sábado, 23 de outubro de 2010

Oito dias de fúria midiática – bombardeio de saturação




Em matéria veiculada na sexta-feira 22 de outubro em seu site, a Agência de Notícias Reuters afirmou, em manchete, que a revista Veja “pode ser o último obstáculo para a vitória de Dilma”. O trecho inicial da reportagem assinada pelo repórter Stuart Grudgings se constitui na melhor crônica sobre o que caracteriza a reta final da disputa pela Presidência da República.
Revista pode ser o último obstáculo para a vitória de Dilma
Sexta-feira, 22 de outubro de 2010 21:05 BRST
Por Stuart Grudgings
Agência Reuters
RIO DE JANEIRO (Reuters) – Já se tornou um ritual nas manhãs de sábado durante a atual corrida presidencial –funcionários dos partidos e jornalistas correm às bancas para verem se, desta vez, a edição da revista Veja derruba a candidata Dilma Rousseff (PT).
Com sua capacidade para fazer ataques, a revista mais lida do Brasil –que já divulgou dois escândalos de corrupção que afetaram Dilma– parece ser o último grande trunfo da oposição, numa disputa em que a candidata governista chega à penúltima semana ampliando sua vantagem na dianteira das pesquisas.
Alguns analistas políticos descrevem a corrida em termos de quantas capas da Veja faltam para a eleição: duas.
A incansável campanha da publicação contra Dilma é um sinal daquilo que alguns dizem ser uma profunda tendência da mídia brasileira contra o PT e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, primeiro presidente brasileiro egresso da classe operária.
Para ler a matéria completa, clique aqui
O que torna extremamente grave a matéria da agência de notícias Reuters não é nem o seu conteúdo, que se vê reproduzido em centenas de páginas na internet, em revistas, jornais, tevês e rádios, todos de menor porte, a dita “mídia alternativa” à mídia tradicional, encabeçada pelos grupos Folha e Estado, pela Editora Abril e pelas Organizações Globo. A força da matéria está no perfil da Reuters que figura em seu site, reproduzido abaixo:
A Thomson Reuters é a maior agência internacional de notícias e multimídia do mundo, fornecendo notícias do mundo, investimentos, negócios, tecnologia, manchetes, pequenos negócios, alertas, finanças pessoais, mercados acionários e informações de fundos mútuos disponíveis através do Reuters.com, pelo celular, de vídeos e de plataformas interativas de televisão. Os jornalistas da Thomson Reuters estão sujeitos ao Editorial Handbook, que exige apresentação justa e divulgação de interesses relevantes.
Fica difícil, diante de um perfil como esse, qualificar a agência de notícias de “petista” ou “comunista” ou “petralha” ou seja lá que epíteto pejorativo se queira usar para acusar o veículo de parcial em favor do PT.
A matéria, aliás, foi feliz porque previu o que se viu neste sábado nessa imprensa que a Reuters considera partidarizada e que trabalha para eleger o adversário de Dilma fornecendo supostos escândalos para a campanha dele usar, como demonstra a imagem em epígrafe neste post, reproduzindo as capas de Veja e Folha de São Paulo de 23 de outubro de 2010.
Mais revelador ainda do que acontece no Brasil às vésperas da eleição que talvez seja a mais importante de sua história – pois escolherá quem administrará a rota de sucesso, de enriquecimento e de ascensão social da sociedade brasileira ao longo de quase oito anos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva – é a opinião do jornalista das Organizações Globo Ricardo Noblat, gravada em vídeocast, reproduzida em seu blog na sexta-feira.
Vale transcrever parte do que foi dito em vídeo:
– Os estudiosos de eleições, os marqueteiros responsáveis pela comunicação dos candidatos, os analistas de pesquisas, todos eles coincidem numa coisa: é nessa penúltima semana de campanha – não na última – onde (sic) o eleitor indeciso define seu voto.
– Ele ta confuso, ele ta (sic) em… Ele não sabe bem em quem ele vai votar, mas quando vai chegando o final desta semana, que antecede a última semana, ele se reúne com os seus parentes, com os seus familiares, ele ouve seus amigos e ele, na maioria das vezes, na esmagadora maioria das vezes, chega na próxima segunda-feira, a poucos dias da eleição, com seu voto definido.
– É por isso que todas as campanhas jogam todos os seus principais trunfos nesta semana, não na última. É agora que se dá o debate mais importante entre os candidatos, é agora que as revelações eventualmente guardadas, as denúncias acumuladas, costumam vir à luz.
(…)
Está, assim, largamente explicada e comprovada a visão da agência Reuters, da dita mídia “alternativa”, enfim, da maioria da sociedade brasileira, que confere ao governo Lula uma aprovação sem precedentes na história republicana deste país, por mais que a aprovação do conjunto da sociedade difira da do conjunto do eleitorado, que, por sua vez, aprova em maioria relativa a candidata desse governo à própria sucessão.
Restará aos historiadores do futuro decidirem até que ponto foi democrático, justo, honesto e até mesmo legal o que está acontecendo na política brasileira e que se reproduz por toda a América Latina, esse fenômeno de os setores mais abastados das sociedades da região usarem os meios de comunicação que controlam para tentarem eleger candidatos sabidamente identificados consigo.
Contudo, no presente, ao menos um fato pode ser considerado inegável por qualquer analista isento. Esses meios de comunicação que se transformaram em braços de campanha de um dos lados esgrimindo com o que chamam de “liberdade de imprensa” tentam enganar a população brasileira, pois em ampla maioria teimam em dizer que são “isentos”.
Entre si, os soldados (colunistas, repórteres, editorialistas, enfim, os funcionários desses conglomerados de mídia) da ala midiática do grupo político de oposição a Lula, à sua candidata e ao seu partido admitem abertamente o que fazem e que os seus patrões determinam que façam, mas argumentam que o fim nobre (em suas retóricas) justificaria os meios.
No momento em que termina este texto, ainda faltam nove dias, três horas e 19 minutos para terminar o processo eleitoral e as oportunidades para a fúria midiática ter sucesso em eleger José Serra presidente da República pelos próximos quatro anos.
blog da cidadania

