sexta-feira, 28 de agosto de 2015

5 soluções científicas para controlar sua ansiedade social

vá puxar papo! (Foto: Alexandre Dulaunoy / flickr / creative commons)
Você é daqueles que odeia encontrar um conhecido na rua, não por que não goste da pessoa, mas porque precisa encontrar algum tópico e conversar por alguns minutos? E os silêncios constrangedores no meio da conversa? Não sabe o que fazer quando um colega está passando pela rua e faz contato visual e você precisa caminhar por alguns longos segundos até ele (afinal para onde olhar? você olha fixo para a pessoa? fica sorrindo? acena?)? E, pior dos cenários, quando você encontra o chefe em um lugar fora do trabalho (tipo o mercado)?
Não conheço ninguém que não sofra com a ansiedade social em algum nível - mesmo os mais extrovertidos sofrem com ela de alguma forma. Mas, por sorte, a ciência pode explicar algumas de nossas angústias e preocupações - e, talvez, espantar algumas delas. Confira esses fatos:
1. Todo mundo está olhando para você?
Por sorte isso não é verdade (a não ser naquela vez em que você estava com uma cebolinha no dente #brinks). Pesquisas mostraram que nosso cérebro é programado para achar que todo mundo está olhando para nós - especialmente quando a pessoa está olhando vagamente em nossa direção. Cientistas da Universidade de Sidney pediram que voluntários olhassem fotos de pessoas e determinassem qual era a direção dos olhares nas imagens. Em alguns casos, a resposta não era óbvia - a imagem podia estar borrada, a pessoa podia estar de óculos escuros, etc. Em geral, os voluntários acreditavam que as pessoas nessas imagens ambíguas estavam olhando para eles. 
E essa nem é a pior parte. Quando pessoas estão, de fato, olhando para você, o seu cérebro faz com que você tenha uma facilidade maior em confundir suas expressões. Outro estudo pediu que voluntários vissem filmagens de pessoas que mostravam expressões faciais neutras ou de alguma emoção. Pessoas que se mostraram mais ansiosas afirmavam ver emoções negativas mesmo em faces neutras. 
2. Você precisa de observações alheias para mudar
Você é tímido e precisa conversar com mais gente? Esqueça aquela conversa de 'acreditar em você'. O que você precisa é que outros acreditem que você é mais extrovertido. Pesquisas mostram que sua personalidade muda de acordo com o que outras pessoas pensam de você. Quer exemplos? Cientistas pediram que voluntários gravassem duas entrevistas em vídeo. Na primeira, eles deveriam responder uma série de questões sobre como se sentiam sendo introvertidos. Na segunda, como se sentiam sendo extrovertidos. Depois, uma outra pessoa entrava na sala para assistir uma das entrevistas - que era escolhida de forma aleatória. Invariavelmente, todos os participantes, mesmo os mais tímidos, eram mais abertos com o estranho se eles acreditassem que a pessoa iria ver a 'entrevista extrovertida'. O oposto também se mantinha - elas eram mais tímidas quando acreditavam que o estranho veria a gravação introvertida. Ou seja, a mudança nem sempre vem de dentro, mas das expectativas externas. 
3. Fale com estranhos
Você treme só de pensar naquela velhinha que entrou no metrô sentando no seu lado, suspirando e comentando sobre o tempo? Pois a ciência prova que conversar com estranhos pode ser extremamente bacana. Em uma série de estudos, voluntários deveriam conversar com estranhos e com seu parceiro romântico - mas, antes de conversar, deveriam dar uma nota que representasse sua expectativa em relação ao papo. Depois da conversa, deveriam dar outra nota final. Invariavelmente, a nota final da entrevista com o estranho era maior do que a nota da expectativa. Em outro estudo, cientistas forçaram pessoas a sentarem sozinhas ou com um estranho em um ônibus. Os voluntários corajosos que resolveram sentar com pessoas desconhecidas acabaram descrevendo o trajeto de busão de forma mais favorável do que os #foreveralone. 
4. Fazer novos amigos não é difícil
Pesquisadores pediram que participantes de um estudo conversassem entre si durante 45 minutos, usando uma série de perguntas pré-estabelecidas - coisas como 'quando foi a úlitma vez que você cantou em voz alta?' e 'quando foi a última vez que você chorou na frente de alguém?'. Os participantes foram divididos em dois grupos - o primeiro conversava com pessoas 'compatíveis', como se tivessem sido selecionadas através de um serviço online de namoro. O segundo teve uma distribuição completamente aleatória. E, estranhamente, nos dois casos, 90% dos participantes disse que a interação foi positiva. 
Um editor da Wired decidiu replicar o estudo em 2011, usando empresários, executivos, etc. Os resultados foram os mesmos. 
5. Você é melhor de papo do que imagina
Pare de lembrar daquela vez bizarra em que chamou um/a pretendente pelo nome do/a ex. Ou de se apegar àqueles silêncios constrangedores entre um tópico e outro da conversa. A pessoa com quem você está falando também se sente ansiosa - e isso é completamente normal. Estudos mostraram que uma conversa normalcontém cerca de 10 silêncios constrangedores por minuto - incluindo aqueles bugs em sua mente que fazem você ficar um tempão travado em um som como 'aaaah' e 'eeeeh'. Todo mundo é estranho. Aceite isso e viva melhor. 
Via Cracked, na: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2015/08/5-solucoes-cientificas-para-controlar-sua-ansiedade-social.html

