyva Benitez


Do IELA

Estudos científicos publicados na importante revista cubana Bohemia – editada desde 1983 -  afirmam que os Estados Unidos introduziram em 1981 um surto de dengue hemorrágica em Cuba, o que acabou provocando a morte de 158 pessoas, entre elas 101 crianças.  

A doutora em Ciências e pesquisadora no Instituto de Medicina Tropical Pedro Kouri (IPK), Rosmari Rodríguez, foi quem informou que nos anos de 1990 muitas instituições na região financiaram estudos para determinar a causa da epidemia de dengue hemorrágica que atingiu Cuba na década anterior (anos 80).

Segundo ela “as investigações permitiram obter a sequência de uns 300 pares de bases, dos quase 11 mil que têm o genoma viral completo, com o uso de metodologias de sequenciamento manual e ferramentas bioinformáticas muito simples, disponíveis para tal fim”.

A autora principal da investigação afirmou que foi feito o suficiente para demonstrar que a cepa causadora da epidemia de 1981 tinha grande semelhança com a que foi isolada durante a segunda guerra mundial a partir do sangue de soldados estadunidenses infectados na região de Nova Guiné (norte da Austrália), em 1944, e que ficou conhecido como sorotipo 2.
Em 1995 os médicos cubanos já tinham mostrado evidências sobre a semelhança da cepa que circulava em Cuba em 1981 com a primeira dengue 2 isolada no mundo, conhecida como um protótipo de referência. Alguns autores relatam que a entrada do vírus da dengue de sorotipo 2 na região das Américas tenha sido causada por soldados que estiveram no Vietnã, região onde esse tipo de cepa era presente, e que voltaram infectados. Mas se fosse assim, o foco epidêmico teria de estar nos Estados Unidos e não em Cuba. Então, para os pesquisadores é bem mais provável que a disseminação do vírus tenha sido fruto de “guerra biológica”, no âmbito da guerra fria que ainda vigorava em 1980. 

Naquele ano (1981) foi em Cuba que aconteceu a primeira grande epidemia de febre hemorrágica de dengue da América Latina, causada pelo DENV-2 (sorotipo 2/Nova Guiné), e foram notificados cerca de 344 mil casos com aproximadamente 116 mil internações e 158 óbitos.

Ainda conforme informações da doutora Rodríguez os surtos epidêmicos de dengue se detectam usualmente  a partir de um caso índice em uma área determinada, ao redor da qual aparecem novos doentes. 

Segundo ela os surtos de enfermidades também podem ser introduzidos na sociedade “se expandindo a outros territórios com o movimento de pessoas infectadas, e então se observa um aumento paulatino de doentes até alcançar níveis epidêmicos que dependem em grande medida na densidade de mosquitos”.

As enfermidades causadas por mosquitos seguem sendo um grande problema para o mundo hoje. Atualmente o vírus Zika afeta mais de 20 países da América Latina, sendo os mais afetados Brasil e Colômbia. 

Com informações da Telesur.Nota do Solidários: Na versão original (cubana) e na tradução (do IELA) está vírus da dengue hemorrágico. Ou seja: hemorrágico se refere ao vírus. Porém como no Brasil usamos hemorrágica (referindo à dengue) optamos pela mudança para feminino.

