Aproximam-se as olimpíadas no Brasil.
Ótima oportunidade para animar o país e deixar de pensar um pouco na crise politica e financeira que passamos.
Ledo engano!
A proximidade dos jogos só intensifica a tensão no país.
Depois de só a tocha olímpica já ter matado uma onça e ter prendido um homem, quantos estragos teremos ao final para contabilizar?
Na manhã do dia 27 de junho, policiais protestaram no Rio
"em um protesto no Galeão, uma faixa foi estendida no desembarque com os dizeres (em inglês): "Bem-vindo ao inferno: policiais e bombeiros não recebem, quem vier ao Rio de Janeiro não estará seguro". (G1)
e eles estão dizendo a verdade.
Além da desigualdade social gritante e crescente há muito tempo presente naquela cidade, o Estado do Rio de Janeiro enfrenta uma crise financeira enorme.
Professores, profissionais de saúde e várias categorias de funcionários públicos trabalham sem reajuste e atrasos nos salários.Foram suspensas até mesmo refeições nos restaurantes populares.
O governo do Estado tem usado de forte repressão policial para conter a revolta popular, porém os policiais também tem trabalhado com salários atrasados, e faltam recursos em todas as esferas, principalmente saúde, educação, segurança e mobilidade.
Tal situação levou o governo do Estado a decretar estado de calamidade pública, atitude que recebeu muitas críticas e chegou a ser caracterizado como "inconstitucional" e por isso o governador poderá sofrer pedidos de impeachment por parte da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.(G1)
Parece que se trataria de uma estratégia para conseguir dinheiro pelo governo federal que está sendo desmontado e assaltado por Temer e seus amigos, isso porque o secretário foi recentemente empossado, logo depois do golpe de Estado.
Mesmo assim seguem orgulhosos os condutores da tocha por todo o país.
Com sorriso no rosto. Os jogos começarão e serão proclamados belos discursos hipócritas.
Queremos enganar a quem com esse circo? A nós mesmos?
Eduardo Cunha estará assistindo os jogos da platéia?
Imagem: https://neccint.wordpress.com/2011/04/27/onu-acusa-brasil-de-desalojar-pessoas-a-forca-por-conta-da-copa-e-olimpiadas/
Fontes: https://www.facebook.com/midiaNINJA/videos/674713419353473/
http://portalamazonia.com/noticias-detalhe/internacional/onca-morta-apos-percurso-da-tocha-em-manaus-ganha-repercussao-internacional/?cHash=bcd88516e3fe5e64424b2a4246594a4d
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/06/vestidos-de-preto-policiais-civis-fazem-protesto-no-rio.html
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/06/governo-do-rj-decreta-estado-de-calamidade-publica-devido-crise.html
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2016-06-30/crise-leva-rio-a-suspender-fornecimento-de-refeicoes-em-restaurantes-populares.html
Ótima oportunidade para animar o país e deixar de pensar um pouco na crise politica e financeira que passamos.
Ledo engano!
A proximidade dos jogos só intensifica a tensão no país.
Depois de só a tocha olímpica já ter matado uma onça e ter prendido um homem, quantos estragos teremos ao final para contabilizar?
Na manhã do dia 27 de junho, policiais protestaram no Rio
"em um protesto no Galeão, uma faixa foi estendida no desembarque com os dizeres (em inglês): "Bem-vindo ao inferno: policiais e bombeiros não recebem, quem vier ao Rio de Janeiro não estará seguro". (G1)
e eles estão dizendo a verdade.
Além da desigualdade social gritante e crescente há muito tempo presente naquela cidade, o Estado do Rio de Janeiro enfrenta uma crise financeira enorme.
Professores, profissionais de saúde e várias categorias de funcionários públicos trabalham sem reajuste e atrasos nos salários.Foram suspensas até mesmo refeições nos restaurantes populares.
O governo do Estado tem usado de forte repressão policial para conter a revolta popular, porém os policiais também tem trabalhado com salários atrasados, e faltam recursos em todas as esferas, principalmente saúde, educação, segurança e mobilidade.
Tal situação levou o governo do Estado a decretar estado de calamidade pública, atitude que recebeu muitas críticas e chegou a ser caracterizado como "inconstitucional" e por isso o governador poderá sofrer pedidos de impeachment por parte da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.(G1)
Parece que se trataria de uma estratégia para conseguir dinheiro pelo governo federal que está sendo desmontado e assaltado por Temer e seus amigos, isso porque o secretário foi recentemente empossado, logo depois do golpe de Estado.