PSDB: de Mário Covas às trevas do golpismo

                             


O movimento golpista pela ruptura da ordem constitucional perde força aceleradamente. Diante das seguidas manifestações condenando o golpe vindas de juristas renomados, intelectuais, empresários de setores de ponta da produção, banqueiros, líderes e dirigentes de um sem número de partidos, e até uma parte do cartel da mídia, o PSDB se isola cada dia mais na sua cruzada patética para interromper o mandato da presidenta Dilma.

Embora escondidas pela mídia, a Marcha das Margaridas e a grande mobilização em todo o país organizada pela CUT, CTB, MST, UNE, demais movimentos sociais, entidades da sociedade e partidos de esquerda foi um sucesso, reunindo mais de 300 mil pessoas nas ruas, praças e avenidas do Brasil em defesa da legalidade e de mais direitos.

Bem diferente da turba "indignada" com a corrupção, mas que apoia Cunha, que se diz democrata, mas que clama por intervenção militar, e que utiliza as liberdades e franquias democráticas para pregar a tortura (crime hediondo, inafiançável e de lesa-humanidade) e o assassinato de adversários políticos.

Mesmo no PSDB não aecista a tese do impeachement encontra grande resistência. Que o digam os governadores Alckmin e Perillo. Restam no pelotão insano do candidato derrotado à presidência gente como o tresloucado deputado Carlos Sampaio, o senador e ex-governador cassado por corrupção Cássio Cunha Lima, o arquipelego deputado Paulinho da Força e o PPS do ressentido ex-comunista Roberto Freire.

Na linha do morde e assopra aparecem Aloísio Nunes Ferreira, Serra e o capitão do Falta de Compostura Futebol Clube, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Esse trio vez por outra diz que não há elementos para o impeachment, mas prega desavergonhadamente a renúncia da presidenta Dilma.

Contudo, basta uma análise superficial das frentes golpistas em curso para que deparemos com as digitais tucanas. Senão vejamos :

1) Investigação das contas de campanha da presidenta Dilma no TSE - Obra de quem? Exatamente do militante tucano togado, o ministro Gilmar Mendes.

2) Julgamento das chamadas "pedaladas fiscais" do governo no TCU - O relator é o ministro Augusto Nardes, cujas declarações públicas, o açodamento em votar sobre pau e pedra o processo e, praticamente, a antecipação de seu voto não deixam dúvidas de que atua no caso como se fosse um procurador do PSDB.

3) Impeachment na Câmara - A pressão diuturna para que a Casa ponha em votação um dos pedidos de impeachment da presidenta é feita  pela bancada do PSDB,

Dia desses um ex-tucano ilustre, o intelectual respeitado Bresser Pereira, disparou um petardo que atingiu em cheio o partido que ajudou a fundar : "O PSDB quer cassar uma presidenta honesta, mas apoia um corrupto", disse sem meias palavras Bresser se referindo ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, já denunciado na Lava Jato pela Procuradoria-Geral da República.

O partido que um dia foi de Mário Covas e Franco Montoro, quadros de sólidas convicções democráticas, hoje quer rasgar a Constituição. Depois de ter se convertido no representante do conservadorismo mais tacanho e atrasado, o PSDB agora enveredou pelo caminho tortuoso das trevas do golpe paraguaio. Uma afronta à memória de Covas.

Não que Covas tenha sido um homem de esquerda. Mas foi cassado pela ditadura quando liderava a bancada do MDB, na Câmara dos Deputados. Depois, liderou o campo progressista nas batalhas contra o "Centrão", na Assembleia Nacional Constituinte, através das quais a sociedade conseguiu emplacar vários artigos importantes em termos de avanços sociais na Constituição.

