sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Movimento cobra investigação federal sobre homicídios em SP


Cobrança foi feita pelo Movimento Mães de Maio. O balanço da Secretaria deSegurança Pública de São Paulo indica aumento de 96% no número de homicídios na capital em setembro, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Brasil 247 / Agência Brasil

“O Movimento Mães de Maio quer investigação federal para o aumento do número de assassinatos no estado de São Paulo, especialmente na capital. "Há a necessidade muito grande de uma equipe federal para acompanhar o desenrolar das investigações sobre os assassinatos dos civis", disse a coordenadora do movimento, Débora Maria da Silva. Ela se reuniu ontem (8) à noite com representantes de outros movimentos sociais para definir formas de cobrar das autoridades uma solução para o problema.

A Folha contra Cristina Kirchner


Paulo NogueiraDiário do Centrodo Mundo

“Seria a presidenta argentina uma real ameaça à “mídia independente”, como afirma o jornal paulista?


Vejo, na Folha, um ataque a Cristina Kirchner, presidenta da Argentina. Ela estaria, mais uma vez, ameaçando a “mídia independente”.

Bem, vamos deixar claro. Ninguém é a favor de ameaças à “mídia independente”, assim como ninguém é a favor da miséria e do câncer.

Mas de que independência a Folha está falando? Do governo? Certo: é importante. Vital. E, a rigor, a mais fácil: em democracias como a brasileira, você pode demonstrar coragem, aspas, facilmente com violentas críticas aos governantes.

E a outra independência, a que o leitor não vê? Reportagens da Folha que tenham algum tipo de delicadeza financeira – que envolvam, por exemplo, um credor da empresa – estão longe de serem independentes.

domingo, 4 de novembro de 2012

Os segredos de Valério



 

 

 

 

REINALDO AZEVEDO

 

"A CAPA DE VEJA – TALVEZ A MATÉRIA MAIS EXPLOSIVA DEPOIS DA ENTREVISTA DE PEDRO COLLOR, DO BOB JEF E DO E.T DE VARGINHA".

 

 O que seria desse mundo se os designos de Deus fossem levados ao pé da letra, como ordenou nosso Senhor ao Profeta Noé? Ora, Deus, na sua infinita sabedoria, sabia o que estava fazendo, quando ordenou a Noé que construísse a arca e nela colocasse um casal de cada animal habitante desse planeta. Deus pretendia que o mundo fosse habitado por cada criatura que havia criado, mesmo os dinossauros e TUCANOS, quando o PT, sob o comando de LULA e Genoíno, ordenou que José Dirceu desencadeasse a "OPERAÇAO DINO" e sequestrasse o casal de dinossauros que Noé havia capturado e deixado amarrados no pé da mesa da varanda, no quintal, pouco antes do GRANDE DILÚVIO. Assim não foi possível embarcar os animaizinhos. As consequências todos já sabem: EXTINÇÃO COMPLETA DOS ANIMAIS.

Ao procurar a Revista Veja para colocar a boca no Trombone, Valério tinha em mente apenas cumprir seu dever como cidadão, pois não poderia quardar para si tamanha responsabilidade: a de revelar ao mundo a temeridade que é esse partido, o PT. Num ato de tamanha bravura e despojamento pessoal, procurou a REVISTA MAIS SÉRIA do UNIVERSO - A VEJA, para contar o que sabe sobre tudo isso que ficou por milhares de anos escondido. 

Segundo a revista VEJA, Valério contou (o áudio foi entregue ao Procurador Gurgel, uma cópia está com o Malafaia e outra com o Bispo de campinas):"Noé procurou o núcleo duro do PT, já que o núcleo mole estava articulando a morte de uma prefeito perto do mar Egeu, para propor o financiamento da construção da Arca. O PT então exigiu que 45% do valor fosse retornado em forma de BÔNUS DE VOLUME, que é calculado em virtude do tamanho e da finalidade da Arca. Noé concordou e disse que entregaria a planilha de cálculos a Genoíno, e indicou uma conta,onde depositaria o TAL BÔNUS DE VOLUME para o PT,  num banco no alto do farol da Alexandria, que era então o lugar mais alto da terra e onde GENOÍNO poderia facilmente pegar a grana após o GRANDE DILÚVIO. Assim então fez Noé: entregou A PLANILHA DE CÁLCULOS a Genoíno. Ao ver o tamanho da Arca, Genoíno ficou preocupado, pois os recursos seriam todos consumidos, em virtude do tamanho da Nau. Passou o caso para LULA, que foi consultar o DIRCEU. Este, ao refazer os cálculos, viu que se retirasse o compartimento dos DINOSSAUROS, a construção da arca poderia ficar mais em conta e sobraria mais dinheiro para o BÔNUS DE VOLUME. Foi falar com Noé que ficou irredutível, poi a ordem divina deveria ser cumprida na íntegra, a não ser que Deus desse sinais de que havia mudado de idéia".