5 MENTIRAS QUE LHE MANTÉM PRESO NA SUA ZONA DE CONFORTO


Um rei foi presenteado com dois jovens falcões. Este, imediatamente contratou um mestre em falcões para treiná-los. Depois de vários meses, o instrutor disse ao rei que um dos falcões foi bem educado, mas não sabia o que estava acontecendo com o outro.
Desde que ele tinha chegado ao palácio, ele não havia se mudado de galho, ainda tinha que levar a comida diariamente a ele.
O rei chamou diversos curadeiros, especialistas em aves, mas nenhum pode fazer o pássaro voar. Desesperado, ele emitiu um decreto proclamando uma recompensa para aqueles que fizessem o falcão voar.
Na manhã seguinte, o rei viu o pássaro voando em seus jardins.
– Traga o autor deste milagre! Ordenou o rei. 
Apareceu diante dele um simples camponês. O rei perguntou:
– Como você conseguiu fazer o falcão voar? Você é um mago?
– Não foi muito difícil meu rei – disse sorrindo o homem. – Eu só cortei o galho que ele estava. Naquela ocasião, o pássaro foi deixado sem nenhuma outra alternativa senão levantar vôo.
gaviao
Esta fábula ensina-nos que às vezes é necessário permanecer em uma zona campo para recarregar, mas permanecer aí por um longo tempo, nunca saberemos o quão longe poderíamos chegar.
Portanto, precisamos expandir cada vez mais nossa zona de conforto. Nós só crescemos fora da zona de conforto.
Quer gostemos ou não, a capacidade de deixar conscientemente nossa zona de conforto e se atrever a descobrir novos horizontes e realizar nossos sonhos é o que nos torna diferentes dos outros, é o que nos permite ter novas experiências que enriquecem e dão sentido a nossas vidas.
Infelizmente, a maioria das pessoas preferem ficar em sua zona de conforto, o espaço em que eles se sentem mais ou menos confortável e seguro.
Para entender a zona de conforto pode imaginar dois círculos concêntricos, um pequeno dentro de um maior.
O pequeno círculo representa todas as coisas a que estamos acostumados, nossos hábitos e rotinas que normalmente visitam os locais e pessoas que frequentam. É nossa zona de conforto.
Zona-de-Conforto
À primeira vista, tudo pode parecer grande, mas o fato é que a permanência dentro desse círculo não é uma garantia de felicidade e não garante que no final de sua vida não terá arrependimentos.
Na verdade, ficar na zona de conforto limita você, porque não lhe permite descobrir nada de novo. Assim, você pode morrer um pouco a cada dia. Lembre-se de que a vida começa onde termina sua zona de conforto.
No entanto, há um círculo muito maior, composto de coisas que você não conhece, o desconhecido, seus sonhos, novos lugares … É o círculo da aprendizagem, ai que ocorre a expansão.
Para muitas pessoas dar esse salto assusta-os demasiadamente, porque não sabem o que vão encontrar no outro círculo, de modo que colocam em prática um mecanismo de auto-sabotagem, para permanecer em sua zona de conforto e não ser forçado a sair.

As mentiras que contamos a nós mesmos para não sair da zona de conforto:


 1. “Eu não tenho porque fazer”

É verdade, ninguém pode empurrá-lo para fora de sua zona de conforto e você não é obrigado a sair, mas se você ficar dentro da caixinha, não irá crescer.
Lembre-se que não crescemos simplesmente pelo passar dos anos, mas pelos os desafios que enfrentamos.
Quando você pensa em um projeto que representa um grande desafio e de repente sua voz interior lhe diz que você não tem porque fazer, em realidade o que você está expressando é uma resistência à mudança, porque uma parte de você deseja que fique dentro dos limites do conhecido.
No entanto, se você pensar que não há nenhuma razão para realizar algo novo, lembre-se que simplesmente fato de crescer e descobrir, são razões mais que suficientes.
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2. “Não é o momento certo”

Condições perfeitas para empreender algo raramente ocorrem, mas para perseguir um sonho significa lutar contra o vento e a maré, criando condições ao longo do caminho.
Quando você diz a si mesmo que não é o momento certo, você está ativando o medo, provavelmente um intenso medo do fracasso inoculado em você desde a infância.
Claro, não se trata de se lançar-se a uma aventura sem avaliar os prós e contras, mas se nós realmente queremos alçar vôo, devemos ser conscientes que não podemos ficar parados, precisamos ir em pequenos passos.
E quando percebermos já estamos caminhando  melhor.
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3. “Vou começar quando …”

Esta é uma das desculpas mais comuns para ficar seguro em nossa zona de conforto. Na prática, é o engano perfeito, porque não estamos desistindo do sonho ou do projeto que temos em mente, mas apenas colocando-o de lado até que determinada situação ocorre.
O problema é que essa desculpa leva diretamente a procrastinação, por isso é provável que quando a condição da demanda for atendida, criaremos outra, e mais outras.
Desta forma, mantemos a esperança viva, mas ao mesmo tempo, temos que trabalhar duro para tornar esse sonho uma realidade.
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4. “Não é para mim”

Basicamente, por trás dessa frase a ideia de que nós não somos o suficiente bom ou capazes. Esta é a desculpa perfeita para inseguros e pessoas com  baixa auto-estima.
Também é uma desculpa usada por pessoas que têm medo do mundo e se fecham para novas experiências. Em qualquer caso, você não pode saber se algo que você  gosta ou não até prová-lo.
Na verdade, é provável que em mais de uma ocasião tenha pensado que algo não foi feito para você, mas depois de provar, você amou e se tornou empolgado com a nova situação.
Portanto, não feche  para novas experiências nem se limite como uma pessoa. É a pior coisa que poderia fazer.
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5. “Eu não sei como fazer”