Mais tarde, ainda apoiou Lula no segundo turno das eleições de 1989 e, na sequência, conteve a sede pelo poder de FHC, impedindo que os tucanos embarcassem na canoa furada do governo Collor. Se vivo fosse, duvido que Covas compartilhasse da aventura antidemocrática de seus correligionários. Esteja onde estiver deve estar lamentando profundamente que seu partido tenha se degradado a ponto de desrespeitar o bem mais precioso de qualquer regime que se pretenda democrático : o respeito à soberania popular.
no: http://www.blogdobepe.com.br/index.php/politica/item/349-psdb-de-mario-covas-as-trevas-do-golpismo

Quem é quem na política brasileira?

O posicionamento sobre o financiamento de campanha por empresas é uma importante questão para esclarecer quem é quem na política. E indica que na política brasileira os sinais estão trocados.

Dados do TSE indicam que os gastos de campanha em 2010 atingiram mais de 800 milhões de reais. E que em 2014, alcançaram 5.1 bilhões, crescimento vertiginoso. Sendo que 95% destes recursos provêm de poucas grandes empresas.

Fato importante é que a grande maioria da sociedade brasileira se posicionou contra o financiamento público por empresas. Pesquisa solicitada pela OAB e realizada pelo Datafolha, divulgada em junho deste ano, entrevistou 2.125 pessoas em 135 municípios de todas as regiões do país. Concluiu que 74% dos entrevistados são contra o financiamento de campanha por empresas privadas. E 79% considerou que o financiamento de campanha de empresas a partidos estimula a corrupção.

Mas o dado intrigante que revela que os sinais estão trocados na política brasileira fica evidente em dois fatos. O primeiro diz respeito a uma pesquisa realizada com o público presente nas manifestações realizadas no dia 16 de agosto, na Avenida Paulista em SP, pelos professores Pablo Ortellado da USP, Esther Solano da Unifesp e pela Pesquisadora Lúcia Nader da ONG Open Society.

Dos 405 entrevistados em toda a extensão da Avenida Paulista, três em cada quatro pessoas — 75% — mesmo índice da pesquisa da OAB, se manifestaram contra o financiamento de campanha por empresas.

Outro fato revelador foi o resultado da votação em segundo turno, na Câmara dos Deputados, sobre o financiamento de campanha por empresas.

Partidos como o PSDB tiveram 42 deputados votando a favor e 4 contra. De um total de 53 parlamentares. O DEM teve 18 parlamentares votando a favor do financiamento de empresas e um contra, de um total de 21. No entanto, o PT teve 60 votando contra o financiamento de campanhas por empresas e nenhum votando a favor, nos seus 66 parlamentares. E 13 parlamentares da totalidade da bancada do PCdoB votaram contra.

Portanto, há contradições profundas reveladas nestas pesquisas. Em primeiro lugar, dos que se manifestaram na Paulista que, por um lado, exigiam o IMPEACHMENT da Presidenta Dilma Rousseff e combatiam a corrupção. Por outro, uma das pesquisas indica, eram contra o financiamento de campanha por empresas, causa fundamental da corrupção política. Setores ponderáveis desta manifestação pregavam o ódio e a intolerância.

A outra contradição se expressa no resultado da votação na Câmara dos Deputados. Aqueles que se arvoram em defensores da ética foram os que votaram maciçamente na continuidade da influência do poder econômico nas eleições. E os que são tidos como os responsáveis pela corrupção são aqueles que votaram contra a causa fundamental da corrupção. Isso, evidentemente, não exclui o fato de que entre os que votaram pela manutenção do financiamento sejam todos antiéticos.

A Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, composta por mais de cem entidades, entre as quais a OAB, CNBB, Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político, UNE, CONTAG, CTB E CUT, apresentou à Câmara dos Deputados um projeto de reforma política democrática que não foi levado em conta na votação, apesar de terem sido coletadas mais de 800 mil assinaturas de apoio.

Esta proposição defende, além da adoção do sistema proporcional que venha dar identidade política-ideológica aos partidos e fortalecê-los, a substituição do financiamento de campanha por empresas e o financiamento democrático de campanha (público e de pessoa física em montante limitado).