Nove dias de fúria midiática – irracionalidade e cizânia



No momento em que escrevo, ainda faltam nove dias e cerca de seis horas para encerrar o processo que determinará os rumos do Brasil pelos próximos quatro anos.
E o que é que estamos fazendo? É de um ridículo atroz o que este país está vivendo nesta campanha eleitoral à Presidência. Se às vezes não fosse engraçado, eu choraria
O Brasil tem 8 trilhões de dólares enterrados em seu litoral e fica discutindo se o que atingiu Serra foi bolinha de papel ou fita crepe.
Enquanto o país tem os dois maiores eventos do esporte mundial para acontecer dentro de alguns anos, ficamos discutindo o aborto.
Enquanto atingimos o pleno emprego, sem inflação, com indicadores sociais subindo, continuamos discutindo a vitimização de José Serra.
Uma concessão pública de rádio e tevê, que também é a maior, sai em defesa de um candidato comprando e vendendo todas as suas acusações.
A violência explode nas ruas por divergências políticas em um país que está enriquecendo, diminuindo a miséria e a pobreza como nunca.
E os que criam esse clima de caos em um país que se torna um dos mais importantes ainda criticam o que fomentam com seus jornais e TVs.
O clima de hostilidade no Brasil deixa o mundo perplexo e se perguntando se não somos nós que não estamos sabendo lidar com o sucesso.
Quem teria autoridade moral, neste mundo, para proferir palavras que nos trouxessem de volta à realidade?
A cizânia que se forma em nossa sociedade pode ser compensada pela conquista do poder a qualquer preço, senhor Serra e senhora mídia?
blog da cidadania

DEPOIMENTO DE AMAURY JR NA POLÍCIA FEDERAL APONTA - QUADRILHA DE ARAPONGAS TUCANOS E LAVAGEM DE DINHEIRO

Essa não vai dar no Jornal Nacional....

Uma cópia do depoimento do jornalista Amaury Jr. está circulando na Internet. O blog da Dilma  publica na íntegra o assustador documento que mostra o principio de tudo e o desdobramento da trama envolvendo os negócios suspeitos do período das privatizações,até a rede de arapongas que segundo o jornalista, o presidenciável tucano José Serra montou para derrubar Aécio Neves.