As coisas novas podem assustar, então uma das desculpas que inventamos para ficar em nossa zona de conforto é dizer-nos que não sabemos como enfrentar o desafio.
Podemos pensar que não temos habilidades ou que nunca podemos desenvolver. No entanto, lembre-se que quando você tem um “quê”, os “comos” vem sozinhos.
É verdade, para realizar determinados projetos a preparação é necessária, mas isso não significa que você não pode fazê-lo, significa apenas que levará mais tempo ou precisa de alguém para ajudá-lo.
Nenhuma habilidade vem do nada, todos tem na sua base muita paixão e esforço para o que a realiza, é assim com todos que atingiram esses patamares.
No fechamento, tenha sempre em mente o que Nelson Mandela disse: “Impossível é tudo aquilo que não se tenta” ou como disse Michel Jordan: “Você erra 100% das bolas que não arremessa
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Fonte das fotosFoto1Foto2, Foto3, Foto4, Foto5Foto6Foto7

http://yogui.co/5-mentiras-que-lhe-mantem-preso-na-sua-zona-de-conforto/

10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO EM MASSA UTILIZADAS DIARIAMENTE CONTRA VOCÊ

Noam Chomsky é um linguista, filósofo, cientista cognitivo, comentarista e ativista político norte-americano, reverenciado em âmbito acadêmico como “o pai da linguística moderna“, também é uma das mais renomadas figuras no campo da filosofia analítica.(Fonte)
"Em um estado totalitário não se importa com o que as pessoas pensam, desde que o governo possa controlá-lo pela força usando cassetetes. Mas quando você não pode controlar as pessoas pela força, você tem que controlar o que as pessoas pensam, e a maneira típica de fazer isso é através da propaganda (fabricação de consentimento, criação de ilusões necessárias), marginalizando o público em geral ou reduzindo-a a alguma forma de apatia "
(Chomsky, N., 1993)
Inspirado nas idéias de Noam Chomsky, o francês Sylvain Timsit elaborou a lista das “10 estratégias mais comuns de manipulação em massa através dos meios de comunicação de massa
Sylvain Timsit elenca estratégias utilizadas diariamente há dezenas de anos para manobrar massas, criar um senso comum e conseguir fazer a população agir conforme interesses de uma pequena elite mundial.
Qualquer semelhança com a situação atual do Brasil não é mera coincidência, os grandes meios de comunicação sempre estiveram alinhados com essas elites e praticam incansavelmente várias dessas estratégias para manipular diariamente as massas, até chegar um momento que você realmente crê que o pensamento é seu.
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1. A estratégia da Distração

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio, ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes.
A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir o público de interessar-se por conhecimentos essenciais, nas áreas da ciência, economia, psicologia, neurobiologia e cibernética.
Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais

2. Criar problemas e depois oferecer soluções

Este método também é chamado “problema-reação-solução“. Se cria um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja aceitar.
Por exemplo: Deixar que se desenvolva ou que se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas desfavoráveis à liberdade.
Ou também: Criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos. (qualquer semelhança com a atual situação do Brasil não é mera coincidência).
Este post PORQUE A GRANDE MÍDIA ESCONDE DE VOCÊ AS NOTÍCIAS BOAS? retrata bem porque focar nos problemas é interessante para grande mídia.

3. A estratégia da gradualidade

Para fazer que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Foi dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas, neoliberalismo por exemplo, foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estratégia também utilizada por Hitler e por várioslíderes comunistas.  E comumente utilizada pelas grandes meios de comunicação.

4. A estratégia de diferir

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e necessária“, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura.
É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente.
Depois, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “amanhã tudo irá melhorar” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia da mudança e aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5. Dirigir-se ao público como crianças

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse uma criança de pouca idade ou um deficiente mental.
Quanto mais se tenta enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como as de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade.”

6. Utilizar o aspecto emocional muito mais do que a reflexão

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e finalmente no sentido crítico dos indivíduos.
Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou injetar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos.

7. Manter o público na ignorância e na mediocridade

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão.
“A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores e as classes sociais superiores seja e permaneça impossível de ser revertida por estas classes mais baixas.

8. Estimular o público a ser complacente com a mediocridade

Promover ao público a crer que é moda o ato de ser estúpido, vulgar e inculto.

9. Reforçar a auto-culpabilidade

Fazer com que o indivíduo acredite que somente ele é culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, suas capacidades, ou de seus esforços.
Assim, no lugar de se rebelar contra o sistema econômico, o indivíduo se auto desvaloriza e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição de sua ação. E, sem ação, não há questionamento!

10. Conhecer aos indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem

No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado uma crescente brecha entre os conhecimentos do público e aqueles possuídos e utilizados pelas elites dominantes.
Graças à biologia, a neurobiologia a psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado sobre a psique do ser humano, tanto em sua forma física como psicologicamente.
O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior que o dos indivíduos sobre si mesmos.
manipulacao-em-massa
Nós do Yogui.co acreditamos que para se manter desperto e apto a tomar decisões sem sermos massa de manobra devemos nos auto-conhecer, e o caminho mais profundo de auto-conhecimento é a meditação (ao nosso ver). A simples tarefa de olharmos internamente para cada nuance de nosso ser e questionar cada célula, cada pensamento é o caminho básico para quem deseja despertar de toda essa manipulação que foi pensada e estrategiada para nos manter dispersos.

