sábado, 4 de setembro de 2010

Terrorismo de Serra dá resultado: Dilma 52 x 24

No terceiro dia de medição, as intenções de voto oscilaram dentro da margem de erro; Marina Silva tem 8%
No terceiro dia das medições do tracking Vox Populi/Band/iG para a eleição presidencial, a petista Dilma Rousseff tem 52% e o tucano José Serra 24% das intenções de voto. Dilma oscilou positivamente 1 ponto percentual em relação ao dia anterior, quando tinha 51%. Já Serra perdeu 1 ponto comparado a última sondagem, quando teve 25%. As mudanças ocorreram dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais.
A candidata Marina Silva (PV), terceira colocada, tem 8% das intenções de voto -1 ponto a menos do que na última pesquisa. Brancos e nulos são 4%, indecisos somam 11% e os outros candidatos têm 1%.
A pesquisa, publicada diariamente pelo iG, ouve novos 500 eleitores a cada dia. A amostra é totalmente renovada a cada quatro dias, quando são totalizados 2.000 entrevistados.
Na pesquisa espontânea, quando o nome do candidato não é apresentado ao entrevistado, Dilma tem 41%, Serra 19% e Marina Silva 6%.
A petista lidera em todas as regiões do país. Dilma tem seu melhor desempenho na região Nordeste, onde soma 68% dos votos contra 15% de Serra e 5% de Marina.
Já a melhor performance de Serra ocorre na região Sul, onde ele soma 31% e Dilma tem 47%.
esquerdopata

PIB brasileiro cresce 9% no Primeiro Semestre


Conseguiu ler? Não? PIB brasileiro cresce 9% no primeiro semestre.
 Essa é a verdadeira operação abafa do PiG.
vendedor de bananas

Osho, sobre suas palavras


  Você deve estar se perguntando por que, apesar de eu falar usando as palavras, eu continuo a afirmar que nada pode ser transmitido por palavras. Para aqueles que querem falar, não há outra maneira, exceto por meio de palavras. Normalmente, somente com palavras eu posso expressar o que eu quero dizer, mas também é verdade que o que tem de ser dito não pode ser transmitido por palavras. Ambas as coisas são verdadeiras. No entanto, a situação em que nos encontramos é tal que podemos falar somente com o uso das palavras. Não há outro caminho para um diálogo.

Devemos tentar mudar esta situação. Para aqueles que podem entrar em profunda meditação, o diálogo é possível mesmo sem o uso das palavras. Mas, para levá-los até a profunda meditação, primeiro terei que usar palavras. Chegará um momento, depois de um longo esforço continuado, em que a comunicação será possível sem as palavras. Mas até esse momento chegar, vou ter que me expressar por meio de palavras. 

Para levá-lo ao mundo do inexprimível, vou ter que usar as palavras, esta é a real situação. Mas há muitos perigos também. Vou ter que falar usando palavras, sabendo muito bem que se você se apegar a elas, se você acreditar nelas como elas são, todo o trabalho que estamos fazendo perderá seu sentido.

Estamos tentando atingir o inexprimível, mas ainda temos de falar com o uso das palavras. É totalmente sem saída, não há outra alternativa. Mas se você se apega às palavras, todo o esforço se torna inútil, já que o objetivo é levá-lo ao inexprimível. Ao falar apenas com o uso das palavras, teremos que falar contra as palavras. E, ao falar contra, também teremos que usar as palavras. Não há outra maneira. 

Se eu falar, você vai se apegar às palavras. O perigo é que, se você se apegar às palavras, o que eu quero comunicar e atingir não vai se realizar. Mas, se eu ficar em silêncio, não há dúvida de que não estou comunicando coisa alguma. A princípio, se eu falar há a possibilidade de que minha mensagem chegue a algumas pessoas.