E agora José ?
Clique e leia

O protegido Paulo Preto

Delegada que prendeu engenheiro por receptação de joia roubada sofreu pressões do alto escalão do governo paulista para liberar o arrecadador tucano

Nos últimos dias, integrantes do PSDB voltaram a fazer contorcionismos verbais na tentativa de reduzir a importância do engenheiro e ex-diretor do Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, personagem revelado em agosto por ISTOÉ que tem trazido constrangimento para a campanha do candidato tucano à Presidência, José Serra. Até agora, era sabido que Paulo Preto, além de ex-diretor da estatal responsável pelas principais obras viárias de São Paulo, virou alvo de acusações de líderes do PSDB porque teria dado sumiço em R$ 4 milhões arrecadados de forma desconhecida para a campanha tucana. Sentindo-se abandonado, depois que o candidato do PSDB ao Planalto negou conhecê-lo, Paulo Preto fez ameaças públicas e passou a ser defendido por Serra. Todo esse enredo já seria suficiente para mostrar a influência do engenheiro, cuja força a campanha do PSDB insiste em tentar diminuir. Mas os bastidores da prisão de Paulo Preto, há quatro meses, por receptação de joia roubada, são ainda mais reveladores do peso do ex-diretor do Dersa nas hostes tucanas.

Bolinha do Zé

TSE CRIA URNA ESPECIAL PARA ELEITORES DO PSOL NO SEGUNDO TURNO




O artefato que a Globo achou no local onde Serra foi agredido covardemente


Cloaca News

Debate Político Nacional

(...)
"A campanha eleitoral de 2010 está seguindo um roteiro escrito e planejado por algum discípulo (bêbado e chapado) do surrealismo. Só pode ser isso. Mas, frise-se, com um texto horroroso, sem imaginação, e com atores principais absolutamente canastrões, haja vista, o desempenho de José Serra passando a mão no lado errado do próprio crânio, depois de - segundo ele - levar a pancada de um "objeto de dois quilos" (ele "sabia" o peso, mas não reconheceu o objeto).
Por mais consciência que tivéssemos acerca da capacidade ficcional e inventividade maldosa da direita brasileira, jamais se iria supor que o eixo central do debate político proposto por eles fosse a bolinha de papel e o cilindro de durex. Ou seja, baniram a política e, neste vazio, entronizaram a bolinha de papel, agora como símbolo do papelão na política, da bancarrota eleitoral (mesmo com a invenção de Marina como linha auxiliar deles), e da completa ausência do senso de civilidade e civismo."
(...)
NOTA: trecho de texto de Cristóvão Feil (lê-se Diário Gauche) surrupiado por Hupper

Serra com Capacete de Segurança no resto da Campanha!!!!

Por recomendação médica, Serra deverá usar Capacete anti-BOLINHAS DE PAPEL durante o resto da campanha, pois foi constatado na TOMOGRAFIA..MIOLO MOLE!!!!... Presidente pode ter MIOLO MOLE???

VEJA ele pronto para a Batalha!!!
By: Francisco de Assis d´Avila

Vídeo mostra um suposto tucano atirando bola de papel em Serra

Este vídeo, abaixo, pode ser a pá de cal no factóide da bolinha de papel ou da fita crepe. Mostra um braço com camisa azul – o uniforme de todos os integrantes da campanha de Serra que estavam no local dos fatos – atirando a bolinha de papel na careca de Serra.
blog da cidadania

Farsa em 6 partes: #SerraRojas & #GloboMente


esquerdopata

Os 5 erros do Molina

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Novo jogo sensacional:



Atire bolinhas de papel no careca mais ridículo do Brasil em pleno JN. Divirta-se aqui.