Quanto mais disperso o ratinho

Mais facilmente cai na ratoeira

Temos alguns posts de meditação que pode interessar a quem deseja começar esse caminho de auto-conhecimento
E para sair da caixinha veja esses posts.
Gratidão!
Fonte de parte do textoelblogdegerman
FotosFotodeCapaFoto1Foto2,

http://yogui.co/10-estrategias-de-manipulacao-em-massa-utilizadas-diariamente-contra-voce/

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Mas por que a inflação não cai?


Parece um mistério de livro policial: o Banco Central aumenta a taxa básica de juros, e esfria, assim, ainda mais a atividade econômica, mas a inflação não se rende às propaladas leis do mercado e continua alta.

Para tentar resolver esse enigma e contribuir para o debate macroeconômica, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) publicou a Nota Técnica "Por que a Inflação Não Cai com o País em Recessão".

Nela, sugere que o governo, por causa do fracasso em combater a alta da inflação, indique claramente "a transição para o crescimento econômico" e, nesse caminho, conduzia "reformas estruturais que coloquem o desenvolvimento produtivo como eixo estruturante do crescimento".

Alerta, ainda que o objetivo de estabilizar preços, embora fundamental, "não pode ser considerado como um fim em si mesmo, pois não há sentido na política econômica se a estabilização não for concebida como condição necessária para a promoção do crescimento e da distribuição da renda". 

"A experiência mais recente de estabilização no Brasil, o Plano Real (1994),
deixou isso muito claro", diz o texto. "Obteve-se a estabilidade, com o recuo rápido dos níveis de preços, mas não se logrou o crescimento econômico e, tampouco, melhor distribuição da riqueza produzida." 

A seguir, a íntegra das conclusões do estudo do Dieese:


Em 2015, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, registrou 10,67%, alcançando os dois dígitos. Esse fato não ocorria desde 2002, quando o índice chegou aos 12,53%. Naquele ano, havia uma expectativa muito grande em relação à mudança de governo, e o ambiente econômico saiu de seu ritmo normal, com a taxa de câmbio, por exemplo, experimentando violenta desvalorização. A grande diferença, no entanto, é que, naquele mesmo ano, o PIB cresceu 3,1%.

Hoje o quadro é muito mais complicado. O país convive, novamente, com alta taxa de inflação – o que não deveria ocorrer em um regime de metas - agora acompanhada pela queda do PIB de cerca de 3,1%, mesmo valor de 2002, mas com sinal contrário. As perspectivas futuras também eram outras, o fato histórico que aquelas eleições significaram, insinuando um clima de renovação e esperança, também não estão mais presentes. O impasse político que o país vive causa grande inquietação.

Por mais que as autoridades econômicas se empenhem, a inflação resiste e não dá sinais de trégua. Nem sequer a recessão consegue dominá-la. Sua rigidez não mostra nenhuma sensibilidade à política monetária usualmente utilizada nesses casos. As maiores taxas de juros reais do mundo e um expressivo ajuste fiscal não conseguem quebrar seu ímpeto. Os dois dígitos são emblemáticos e deterioram ainda mais as já debilitadas expectativas sobre a economia. O cenário é preocupante, e os repasses automáticos de custos e a indexação indicam que o processo inflacionário está se tornando autônomo, isto é, o componente inercial da inflação passa a preponderar em relação às outras causas.

Até agora, as armas utilizadas pelo Banco Central no combate a aceleração dos preços mostraram-se pouco eficientes. A política monetária é inócua, pois as causas atuais do problema inflacionário são imunes às elevações das taxas de juros que, neste momento, só aprofundam a recessão e aumentam o déficit público. Os gastos com os juros que incidem sobre a dívida pública já atingem 9,0% do PIB, o que tira potência do ajuste fiscal que o governo, a duras penas, tenta implementar.

Essas inconsistências e dificuldades revelam a complexidade do problema, colocando para o governo a grande responsabilidade de dar tratamento estrutural à questão, o que exigirá: um tratamento cuidadoso da dívida pública e da sua forma de remuneração, desvinculando da taxa básica de juros (para aumentar a potência da política monetária) e diminuir a expansão dessa dívida; retornar o crescimento para recuperar o equilíbrio fiscal e colocar a trajetória da dívida pública em tendência de queda; avançar na desindexação da economia; atuar para a redução estrutural do spread bancário, trazendo o custo do crédito às empresas e famílias para padrões internacionais; retomar o desenvolvimento industrial, favorecendo a modernização do setor de serviços e a ampliação da oferta, entre outras medidas que revertam as expectativas.

Sem duvida, o fundamental é indicar claramente a transição para o crescimento econômico e, nesse caminho, conduzir reformas estruturais que coloquem o desenvolvimento produtivo como eixo estruturante do crescimento.

http://cronicasdomotta.blogspot.com.br/2016/02/mas-por-que-inflacao-nao-cai.html