sábado, 21 de janeiro de 2012

Crise do etanol é o preço do açúcar, nada mais.


A Folha de hoje publica manchete contando que o etanol voltou a ser competitivo em São Paulo, “com forte declínio (do preço) nas usinas, que reduziram os valores de comercialização para o menor patamar desde a primeira quinzena de agosto de 2011, um dos períodos de aceleração da colheita”.
E destaca que isso é anormal, por estarmos no período de entressafra, atribuindo isso ao baixo consumo.
Verdade, mas parte da verdade.
A razão essencial da baixa do etanol é a mesma que produziu sua alta no início de 2011: o preço do açúcar no mercado internacional.
Você pode verificar: de julho para cá o preço caiu continuamente.
Mas ainda está alto, e vem aternando picos de aumento de perto de 100% desde 2009, subindo e caindo. Em 2009 e 2010, havia estoque, tanto de açúcar quanto de cana para produzi-lo. A alta dos preços os consumiu completamente.
Em 2011, exportamos quase a mesma coisa – pouco menos, que as 20,9 milhões de toneladas mandadas para fora em 2010. Mas, mesmo com essa pequena queda – na casa dos 4% – na exportação, o valor obtido – US$ 11,5 bi – foi 25% maior que o apurado um ano antes.
Financiamento à renocação dos canaviais, à estocagem e mesmo o necessário investimento na produção de etano de 2ª geração – produzido, entre outras fontes, da palha da cana – tudo isso é necessário.
Mas o regulador do preço do etanol brasileiro, é o que a Folha não menciona: o preço internacional do açúcar. Se ele cair ao patamar abaixo dos 13 centavos de dólar por libra que tinha até o início de 2009, a crise no abastecimento termina num instante.
Se voltar aos 30 centavos por libra que atingiu nos dois últimos anos, a crise permanece.
E não haverá remédio senão criar cotas de exportação, ao menos para os usineiros que obtiverem financiamento público para seus negócios.
 Brizola neto

TV paga, grátis


A Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, informou que o setor de TV por assinatura teve a adesão de cerca de 3 milhões de assinantes no ano passado. Houve um crescimento de 30,45% em relação a 2010. Com as novas assinaturas, mais de 12,7 milhões de domicílios têm a TV paga. A cada 100 residências, 21 têm o serviço. Como o número médio de pessoas por domicílio, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é de 3,3 pessoas, os serviços de TV por assinatura são distribuídos atualmente para mais de 42 milhões de brasileiros. Em dezembro do ano passado, foram mais de 301,7 mil novas assinaturas, aumento de 2,43% em relação ao mês anterior. Cerca de 46% dos clientes da TV paga recebem o sinal via satélite. E o serviço via cabo atinge 51% do mercado brasileiro.
O crescimento da TV paga no Brasil se acelerou nos últimos anos. Mas isso não significa melhora em sua qualidade. A maioria dos programas, made in USA, é de doer: filmes B/C paupérrimos, séries que não duram uma temporada, realities shows absolutamente trashs, talk shows totalmente desimportantes para os brasileiros etc etc. A lista de porcarias é imensa, sem contar que tais "atrações" são exibidas ad infinitum.
Sou assinante da TV paga há muitos anos. Comprei o serviço da TVA, confesso, para assistir a jogos de futebol. Mas logo depois os jogos passaram a ser exclusividade da Globo, e por isso mudei para a NET.
Hoje, quando o futebol perdeu a graça e o tal pay-per-view fica com o filé mignon, sobrou quase nada que eu goste na TV paga: a TV5 Monde é o canal favorito, por passar, legendado, ótimos filmes franceses, de hoje e de ontem. De resto, um ou outro programa, uma ou outra série cômica, se destacam no meio de tanto lixo.
Mas não é por isso que tenho a TV paga em casa. Várias vezes quis cancelar o serviço, mas por um desses milagres que só ocorrem no capitalismo, a conta da NET sem a TV (além dela, uso o tal Net Fone e a banda larga da operadora) seria exatamente igual do que com ela.
Assim, a minha TV paga sai de graça...
Nem quis entender o por quê. Tenho certeza que a moça do telemarketing teria uma boa resposta para me dar sobre o motivo de tanta generosidade, mas julguei ser muito arriscado perguntar para ela.

 Crônicas do Motta

Desembargador confessa que é bandido e está solto

         


 Uma reportagem devastadora da revista Época desta semana nos mostra, mais uma vez, o fisiologismo e o corporativisismo do Estado brasileiro: um desembargador, Francisco de Assis Betti, confessa que é bandido em um telefonema gravado pela Polícia Federal e continua solto, sua "punição" foi ser afastado do cargo pelo Superior Tribunal de Justiça; outro dos "bandidos de toga",  no dizer da chefe do Conselho Nacional de Justiça ( CNJ ), Eliana Calmon, o juiz federal Welinton Militão dos Santos, foi premiado com a punição da aposentadoria compulsória. Se fosse um pobre coitado, de preferência negro, primeiro entraria na porrada, depois seria preso e depois...bem... vocês sabem!
Em vez da Luíza voltar para o Canadá, poderíamos enviar alguns milhares de corruptos para lá. É um país grande, maior que o Brasil, e com população pequena, cerca de 30 milhões de habitantes, cabe muito ladrão em seu vasto território. Saco!