Dez dias de fúria midiática – o efeito Berlusconi

Este é o segundo post da série Onze dias de fúria midiática, iniciada ontem. A cada dia, até o dia 31 de outubro, aqui serão relatados, um a um, os acessos de fúria da mídia diante da escolha eleitoral que o Brasil começa a delinear de forma irreversível.
Como já foi dito neste espaço, a mídia fará tudo, absolutamente tudo para impedir que a escolha em tela se consolide. Tentará mudá-la através de golpes como o da bolinha de papel de dois quilos que a Globo e o PSDB inventaram, bem como com a supressão do contraditório, violando, assim, a lei eleitoral.
A simulação de ferimento do candidato tucano, evidentemente acordada entre ele e a Globo, porém, encontrou resistência. Os telejornais do SBT e o da Record, ao menos, mostraram a farsa.
Mas há um fato mais grave. Segundo informações que circularam amplamente no Twitter, o SBT afirma que só a emissora do Jardim Botânico foi convidada a presenciar o “exame de corpo de delito” que Serra fez com um médico particular que trabalhou para o governo FHC dirigindo o Instituto Nacional do Câncer.
Esse fato corrobora a suspeita de que tudo o que aconteceu no Rio de Janeiro ontem foi uma armação engendrada para gerar, na campanha eleitoral, o efeito Silvio Berlusconi, como bem lembra o leitor Eliseu Leão.
No fim de 2009, Silvio Berlusconi, primeiro-ministro da Itália, passou a noite no hospital milanês de San Raffaelle para se recuperar de uma agressão que sofreu em um comício. Um homem com histórico de doenças mentais o atingiu no rosto com uma estatueta e o deixou com o nariz partido, o lábio rachado e menos dois dentes.
Poucos dias depois, a popularidade do primeiro-ministro aumentou. Silvio Berlusconi contava com 48,6% de popularidade antes do sucedido e subiu para 55,9%, segundo informações do diário italiano Corriere della Sera.
Tudo acontece de acordo com um script já descrito até de forma “científica”, conforme apuração do repórter da Record Rodrigo Vianna, em interessante artigo em que detalha as cinco ondas da campanha difamatória que, em minha opinião, é orquestrada pela Globo em conluio com o PSDB.
A Globo é a principal arma de Serra para virar o jogo. Correndo contra o tempo, contra os dez dias que faltam para a eleição presidencial em segundo turno, tudo deverá ser tentado.
É evidente que Serra foi ao Rio, àquela região que sabidamente é um reduto petista, para fazer provocação. Levou consigo uma tropa de choque para espancar militantes petistas e a Globo para endossar a sua versão mentirosa dos fatos.
A simulação de ferimento pode ser comprovada claramente no vídeo exibido pelo SBT ou pelo que exibiu a Record. Serra, depois de ser atingido por um objeto que qualquer perícia de tal vídeo revelará que não deveria pesar mais do que algumas dezenas de gramas, recebeu um telefonema, minutos depois, e passou a fingir que passava mal.
Nas Globos, a versão do PT foi suprimida. Apenas foi dado espaço a uma declaração protocolar de Dilma e de sua campanha de que não compactuam com práticas violentas. A versão do lado petista envolvido no conflito, foi censurada.
É possível que o PSDB leve para o programa de Serra a versão do Jornal Nacional. Mas há, também, a possibilidade de não levar.
Se o PSDB não explorar mais o caso, ficará com o massacre noticioso na Globo e nos grandes jornais – e, provavelmente, na Veja e/ou na Época do próximo sábado. Se explorar, o PT pode colocar no ar os vídeos da Record e do SBT que mostram a armação.
A campanha de Dilma dificilmente responderá à imprensa de Serra se este não usar a manipulação que essa imprensa cometeu. Esperará para ver que efeito causou a maior parte da grande mídia dar a versão de Serra confiando em que a versão da menor parte impedirá o prejuízo eleitoral.
Como se vê, é um grande jogo de xadrez midiático que se trava nesta campanha, mas com elementos fascistóides. Ou levar um exército de brutamontes a reduto de militantes petistas, espancá-los e ainda acusá-los de “selvageria”, tentando, com isso, pintar aqueles que apóiam Dilma como “violentos” e “intolerantes”, não é uma tática fascista?
Ainda faltam dez dias para terminar a eleição. O que mais preocupa é saber se haverá novos atos de violência durante esta campanha enlouquecida que Globo, Folha, Veja,  Estadão, José Serra e seu partido estão impondo ao país.
Esta reflexão nos remete a um período da história que ganha contornos cada vez mais atuais. Um período de trevas democráticas em que confrontos entre grupos políticos serviram de pretexto a militares para interromperem a normalidade democrática.
Na opinião deste blog, as forças democráticas da nação precisam se unir e denunciar ao Brasil e ao mundo o que as famílias Marinho, Civita, Frias, Mesquita, Serra e outras estão fazendo. Antes que cumpram a promessa de seus sequazes de “hondurarem”.
blog da cidadania

Argumentos pró-Dilma, contra Serra

Há um argumento constante que paira sobre e sob a argumentação demo-tucana: é o de que Serra estaria “melhor preparado” para exercer a presidência. Sem dúvida, ele é mais preparado para privatizar tudo o que encontrar pela frente e para, como lembrou Chico Buarque, falar grosso com a Bolívia e fino com os EUA.