Se eu falar com uma centena de pessoas, haverá, pelo menos, uma que talvez possa receber minha mensagem sem se apegar às palavras. Para os outros noventa e nove, o esforço será inútil. Que assim seja! Dessa forma, pelo menos algo poderá ser comunicado a alguém, mas se eu ficar em silêncio até essa única possibilidade não existirá. Portanto, o meu esforço continua.
Osho, em "Dimensions Beyond the Know, palavras de Osho

Clip's do dia

Waldir Azevedo - "Brasileirinho" 


Capital Inicial - Tudo Que Vai

Lulu Santos - Sereia / De Repente Califórnia / Como uma Onda

by: passeando pelo cotidiano




Piada do Dia - Curtinhas


Dois amigos se encontram depois de muito anos.
- Casei, separei e já fizemos a partilha dos bens.
- E as crianças?
- O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu.
- Então ficaram com a mãe?
- Não, ficaram com nosso advogado.

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Num casamento, um convidado comenta com alguém:
- Nossa! Você notou como a noiva é feia? Coitada!
- Olha o que você está falando, imbecil! A noiva é minha filha!
- Ai, desculpe! Não imaginava que você fosse o pai!
- Eu não sou o pai! Sou a mãe!

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Um bêbado chega ao bar e pede uma bebida.
Do seu lado uma senhora distinta querendo chamar a atenção do bêbado diz:
- O senhor sabia que o Brasil é o segundo país do mundo em consumo de álcool?
O bêbado responde:
- É curpa desses crente!!!
- Como culpa dos crentes? Os coitados nem sequer bebem álcool!!!
- Pois é, se eles bebessem um pouquinho, nóis já tava em primeiro!!!

passeandopelocotidiano

Marina no colo da direita

  No Forum Social Mundial de Belém, em janeiro de 2009, Marina propagava que ela seria o Obama da Dilma. Já dava a impressão que as ilusões midiáticas tinham lhe subido à cabeça e que passava a estar sujeita a inúmeros riscos.
 A candidata do PV, Marina Silva, cobra explicação de Mantega sobre violações de sigilo fiscal na Receita. Devagar com o andor, dona Marina, a PF e o MPF já estão investigando. Mas, conforme está estampado nos jornais, na mídia, quem encomendou a quebra do sigilo do Serra foi Ademir Estevam Cabral, filiado a seu partido, o PV, conforme relata o contador Carlos Atella Ferreia. Então, dona Marina, caberia ao seu partido investigar o filiado, descobrir para quem ele está trabalhando, quem é o mandante. Como diz o presidente Lula, tem que investigar, apurar, doa a quem doer. E depois, dona Marina, se tudo se confirmar, expulsar o filiado do seu partido e pedir desculpas.
Veja, dona Marina, o que foi apurado:
“O Antonio Carlos (Atella) faz pesquisas para mim na Receita e em outros órgãos federais, mas nunca passou pelas minhas mãos documento algum sobre essa pessoa (Verônica)”, rebateu Cabral, que disse ser filiado ao PV em Francisco Morato, onde reside e possui um bar.
O Blog do LEN fez uma breve pesquisa e descobriu que o PV de Francisco Morato é aliado do PSDB e nas eleições de 2008 apoiou candidata tucana Andréa Pelizari, que perdeu para o petista José Aparecido Bressane.
Então, dona Marina, o seu partido vai tomar uma atitude contra o filiado, prestador de serviços para o PSDB, ou vai fingir que nada aconteceu?  
By: Jussara Seixas, via com textolivre

Novos "vazamentos" atingem candidatura Serra

 Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do banco Bradesco, ‘vazou’ nesta 5º feira informações que atingem de forma letal a candidatura Serra.
Aspas para as inconfidencias de Trabuco:

A cronologia da Bala de Prata

 Para se entender a lógica desse episódio da violação do sigilo fiscal de Verônica Serra, a gênese de tudo e as entranhas da que seja, talvez, a mais bem-urdida trama de espionagem político-eleitoral jamais tentada, há que se raciocinar como um deles; há que pensar como um, digamos, operador das profundezas do subterrâneo malcheiroso em que se transformaram o entorno e o núcleo da entourage próxima a José Serra.