A reportagem completa está aqui "Vou te contar, eu sou bandido!"

by: Interrogações

A GLOBALIZAÇÃO DO COMBATE À MISÉRIA

Cartum: Paul Combs.

Programas sociais brasileiros são referência internacional

As políticas sociais desenvolvidas pelo Brasil, em especial as ações focadas na erradicação da extrema pobreza e da fome, têm despertado interesse cada vez maior da comunidade internacional.
Esta semana, representantes da área de desenvolvimento social da Palestina, Tunísia, África do Sul, Egito, Quênia e Índia estão no país para conhecer as experiências exitosas de programas como o Brasil sem Miséria.

Com o objetivo de atender de forma conjunta à demanda crescente por informações e trocas de experiências, as delegações foram convidadas a participar esta semana (17 a 20 de janeiro) de um seminário sobre políticas sociais que inclui palestras, debates e visitas a campo. “Foi uma das soluções que encontramos para responder, de forma conjunta, a vários países e potenciais parceiros interessados em conhecer nossas experiências”, explicou o Secretário-Executivo do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Rômulo Paes de Sousa, durante a abertura do evento.

O seminário internacional “Políticas Sociais para o Desenvolvimento” é o primeiro de uma série que o MDS pretende fazer em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC). No contexto deste encontro, o MDS fez o lançamento da cartilha Plano Brasil sem Miséria traduzida para seis idiomas: inglês, espanhol, francês, russo, árabe e chinês. O material foi elaborado com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

“Os programas sociais desenvolvidos pelo Brasil estão chamando muita atenção internacional. Hoje, podemos influenciar positivamente outros países do Hemisfério Sul com a gestão e modelos inovadores de políticas sociais e seus resultados, e disponibilizar informações em outras línguas é fundamental para que possamos disseminar e compartilhar experiências”, avalia a Oficial de Projetos do PNUD Maria Teresa Fontes. No Brasil, o PNUD trabalha em parceria com o MDS na execução de projetos de cooperação técnica e no apoio direto a ações vinculadas ao Plano Brasil sem Miséria. (Fonte: aqui).

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Em meio a tantas mazelas mundiais, eis que temos uma notícia virtuosa.

Dodó macedo

O samba da Gaviões e os capatazes da Rede Globo

A Gaviões da Fiel soltou nota contra a “reportagem” da Época que atacou o desfile da escola desse ano por homenagear o ex-presidente Lula. Na nota, a Gaviões critica a repórter Mariana Sanches. Mariana, quando começou a reportagem, contatou a agremiação dizendo que a matéria não seria um simples ataque ao ex-presidente, e com isso conseguiu imagens e entrevistas exclusivas. A questão é que o texto final que saiu na Época não é de Mariana Sanches, nem assinado por ela.

O diretor de redação da revista, Helio Gurovitz, fez questão de dar uma pausa na suas férias para alterar todo o texto da repórter, e substituí-lo por um artigo de puro ataque ao ex-presidente. A repórter, constrangida, pediu para ter seu nome retirado do texto. Ele acabou apócrifo, órfão de pai e mãe, já que Gurovitz também não assina sua obra.

O texto diz o absurdo de que Lula atacou “a imprensa livre”. Livre para ser tratada como uma ditadura privada por Gurovitz, capataz de um dos latifúndios midiáticos da família Marinho, a revista Época. No melhor estilo “Veja de segunda”, dos piores momentos da publicação, o diretor passou por cima de seus repórteres para produzir um ataque gratuito contra o livre direito da Gaviões homenagear quem quiser (queriam que homenageasse o palmeirense Serra?).

E preparem-se, porque é o primeiro, mas dificilmente será o único ataque das Organizações Globo contra o desfile da Gaviões.

Daqui até o carnaval, a homenagem sincera ao ex-presidente, que passa por tratamento contra um câncer na laringe, será usada de pretexto para atacar Lula e a memória de um governo aprovado por 87% dos brasileiros.

Mas a Globo não perdoa isso, e o que aconteceu na Época não é obra do acaso. Os capatazes de cada fazenda midiática dos Marinho se reúnem regularmente. E cabe a Globo, aquela empresa que publicou um longo documento sobre seus princípios éticos, mas que transmite o BBB, fez a edição do debate de 1989 e a farsa da bolinha de papel, a transmissão do desfile de carnaval onde Lula será homenageado.

APL

Barbárie e Big Brother



Os fatos recentes que envolveram o tal Big Brother merecem reflexão sob o aspecto ético, sob o prisma das relações sociais e não sobre o aspecto criminal, especialmente porque a suporta vitima negou perante a autoridade policial qualquer violência ou ato não consensual.

Por Pedro Benedito Maciel Neto*
Os fatos recentes que envolveram o tal Big Brother merecem reflexão sob o aspecto ético, sob o prisma das relações sociais e não sobre o aspecto criminal, especialmente porque a suporta vitima negou perante a autoridade policial qualquer violência ou ato não consensual.

Então vamos lá. O fenômeno de audiência verificado no programa “Big Brother” da Rede Globo segue me surpreendendo, especialmente pela ausência absoluta de conteúdo e imensa inutilidade.