Mesmo assim seguem orgulhosos os condutores da tocha por todo o país.
Com sorriso no rosto. Os jogos começarão e serão proclamados belos discursos hipócritas.
Queremos enganar a quem com esse circo? A nós mesmos?
Eduardo Cunha estará assistindo os jogos da platéia?
Imagem: https://neccint.wordpress.com/2011/04/27/onu-acusa-brasil-de-desalojar-pessoas-a-forca-por-conta-da-copa-e-olimpiadas/
Fontes: https://www.facebook.com/midiaNINJA/videos/674713419353473/
http://portalamazonia.com/noticias-detalhe/internacional/onca-morta-apos-percurso-da-tocha-em-manaus-ganha-repercussao-internacional/?cHash=bcd88516e3fe5e64424b2a4246594a4d
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/06/vestidos-de-preto-policiais-civis-fazem-protesto-no-rio.html
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/06/governo-do-rj-decreta-estado-de-calamidade-publica-devido-crise.html
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2016-06-30/crise-leva-rio-a-suspender-fornecimento-de-refeicoes-em-restaurantes-populares.html
Vi no: http://pensandopoliticanacional.blogspot.com.br/2016/06/olimpiadas-e-crise-no-brasil.html?view=sidebar




Tubarões – eles reinam absolutos no topo da cadeia alimentar/tributária, independente do cenário político-econômico. Uns são banqueiros, outros, grandes industriais, latifundiários e rentistas de fino trato. Alguns até se aventuram na política, mas a maioria apenas “investe” em políticos e bancadas de alta liquidez. Quando surgem nos noticiários econômicos, os tubarões costumam ser apresentados como “vítimas” de um sistema que pune a livre iniciativa dos predadores naturais na economia brasileira. Em prantos, denunciam que uma maré vermelha pode leva-los à extinção, e por isso sentem-se pressionados a investir sua insaciável voracidade empreendedora em outros mares. Mas, tão logo recebem benefícios fiscais e refinanciamentos tributários a perder de vista, voltam a proclamar sua paixão pelo Brasil das oportunidades infinitas para peixes grandes e capitalistas selvagens. A carga tributária sobre os rendimentos de um tubarão raramente ultrapassa os 10% ao ano 
Fantasmas – especialistas em paranormalidade definem fantasmas como entidades desencarnadas, habitantes de uma dimensão paralela à nossa, mas que volta e meia nos visitam, deixando rastros enigmáticos que desafiam a percepção existencial dos mais incrédulos materialistas. Senão, como explicar pessoas físicas e jurídicas que ninguém vê, mas que ao mesmo tempo respondem por grandes fortunas, offshores, e até assinam por instituições que transformam a boa fé do povo em dinheiro, sem pagar um centavo de tributos por isso? Avessos a holofotes, fantasmas atravessam paredes e fronteiras com facilidade espantosa. Somente a uns poucos vivos, muito vivos por sinal, é dada a capacidade de interagir e fazer negócios com essas criaturas sinistras.
Patos – belas aves migratórias que às vezes admiramos em bando pelo céu ou em bucólicas lagoas públicas de grandes cidades. Porém, na mesa do brasileiro, o pato é iguaria para poucos. Mesmo no Pará, um pato ao tucupi e tacacá sai os olhos da cara. E nem vale falar no polêmico “foie gras”, que além do preparo cruel e do nó na língua na hora de pedir ao garçom, costuma vir acompanhado de uma conta bastante indigesta. Enfim, pato sai tão caro que até a elite empresarial do país faz campanha nacional gastando milhões, dizendo a plenos pulmões que “não vai pagar”, nem que seja um prosaico pato com laranja. Hum, laranja...
ignorar a hierarquia do formigueiro. Mesmo as que consomem açúcar refinado, batem panelas e fazem coro com a elite em passeatas, por fim serão engolidas como suas irmãs trabalhadoras, seja por um tamanduá bandeira, por um reles pardal suburbano ou, acidentalmente pisoteadas por um pato desvalido. Francamente, não importa quantos bichos, insetos ou fantasmas surjam nesse enredo absurdo, pois nossa crua realidade supera qualquer fantasia. Por fim, como sempre na história desse país, são os mais pobres e a classe média, bem como a grande maioria de empresários que lutam diuturnamente para sobreviver dentro da legalidade, que pagam a conta da sonegação, da corrupção e da esquizofrenia fiscal no Brasil.
