quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O vazamento da investigação do vazamento, ou o tiro no pé dos tucanos

Quem é o Judas: o da direita ou o da esquerda ?
O Aécio está para O Estado de Minas como Serra para o PiG

Conversa Afiada sabe que a Polícia Federal está indignada com a armação da Folha de São Paulo:Folha entrevista advogada de EJ.
Não fosse o vazoduto, do EJ, a Polícia Federal não divulgaria o resultado da sua investigação sobre o livro do Amaury antes da eleição.
A Polícia Federal, que morre de medo do PiG, e muitas vezes para ele trabalha, temia ser acusada de ajudar a candidatura da Dilma.
O que a Polícia Federal pretende fazer agora é convocar uma coletiva para hoje ou amanhã e desmentir a Folha.
A PF já sabe que são sólidos os vínculos de Amaury Jr. e sua investigação como um trabalho que desenvolvia no jornal O Estado de Minas.
A PF suspeita seriamente que por trás do livro do Amaury esteja o governador Aécio Neves ou alguém a ele umbilicalmente ligado.
Aécio Neves está para O Estado de Minas como José Serra para o PiG.
A suspeita da Polícia Federal é que a reportagem de Amaury serviria como “argumento” para convencer José Serra a realizar prévias para escolher o candidato tucano à Presidência da República.
A “reportagem” da Folha seria o Golpe dentro do Golpe.
Clique aqui para ler no blog do Nassif.
Ou seja, botar o livro do Amaury nas costas da Dilma.
E não chegar à ligação de Amaury com o Estado de Minas e, provavelmente, com Aécio Neves.
Há mais verdades entre o céu e a terra do que imagina a vã filosofia da Folha.
As impressões digitais do livro do Amaury não são da Dilma.
O Conversa Afiada encaminha nesse momento ao Ministro da Justiça que, supostamente, manda no Luiz Fernando Corrêa da Polícia Federal, as seguintes perguntas:
o Amaury pagou para obter o sigilo fiscal?
Quem pagou pelo Amaury?
Foi O Estado de Minas?
Quem encomendou ao Estado de Minas?
Foi o Aécio?
Cordialmente, este ordinário blogueiro,
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: o Conversa Afiada encaminhou este post para o assessor da Polícia Federal, Anderson Souza, telefone (61) 2024 8142 pelo email dsc@dpf.gov.br que prometeu encaminhá-lo para o Luiz Fernando Corrêa, Diretor-Geral da Polícia Federal.
Este post também foi enviado para a assessora Cristina Abelha do Ministério da Justiça, telefone (61) 2025 3025, pelo email christina.abelha@mj.gov.br que será encaminhado ao Ministro da Justiça, Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto.
O livro do Amaury seria resposta ao “pó pará, governador?”
A grande famiglia
Me liga o Vasco, de sólida família mineira, para, como diria a Folha, fazer uma “ligação” entre o livro do Amaury e o famoso artigo “Pó pará, governador?”
O Conversa Afiada suspeita: “A PF Federal vai dizer que o Aécio tem a ver com o livro do Amaury?”
O Nassif já não suspeita, assegura: clique aqui para ler “PF sabe que foi o Aécio”.
Tudo isso por causa do Golpe dentro do Golpe, que, provavelmente, o Eduardo Jorge, ilibado Grão-Tucano, montou com a mão de gato da Folha: clique aqui para ler “Advogada de Eduardo Jorge produz manchete da Folha para o Serra usar no horário eleitoral”.
Seria uma “Carta Brandi” moderna.
carta falsa para prejudicar o Jango, pouco antes da eleição para vice do JK.
Mas, quem nasceu para José Serra jamais chega a Carlos Lacerda (ou, no caso do EJ, a Amaral Neto).
Então, como agora, o Golpe deu com os burros n’água.
O interessante, observa o Vasco, é que a encomenda ao Amaury deve ser contemporânea a um famoso artigo publicado pelo "colonista" Mauro Chaves, no Estadão, dia 28 de fevereiro de 2009.
Diz o Vasco: fica difícil saber o que nasceu primeiro – se o ovo ou a galinha.
O que provocou o fogo amigo: se o artigo do Mauro Chaves ou o livro do Amaury.
Agora, que é tudo da mesma época, não há duvida, diz o Vasco.
