domingo, 1 de dezembro de 2013

A história existe para àquele que busca conhecê-la.

A história existe para àquele que busca conhecê-la.


























QUANDO A IGREJA FOI CRIADA, O MUNDO ENTROU EM DECLÍNIO


















PAPA FAZ VIAGEM DE APOIO A BUSH
Desde o dia 20 de Março de 2003, dia em que as tropas norte-americanas invadiram o Iraque, já se produziram mais de 600.000 mortes naquele país árabe, segundo um relatório elaborado por uma equipe de investigadores norte-americanos e iraquianos que foi agora publicado pela prestigiada revista médica britânica The Lancet. O número de mortos pode todavia ainda ser maior. O número de vítimas da guerra do Iraque equivale pois ao das vítimas mortais da guerra civil americana (1861-1865), correspondendo ainda a 4 vezes o número de vítimas do Holocausto de Hiroshima.
O papa Bento XVI fez uma visita oficial de seis dias aos Estados Unidos. Um assunto monopolizou a viagem: os casos de pedofilia de mais de 5000 padres católicos norte-americanos, que cometeram abusos sexuais em pelo menos 13000 crianças e causaram despesas da ordem de US$ 2 bilhões à igreja católica para indenização das vítimas. Uma verdadeira epidemia.
Porém, apesar de dizer-se “profundamente envergonhado” pelas ações dos padres, nada de concreto foi anunciado para por fim aos casos ou para a punição dos culpados. Ao contrário, a igreja sempre buscou acordos financeiros com as vítimas para abafar os contínuos escândalos, mas nunca puniu qualquer um dos pedófilos ou removeu algum bispo de sua diocese.
Isto levou Anne Burke, juíza da Suprema Corte de Illinois a afirmar que “há uma crise Enron (em referência à Enron, empresa que enganou seus acionistas na crise econômica de 2001) na igreja católica. A única diferença é que os acionistas da Enron foram capazes de livrar-se de sua equipe de diretores”. Peter Isely, vítima de abuso sexual e membro da “Rede de Sobreviventes dos Abusados por Padres” disse que o papa estava “olhando para aqueles homens que eram diretamente responsáveis, e ao invés de repreendê-los, ele elogiou-os”, ao referir-se aos bispos durante uma conferência.
A IGREJA E OS ESCRAVOS BRASILEIROS
Embora a igreja ensinava a igualdade entre os povos, ela nunca vez nada para libertar os escravos do Brasil e de nenhum outro país, e até lucrava muito com a escravidão. No Programa "Fantástico" da Rede Globo, de domingo 21 outubro de 2007, foi dito que a Igreja aceitava a escravidão porque acreditava que os escravos não tinham alma.
O tráfico e a escravização de africanos, e toda a violência que os envolveu, tiveram por longo tempo, o apoio da Igreja Cotólica.
A escravização dos negros segundo a Igreja era a forma de submetê-los ao batismo. Os Papas autorizaram a escravidão e diziam que essa era uma maneira de levar os evangelhos até os escravos africanos.
O número de africanos introduzidos no Brasil durante o período superior a três séculos, em que houve a realização do tráfico, estima-se um total de 6.700.000 entrados no Brasil do séc. XVI ao XIX.
De uma forma geral o negro era muito mal tratado , as senzalas eram constituídas por uma serie de barracões, pequenos e abafados, com uma só porta e sem janelas, com chão de terra batida, que servia de lugar para dormir; a alimentação era racionada e geralmente eram servidos restos de comida, e tudo que não sevia para a nobresa tal como pés de porco, orelhas, pés de galinha, toucinho, farinha de mandioca, etc...
Qualquer erro era cobrado com os mais severos castigos, desde a palmatória às chicotadas, que deixavam as costas e nádegas dos negros em carne viva, e ainda colocavam, nas feridas, montes de sal para que a dor se prolongasse por dias, para não ser esquecido o castigo recebido.
A IGREJA E O CONHECIMENTO
A liberdade de pensamento e doutrina que levou os homens da antigüidade aos níveis intelectuais respeitáveis e louváveis (Platão, Hipócrates, Sócrates, Sófocles, Aristóteles, Arquimedes, etc), era visto como uma oposição fatal aos interesses da divindade única. Por isso, importantes centros culturais foram dizimados da face da terra, como Alexandria, e é claro saqueados, pelos exércitos cristão. Bibliotecas que ostentavam vastas obras filosófias, matemáticas, físicas, artísticas e literárias foram destruídas.
Os cientista de mais de um milênio futuro, também sofreram, como Galileo, Giordano Bruno, Kant, etc.
Todo pensamento divergente e as doutrinas contrárias as profetiçadas pela cristã, foram quase erradicadas, pois houve quem resistisse, quem renegasse suas crenças e quem se escondesse, inutilmente.
O levante da maldade cristã imperava austero e inabalável. eis que surgiu a santa inquisição e vieram atreladas as guerras santas em nome de deus… Até hoje temos conflitos sangrentos por causa da seita cristã em suas divisões católicas e protestantes.
Pelos séculos, foram perseguidos e mortos os judeus, pagãos, “bruxos”, muçulmanos e até mesmo cristãos, e mais quem se opusesse ao novo reinado do deus Jeová (o Senhor) e de seu filho Jesus.
A ausência proposital do conhecimento nas classes baixas e sua pobreza material, levou o mundo a enfrentar calamidades como a peste bubônica ou negra e o cólera. A Europa teve uma regressão social severa. As pessoas não tinham nem o que comer, e pela sua falta de educação, como podiam pensar em higiene? Como teriam dinheiro ou bens para trocar, visando estarem limpas? O pouco que se conseguia com os trabalhos martirizantes, era confiscados pelas igrejas, abastadas de alimento precioso e de ornamentos valiosos em ouro. Ainda, tinha-se que pagar tributos/impostos aos reis. A miséria imperava solene!
A igreja teve seu papel importante no holocáusto. ela simpatizava com o genocídio dos judeus, estes que ela perseguiu durante séculos.
A IGREJA E O NAZISMO
No dia 1º de maio de 1938, o jornal Mercure de France lembrou do que havia dito quatro anos antes, e ninguém o desmentiu: Que o papa Pio XII foi quem "fez" Hitler. Ele veio ao poder, não tanto através dos meios legais mas, principalmente, por causa da influência do papa no Centrum (partido católico alemão). Isso também aconteceu na Itália, onde o partido católico de Don Sturzo apoiou Mussolini fervorosamente.
No período em que alcançou o poder, até mesmo na Igreja Alemã, “(…) e os cristãos seculares viram Hitler como um profeta para restaurar o cristianismo e a religiosidade do povo alemão. Os cânticos cristãos faziam referências ao ‘Chanceler (Hitler) que vela pela Alemanha, noite e dia, sempre a pensar em nós’.”