Eu me pergunto: como é possível algo sem conteúdo, forma ou objetivo claro despertar tamanho interesse nos telespectadores? Bem, acho que Paul Ricouer na sua obra “Interpretação e Ideologias”, nos oferece uma boa pista, vivemos uma época de absoluta ausência de um projeto coletivo em nossas sociedades.

Aos povos, às sociedades como a brasileira é dado o frágil direito de sonhar a equiparar-se aos Estados desenvolvidos, e a estes resta o aniquilamento das normas e o esquecimento das heranças culturais. Ou seja, os Estados, as sociedades subdesenvolvidas almejam equiparar-se a Estados que vivem a desconstrução de suas tradições, um tempo de diluição dos valores, um fenômeno que o filósofo francês chama de “esgotamento” da vida industrial avançada. Ou seja, há uma inegável contradição em curso que decorre da ausência de projeto coletivo, de um lado, e da exaustão do projeto de outra banda...

O “Big Brother” apenas reflete a absoluta ausência de projeto social, ausência de projeto de atuação individual na sociedade, uma atuação capaz de conhecer e transformar evolutivamente as relações tornando-as generosas e grandiosas. Valoriza o egoísmo, o individualismo e a ausência de compromisso da Rede Globo com a construção de um país de valores éticos e progressistas.

O mérito do programa é – se é que isso é meritório – a meu ver, a capacidade de perceber e usar a ausência de projeto social, ausência de projeto de atuação individual na sociedade, preenchendo essa ausência com um entretenimento barato e bárbaro.

Bárbaro sim. Trata-se da barbárie interior, de perda do sentido do início da civilização, é reflexo do fim da história, negação da arte, falência da metafísica....

Programas como o Big Brother negam o sentido e a possibilidade de se construção ética de relações sociais válidas, porque nada é proposto, tudo é posto, não há criação, mas submissão à mediocridade.

Além da barbárie interior está presente também, de forma inexorável, a “morte de Deus” e a própria “morte do homem”. O programa submete os valores às regras, mesmo que cruéis, tudo vale a pena pelo prêmio... O prêmio? Dinheiro?

O Big Brother é verdadeira agressão às nossas inteligências, é usurpador das possibilidades, é um delito ético, para o qual não há hipótese legal ou conseqüência jurídica imediatas, mas conseqüências que decorrem dessa elevação do que é baixo, um niilismo negativo.

O que é dito, o que é passado ao telespectador como bom e válido é a submissão do indivíduo, da personalidade ao personagem, da vida à morte, temos a destruição da razão. Isso é barbárie. Disso nós não precisamos. Este programa é um desserviço à construção de uma consciência livre, libertadora, libertária e construtiva.

É valorizada a regressão do “eu” ao exterior do homem, e o humanismo, contraponto da barbárie, é desconsiderado.

Há ainda a barbárie dos sentidos (feritas), onde vivemos a destruição da possibilidade da percepção dos demais prismas que a existência proporciona a cada um e a todos; mais, temos a barbárie decorrente da ausência de reflexão, onde as “pessoas comuns” afirmam, pelas suas ações, a perda do sentido da existência, há uma inegável vacuidade... Assistir esse programa é como passear num shopping center ou comprar uma roupa de “grife”... Não há qualquer sentido nisso, é a deserção do indivíduo.


* é advogado e professor, sócio da MACIEL NETO advocacia e autor de “Reflexões sobre o estudo do direito”, editora komedi (2007) .Portal Vermelho
Vi no Óleo do diabo

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Globo (Vídeo): A história de um monopólio da mídia