Considera que a questão do financiamento de campanha por empresas é decisiva para uma reforma política democrática. Primeiro porque o poder econômico captura o poder político, elegendo uma representação em que sua maioria defende os interesses de uma minoria da sociedade. A maioria da sociedade, entre os quais os trabalhadores urbanos e rurais, as mulheres, os jovens, os negros, ficam totalmente subrepresentadas. Daí que as votações não atendem às aspirações da maioria. Este quadro mostra que os sinais estão trocados em relação ao que ocorre na sociedade brasileira.

Todavia há que se ter claro que a ética individual exige que medidas sejam tomadas para colocar na cadeia, corruptos condenados pela Justiça. Com amplo direito de defesa e não transformando a delação premiada, que é indício de prova, em desmoralização indiscriminada de pessoas que contribuíram para a mudança da sociedade brasileira.

Todavia a ética social indica que é necessário compromisso com a transformação da sociedade. E hoje os que lutaram na época da ditadura pela transformação estrutural da sociedade brasileira e que hoje continuam lutando, são tidos como antiéticos. E muitos que estiveram ao lado da ditadura e ao lado de poderosos interesses, se dizem os defensores da ética.

Para ter uma posição justa diante da confusão criada no País, é necessário adotar uma consciência crítica. Se distanciar das emoções, criadas falsamente pela grande mídia e por poderosos grupos econômicos que querem se assenhorar do Governo, e adotar uma postura que analise os argumentos da oposição e da situação.

Não se deixar levar pelo discurso único que defende o retrocesso econômico, social e político, para adotar esta consciência crítica. A força da onda no sentido do retrocesso, que chega ao absurdo de pedir o retorno dos militares e prega o ódio, a violência e a discriminação, decorre do crescimento de uma onda obscurantista que o povo brasileiro — e particularmente a juventude — tem que reverter para o bem do Brasil.

Em suma, a capacidade de construir um ponto de vista próprio só é possível com análise serena e rigorosa do que está por trás da polêmica e da confusão gerada no Brasil.

Considero que os ataques realizados contra a Presidenta Dilma, ao ex-Presidente Lula e ao PT decorrem mais do que foi feito de positivo do que por erros cometidos.

A questão de fundo é que o modelo político em que o poder econômico formata o poder político está esgotado. É necessário aprofundar a democratização do poder que passa por uma reforma política democrática, para abrir caminho para as reformas agrária, urbana, tributária, além da democratização dos meios de comunicação.

A juventude brasileira deve ser exigente, crítica, e procurar adotar uma posição equidistante entre políticas radicalizadas e polarizadas, para pensar de forma serena o futuro que almejam.

Aldo Arantes, ex-deputado federal Constituinte pelo Estado de Goiás, secretário da Comissão Especial de Mobilização para a Reforma Política do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
No Blog do Miro, via: http://www.contextolivre.com.br/2015/08/quem-e-quem-na-politica-brasileira.html

Sobre o esperneio da krassemédia contra a CPMF



Roberto Requião
@requiaopmdb

Vc reconhece um FDP profissional quando protesta contra CPMF e não diz nada em relação a juros escorchantes.


Quem paga menos impostos no brasil? | Artigos JusBrasil

professorlfg.jusbrasil.com.br/.../quem-paga-menos-impostos-no-brasil
 
Quem paga mais impostos no Brasil, os mais ricos ou os mais pobres? O critério da justiça material diria “os mais ricos”. Na realidade, não é isso o que ocorre.

NO BRASIL, POBRE PAGA IMPOSTO E RICO RECEBE!

www.portaltributario.com.br/artigos/injusticafiscal.htm
 
NO BRASIL, POBRE PAGA IMPOSTO E RICO RECEBE. Júlio César Zanluca ... Será que a máquina estatal já não está inchada o suficiente? Julgue por si ...

“A Receita é uma mãe para os ricos, o Ministério da ...

https://plus.google.com/108737653978798310249/.../Pzsin8ps2...
 
5 dias atrás - “A Receita é uma mãe para os ricos, o Ministério da Fazenda é o ministério social dos ricos.” Golpe de Classe: Fortuna de ricos brasileirosnão paga Imposto de ...

Diário do Centro do Mundo » Como os pobres pagam ...

www.diariodocentrodomundo.com.br/como-os-pobres-pagam-proporcio...
 
11 de out de 2014 - Como os pobres pagam proporcionalmente mais com impostosque os ... mais que os ricos – e o debate eleitoral mostra que não há projetos ...

Fortuna de ricos brasileiros não paga Imposto de Renda

https://luizmullerpt.wordpress.com/.../golpe-de-classe-fortuna-de-ricos-br...
 