A cronologia do bestialógico:

Espiões violam o sigilo da neta de Serra



“É para coibir os abusos que criarei a Espionobrás”, disse Dilma Rousseff, cercada por assessores e futuros ministros

UNIDADE PEDIÁTRICA PAULISTA - O registro de vacinas da neta de José Serra foi furtado da clínica do pediatra Pedro Tibúrcio na madrugada de segunda-feira. Num movimento aparentemente coordenado, blogs anônimos revelaram ontem que a criança está atrasada na vacina contra a poliomelite e teve severas cólicas em maio.

Seguranças da clínica do doutor Tibúrcio afirmaram ter visto um vulto semelhante à personagem Nazaré, interpretada por Renata Sorrah, nos corredores da Unidade Neonatal. “Não dava para ver muito bem, mas parece que havia uma estrela vermelha na gola dela. Lembrei da Dilma na hora e um calafrio me percorreu a espinha”, declarou, assustado, o vigia Teotônio Fotunato.

O novo chefe da campanha “Serra na Hora da Virada”, o guru indiano Lahvemum Penabundha, foi enfático. “Há evidências de que Dilma está por trás de um enorme dossiê que visa subverter o trinômio Tradição, Família e Propriedade”, disse o guru. “A tradição, ela aniquilou quando empunhou armas contra o Brasil. Agora desestrutura a família do Serra. O próximo passo só pode ser a estatização da moradia de todos os brasileiros”. Perguntado se tinha provas, Penabundha disse, com o terceiro olho rútilo de cólera: “Neste caso da quebra de sigilo clínico da frágil neta do Zé, basta pegar as iniciais do pediatra Pedro Tibúrcio para descobrir quem está por trás deste ato vil de sabotagem”.

O Conselho Regional de Pediatria, filiado à CUT, abriu inquérito para apurar o caso e promete um relatório para o dia 4 de outubro.
By: The Piauí Herald, via Com textolivre

Serra em entrevista ao IG


"Muita gente diz: que pena que Lula não apoia Serra"

 

Em entrevista ao iG, candidato tucano diz que pesquisa interna do PSDB mostra que eleitores de Dilma gostariam de votar em Serra

Adriano Ceolin, iG Brasília, e Nara Alves, iG São Paulo
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou em entrevista ao iG nesta sexta-feira que pesquisas internas realizadas pelo partido apontam que muitos dos eleitores de sua adversária petista Dilma Rousseff gostariam, na verdade, de votar nele próprio.

Ironizado por tucano, Dunga afaga Lula e Dilma



PSDB cita exemplo de treinador para criticar falta de experiência de petista 
Usado como exemplo pela campanha de José Serra no rádio para criticar a falta de experiência da candidata do PT Dilma Rousseff, o ex-treinador da seleção brasileira Dunga respondeu bem ao seu estilo. Em entrevista exclusiva ao DIÁRIO, Dunga rebateu a comparação feita pela campanha de Serra entre ele e Dilma. "O Serra tem experiência. É um craque para governar o Brasil. A Dilma não. É que nem o Dunga. Nunca foi técnico de nenhum time, foi para a seleção e deu no que deu", diz uma pessoa não identificada.

Serra o que é de Serra: nada

 Serra perdeu a voz, a vez, está mal no santinho, na paróquia, etc. Só não perdeu o grito. Dilma disse muito bem que eleição se ganha no voto, não em pesquisa. Mas há quem queira ganhar no grito, já que não tem outro recurso.

Na mídia européia aumentou o número de referências a que Dilma Roussef pode ganhar no primeiro turno. De Portugal à Alemanha, do Reino Unido à França, comenta-se a possibilidade.

Estadão diz que Lula é “responsável pela bandidagem”

Existe liberdade de imprensa no Brasil. Ou não? É claro que sim. O editorial do Estadão que segue ninguém lê, nem mesmo o leitor habitual do Estadão. Mas a gente coloca na blogosfera para que milhares de pessoas possam usufruir:

03 de setembro de 2010
O Estado de S.Paulo
O procedimento dos interessados em ter acesso a declarações de renda da empresária Verônica Serra, filha do candidato tucano ao Planalto, destoa do que, tudo indica, tenha sido o padrão seguido nas violações do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, e de três outras pessoas ligadas ao ex-governador. Nesses episódios, para obter o que queriam, os predadores da intimidade alheia contavam com afinidades políticas ou a ganância de servidores da agência da Receita em Mauá, na Grande São Paulo – uma verdadeira casa da mãe joana, com senhas individuais expostas e documentos eletrônicos ao alcance das vistas de qualquer um.