Além das campanhas de medo e terror disseminadas pelo lado mais obscuro da campanha pró-Serra, há um argumento constante que paira sobre e sob a argumentação demo-tucana: é o de que Serra estaria “melhor preparado” para exercer a presidência. Há até quem diga que ele é um “mau candidato” (concordo com esse lado da argumentação), mas que seria um “bom presidente”.

Mas o “melhor preparado” exige uma complementação: melhor preparado para fazer o quê?

Campanha de Serra é flagrada distribuindo alimentos no RS


Caminhão carregando sacolas com alimentos e propaganda do candidato tucano foi apreendido no final da tarde desta quinta feira, entre os municípios de Coxilha e Passo Fundo, no interior do Rio Grande do Sul. Três pessoas foram presas e encaminhadas à Polícia Federal. Segundo denúncia encaminhada ao MP Eleitoral, caminhão saiu do comitê central de Serra em Passo Fundo carregado de sacolas com alimentos para serem distribuídos na periferia do vizinho município de Coxilha. Junto com a sacola pessoas recebiam bandeira de Serra.
A Polícia Rodoviária Estadual do Rio Grande do Sul prendeu no final da tarde desta quinta-feira um caminhão da campanha de José Serra (PSDB) e três pessoas que foram flagrados distribuindo sacolas com alimentos no bairro Cohab, município de Coxilha, próximo a Passo Fundo. Há alguns dias, um caminhão de som da campanha de Serra foi visto circulando em Passo Fundo carregando sacolas com alimentos. Militantes da campanha de Dilma Rousseff (PT) conseguiram fotografar o caminhão transportando ranchos e comunicaram a polícia e o Ministério Público Eleitoral.

Nesta quinta, o caminhão saiu do comitê central da campanha de Serra em Passo Fundo e foi até Coxilha onde, no bairro Cohab, distribuiu cerca de 30 sacolas de alimentos. Tudo foi devidamente fotografado. No retorno a Passo Fundo, o caminhão acabou sendo parado em um posto de pedágio e foi apreendido, ainda carregando sacolas com alimentos. Três pessoas foram detidas e encaminhadas à Polícia Federal de Passo Fundo. O delegado Celso André está cuidando do caso.

O promotor eleitoral Paulo Cirne recebeu a denúncia de que um caminhão estaria percorrendo a periferia de Coxilha, distribuindo alimentos. Junto com a sacola de alimentos, os beneficiados estariam recebendo uma bandeira da campanha de José Serra. Paulo Cirne alertou para o posto do Comando Rodoviário da Brigada Militar que interceptou o caminhão carregado ainda com várias sacolas de alimentos.

Dois dos detidos admitiram à Polícia Federal que distribuíram alimentos com fins eleitorais.

Carta maior

Imprensa e igrejas, os grandes derrotados nas eleições de 2010

“Ganhe quem ganhar a Presidência da República no próximo dia 31, já dá para saber quais foram os grandes derrotados desta inacreditável campanha eleitoral de 2010: a imprensa da velha mídia, mais engajada e sem pudor do que nunca, e as igrejas em geral, com amplos setores medievais de evangélicos e católicos transformando templos em palanques e colocando a religião a soldo da política.

Por acaso, são as mesmas instituições que se uniram em 1964 para derrubar o governo de João Goulart e jogar o Brasil nas profundezas da ditadura militar por mais de duas décadas. Como naquela época, os celerados e ensandecidos combatentes das redações e dos púlpitos acenam com novas ameaças às liberdades democráticas, outra vez o perigo vermelho, de novo a degradação dos costumes. Só falta uma nova “Marcha da Família, com Deus pela Liberdade”.

Nem parece que se passou quase meio século, que o Brasil lutou e reconquistou a democracia e vivemos em pleno Estado de Direito um dos mais longos períodos de amplas liberdades públicas de nossa história, com crescimento econômico, distribuição de renda e desenvolvimento social.