Michael Schmaus, professor de teologia de Munique, que escreveu: "Império e Igreja consistem em uma série de escritos que devem ajudar na construção do Terceiro Reich, já que reúne um Estado nacional-socialista e a cristandade Católica. Inteiramente alemães e inteiramente católicos, estes escritos favorecem relações e intercâmbio entre a Igreja Católica e o nacional-socialismo; eles abrem caminho a uma cooperação frutífera, como está realçada pelo tratado.

O movimento nacional-socialista é o mais intenso e abrangente protesto contra o espírito dos séculos XIX e XX. A idéia de um povo de único sangue é o ponto fundamental dos seus ensinamentos e todos os católicos que obedecerem às instruções dos bispos alemães terão de admitir que assim é. As leis do nacional-socialismo e as da Igreja Católica têm o mesmo objetivo" (Begegnungen Zwischen Katholischem Christentum und Nazional-Sozialistischer Weltanschauung Aschendorff, Muster, 1933).
Em abril de 1933 começaram as primeiras perseguições massivas contra a comunidade judaica, através do boicote aos seus estabelecimentos comerciais e espancamentos de judeus por tropas das SA. A primeira resposta dos líderes máximos da Igreja alemã foi: “Os judeus que ajudem a si próprios”. Sem dúvida, uma frase muito cristã.
Durante a Guerra Civil na Espanha, em 1936, Hitler se encontrou com o Cardeal Faulhaber, de Munique. A pauta era a ameaça representada pelo comunismo. O Cardeal deu sua impressão sobre o amistoso encontro com Sr. Hitler: “O Führer possui uma habilidade diplomática e social melhor do que um soberano nato (...) Não resta a menor dúvida de que o chanceler vive com a fé em deus. Ele reconhece o cristianismo como base da cultura ocidental”. Em seguida elaborou uma carta pastoral que foi lida nas igrejas alemãs, nela pregava a cooperação entre católicos e nazistas contra o comunismo ateu.
No final de 1938 estourou a violência contra os judeus. Numa única noite de novembro, a “noite dos cristais”, mais de 800 deles foram assassinados, 26 mil enviados para campos de concentração, centenas de Sinagogas e estabelecimentos destruídos. Depois deste dia fatídico os judeus foram obrigados a portar a estrela de David nas roupas.