Fogo amigo. Quebra de sigilo pode ter sido obra de tucanos


 A notícia abaixo foi dada pelo colunista Cláudio Humberto em seu site. Que ninguém acuse esse senhor de ser petista, pois trata-se do jornalista que foi assessor de imprensa de Fernando Collor durante seu governo, um ultra-direitista dos mais ferrenhos opositores do governo Lula.

Confiram:

"A investigação sobre a violação do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do candidato José Serra, atribuída a “aloprados” do PT, pode revelar a surpresa de ter sido obra dos próprios tucanos. Na época, setembro de 2009, havia uma guerra interna pela indicação do PSDB para a disputa presidencial. Aliados de Aécio Neves atribuíam à turma de Serra a produção de dossiês contra o então governador de Minas. E vice-versa."

Clique aqui e vá ao site dele para confirmar.
Tudo em cima

PSDB apóia o golpe


Existe sim uma preocupação legítima sobre a possibilidade de golpe contra Dilma.

Mas enganam-se aqueles que imaginam que o golpe será aos moldes de 64. Não seriam tão primários. Ficaria inviável em 2010 achar para o resto do mundo, uma boa desculpa para darem um golpe. Especialmente porque o planeta inteiro sabe que Lula foi um democrata irretocável. O que querem, é criar uma situação tão insustentável, que os juizes todos sejam "obrigados" a votar, ou pela cassação da candidatura de Dilma, ou por seu impeachment posterior. Tem também o Congresso. Particularmente inconfiável.

E para criar essa situação insustentável, vão se retroalimentando na mídia. Vão criando factóides, que a imprensa joga no vento como se fossem verdades, e dessas "verdades" surgem desdobramentos que não precisam ser apurados, já que a mídia tem um único partido no Brasil. O partiro da ditadura.

Não precisa ter um mínimo de lastro com a verdade. A imprensa não se preocupa com ela. Nem aqueles que querem voltar ao poder.  Vão criando fatos, manchetes inofensivas com o a de cima, para instaurar um ambiente propício. Se for preciso (e será, já que no voto, não ganham) criam uma rede tão fabulosa de mentiras e desmandos, que o povo acabará achando que onde há fumaça, há fogo.
Não se iludam os que acham que o golpe será dado esta semana. O embrião está plantado. Eles esperarão até o momento oportuno.
Os veículos que fazem esse jogo funesto são todos os mesmos que estiveram por trás do suporte do golpe militar dos anos 60.

Alarmismo da blogsfera? Alarmismo de jornalistas sérios? Não. Mas nós já vimos esse filme antes. Os artífices da canalha não são tão ingênuos ao ponto de jogar todas as cartas na primeira rodada. Antes daquele outro golpe, também ninguém acreditava que ele viria.

Vão começando assim, aos poucos. Contam com a boa-fé do brasileiro, e seu caráter pacato. Acreditam piamente que primeiro, convencerão o povo de que é PRECISO tirar Dilma do poder. Depois de o povo convencido pela avalanche de sandíces publicadas na imprensa vadia que atola nosso país na lama, simplesmente acharão um caminho jurídico e "democrático" de removê-la do poder.

Não pensem que é a tal quebra de sigilo que justificará o golpe. Haverá coisas muito maiores a serem plantadas, ainda.

Digo novamente o que já disse antes. Não suportarão a idéia de ficar mais uma década longe do poder. Isso é ponto incontestável.