A trajetória de Valdirene Marchiori e sua péssima fama

De longe a mais polêmica integrante do programa Mulheres Ricas, da Band, é conhecida por uma série de golpes e relacionamentos polêmicos
Panorama Mercantil - Não é apenas o processo de separação (se é que podemos dizer assim) do empresário Evaldo Ulinski dono da empresa paranaense Big Frango (faturamento de mais de R$ 1 bilhão em 2011) que atormenta Valdirene Aparecida Marchiori, a Val Marchiori, de longe a integrante mais polêmica e muitas vezes mais antipática do exótico programa da rede Bandeirantes 'Mulheres Ricas'. Há outros processos correndo em dois estados, envolvendo supostos golpes cometidos no passado por Val Marchiori, segundo informou em dezembro último o Jornal Portal do Paraná, e que passou completamente "despercebido" pela chamada grande mídia. Mas vamos aos tais fatos.
Segundo a publicação, a loura que nasceu no Distrito de Caixa de São Pedro, em Apucarana, no Paraná, ganhou fama aplicando golpes na região de Londrina, e transferiu-se para São Paulo para se tornar a "socialite" mais badalada e invejada do Brasil. Ela seria dona de dois CPFs, já que havia sido processada diversas vezes no Paraná e São Paulo e até afirmou em entrevistas que já frequentou a lista negra do Serasa e SPC.
Valdirene ficou conhecida em Londrina quando se relacionou com empresários da cidade. Por lá, rola uma história das mais cabeludas. A socialite foi acusada de roubar uma concessionária inteira da Kia Motors, após um namoro relâmpago com o diretor financeiro da empresa. Ela chegou a ser indiciada, respondendo ao processo em liberdade, e os carros nunca mais apareceram. De acordo com a Ação de Execução, o rombo da Kia é de R$ 1.228.653,60. O processo corre na 4ª Vara Cível no Fórum de Jundiaí-SP.
Consta que ela não possui bens e nem conta bancária em seu nome por conta de inúmeras ações judiciais, em nome da empresa Valdirene Aparecida Marchiore S/A. A Intermedium Crédito, Financiamento e Investimento S/A tenta localizar bens passiveis de penhora em nome da empresa Valmar Transportes LTDA desde 2006. Situação semelhante vive a empresa Reju Importadora de Frutas Ltda., que amargou prejuízo com a Valmar de mais de R$ 70 mil. "Ao vê-la posando de milionária, nos causa completa indignação", declara Antonio Mendes, um dos executivos da Reju.
Israel Sverner é outro que se diz prejudicado pela milionária. Ele vem lutando na 4ª Vara Cível da Lapa, em São Paulo, desde 2005, para receber R$ 11.989,00 de alugueis não pagos por Valdirene, o que resultou em uma ação de despejo. Em janeiro de 2002, a emergente foi acusada de furtar um homem de 61 anos, aplicando o golpe do "Boa Noite Cinderela", na região de fronteira entre Brasil e Paraguai, mais precisamente na cidade de Pedro Juan Caballero. Os funcionários do edifício onde ela mora atualmente, nos Jardins, a consideram arrogante por nunca cumprimentar ninguém. Uma funcionária a descreveu como "insuportável" e se diz indignada por vê-la maltratar os empregados e as pessoas mais humildes, como se fossem um simples cesto de lixo."Ela tem a mente inventiva e é megalomaníaca", afirma uma de suas ex-assessoras.
O empresário Evaldo Ulinski afirmou ao portal iG recentemente que a sua ex-amiga (é assim que ele a trata, dizendo que o relacionamento dos dois era estritamente sexual) é "uma falsária, estelionatária da mídia, amoral, fria e calculista, sem escrúpulos, chantagista, promíscua, lunática e a maior mentirosa do mundo", e que conheceu Val por intermédio de um amante dela na época. "Ela me elegeu como um trampolim para a sua ascensão profissional e social porque jamais teria espaço em qualquer lugar se não tirasse proveito do meu nome”, respondeu o empresário. Valdirene gosta de chamar Ulinsnki de ex-marido nas entrevistas, dizendo que viveu com ele por oito anos e que também tem direito sobre sua fortuna. Consta que o milionário é casado com a discreta Nylceia Felippe Ulinski e com ela tem três filhos, somando-se cinco no total (os dois mais novos são frutos do seu relacionamento com a socialite). Val Marchiori também foi contestada pela família do dono da Big Frango, conforme reportagem da revista Veja SP, edição de junho de 2011.
No total, a socialite responde por mais de dez processos nas comarcas de Londrina-PR, Jundiaí-SP e na Lapa em São Paulo-SP.
OS PROCESSOS EM ANDAMENTO SÃO OS SEGUINTES:
LAPA - CÍVEL
Processo: 583.04.2005.103482-1 - 4ª Vara Cível - No. de ordem: 60/2006
Processo: 583.04.2005.002239-0 - 1ª Vara Cível - No. de ordem:237/2005
Processo:583.04.2005.032701-0 - 4ª Vara Cível - No. de ordem:1925/2005
Processo:583.04.2006.100089-4 - 4ª Vara Cível - No. de ordem:175/2006
Processo:583.04.2006.104885-1 - 2ª Vara Cível - No. de ordem:372/2006
Processo:583.04.2005.125767-3 - 1ª Vara Cível - No. de ordem:2430/2006
Processo:583.04.2005.117149-9 - 3ª Vara Cível - No. de ordem:1522/2006
FÓRUM JOÃO MENDES-CÍVEL
Processo:583.00.2009.121094-9 - 29ª Vara Civel - No. de ordem:663/2009
JUNDIAÍ- CÍVEL
Processo:309012002.034705-2 - 4ª Vara Civel - No. de ordem:4197/2002
Enquanto isso, dada a polêmica criada pelo programa, Val ganha espaço em jornais, revistas e até em outras emissoras de televisão. Além do reality 'Mulheres Ricas' na Band, recentemente foi convidada para ser embaixadora da escola paulistana Unidos de Vila Maria. Ela também tinha um quadro no programa do apresentador Amaury Jr, pelo qual pagava alguns milhares de reais para aparecer. Na atração, ela exibia hotéis, sapatos, jatos particulares e o que há de mais glamuroso e chiquérrimoooo (como ela mesma diz) no Brasil e no exterior.
Os dados estão jogados na mesa e agora só resta esperar e ver se futuramente a socialite com pose de intocável será lembrada como uma bruxa maldita (que chegou a apanhar no restaurante Alucci Alucci no refinado bairro dos Jardins, em São Paulo, em maio do ano passado, de um dos filhos de seus supostos affairs) ou como a Gata Borralheira que virou uma Cinderela que solta sempre o conhecido “Hello!” e que gasta sem nenhum peso na consciência R$ 75 mil numa tarde de compras e que ainda sai dizendo pérolas filosóficas como: “Pobre é uma desgraça: só anda de carro” ou “Empresa boa e mulher bonita não quebram. Trocam apenas de proprietário”.
No Brasil 247

ESTA É A LUÍZA QUE FICOU FAMOSA NO BRASIL DE MICHEL TELÓ



Por Alexandre Figueiredo

A velha mídia causou tantos estragos que nem a "exclusividade" das redes sociais consegue resolver. Afinal, no país de Michel Teló, quem é mesmo "fora do eixo"? Aqueles que falam em "cultura independente" sugando verbas públicas e namorando escondido o "deus mercado", ou quem realmente tem senso crítico e ainda é visto como "preconceituoso"?