Enquanto o holocausto judeu dava seus primeiros passos na Alemanha, Pacelli assumia o trono pontífice. Quatro dias depois escreveu à Hitler: “Ao ilustre Herr Adolf Hitler, Führer e Chanceler do Reich Alemão! No início do nosso pontificado, desejamos lhe assegurar que permanecemos devotados ao bem-estar do povo alemão confiado a sua liderança”. Nenhuma admoestação em relação à repressão contra os judeus e setores de oposição, nos quais se incluíam vários católicos.
Quando Hitler e Mussolini invadiram a Iugoslávia, eles permitiram a criação de uma Croácia Independente sob o comando do líder fascista Ante Pavelic. Os croatas eram católicos e se consideravam arianos. Sob seu reinado de terror iniciou-se uma limpeza étnica na região. 487 mil sérvios, 30 mil judeus e 27 mil ciganos foram assassinados barbaramente pelos bandos fascistas de Paveli. À frente desses bandos sanguinários estavam os padres franciscanos. O Vaticano imediatamente reconheceu o novo Estado e Pio XII se referiu a ele como “posto avançado do cristianismo nos Bálcãs”. Uma das eminências pardas daquele regime de terror era o bispo Stepinac – que acabou sendo beatificado por João Paulo II em 1998.
Em 1942 o Papa já tinha todas as informações sobre o projeto de “Solução Final”. Operação que visava eliminar judeus, ciganos e eslavos da Europa. Entre 1933 e 1944 mais de seis milhões de judeus foram assassinados nos campos de extermínios nazistas. Depois de forte pressão das forças aliadas - e de muitos católicos e judeus-, Pio XII preparou uma homilia de Natal que visava denunciar esta situação. Para decepção geral ela acabou sendo uma declaração inócua que nem ao menos teve a coragem de usar as palavras judeu, genocídio e nazismo.
Em setembro de 1943, quando a própria Roma caiu sob ocupação militar alemã, a “solução final” chegou às portas do Papa. Começou, então, o aprisionamento de judeus e oposicionistas. Caminhões carregando homens, mulheres e crianças percorriam as ruas vizinhas ao Vaticano. Muitas igrejas começaram a abrigar os judeus, especialmente os convertidos ao catolicismo. Mas, nenhuma conclamação pública foi feita para que os católicos se opusessem às deportações e o massacre de milhares de cidadãos italianos.
Ciente da boa vontade do Papa, o embaixador alemão enviou para o seu chefe uma carta na qual afirmava: “O papa, embora sob pressão de todos os lados, não se permitiu ser levado a uma censura expressa da deportação dos judeus de Roma. Embora deva saber que tal atitude será usada contra ele por nossos adversários (...) mesmo assim o papa fez tudo o que era possível para não prejudicar as relações com o governo alemão”.
Naqueles dias fatídicos, a preocupação de Pio XII não era com as famílias italianas deportadas, ou com a cidade ocupada pelos bárbaros nazistas, mas com os partisans que lutavam pela libertação da Itália. Temia que uma abrupta saída dos alemães pudesse deixar a cidade nas mãos da resistência comunista. “Os alemães, afirmou ele, pelo menos, haviam respeitado a cidade do Vaticano e as propriedades da Santa Sé em Roma”.
Em 23 de março de 1944 um grupo de guerrilheiros atacou um comando alemão e matou 33 invasores. Este ato heróico foi duramente criticado pelo Vaticano e definido como terrorismo. A resposta alemã foi assassinar friamente 335 italianos. A Santa Sé simplesmente se lastimou pelas pessoas sacrificadas “em lugar dos culpados”. Em outras palavras, o Papa não se oporia se os fuzilados fossem os membros da resistência italiana.
A história existe para àquele que busca conhecê-la. Quem tem conhecimento e o poder do questionamento, liberta-se desta farsa. Subserviência, medo e ignorância não é religião/crença. Tornar as pessoas tementes a este deus iracundo, torna-as passíveis a manipulação de suas mentes fracas.
Uma maneira de poupar o Jeová e o Jesus desta responsabilidade terrível, é dizer que o homem tem o livre arbítrio, e ele faz o que quer. Tudo é da responsabilidade dele próprio. Mas causar tanta maldade em nome de um deus, não o deixa passível de se sensibilizar pelo sofrimento daqueles inocentes? Aonde esta o mais louvável ser já exaltado por estes humanos?
Jesus teria vindo para livrar o homem da culpa e dos pecados, e garantir a ele, a redenção no reino do céu. Sodoma e Gomorra, segundo conta um mito cristão, foi dizimada pela ira de deus - para variar!- pois estas cidades estavam infectadas pela luxúria, ambição, os crimes contra a família, crimes de latrocínio, contra a honra e contra deus! A morte de Cristo na cruz - tratemos como verdadeira esta estória, só por agora para salvar o homem, foi em vão! As hordas cristãs que marcham sobre este mundo, transformaram esta terra numa região mais imunda que o próprio pandemônio! Os crimes tornaram-se mais graves e a maldade se alastrou por onde quer que o homem cristão fosse.
Com as grandes navegações, os europeus que aportaram nesta terra, causaram a destruição cultural dos povos naturais. Suas crenças foram proibidas, porque eram tidas como satânicas e estes povos ingênuos foram mais uma vez trucidados em nome de deus. Aonde estão os Maias e os Astecas?

Fonte: Pitis Sophiah



A história existe para àquele que busca conhecê-la.