Faço esta constatação com muita tristeza, com dor na alma, pois a imprensa e a religião católica são importantes na minha vida desde menino, foram duas instituições fundamentais na minha formação. Sempre tive muito orgulho de ser jornalista e de professar a fé católica. Agora, confesso, que muitas vezes sinto vergonha. Explica-se: sou do tempo de Cláudio Abramo e D. Paulo Evaristo Arns.”
Artigo Completo, ::Aqui::

Posso falar com o Serra?

02 de Janeiro de 2011, um senhor se aproximou do Palácio da Alvorada e, depois de atravessar a Praça dos Três Poderes, falou para o “Dragão da Independência” que montava guarda: Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra. O soldado olhou para o homem e disse: Senhor, o Sr. Serra não é presidente e não mora aqui. O homem disse: Está bem. E se foi.
No dia seguinte, o mesmo homem se aproximou do Palácio da Alvorada e falou com o mesmo soldado: Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra. O soldado novamente disse: Senhor, como lhe falei ontem, o Sr. Serra não é presidente e nem mora aqui. O homem agradeceu e novamente se foi.
Dia 04 de janeiro ele volta, se aproxima do Palácio da Alvorada, e fala com o mesmo sentinela: Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra. O soldado, já irritado, olha para o homem e diz: Senhor, este é o terceiro dia seguido que o Senhor vem aqui e pede para falar com o Sr. Serra. Eu já lhe disse que ele não é presidente, nem mora aqui. O Senhor não entendeu? O homem olha para o soldado e diz: Sim, eu compreendi perfeitamente, MAS VOCÊ NÃO SABE COMO EU ADORO OUVIR ISSO!!!
O soldado, em posição de sentido, prestou uma vigorosa continência e disse: Até amanhã, Senhor!!!
Com textolivre

Impacto profundo

A massa do objeto não identificado

 by luis Nassif

Por chico rasia
Crunching the numbers
Resolvi calcular a energia do impacto do objeto sobre a cabeça do candidato tucano na melhor tradição "back of the envelope", como se fala na gringa.
O vídeo do SBT roda a 20.63 fps, o que significa que o intervalo entre quadros é de 0.048s. Entre dois quadros consecutivos, o objeto percorreu 45.97 pixels. Estimando-se que o diâmetro do objeto é de 5cm, o que equivale a 11.5 pixels, pude estimar que o objeto percorreu 19.98 cm no intervalo de 0.048s. Arredondando para 20 cm (ou 0.2 m): o objeto atinge a cabeça do candidato a 4.1667 m/s (ou 15 km/h).
Supondo se tratar de uma folha tamanho A4 (210 x 297mm, com área de 0.0624 m2) de papel sulfite 90 g/m2 (um pouco mais pesado que o 75 g/m2), estimei a massa do "projétil" em 5.61g.
A energia cinética do objeto é definida pela equação E=m.v^2/2. Assim, o "projétil" atingiu a cabeça do candidato com 0.0486 J de energia cinética.
Só para comparação:
- chumbinho de carabina de ar: 20 J
- projétil de 9mm: 519 J
- projétil de rifle 7.62mm: 2070 J
Assim, sinto-me seguro em afirmar que o candidato nunca esteve sob risco de sofrer ferimentos físicos. Entretanto, os danos à imagem do candidato parecem ter ocorrido em proporção inversa à energia do projétil. 

Próxima capa de Veja


esquerdopata

Serra teme novo atentado petista, agora com arma química


cloaca news

Como conhecer um candidato falso



Urariano Motta, Direto da Redação

“Com a inestimável ajuda do Banco Central, divulgo a informação de como o eleitor pode identificar um candidato falso. Ele, o candidato, assim como as notas em circulação no Brasil, deve ter:

Marca d´água

Assim como às notas brasileiras se recomenda, “segure a cédula contra a luz, olhando para o lado que contém a numeração. Observe na área clara, do lado esquerdo, a marca d´água em tons que variam do claro ao escuro”, ao candidato falso não se deve bem suspendê-lo contra a luz pelas orelhas, para que deixe de mentir e ser cínico. Não. Isso é uma inútil e inusitada violência. Para o eleitor despertar para a falsidade, basta ver se o candidato possui número 45, e se, do seu lado esquerdo, existe a marca d’água do que fez quando esteve no poder. Nas cédulas verdadeiras de 100 reais, por exemplo, a marca d´água é a figura da República. Nas cédulas falsas, há duas cabeças, de dois professores por sala de aula. 