6 dias atrás - Lei de 1995 beneficia 71 mil brasileiros ricos que não pagam Imposto de Renda. Fim da isenção renderia meio ajuste fiscal. André Barrocal ...

Rico é menos taxado no Brasil do que na maioria do G20 ...

www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/03/140313_impostos_ricos_ms
 
14 de mar de 2014 - Nas três comparações, os brasileiros pagam menos imposto de renda do que ... das pessoas de classe média alta ou ricas vai para os cofres públicos. ... Não há boas comparações internacionais recentes disponíveis para a ...

Sistema tributário piora a distribuição de renda, por André B ...

www.correiocidadania.com.br/antigo/ed116/correio10.htm
 
Na verdade, a participação dos impostos indiretos é ainda maior, pois parte dos ... O motivo principal, no entanto, é que no Brasil rico não paga imposto de ...

Por que os ricos pagam menos impostos do que os pobres ...

pensata.ig.com.br/.../por-que-os-ricos-pagam-menos-impostos-do-que-os...
 
24 de fev de 2015 - Aumentando ou não os impostos, a roubalheira petista no final do governo ...... Portanto não me venha com essa história que os ricos pagam ...

IMB - Aumentar impostos sobre os ricos e sobre os lucros é ...

www.mises.org.br/Article.aspx?id=2073
 
5 de jun de 2015 - Joaquim Levy cede sobre tributação de ricos e propõe ao Planalto taxar ... errada ao alegar que os mais pobres não pagam imposto de renda.

Brasil é um dos países onde o rico paga menos imposto

www.pragmatismopolitico.com.br/.../rico-paga-menos-imposto-brasil-qu...
 
15 de mar de 2014 - Brasil é um dos países onde o rico paga menos imposto ... mostra que a parcela mais abastada da população não paga tantos tributos assim.

via: http://mariolobato.blogspot.com.br/2015/08/sobre-o-esperneio-da-krassemedia-contra.html


Taxas, impostos, tributos... Vamos falar sério...


Brasília manda alguns sinais de que deve mexer numa das áreas mais importantes e problemáticas da administração pública - e da sociedade em geral -, que é a referente ao sistema tributário, esse imenso cipoal quase indecifrável de impostos, taxas, tributos e contribuições que inferniza a vida de todo mundo, além de sobrecarregar os mais pobres e poupar os mais ricos.

Segundo o noticiário, a presidenta Dilma concorda em apoiar a taxação das grandes fortunas - há vários projetos dormindo no Congresso.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, é favorável à criação de um imposto similar à extinta CPMF, que destinava cerca de R$ 40 bilhões anuais à saúde pública, e servia como eficaz instrumento contra a sonegação.

Ah, a sonegação...

Só neste ano, aponta o Sonegômetro mantido pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional, cerca de R$ 400 bilhões deixaram de ser arrecadados.

Uma quantia que daria para construir 9,7 milhões de casas populares.

Ou comprar 4 milhões de ambulâncias equipadas.

Os defensores do tal Estado mínimo, essa aberração que destruiria a sociedade brasileira num piscar de olhos, dizem que sonegar é um ato de defesa frente à fúria arrecadatória do governo - ou governos, já que os impostos no Brasil são municipais, estaduais e federais.

Sonegar, isso sim, é crime.

O Brasil não tem a maior carga tributária do mundo.

Aliás, está longe disso.

Está muito atrás, nesse ranking, por exemplo, de democracias avançadas, como as nórdicas e as da Europa.

O problema brasileiro é outro.

O problema brasileiro é que o atual sistema tributário é confuso e não progressivo, isto é, taxa mais os pobres, que deveriam pagar menos impostos, e alivia para os ricos, que deveriam pagar mais.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu, outro dia desses, uma ampla reforma tributária para melhorar a arrecadação e diminuir as desigualdades no país. Apresentou oito pontos que considerou cruciais para essa reforma e que pretende defender durante os debates da chamada "Agenda Brasil".

O primeiro deles é zerar os impostos sobre alimentos. Lindbergh ressalta que os impostos indiretos incidentes sobre os alimentos são cobrados igualmente de pobres e ricos, o que aumenta a injustiça social no país.

Para compensar Estados e Distrito Federal, a quem se destina arrecadação desses impostos, Lindbergh propõe a criação de IPVA para jatinhos, iates, lanchas e helicópteros. O senador explicou que o trabalhador que compra um carro popular paga, anualmente, o IPVA pelo veículo. Já quem compra um iate não precisa pagar nenhum imposto sobre o bem.