Pois, no país que acredita que Michel Teló faz sucesso no mundo inteiro, mais do que Adele e, quiçá, mais do que os Beatles e Elvis Presley, mais uma "preciosidade" animou a moçada que ainda canta, em uníssono, "Ai Se Eu Te Pego".

É um comercial local transmitido pela televisão paraibana em que um colunista social, pai de família, fala várias coisas ao lado da família e, no final, diz que estão todos em casa, "menos a Luíza, que ficou no Canadá".

A propaganda, não se sabe por que cargas d'água, virou uma febre na Internet, e a jovem Luíza, uma linda estudante, ficou famosa assim, por nada. E, em tempos de Big Brother Brasil mais decadente, foi uma anônima que nem sequer precisou aparecer para virar celebridade.

Sim, qualquer bobagem agora vira "febre" nas chamadas redes sociais. A própria televisão, controlada pelos barões da velha mídia, ajuda nisso. Seus programas de variedades não cansam de exibir tolices colhidas pela Internet, acostumando mal o público quanto ao sensacionalismo virtual.

Claro, a velha mídia fez sua pedagogia que custou até para a intelectualidade reconhecer que há algo de errado em nossa cultura atual. A intelectualidade de esquerda mais lúcida até sabia disso, mas tinha medo de enfrentar totens como Pedro Alexandre Sanches, Paulo César Araújo etc.

Mas hoje eles já começam a ser questionados em larga escala por gente que não tem medo de ser vista como "preconceituosa", porque tal adjetivo não passa de xingação barata de uma elite privilegiada de "urubólogos" culturais.

Pois a tal Luíza voltou ao Brasil, não está mais no Canadá, e o "fenômeno" da Internet ficou datado. Ela ficou famosa por algumas horas, por nada. Neste sentido, o âncora do SBT, Carlos Nascimento, tem razão quando disse que "Luíza já voltou do Canadá, e nós já fomos mais inteligentes".

Mas este é o Brasil que acredita que Michel Teló virou "cidadão do mundo" e que uma cantora que imita a Beyoncé Knowles é "alternativa" (Beyoncé é o contrário da verdadeira culturaunderground, vale lembrar). E que até pouco tempo atrás admirava tranquilamente as futilidades do Big Brother Brasil.

Ainda teremos muita baixaria pela frente, mas felizmente o senso crítico anda retomando o velho vigor.

no mingau de aço

As Três Reportagens Mais Lidas da VEJA


Pronto! Agora tracem o perfil do leitor da VEJA.... Uma revista de fofocas!

Obama loves Brazil!



(Foto: Valter Campanato/ABr)
                                                           
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, resolveu estimular o turismo de seu país, que passa por uma grande crise econômica. De olho na classe média do Brasil, da China e Índia, o governo americano diz que vai simplificar e reduzir em 40% o tempo de concessão de vistos para turistas dos três países. A meta é entrevistar 80% dos candidatos em até três semanas após o pedido de visto. Outra ideia em teste é isentar viajantes brasileiros e chineses da entrevista para concessão do visto, desde que sejam classificados como de “baixo risco” pelo Departamento de Segurança, como em caso de pedido de renovação do documento.
Com as iniciativas de estímulo ao turismo, Obama espera movimentar a economia do país. O turismo representa 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e é responsável por 7,5 milhões de empregos nos Estados Unidos. Calcula-se a criação de 1 milhão de empregos na próxima década, se mais turistas estrangeiros escolherem os Estados Unidos como destino de viagem. “A cada ano, 10 milhões de turistas de todo o mundo visitam a América. Quanto mais pessoas visitam a América, mais norte-americanos voltam ao mercado de trabalho”, disse Obama.
Os chineses e brasileiros estão entre os turistas que mais gastam, de US$ 5 mil a US$ 6 mil por viagem. Em 2011, os consulados americanos emitiram 1 milhão de vistos na China e 800 mil no Brasil, crescimento de 34% e 42% respectivamente.
Visitei os Estados Unidos uma vez só, em 1995, quando estava no Estadão. Me mandaram para lá para escrever para o suplemento de turismo. Fiquei, com um grupo de jornalistas brasileiros e mexicanos, dez dias no Texas. A viagem foi pela American Airlines. No aeroporto, um funcionário da empresa perguntava aos viajantes, com um ar de extrema suspeita, se eles haviam, em algum momento, tirado as mãos de suas bagagens. 
Pior foi na tal entrevista para o visto, no consulado em São Paulo, quando tive de preencher um formulário que foi uma das coisas mais absurdas e hilárias que já vi na vida: uma das perguntas era, simplesmente, se eu pertencia ou se já havia integrado alguma organização terrorista!
Foi a partir daí que me convenci que os americanos, apesar de tudo o que já havia lido, ouvido e visto na TV e no cinema, não se destacavam pela inteligência. 
Desde aquele momento - e a história não me deixa mentir - o que era apenas uma convicção virou uma certeza. 