Clique aqui para ver o embrião plantado.
Clique aqui para ver que a blogsfera também não será poupada.
Clique aqui para ver como inicia a desqualificação de quem é sério.
Clique aqui para notar a forma de agir da imprensa brasileira.
Anais Políticos

Serra, o senhor das guerra

Em homenagem aos que não se identificam e aos que acusam sempre sem prova, inclusive nas postagens de comentários nos blogs pequenos (como este) ou nos grandes; em homenagem aos que nunca fizeram nada mas que adoram jactar-se de realizações; em homenagem à camarilha que não vê um palmo à frente do nariz, o videozinho abaixo foi pra relembrar quem é o candidato da direita nestas eleições.
Anais Políticos

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Filippi visita Ubatuba

Apóie a nova Representação do MSM à Justiça Eleitoral


Tem início, neste post, a nova campanha do Movimento dos Sem Mídia por adesões à Representação que a ONG fará à Justiça Eleitoral brasileira contra o desafio da lei que regula as eleições no país, desafio esse representado pela prática ILEGAL de concessões públicas de rádio e tevê manifestarem opinião favorável a pelo menos um candidato no processo eleitoral de 2010.

Desesperados, Alckmin e Serra atacam Mercadante


São Paulo aguenta mais quatro anos com essa turma?

Serra, que aparelhou a Prefeitura de São Paulo nomeando como administradores ex-Prefeitos do PSDB que mal conheciam as regiões da cidade, desesperado com o crescimento de Mercadante, disse que o Senador havia ordenado montar um dossiê contra ele.
Alckmin, que privatizou diversas estatais paulistas sem reduzir a dívida do Estado, também acusou Mercadante de montar o tal dossiê em um programa na TV Gazeta.
Serra e Alckmin, prevendo o enorme crescimento de Mercadante em São Paulo, estão dando o conhecido “abraço de afogado”. Um afunda cada vez mais o outro. Na verdade, as acusações do tal dossiê visam esconder os motivos pelos quais Alckmin, quando governador, nunca procurou saber nada sobre a empresa Alston que estava sendo investigada na Europa.
Alckmin assinou contratos milionários com a Alston que é acusada de pagar propina no Brasil para políticos do PSDB. Tal fato, independe de dossiê. É público. Estava nos jornais. Por que Alckmin nunca sabe de nada?
Por que Alckmin, quando questionado sobre seu imobilismo na área de segurança, ataca e destrata a imprensa. Por que não assume que na sua gestão foi montado o PCC em São Paulo. Por que Alckmin nunca reconhece um erro? Será por que é do PSDB?

O desespero dos tucanos

Serra, na TV, é chororô e empáfia



Serra e seu locutor: quem foi pior?

Ridícula a tentativa de Serra de explorar o caso do sigilo fiscal de sua filha. Um locutor, evidentemente se servindo das imagens dos jornais que alimentam a história, discorreu longa e monotonamente sobre presente passado e futuro de arapongagens várias, para acusar, sem nenhuma prova a campanha de Dilma. A fala de serra passava tudo, menos indignação.
E uma frase, cabotinérrima, entrega o que ele pensa de sua mesmo: “eu me preparei a vida inteira para ser presidente da República”.
Pronto, taí o “predestinado”, o “escolhido”, o “eleito”. Se não foi pelo povo, por quem será. 
Por ele mesmo?
E taí porque Serra apela para tudo, agora que percebeu que, como não foi em 2002, não será agora.
E, com as idéias que passou a defender, com as elites que passou a ser vir, não será nunca, se Deus quiser.
By: Tijolaço,via com textolivre

O que o Jornal da Globo não perguntou a Serra



No começo da madrugada desta quarta-feira (1º de setembro), o Jornal da Globo levou ao ar a segunda da série de entrevistas com candidatos a presidente que o telejornal passou a promover a partir da madrugada de terça-feira, começando por Dilma Rousseff. O segundo entrevistado foi José Serra.
A exemplo do que aconteceu em série de entrevistas com os mesmos candidatos promovida pelo Jornal Nacional há duas semanas, as entrevistas da petista e do tucano naquele e neste telejornais da Globo foram marcadas por uma postura agressiva dos entrevistadores em relação a Dilma e suave, quase amistosa, em relação a Serra.