A cúpula do PT (o núcleo DURO e o núcleo MOLE) se reuniram por sete dias e sete noites na sala anexa do terceiro andar do palácio do planalto. (foto)


 Ao final da reunião ficou decidido que José Dirceu ficaria encarregado da "trama" que levou Noé a interpretar como sinal divino o não comparecimento do casal de dinossauros para o embarque, minutos antes do Grande Dilúvio.

José Dirceu rapitou o casal de dinossauros na manhã que antecedeu o Grande Dilúvio, subornando, com a ajuda de Genoíno, um dos filhos de Noé. O casal de dinossauros foi transportado no Land Rover do secretário do Núcleo Mole do PT, Silvio Pereira.  O carro foi  presente da empreiteira GDK. A empresa tinha contratos com a Petrossauro, então notória área de influência do grupo de José Dirceu, do qual Silvinho, como é conhecido, fazia parte.

Noé não poderia mais esperar os ANIMAIZINHOS, pois o GRANDE DILÚVIO já se aproximava e entendeu que aquilo era um sinal divino, quando recebeu em suas mãos a FATURAS QUITADAS de tudo o que gastara com a GRANDE NAU.

A revista VEJA procurou os responsáveis ( ou o que sobrou deles) pela venda do material  usado na construção da GRANDE NAU e descobriu que estão TODOS MORTOS. Acredita-se que morreram antes do GRANDE DILÚVIO, num ato perfeitamente calculado pelo PT, como forma de não deixar rastros.
  
blogdoonipresente

De como Max Weber teria analisado o julgamento do chamado "mensalão"


A aplicação de um arremedo de Justiça em alguns casos do “mensalão”, sobretudo nos de Dirceu e Genoíno, nos remete aos métodos dos antigos tribunais de Inquisição nos quais a prova técnica era dispensada e a decisão era o domínio da suposição e do arbítrio. Para o resto de nossa História, a maioria deste Supremo que não conheceu a ditadura comportou-se como se fosse um tribunal ditatorial. Como escreveu Weber, sob as condições de uma democracia de massa, a opinião pública é a conduta social nascida de sentimentos irracionais.
 O artigo é de J. Carlos de Assis.Carta Maior
J. Carlos de Assis (*)


Escrevi anteriormente que o Supremo, no julgamento do chamado “mensalão”, violou as bases formais do Direito Brasileiro, fundado no Direito Romano, ao ignorar a necessidades de provas concretas para incriminação de réus, especialmente de Dirceu e Genoíno. Eis meus fundamentos:


“A interpretação ‘racional’ da lei, à base de conceitos rigorosamente formais, opõe-se ao tipo de adjudicação ligado primordialmente às tradições sagradas. O caso à parte, que não pode ser resolvido sem ambiguidades pela tradição, é solucionado pela ‘revelação’ concreta (oráculo, profecia ou ordálio – isto é, pela justiça ‘carismática’) ou – e apenas esses casos nos interessam aqui – pelos juízos informais prestados em termos de avaliações éticas concretas, ou outras avaliações práticas. É a ‘justiça do Cádi’, como adequadamente a chamou R. Schmidt. Ou os julgamentos formais são feitos não pelo suposição de conceitos racionais, mas pelo recurso às ‘analogias’ e dependendo dos ‘precedentes’ concretos e de sua interpretação. É a ‘justiça empírica’.


A justiça do Cádi não conhece qualquer julgamento racional. Nem a justiça empírica do tipo puro apresenta quaisquer razões que possam, em nosso sentido, ser chamadas de racionais. O caráter avaliativo concreto da justiça do Cádi pode avançar até o rompimento profético com toda a tradição. A justiça empírica, por sua vez, pode ser sublimada e racionalizada numa ‘tecnologia’. Todas as formas não-burocráticas de domínio evidenciam uma coexistência peculiar: de um lado, há uma esfera de tradicionalismo rigoroso, e, do outro, uma esfera de arbitrariedade livre e de graças senhoriais. Portanto, as combinações e as formas de transição entre esses dois princípios são muito frequentes; serão discutidas em outro contexto.