Crônicas do Motta

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Baixaria na TV há em toda parte, mas no Brasil fica impune


Do último domingo (16/01) para cá, vêm crescendo as reações à baixaria deste ano no Big Brother. Desta vez é uma suspeita de “estupro de vulnerável”, uma hipótese que, segundo a mãe do “brother” acusado, foi lançada na internet pela mãe da “sister” supostamente abusada ao ver sua filha naquelas condições em rede nacional.
A reação começou no mesmo domingo com providência da ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, Iriny Lopes, que, “a pedido de cidadãs”, oficiou ao Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro para que investigasse o caso. Em seguida, foi a vez do Ministério Público Federal de São Paulo abrir procedimento para apurar “violação aos direitos da mulher”.
Na segunda-feira, a “sister” supostamente abusada diz, em depoimento à polícia civil, que não foi bem assim e que a bolinação entre o casal rolou consensualmente sob o edredon midiático, descartando a hipótese levantada por sua mãe, a qual fora prontamente acolhida pela sociedade devido ao que encerraria de hediondo caso fosse verdadeira.
Só a partir dali é que as providências tomaram o rumo correto. O MPF-SP anunciou que também irá investigar se a safadeza “subedredônica” constituiu violação dos princípios constitucionais da comunicação social, agressão à criança e ao adolescente – até porque, a classificação indicativa do programa é para 14 anos em vez de 18 – e, por fim, afronta à imagem da mulher, a verdadeira estuprada nesse caso.
Essas providências quase me fizeram ter que engolir o fecho de crônica que escrevi no mesmo domingo em que os fatos vieram à tona, no qual lamentei a impotência da sociedade diante da agressão que a emissora carioca praticara contra si. Disse eu: “Como não há regulamentação da mídia no Brasil, não há a quem reclamar”.
Então, ó crédulo leitor, você dirá que todas essas providências de autoridades me desmentem, certo? Penso que não. Providências têm que gerar efeitos. Do contrário, estimulam a reincidência.
Os efeitos cabíveis que os reiterados abusos da Globo e de outras emissoras – que levam ao ar esse e outros programas que afrontam a cidadania – deveriam gerar seriam multa, suspensão da programação e até cassação da concessão da emissora. Do contrário, não adianta nada o Ministério Público e instâncias do Poder Executivo abrirem procedimentos investigativos.
Eis, aí, o problema. As estripulias da Globo e congêneres não geram nada disso. Os procedimentos abertos em anos anteriores jamais produziram nada.
Em 2011, o Ministério Público Federal recomendou à Globo medidas para “evitar a veiculação de práticas de violação aos direitos humanos, como homofobia, preconceito e racismo”. O órgão tomou aquela decisão após receber mais de 400 reclamações de telespectadores que citavam o baixo nível do apelo sexual do programa.
De nada adiantou. Em uma das festas dos “brothers” que a emissora levou ao ar no ano passado, um rapaz e duas moças protagonizaram uma cena que beirou o sexo grupal, o que fez o MP se manifestar pedindo comedimento quando deveria ter tomado providências mais efetivas já que nos anos anteriores já avisara a emissora sobre tais excessos.
Em 2010, entre as 400 denúncias de abusos do BBB que não produziram qualquer efeito, um caso bizarro. O Ministério Público de São Paulo teve que pedir à Justiça que a Rede Globo orientasse seu público sobre as formas de contágio do vírus HIV após comentário de um dos “brothers” de que “Heterossexuais não contraem Aids”.
Além de as centenas de denúncias de telespectadores naquele ano não terem acarretado conseqüência nenhuma para a Globo, mesmo essa absurda desinformação tendo sido retificada (mas só após pedido do MP à Justiça) não houve penalização da reincidente infratora.
Em 2009, além das cenas de sexo e outras que agridem igualmente a sociedade – ainda que boa parte dela não saiba disso –, o mesmo Ministério Público recebeu denúncias pedindo investigação sobre tortura após três participantes terem sido confinados por longo período em um cômodo sem janelas, com paredes acolchoadas e a luz sempre acesa.
Os casos de tortura consentida pelo torturado são muitos. Esse, em particular, foi no sentido de que, após 18 horas de confinamento, um dos confinados pediu para sair durante um surto psicótico que sofreu. Também daquela vez, cópias das imagens foram requisitadas pelo MP.
Se fosse retrocedendo até edições ainda mais antigas, o material reunido daria um livro.
O que esses casos todos têm em comum? A impunidade dos infratores, claro. Ou seja: não deram em nada. Nem multa, nem suspensão da programação. Nada. Um grande estímulo a que a cada edição do programa os abusos só façam piorar, como de fato aconteceu neste ano.
E nem podemos culpar o Ministério Público, a Secretaria de Políticas para Mulheres ou o Judiciário, onde todas as iniciativas sempre fracassam. Sabe por que, leitor? Porque não há um marco regulatório da mídia e os artigos da Constituição que tratam da comunicação social jamais foram regulamentados.
As pessoas confundem a inevitabilidade de a guerra pela audiência gerar baixaria em qualquer país, mesmo nos mais desenvolvidos, com a ausência de instrumentos para que as autoridades e a Justiça possam punir, de forma até educativa, emissoras que ultrapassarem a linha da legalidade.
Toda vez que digo que o que acontece na televisão brasileira não aconteceria em países desenvolvidos aparece alguém para refutar a afirmação dizendo que esses países também têm reality shows, por exemplo, nos quais também acontecem baixarias como as que temos visto. No post que escrevi no último domingo, aliás, um leitor relatou as baixarias no BBB britânico.
É um erro de avaliação que providencial matéria da BBC Brasil publicada hoje ajuda a reparar. Trata-se de entrevista com o jornalista Torin Douglas, “especialista em mídia da BBC”, na qual ele explica a quilométrica diferença que há entre um país sem regulação da mídia, como o Brasil, e um país como a Inglaterra, onde o rigoroso Ofcom não deixa passar nada.
A entrevista é importante para reflexão da própria Globo, já que a baixaria do BBB fez a audiência do programa disparar também neste ano assim como vem fazendo a cada uma de suas edições. Dos 20 pontos no Ibope registrados no domingo, conforme foi crescendo a dimensão do escândalo a audiência subiu a 36 pontos –80% de acréscimo.
O “especialista em mídia” inglês explica que, no curto prazo, quem apela para a baixaria aumenta a própria audiência, mas, no longo prazo, a reputação da emissora acaba prejudicada.
Segundo o especialista, isso aconteceu com o Channel 4 no caso de Shilpa Shetty, “sister” que teria sido alvo de racismo de outra participante do programa Celebrity Big Brother, em 2007. Depois do incidente, o programa acabou sendo descontinuado.
Além disso, o órgão regulador das telecomunicações na Inglaterra, o Ofcom, considerou válidas as queixas contra a emissora. Depois das reclamações contra o Big Brother, o Channel 4 teve que mudar procedimentos, melhorar processos e criar regras mais rígidas. E vale lembrar, ainda, que a Inglaterra é o país europeu mais liberal nessas questões.
Essas providências (bem) tomadas pelo Ministério Público e pelo governo do Brasil, portanto, só fazem confirmar o que providências idênticas tomadas em edições anteriores do BBB mostraram, que sem um marco regulatório real para as comunicações os procuradores e a ministra continuarão enxugando gelo ano após ano.