Outra proposta sua é tributar lucros e dividendos recebidos por pessoa física. O senador justificou que, enquanto o trabalhador tem seu salário tributado na folha de pagamento, os empresários recebem sua remuneração na forma de lucros e dividendos, transferidos pelas empresas, livre de taxações. O mesmo acontece com a remessa de lucros das empresas para o exterior, que também não é tributada.

Lindbergh propõe ainda aumentar a alíquota máxima cobrada sobre grandes heranças e doações, assim como criar o imposto sobre grandes fortunas e reformular o imposto territorial rural para que seja compatível com o tamanho e a produção de cada propriedade.

Os últimos pontos defendidos pelo senador são a extinção dos juros sobre capital próprio, pago pela empresa aos sócios que reinvestiram seus lucros no negócio, e a reformulação do Imposto de Renda sobre Pessoa Física.

Como se vê, há muito a fazer em relação a esse assunto. A proposta do senador Lindbergh é apenas mais uma entre tantas. O importante é saber separar as que são sérias e as que são apenas demagógicas, como as que pretendem reduzir as dezenas de impostos existentes em um só, ou aquelas que dão de ombros para a  queda na arrecadação.

O fato é que as pessoas têm de entender que são os impostos que mantêm o Estado brasileiro, ou qualquer outro, funcionando e que cabe a elas, se acham que as taxas são mal aplicadas, a tarefa de fiscalizar a sua aplicação.

Isso se chama exercer a cidadania. 

O resto são apenas muxoxos inconsequentes.
do: http://cronicasdomotta.blogspot.com.br/2015/08/taxas-impostos-tributos-vamos-falar.html

A ofensiva conservadora e as crises

Marcos Fernandes


A crise política decorre da decepção e do inconformismo do PSDB com a derrota nas urnas em 2014, o que os leva a tentar erodir a legitimidade de Dilma.


A sociedade brasileira está diante de uma ofensiva conservadora que se aproveita de entrelaçadas crises na economia, na política, nas instituições do Estado, na imprensa e nos meios sociais para fazer avançar seus objetivos.
 
A suposta crise econômica ofereceu pretexto para implantar um programa neoliberal de acordo com o Consenso de Washington: privatização, abertura comercial e financeira, ajuste orçamentário, flexibilização do mercado de trabalho, redução do Estado, tudo com a aprovação do sistema financeiro internacional, por um Governo eleito pela esquerda.
 
A crise da corrupção, cujo maior evento é a Operação Lava Jato, mas também a Operação Zelotes, esta inclusive de maior dimensão, está servindo para destruir a engenharia de construção, onde se encontra o capital nacional de forma importante, com atuação internacional, e para preparar a destruição de organismos do Estado tais como a Petrobras, o BNDES, a Caixa Econômica, a Eletrobrás etc. a pretexto de que os eventos de corrupção neles investigados seriam apenas o resultado de serem estas entidades estatais.
 
Sua privatização, que corresponderia a sua desestatização/desnacionalização, eliminaria, segundo eles, a possibilidade de corrupção.
 
A crise do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal se desenvolve em várias esferas.
 
O Supremo Tribunal Federal tolera que um de seus membros interrompa, há mais de um ano, sob o pretexto de vista, uma ação, cujo resultado já está definido por 6 votos a 1, sobre a ilegalidade do financiamento privado de campanhas, fenômeno que está na origem da corrupção do sistema eleitoral em todos os Partidos e veículo para o exercício da influência corruptora do poder econômico na política e na Administração.
 
O objetivo deste Juiz é aguardar até que o Congresso aprove emenda constitucional, já em tramitação por obra do Presidente da Câmara, que torna legal o financiamento privado de campanhas.
 
A teoria do domínio do fato, uma aberração jurídica, acolhida pelo STF, reverte o ônus da prova e, mais, torna qualquer indivíduo responsável pelos atos de outrem sob suas ordens sem que o acusador ou o juiz tenha necessidade de provar que o acusado conhecia tais fatos.
 
O sistema do Ministério Público permite a qualquer Procurador individual desencadear processos com base até em notícias de jornal contra qualquer indivíduo, vazar de forma seletiva estas acusações para a imprensa, que as reproduz, sem nenhum respeito pelos direitos dos supostos culpados e sem nenhuma perspectiva razoável de reparação do dano causado pelas denúncias do Procurador nem pela imprensa que as divulgou, caso se verifique a improcedência das acusações.
 