Quanto vale a palavra de Serra?

Tucanalha quebra a cara mais uma vez

PT processa tucanos e TSE arquiva pedido de impugnação da candidatura de Dilma
Em torno dos vazamentos de dados da Receita Federal, avança a enxurrada de declarações, providências e cobranças

Avança a enxurrada de declarações, providências e cobranças sobre o vazamento de dados sigilosos da Receita Federal. Em Brasília, o PT decidiu processar o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, e o candidato do partido à Presidência, José Serra, por calúnia. Os tucanos, alegando enxergar dedo petista na cópia ilegal das informações, já haviam entrado com ação no TSE pedindo a impugnação da candidatura de Dilma Rousseff. O pedido foi arquivado.

Outra candidata à Presidência, Marina Silva (PV), entrou na briga pelos holofotes proporcionados pela notícia de que Verônica Serra, filha do tucano, teve seu sigilo violado na Receita. Marina gravou um depoimento que foi publicado no YouTube, cobrando explicações, investigações e uma posição do ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Antes mesmo de Marina divulgar seu vídeo, Mantega já havia declarado a jornalistas que não cogita, hoje, a hipótese de exonerar o secretário da Receita, Otacílio Cartaxo. Uma auditoria sobre os vazamentos vem sendo conduzida pelo próprio órgão, e os documentos da investigação interna já foram disponibilizados para o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge – um dos tucanos cujos dados foram acessados irregularmente.

Além da auditoria, a Polícia Federal anunciou ter recebido nesta quinta-feira 2 os computadores da receita que foram supostamente os utilizados para o acesso aos dados. A perícia foi autorizada pela Justiça Federal, mas a Receita nega veementemente que os equipamentos tenham sido retirados das agências. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos…
esquerdopata

Serra e os dossiês



Retrato falado do campeão de dossiês

Do Nassif
Por Sanzio

As impressões digitais de José Serra estão claramente estampadas em três dos quatro mais famosos "escândalos do dossiê", desde que a imprensa passou a rotular assim ações e armações do grupo político ao qual o ex-governador pertence.

Pela ordem: Caso Lunus (março de 2002), Aloprados (setembro de 2006) e este agora envolvendo sua filha. O único no qual a digital de Serra não aparece de forma clara é o tal dossiê contra FHC e D. Ruth, vazado para a imprensa pelo senador Álvaro Dias e que, posteriormente, descobriu-se ter sido fabricado com por um assessor do senador, André Eduardo Fernandes.

Serra em novo papel na campanha, a vítima

Oposição a Lula virou amizade, quase amor

Maria Inês Nassif, Valor Econômico

Sem bater em Lula, o marketing de Serra tenta transformá-lo em vítima de Dilma

Em 1989, Fernando Collor de Mello, ex-governador do Estado mais pobre da Federação, Alagoas, assumiu um discurso ofensivo – no sentido também de ofender -, selecionou uma série de desaforos destinados a abalar um governo caindo de impopularidade e partidos em crise, e definiu bordões para causar pânico em torno do candidato de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal concorrente. Collor venceu atirando para todos os lados. Levou junto um partido que inventou antes das eleições, o PRN, que morreu junto com o seu curto reinado.

Mas que misteriosos dossiês são estes?

Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho

“Violar o sigilo fiscal de qualquer cidadão é crime. Os responsáveis devem ser identificados, julgados e severamente punidos. Não importa qual seja a motivação ou a finalidade do ato praticado pelos meliantes. Ponto.

Feita a premissa, que nem seria necessária se não estivéssemos no calor de uma disputa eleitoral, o fato é que a novela dos dossiês sobre as declarações de imposto de renda de amigos e parentes ligados ao candidato José Serra virou o tema central da campanha presidencial no noticiário da imprensa nestes últimos dias.
Desde junho, quando surgiram as primeiras denúncias da quebra do sigilo fiscal de Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB, até o capítulo mais recente, que envolve Verônica Serra, filha do candidato, atribui-se a responsabilidade ao PT e à campanha de Dilma Rousseff.