Blog da cidadania

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

"Exclusivo": o nascimento das quadrigêmeas de Taubaté

vi no Com textolivre





O MUNDO ACABA DIA 21/DEZEMBRO/2012 ?



Este blogueiro, especialista em nada, anda preocupado com essa estória, que o fim do mundo está previsto pra 21 de dezembro de 2012 – e foi dar uma pesquisada, e encontrou algumas coisas, que senão ajudam, pelo menos não irá atrapalhar. Já pelas redes sociais, outros alegam que o fim do mundo no Brasil, foi cancelado, pois não temos estrutura para receber um evento desse porte.
Brincadeiras ou não, o fato é que tem uma data posta, e muitos devem mesmo que discretamente, se perguntarem: O que irá acontecer com a terra, na sexta feira, dia 21 de dezembro de 2012?

Para os “normais” esse dia, não será nada mais, que o último dia útil da semana que antecede o natal, para os mais “encanados” - de fato, será o fim do mundo.

Pesquisei na revista da editora Alto Astral - que saiu com uma chamada de capa: “2012 o mundo vai acabar?” - isso grafado em letras garrafais. E vou aqui, transcrever trechos, comentar outros, pois a reportagem procurou não dar tom alarmista, tratou o assunto como deve ser tratado, e como é de interesse público, então vamos lá.

As matérias da revista, focaram bem o tema, em cima da civilização maia, através de seus calendários, que foi herança da civilização indígena da América Central e sul do México. Alegam que para aqueles que acreditam na possibilidade do fim do mundo, os maias deixaram sim, um aviso, mas não sobre o fim dos tempos. Segundo esse povo, o mundo irá terminar apenas um ciclo em dezembro de 2012 e começar uma nova era. Outros estudiosos e místicos reforçam isso: que a data não significa uma extinção da humanidade, e sim um novo período de consciência espiritual.

Cronologia do “FIM DO MUNDO”

1843:
 Depois de estudar a bíblia por anos a fio, o fazendeiro americano William Miller Calculou que o planeta chegaria ao fim em 21 de março de 1843. Fiéis à data, seus seguidores se desfizeram de suas posses. Quando o fim do mundo não chegou, o grupo se desmanchou, mas alguns remanescentes participaram da formação da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

1954: Dorothy Martin, uma dona de casa americana revelou que o mundo sucumbiria em 1954. Ela afirmava receber informações de um planeta chamado Clarion. Segundo ela, haveriam uma “limpeza” na terra e alguns poucos mortais ingressariam em uma nova era.

1978: O pregador americano Jim Jones convocou seus seguidores a beberem cianureto na Guiana, onde funcionava a seita, Templo dos Povos. Mais de 900 pessoas morreram, inclusive crianças. É um dos casos mais conhecidos de seita apocalíptica em todo o mundo. O trágico episódio da Guiana virou até filme.

1982: O pastor americano Pat Roberson afirmou num programa de Tv, que o planeta conheceria seu ponto final no outono daquele ano.