A Polícia Federal exerce suas funções com extrema parcialidade, de forma midiática, criando, na sociedade a presunção de alta periculosidade de indivíduos que prende para investigação e se arvorando em poder independente do Estado.
 
Segundo depoimento do Presidente das entidades da Polícia Federal na Câmara dos Deputados, a Polícia Federal recebe regularmente recursos da CIA, do FBI e da Drug Enforcement Administration - DEA, no montante de USD 10 milhões anuais, depositados diretamente em contas individuais de policiais federais.
 
A crise política decorre da decepção e do inconformismo do PSDB e de seus aliados com a derrota nas urnas em 2014 o que os leva a procurar, por todos os meios, erodir a credibilidade e a legitimidade do Governo Dilma Rousseff e, por via transversa, do Governo Lula e assim minar as possibilidades de vitória de uma eventual candidatura de Lula em 2018.
 
Contam os partidos e políticos conservadores com a campanha sistemática da televisão, jornais e revistas, com base em denúncias vazadas, com a campanha de intimidação na Internet, com as manifestações populares, com o desemprego crescente causado pela política de corte de investimentos e de elevação estratosférica de juros, os maiores do mundo, para fazer baixar os índices de aprovação do Governo e da Presidenta e poder argumentar com a legitimidade e a necessidade de depô-la pelo impeachment.
 
A crise na imprensa e nos meios de comunicação se desenvolve em um ambiente em que as televisões, rádios, jornais e revistas recebem paradoxalmente enormes recursos do Governo para a ele fazer oposição sistemática, erodir a confiança da população no sistema político e nos partidos, em especial nos partidos progressistas, de esquerda, poupando os partidos conservadores tais como o PSDB, que recebeu tantas doações para sua campanha de 2014 quanto o PT e das mesmas empresas ora acusadas pelo juiz Moro.
 
A crise social se desenvolve na Internet, onde circula todo tipo de ofensa racista, homofóbica, antifeminina, antiprogressista e fascista, contra os políticos e partidos de esquerda, gerando um clima de hostilidade e ódio e estimulando a agressão física.
 
No Congresso, os setores mais conservadores elegeram grande número de deputados e, tendo conquistado a Presidência da Câmara dos Deputados, fazem avançar, a toque de caixa, sem nenhuma atenção à necessidade de debate pelos parlamentares e pela sociedade, uma ampla pauta de projetos conservadores que inclui a redução da maioridade penal, a ampliação do uso de armas, o financiamento privado das campanhas, a terceirização do trabalho.
 
O objetivo máximo desta grande ofensiva política e econômica conservadora é a tomada do poder através do impeachment da Presidenta Dilma e/ou a desmoralização do PT que leve a sua derrota fragorosa nas eleições de 2016, a qual preparará sua derrota final e “desaparecimento” nas eleições de 2018.
 
O processo político de impeachment da Presidenta Dilma não avança por estarem o PSDB e PMDB divididos quanto a sua conveniência no atual momento do calendário político e econômico.
 
Os três possíveis candidatos do PSDB à Presidência da República, quais sejam, Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra tem opiniões diferentes sobre sua conveniência.
 
A Aécio Neves interessa o impeachment de Dilma Rousseff e de Michel Temer por crime eleitoral, declarado pelo TSE, logo que possível pois isto levaria a uma eleição em 90 dias onde espera que, como presidente nacional do PSDB e candidato que teria perdido a eleição devido a “fraude”, agora se beneficiaria devido a sua campanha persistente pela ilegitimidade dos resultados eleitorais de 2014, o que o faria o candidato do PSDB com melhor perspectiva de vitória.
 
A Geraldo Alckmim interessa que o processo político, econômico e social desgaste longa e duradouramente o Governo Dilma e o PT até que as eleições municipais se realizem em 2016, com fragorosa derrota do PT e do PMDB e que tenha tempo de construir sua candidatura, com base no Governo de São Paulo, enquanto a candidatura de Aécio se enfraqueceria com o tempo como resultado de eventuais denúncias.
 
A José Serra interessa também que o impeachment não ocorra, que o Governo se desgaste para que tenha tempo de reconstruir sua imagem e eventualmente possa se candidatar pelo PSDB em 2018 ou até mesmo pelo PMDB, que insiste em ter candidato próprio mas sem nome hoje viável. Afinal, Serra foi fundador do PMDB e voltaria a sua casa, construindo sua candidatura junto à classe média nacional, através de sua atuação no Senado, com toda cobertura favorável da imprensa.
 