Ainda hoje, na Inglaterra, como Mendelssohn demonstrou, um amplo substrato da justiça é, na realidade, do tipo de justiça de Cádi, em proporções dificilmente concebíveis no continente europeu. (...) Na Inglaterra, a razão para o fracasso de todos os esforços de uma codificação racional da lei, como o fracasso de se copiar o Direito Romano, foi devido a uma resistência bem sucedida contra essa racionalização por parte das grandes corporações de advogados, organizadas centralmente. Essas corporações formavam uma camada monopolista de notáveis, entre os quais eram escolhidos os juízes das altas cortes do reino. Eles conservavam em suas mãos o treinamento jurídico, como uma tecnologia empírica e altamente desenvolvida, e combatiam com êxito todos os movimentos em favor do direito racional, que lhes ameaçava a posição social e material. Tais movimentos nasceram nos tribunais eclesiásticos e, durante algum tempo, também nas universidades. (...)


Toda espécie de ‘justiça popular’ – que habitualmente não pergunta pelas razões e normas – bem como toda espécie de influência intensiva sobre a administração da chamada opinião pública, cruza com o mesmo vigor o caminho racional da justiça e administração, e em certas circunstâncias, ainda com mais vigor, como o que pôde fazer o processo da ‘câmara das estrelas’ do governante ‘absoluto’. Ou seja, sob as condições de democracia de massa, a opinião pública é a conduta social nascida de ‘sentimentos irracionais’.


Normalmente, ela é encenada, ou dirigida pelos líderes partidários e pela imprensa.” (In. Weber, Max. Ensaios de Sociologia, Zahar Editores, 3ª. Edição, p. 251 e sgs., “Burocracia e Direito”. Pela transcrição, JCA.)


Em termos mais diretos, a aplicação de um arremedo de Justiça em alguns casos do “mensalão”, sobretudo nos de Dirceu e Genoínio, nos remete aos métodos dos antigos tribunais de Inquisição nos quais a prova técnica era dispensada e a decisão era o domínio da suposição e do arbítrio. Para o resto de nossa História, a maioria deste Supremo que não conheceu a ditadura comportou-se como se fosse um tribunal ditatorial.


(*) Economista e professor de Economia Internacional da UEPB, autor do recém-lançado “A Razão de Deus”, pela editora Civilização Brasileira. Esta coluna sai também nos sites Brasilianas e Rumos do Brasil, e, às terças, no jornal carioca “Monitor Mercantil”.


REDISTRIBUIÇÃO DOS ROYALTIES SERÁ VOTADA NA TERÇA, RECURSOS VÃO PARA A EDUCAÇÃO


O relator do projeto de redistribuição dos royalties do petróleo (PL 2565/11), deputado Carlos Zarattini (PT-SP), já alterou o seu parecer para permitir que 100% dos recursos sejam destinados à educação. A proposta será votada na próxima terça-feira, segundo o acordo feito pelos líderes partidários nesta quarta.
Os recursos para a educação serão usados para cumprir o percentual de investimento de 10% do PIB previsto no Plano Nacional de Educação, aprovado pela Câmara e em análise no Senado. "Fomos favoráveis aos 10% e é fundamental ter fonte de receita", disse o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Ele disse ainda que o investimento em educação é uma determinação da presidente da República, Dilma Rousseff. "Em sendo o petróleo uma riqueza que se dissipa com o tempo, não podemos, ao final de um processo muito rico de exploração, deixar de transformar profundamente a realidade do País", disse Chinaglia.

O presidente da Câmara, Marco Maia, garantiu que o adiamento da votação, prevista para esta quarta-feira, não vai representar nenhum prejuízo para a proposta. "Não tem prejuízo nenhum porque foi um acordo firmado entre todos os líderes partidários. Já há um entendimento na Casa da necessidade da votação dos royalties na próxima semana e o acordo só vai facilitar a tramitação do projeto, a discussão, o debate e a votação na próxima terça-feira. Foi isso que me levou inclusive a concordar com este acordo proposto pelos líderes da oposição e da situação."