1992: Um religioso da Coreia do Sul, chamado Lee Jang Rim sustentou que o fim se daria em outubro daquele ano. Seus seguidores abandonaram suas casas e doaram os próprios bens à igreja de Lee. O religioso foi preso.

1994: O pastor evangélico americano Harold Camping, dono de um rede de rádio, anunciou que a terra conheceria seu fim em 6 de setembro de 1994. Como nada aconteceu, ele remarcou a data para 21 de maio de 2011. Diante da segunda profecia malsucedida Camping reagendou o apocalipse para 21 de outubro de 2011.

1995: Dezesseis membros da seita francesa Ordem do Templo Solar acreditavam que o apocalipse seria uma realidade em 1995. O final foi trágico: Em comum acordo com dois outros membros da ordem,. Eles tiveram seus corpos queimados na sede da seita. Localizada na fronteira entre a França e a Suíça. Os executores se mataram em seguida. Um ano antes, 50 outros membros já havia cometido suicídio.

1999: O pregador japonês Shoko Asahara anunciou que uma guerra nuclear assolaria o planeta em 1999. Fez mais: Organizou um atentado no metrô de Tóquio, em que morreram 12 pessoas. Foi condenado à morte.

2000: Credonia Mwerinde, pregadora de Uganda, declarou que o o mundo chegaria ao fim na virada do milênio. Três mil e seiscentos seguidores morreram nas formas mais violentas possíveis: queimados, envenenados e enforcados.

Como as religiões veem o fim do mundo:
JUDAÍSMO
: Essa religião acredita que o Messias vai voltar para libertar o povo judeu da opressão. O Velho Testamento, escrito no século 2 a.C., indica a vinda do filho de Deus, que irá promover uma era de paz e de renovação.

CRISTIANISMO: Os cristãos consideram o Velho, mas também o Novo Testamento, ou seja, apos o nascimento de Jesus. O livro Apocalipse, escrito pelo apóstolo João no século 1 d. C, anuncia a volta do filho de Deus, que irá derrotar o Anticristo e sacramentar a paz entre os verdadeiros cristãos. Não é uma ideia muito diferente do judaísmo.

ISLAMISMO: Como o judaísmo e o cristianismo, o islamismo também difunde a ideia de julgamento final, quando a humanidade será avaliada pelos seus atos. Os muçulmanos creem que todos nós seremos julgado na presença de Deus (Alá), conforme escreveu Maomé, considerando o último profeta. Os bons deverão ir para o paraíso; os maus precisarão passar um tempo no inferno antes do ingresso no paraíso. Mas haverá exceções, ou seja, condenados eternos.

HINDUÍSMO: Para essa religião, o fim do mundo está condicionado à dinâmica do universo. Os hindus acreditam que o mundo obedece um ciclo de ação e repouso. Estamos, por tanto, na etapa da ação, ou “dia de Brahama”, o criador do universo. Quando o mundo acabar, evento para o qual não há uma data definida, será a “noite de Brahama”. O ciclo, segundo eles, se repete há bilhões de anos.

BUDISMO: Para os budistas, a possibilidade do fim do mundo não é uma assunto que mereça ser discutido. Essa religião prefere focar no desenvolvimento espiritual dos seus adeptos. Sidarta Gauthama, o Buda, ensinou que o despertar poderia ser conquistado por meio de ações práticas orientadas pela sabedoria e pela compaixão.

Sites sobre o assunto:



  • www.fimdomundo2012.com – Sem pânico? A página tenta tranquilizar os internautas, dizendo, logo nas primeiras linhas, que o mundo não vai acabar;



  • www.2012ofimdomundo.com.br – Com participação. O site reúne vários vídeos e artigos sobre o tema. Os comentários deixados pelos internautas é a parte mais curiosa do site;



  • www.porque2012.com – Contagem regressiva. Disponível em sete línguas, o site traz várias curiosidades sobre o tema e até anuncia o monitoramento automático de terremotos e catástrofes. Porém, ainda mais inusitado, é o relógio na parte superior da home com contagem regressiva para o dia 21 de dezembro;



  • www.ofimdomundo.com.br – Tudo sobre o fim. Detalhes sobre a profecia maia, seus erros de interpretação e outras visões do fim, como o Apocalipse, fazem parte do site;



  • http://fimdomundo.net.br – Medo! O logotipo do site representa o fogo e o relógio com contagem regressiva para o dia 21 de dezembro de 2012 está correndo.


  • Finalizando: Dicas para sobreviver a 2012:


  • Ter uma opinião própria sobre o assunto, e analisar se a notícia é coerente;



  • Não aceitar opinião das pessoas de forma rápida, como se fosse uma verdade absoluta;

  • Quanto estiver em pânico, procurar ajuda médica ou pessoas que tenham um conhecimento aprofundado para tirar dúvidas;

  • Evitar comentar sobre o assunto com pessoas que deixarão você pior do que você já está;

  • Caso se sinta deprimido, busque ajuda psicológica;

  • Ficar mais próximo de pessoas alegres e positivas;

  • Ter cuidado para não fazer algo, por achar que seu tempo está acabando e, no outro dia, se arrepender, pois o mundo não acabou;

  • Viver a vida de forma única, aproveitando as coisas boas que o momento presente lhe oferece;

  • Alimentar-se bem e cuidar do seu bem-estar