Registro coincidente

Nas cédulas reais, “olhando a nota contra a luz, o desenho das Armas Nacionais impresso em um lado deve se ajustar exatamente ao desenho semelhante do outro lado”.

Sempre contra a luz, entendam, não é contra o Luz para Todos. Contra a luz é fazer com que na cédula fiquem iluminadas 
as imagens que não se mostram contra a sombra. Se nas cédulas verdadeiras se mostram a estrela das Armas Nacionais, no falso se insinuam as Armadas Forças Nacionais, de 1964. É mais que falso, é fria.

Fio de segurança

Diz a clara informação do Banco Central que deve aparecer o “Fio vertical de cor escura embutido no papel, mais facilmente visível com a nota contra a luz, com propriedades magnéticas, que serve para leitura por equipamento eletrônico de seleção e contagem”. No real, o Fio é Maravilha. No falso, é um Frio de Segurança.
A saber: com a cara contra a sombra aparece uma pessoa amável, cordial, bom homem, católico e cristão. Por trás, o norte e patrão: “ tudo pela vitória”. E vêm, como se não fossem dele, panfletos com calúnias, obscenos boatos, mentiras, canalhice, traições. Há que se pôr o candidato falso contra a luz, sempre.”
Artigo Completo, ::Aqui::

A tomografia da fita crepe

Paulo Nogueira, Diário do Centro do Mundo 

“NÃO SEI SE alguém se surpreendeu com as últimas pesquisas, que parecem consolidar a caminhada de Dilma rumo ao Palácio do Planalto.

Eu não.

A campanha de Serra é repulsiva, e acabou por afugentar do PSDB gente que, como eu, tradicionalmente opta pelo partido.

O episódio de ontem no Rio é apenas mais um de uma lista de pequenas trapaças de Serras. Ele é provavelmente a primeira pessoa no mundo a fazer tomografia por receber uma fita crepe na cabeça. O médico que o atendeu disse, constrangido, que o exame acusara o que todo mundo já sabia. Não havia problema nenhum.

Serra aproveitou para fazer fotos no hospital, em meio a extemporâneas e descabidas declarações de paz e amor hippie. “Não entendo política como violência”, disse ele. Serra entende política como uma forma de triturar todo mundo para chegar à presidência. O melhor quadro do PSDB para suceder FHC era Pedro Mallan, que foi sabotado de todas as formas por Serra.

Serra quer ser muito ser presidente. O problema é que os brasileiros não querem que ele seja.

Em farisaísmo, a tomografia da fita crepe equivale à célebre frase de Monica Serra segundo a qual Dilma é a favor de matar criancinhas. Não conheceríamos a capacidade de jogar baixo de Monica se um repórter não estivesse presente para registrar a ação maldosa da candidata a primeira-dama.

Dilma deve ganhar menos pelos seus méritos e até menos pelo apoio do Lula do que pelos vícios da campanha vale-tudo de Serra.

Ele tem que sair de cena para que o PSDB se renove.

É possível que ele arraste Aécio na queda, agora que repousam sobre o mineiro as esperanças de operar uma reviravolta. Dilma bateu Serra no primeiro turno, e Aécio disse que vai mudar isso. Faz alguns mandatos já que quem ganha em Minas leva a presidência, e por isso as esperanças se reabriram.

Só falta Aécio combinar com os mineiros.

A última pesquisa mostra que a distância de Dilma sobre Serra em Minas se ampliou em vez de diminuir.

Serra talvez possa culpar Aécio se a virada não aparecer, eassim prosseguir, como um interminável Galvão da política, mais alguns anos em sua louca cavalgada rumo à presidência, num titânico duelo de vontades contra os brasileiros.”