Para o PMDB, o impeachment da Presidenta representa o fim de um Governo onde ocupa a Vice-Presidência e ao qual dá apoio enquanto que um longo processo de desgaste da Presidenta, do Governo e do PT também o atingiria como partido aliado, enquanto a imprensa desgasta sua imagem na opinião pública como partido oportunista e corrupto.
 
Os interesses de Michel Temer, de Renan Calheiros e de Eduardo Cunha são divergentes. Cunha acredita poder ser o candidato do PMDB à Presidência, assumindo a liderança da ofensiva conservadora e o papel de defensor da Câmara, dos representantes do Povo, mas enfrenta o desgaste das denúncias de corrupção. Michel Temer sabe que a condenação por crime eleitoral de Dilma Rousseff pelo TSE também o arrastaria enquanto que a condenação de Dilma pela rejeição das contas de 2014 pelo TCU e pelo Congresso o levariam à Presidência. Renan disputa com Temer influência no PMDB e imagina poder ser candidato em 2018 com o enfraquecimento dos demais.
 
No PT, a situação é talvez ainda mais grave.
 
O programa econômico conservador, ao cortar investimentos públicos e as despesas de custeio do Governo, aumenta o desemprego e afeta a demanda o que reduz as perspectivas de lucro, contrai os investimentos privados, estabelece a desconfiança nos “mercados” e reduz as receitas normais tributárias, aumentando o déficit público.
 
Ao aumentar a taxa de juros, o Governo (Banco Central) aumenta as despesas do Governo e a relação dívida/PIB, reduz a atividade econômica e as perspectivas de lucro e provoca a queda da arrecadação. Ao não conseguir o aumento de receitas normais pela dificuldade em elevar tributos, passa a apelar para a venda de ativos o que é uma forma disfarçada de privatização, com resultados apenas temporários.
 
Ao provocar o desemprego, ao apoiar medidas desfavoráveis aos trabalhadores como alterações no seguro desemprego, no abono salarial e outras, e ao provocar a redução do crescimento o Governo mina a sua base de apoio social e político e as bases sociais e políticas do PT.
 
A retração da demanda, o aumento das taxas de juros, a contração das atividades do BNDES, a redução das oportunidades de investimento, a perspectiva de aumento de tributos afetam os interesses dos empresários e aumenta o seu descontentamento com o Governo e sua política.
 
Não há liderança no PT além de Lula que, por seu lado, não vê como abandonar o programa econômico do Governo Dilma sem acelerar sua queda, mas reclama da incapacidade da Presidenta para o exercício da política.
 
As pesquisas de opinião podem vir a revelar níveis de rejeição muito superiores aos que ocorreram na véspera do impeachment de Collor. Caso os níveis de aprovação caiam abaixo de 5%, o desânimo e a desmobilização dos movimentos sociais e dos sindicatos, a perplexidade dos congressistas, a posição dos candidatos a prefeito em 2016, as contínuas denúncias do Ministério Público (na realidade de procuradores individuais) contra políticos vinculados ao PT e contra o próprio Lula, a agressividade social e intimidatória conservadora podem gerar situação de gravíssimo perigo político para sobrevivência da democracia.
 
O Governo, apático, atordoado e intimidado, parece acreditar em sua pureza que fará que, ao final, sobreviva, único puro, à tempestade de denúncias que atingem políticos e partidos sem compreender que o objetivo da ofensiva conservadora não é lutar contra a corrupção e moralizar o país mas sim derrubá-lo e recuperar a hegemonia completa na sociedade e no Estado.
 
O Governo se retrai, não age politicamente nem mobiliza intensamente os movimentos sociais e os setores que poderiam apoiá-lo no enfrentamento a esta ofensiva conservadora que fará o Brasil recuar anos em sua trajetória de luta contra as desigualdades e suas vulnerabilidades, e de construção de um país mais justo, menos desigual, mais democrático, mais próspero e mais soberano.
 
É urgente a mobilização de todas as forças sociais progressistas para combater o desemprego causado pelo programa de ajuste, que está, isto sim, gerando imensa crise econômica e social, para defender a democracia e seus representantes legítimos, para defender as conquistas dos trabalhadores, para defender a empresa nacional, para defender o desenvolvimento do país, para defender a soberania nacional e a capacidade de autodeterminação da sociedade brasileira.
 
Para defender o Brasil. 

Por Samuel Pinheiro Guimarães, via Carta Maior