Mas que misteriosos dossiês são estes? O que eles contêm de tão grave que possam influenciar o eleitorado? O que estes dossiês escondem que a gente não possa saber?

Até o momento em que escrevo, no meio da tarde desta quarta-feira, tudo é muito nebuloso, mal contado, esquisito. Sabemos agora que o sigilo de Verônica Serra foi quebrado por um contador que usou procuração falsificada, em setembro do ano passado, quando o quadro das candidaturas presidenciais nem estava definido.

Mesmo que estivesse, e que esta sandice tenha sido praticada por alguém ligado ao PT, que vantagem a campanha de Dilma levaria ao fazer um dossiê com dados fiscais de pessoas que a grande maioria da população nem conhece, nunca ouviu falar? Se alguém faz um dossiê, imagina-se que seja para divulgá-lo com o objetivo de prejudicar o adversário. Em algum momento isto foi feito?

Por que esta história só surge agora, na antevéspera das eleições, no momento em que todas as pesquisas eleitorais mostram ampla vantagem de Dilma Rousseff sobre José Serra, com possibilidades de vencer no primeiro turno? Quem ganha com isso?

O que leva a maior rede de TV do país a dedicar um terço do “Jornal Nacional” unicamente a este assunto, como se fosse mais um anúncio do fim do mundo?”
Artigo Completo, ::Aqui::

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Um golpe está em marcha

PIG e Serra protagonizam um ardil
Tanto o candidato Serra quanto o PIG (Partido da Imprensa Golpista) precisam explicar o motivo de a candidata Dilma ou o PT, vá lá, de bisbilhotar documentos fiscais de militantes tucanos ou parentes do próprio Serra.
Que vantagem Dilma levaria neste ato aloprado?
A candidata lulista seria por acaso uma tresloucada que estaria conspirando contra a sua própria condição de líder das sondagens de opinião?
Por que uma candidatura exitosa, em ascensão crescente, vai mexer com coisas menores, até criminosas, moral e eticamente reprováveis, para obter mais vantagens sobre alguém que já se sente antecipadamente derrotado?
Vejam, não é Dilma Rousseff que está se pretendendo vitoriosa, antes da hora. É José Serra que se afunda prematuramente na mais cava depressão. Que não hesita em cometer a insanidade de jogar a própria filha no centro de um debate infame e golpista, com manifesta intenção de interditar judicialmente a adversária. A direita brasileira não quer disputar eleições, quer disputar torneios jurídicos em tapetes remotos anos-luz da vontade popular. Não foi à toa que dias atrás o candidato tucano, reunido com militares, rememorou feitos considerados notáveis pelos golpistas de 1º de abril de 1964.
O PIG está, cada vez mais, dando mostras de que um ciclo da velha imprensa brasileira está se fechando. E que a sociedade civil, o Parlamento e os movimentos sociais, bem como o futuro governo saído das urnas em 3 de outubro, precisam promover um grande debate nacional sobre o papel dos meios de comunicação no País. A consolidação da democracia brasileira, o alargamento dos seus espaços institucionais e não-institucionais, não pode mais conviver com as aberrações que assistimos todos os dias na imprensa brasileira nos seus vários suportes técnicos. Há uma viva e crua contradição antagônica entre uma democracia que se quer mais participativa, horizontal e mobilizatória, de massas mesmo, e os seus obstáculos cotidianos sustentados por empresas de comunicação - poucas, cativas de não mais que dez famílias - fixadas em valores, conceitos e interesses já há muito superados pela história passada e recente do Brasil e do mundo.
O espetáculo degradante a que estamos assistindo na presente campanha eleitoral está dando o tom e o limite do que podemos tolerar. Mais e além, seria como retroceder a um tempo em que se empastelavam jornais e gráficas porque não se concordava com a manchete do dia. Por não querermos esse retrocesso, é que urge uma completa reforma dos nossos códigos de comunicação social no Brasil. Não dá mais. Batemos no teto da nossa capacidade de tolerância.