Depois do Vox Populi, agora Serra critica o Ibope

Pesquisas feitas pelos dois institutos apontam liderança da candidata Dilma Rousseff nas eleições

Nara Alves, iG

Em visita à cidade de Maringá, no Norte do Paraná, o presidenciável tucano José Serra criticou o resultado da pesquisa Ibope, que apontou liderança da sua adversária, com 51% da preferência dos votos, contra 40% do tucano. “Os institutos passaram um vexame no primeiro turno, inclusive o Ibope errou até na pesquisa de boca de urna na eleição. No Paraná, o TRE Tribunal Regional Eleitoral) chegou a impugnar a divulgação das pesquisas”, afirmou.

De acordo com Serra, “essa pesquisa do Ibope é estranha porque não há registro dos questionários, como a legislação exige. Segundo, porque o resultado já havia sido divulgado antes que a pesquisa estivesse pronta”, afirmou. O tucano disse que o resultado da pesquisa já havia sido divulgado por um “blog bem informado”.

O candidato tucano voltou a criticar o Vox Populi, que apontou 51% para Dilma e 39% para Serra na sua mais recente medição. “Às vezes, algumas pesquisas não são bem feitas e outras são alugadas, como é o caso do Vox Populi”, disse.”

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Tomografia da cabeça do Serra

EXCLUSIVO- Flagrante da agressão sofrida por Serra, no Rio de janeiro

Identificado o terrorista do PT que mandou Serra para o hospital


cloaca news

Globo endossa farsa de Serra e telejornais desmascaram a ambos



Se ainda não assistiu, assista, mais abaixo, ao trecho do Jornal do SBT que desmascara a farsa encenada por José Serra e pela Globo no Rio durante suposta “agressão” ao tucano.
O vídeo mostra que ele foi atingido por objeto leve como uma bolinha de papel e que só simulou ter sentido o impacto depois de receber uma chamada no celular.
Segundo o médico Jacob Kligerman, que examinou Serra, o tucano disse ter sentido náuseas e tonturas após a agressão. O médico, ex-secretário de saúde na gestão de Cesar Maia, afirmou não ter visto nenhum ferimento aparente no candidato, mas decidiu encaminhá-lo para a tomografia por precaução.
Um detalhe sobre o médico Jacob Liegerman, que participou da farsa: ele foi diretor-geral do Instituto Nacional do Câncer durante o governo FHC. A ficha dele pode ser lida aqui
Enfim, assista ao vídeo e julgue você mesmo. Em seguida, continue lendo.
Assistiu? Bem, então agora esqueça por um momento as suas preferências políticas e olhe para a imagem abaixo. É uma justaposição das imagens de dois cidadãos brasileiros. Dois homens com direitos e deveres iguais. Não só como cidadãos, mas como membros da espécie humana.
Você diria que os dois foram agredidos? Pergunto isso porque são as únicas vítimas que apareceram em quase todas as reportagens de telejornais da noite nas tevês abertas, com exceção da reportagem de um telejornal, o Jornal Nacional, da Globo.
Na reportagem do principal telejornal da maior concessão pública de televisão aberta do Brasil, apenas um dos lados teve a sua versão contada e os seus feridos exibidos, o lado dos tucanos, lado que o leitor pode ver como ficou meramente olhando à direita da imagem acima – e dos fatos.
Já a imagem do lado esquerdo  é do telejornal da Record. Esse telejornal, como os das outras emissoras, mostrou também a outra versão dos fatos, a versão do PT, omitida pela Globo.
E mais: entre outros, o telejornal da tevê Record mostrou que, nessa história toda, se alguém foi realmente agredido esse alguém,  ao menos pelo que foi apresentado ao público, não foi o candidato tucano.
Mas não importa. O que importa é que a Globo, de forma criminosa, ilegal, em afronta à equidade na disputa eleitoral não deu o lado do PT nessa história, sonegando a imagem do militante petista agredido pelos tucanos e que aparece acima com o supercílio dilacerado.
A Globo criou dois tipos de brasileiros: o tipo que recebe toda a deferência possível de uma concessão pública por supostamente ter sido agredido enquanto que outro cidadão agredido de fato, e com os mesmos direitos do primeiro,  simplesmente é deletado do rol de vítimas.
Resta saber se o conjunto da sociedade perceberá este fato e o que fará diante de tal afronta. Seja qual for o resultado desse julgamento, o país o conhecerá em pouco mais de uma semana. E é possível que as novas pesquisas estejam indicando a resposta.
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