Estávamos em plena guerra para realizar uma convenção que escolhesse o candidato tucano.
Como se sabe, ganhou o "jenio".
Talvez porque o fogo amigo dele fosse mais amigo que o do Aécio.
Acompanhe, amigo navegante, o que este ordinário blog escreveu sobre o artigo – notável, por sinal – do Mauro Chaves (um desses jornalistas que chamam o Serra de “Serra”):
Saiu no Nassif:
Contrato: 15/1165/08/04 – Empresa: Fundação Victor Civita
- Objeto: Aquisição pela FDE, de 220.000 (duzentos e vinte mil) assinaturas da Revista NOVA ESCOLA, com 10 (dez) edições anuais, para Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino.
- Prazo: 300 dias
– Valor: R$ 3.740.000,00
– Data de Assinatura: 01/10/2008.
A Secretaria pegou R$ 3,7 milhões e deu para a Editora Abril e mandou que ela me mandasse a revista, eu e mais 219.999 professores. À primeira vista parece um ato de bondade do Governador Serra para com a Educação. Mas será mesmo que ele está interessado nisso?
Leia a íntegra do texto no blog do Nassif
Por que o palmeirense Zé Pedágio, amigo do presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, sócio da Carta Capital, não pega também dinheiro do povo de São Paulo e compra, numa concorrência aberta e transparente, a Carta na Escola, muito melhor do que qualquer coisa que a empresa de Robert(o) Civita publique?
A Carta na Escola tem 70 mil exemplares, com dez edições por ano.
Jamais um diretor da Carta foi convidado para participar de concorrência na Secretaria de Educação do Governo do falso economista Zé Pedágio.
Jamais um funcionário da Carta Escola foi recebido por um funcionário da Secretaria de Educação.
Se ele não gosta de concorrência, de transparência, de luz do sol, por que não pega essa grana e aumenta o salário dos professores de São Paulo?
O PSDB de São Paulo, como se sabe, paga o Pior Salário Do Brasil, PSDB.
O Zé Pedágio encontrou uma forma de salvar a Abril que, como se sabe, agoniza.
Como, aliás, agoniza todo o PiG.
Amigo navegante, você já tentou cancelar uma assinatura da Veja?
Ou de qualquer outro veículo do PiG?
É impossível. Eles te mandam de graça …
É assim que o Pedágio funciona: com o controle total do PiG.
Alguma dúvida, caro amigo navegante?
Leia a colona do editorialista do Estadão Mauro Chaves sobre as prévias do PSDB (pág. 2 do Estadão de hoje).
É tudo o que o Zé Pedágio pensa sobre a matéria.
Especialmente o trocadilho do título: “Pó pará, governador?”
Ele é assim: não fala nada.
Tem quem fale por ele.
Nas revistas da Abril, por exemplo.
Imagine o Zé Pedágio Presidente do Brasil: ele fecha a Carta Capital.
Paulo Henrique Amorim
PF divulga nota sobre caso de violação de sigilo
"NOTA À IMPRENSA
Brasília/DF - Sobre as investigações para apurar suposta quebra de sigilo de dados da Receita Federal, a Polícia Federal esclarece que:
1- O fato motivador da instauração de inquérito nesta instituição, quebra de sigilo fiscal, já está esclarecido e os responsáveis identificados. O inquérito policial encontra-se em sua fase final e, depois de concluídas as diligências, será encaminhado à 12ª Vara Federal do Distrito Federal;
2- Em 120 dias de investigação, foram realizadas diversas diligências e ouvidas 37 pessoas em mais de 50 depoimentos, que resultaram, até o momento, em 7 indiciamentos;
3- A investigação identificou que a quebra de sigilo ocorreu entre setembro e outubro de 2009 e envolveu servidores da Receita Federal, despachantes e clientes que encomendavam os dados, entre eles um jornalista;
4- As provas colhidas apontam que o jornalista utilizou os serviços de levantamento de informações de empresas e pessoas físicas desde o final de 2008 no interesse de investigações próprias;
5- Os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política;
6- A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação".

Nenhum comentário:

Postar um comentário