Quebra de contratos

O texto do relator, no entanto, não tem o aval integral do governo, que teme insegurança jurídica em relação aos contratos vigentes. O relatório determina que a lei entrará em vigor em janeiro de 2013 e, portanto, poderá ser aplicada aos royalties pagos a partir desta data. Para Zarattini, as empresas continuarão pagando os mesmos percentuais dos royalties e de participação especial e, portanto, não haverá quebra de contrato.
"O que existe de contrato é entre a União e as empresas petroleiras, e esse documento diz o quanto cada companhia tem de pagar de royalties e de participação especial, não vamos mudar nada disso", esclareceu Zarattini. "O que estamos alterando é a distribuição dessa arrecadação entre os estados e municípios, o que não está prevista em contrato, mas em lei, uma lei que já foi alterada outras vezes."

O líder do governo, no entanto, disse que alguns órgãos do governo entendem que o texto de Zarattini permite a violação de contratos vigentes. "O pressuposto maior do governo é de que não pode haver nenhuma quebra de contrato", ressaltou o líder. Chinaglia informou que, apesar das divergências, o governo não pretende impedir a votação da proposta na próxima semana. "Vamos reunir a base para discutir o mérito e irmos a Plenário", afirmou.

Compromisso

O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), disse que o partido tem o "compromisso intransferível" de votar o projeto dos royalties na próxima terça-feira. "Na terça-feira, o PMDB só se retirará do Plenário — mesmo se a sessão entrar pela madrugada — após a leitura e a votação do projeto dos royalties", disse.
A proposta sobre royalties em discussão na Câmara beneficia estados e municípios que não têm áreas de extração de petróleo. A redistribuição alcança tanto as áreas do pré-sal quanto do pós-sal e enfrenta resistência dos principais estados produtores, em especial o Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Sobre o retorno de Marcos Valério


Até quando será tolerado no Brasil que a mídia publique acusações graves sem nenhuma prova?

E lá vem ele de novo
E lá vem ele de novo, Marcos Valério.
Pobre leitor.
Mais uma vez, o que é apresentado – a título de “revelações” – é um blablablá conspiratório e repetitivo em que não existe uma única e escassa evidência.
Tudo se resume às palavras de Marcos Valério. Jornalisticamente, isso é suficiente para você publicar acusações graves?
Lula, no Planeta Veja, já não é apenas o maior corrupto da história da humanidade. Está também, de alguma forma, envolvido num assassinato. Chamemos Hercule Poirot.
Se você pode publicar acusações graves sem provas, a maior vítima é a sociedade. Não se trata de proteger alguém especificamente. Mas sim de oferecer proteção à sociedade como um todo.
Imagine, apenas por hipótese, que Marcos Valério, ou quem for, acusasse você, leitor. Sem provas. Numa sociedade avançada, você está defendido pela legislação. A palavra de Valério, ou de quem for, vale exatamente o que palavras valem, nada – a não ser que haja provas.
Já falei algumas vezes de um caso que demonstra isso brilhantemente. Paulo Francis acusou diretores da Petrobras de corrupção. Como as acusações – não “revelações” – foram feitas em solo americano, no programa Manhattan Connection, a Petrobras pôde processar Francis nos Estados Unidos.
No Brasil, o processo daria em nada, evidentemente. Mas nos Estados Unidos a justiça pediu a Francis provas. Ele tinha apenas palavras. Não era suficiente. Francis teria morrido do pavor de ser condenado a pagar uma indenização que o quebraria financeira e moralmente.
Os amigos de Francis ficaram com raiva da Petrobras. Mas evidentemente Francis foi vítima de si mesmo e de seu jornalismo inconsequente.
Francis foi vítima de Francis
Por que nos Estados Unidos você tem que apresentar provas quando faz acusações graves, e no Brasil bastam palavras?
Por uma razão simples: a justiça brasileira é atrasada e facilmente influenciável pela mídia. Se Francis fosse processado no Brasil, haveria uma série interminável de artigos dizendo que a liberdade de imprensa estava em jogo e outras pataquadas do gênero.
Nos Estados Unidos, simplesmente pediram provas a Paulo Francis.
Uma justiça mais moderna forçaria, no Brasil, a imprensa a ser mais responsável na publicação de escândalos atrás dos quais muitas vezes a razão primária é a necessidade de vender mais e repercutir mais.
Provas são fundamentais em acusações. Quando isso estiver consolidado na rotina do jornalismo e da justiça brasileira, a sociedade estará mais bem defendida do que está hoje.
Paulo Nogueira