sábado, 21 de abril de 2012

Datafolha: Governo bate outro recorde de popularidade e eleitor adora Dilma, mas quer Lula em 2014



 
É o que mostra a pesquisa Datafolha publicada na edição do domingo, dia 22, pela Folha de S.Paulo. O governo bate mais um recorde de popularidade, com 64% de julgamentos ótimo/bom. Quando a pergunta foi “quem deve ser o candidato do PT a presidente”, porém, 57% marcaram Lula e 32%, Dilma.

Via Brasil 247 

Está para o governo Dilma Rousseff, mas o grande beneficiário político é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa é uma das conclusões a que se pode chegar pelos resultados da pesquisa Datafolha publicada na edição de domingo, dia 22, do jornal Folha de S.Paulo.

O governo Dilma quebrou mais uma recorde de popularidade, alcançando 64% na classificação ótimo/bom, contra 59% obtidos no levantamento anterior, feito entre os dias 18 e 19 de janeiro. Quando os entrevistados foram perguntados sobre quem deve ser o candidato do PT a presidente da República em 2014, porém, o nome que sobressai é o de Lula. Ele conquistou 57% de respostas nessa questão, contra 32% para Dilma. “A presidente Dilma vem tendo curva crescente de popularidade e pode reduzir essa desvantagem em relação a Lula se mantiver essa trajetória”, disse o diretor do Datafolha Mauro Paulino ao jornalista Fernando Rodrigues, autor da matéria sobre a pesquisa.

Em alguns extratos da pesquisa, Dilma não só se aproxima, como também chega a superar Lula nas manifestações pró-candidatura petista para 2014. A Folha destaca que, entre os eleitores com renda acima de dez salários mínimos, Dilma marcou 48% contra 45% para Lula. Nos eleitores que têm escolaridade de nível superior, 42% defendem a reeleição da presidente, enquanto 41% disseram preferir Lula. No placar geral, entretanto, Lula abre 25% de vantagem.

Num hipotético cenário de segundo turno eleitoral contra José Serra, do PSDB, o mesmo ao qual enfrentou em 2010, Dilma, hoje, daria um banho, vencendo, segundo o levantamento do Datafolha por 69% a 21% – no resultado final de 2010, ela obteve 56,05% contra 43,95% de Serra.

Veja mente, mente, mente; descaradamente, mente!



Ética jornalística: uma reflexão permanente

Eurípedes Alcântara, Diretor de Redação de VEJA
“A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Entrevistar o papa não nos faz santos. Ter um corrupto como informante não nos corrompe.”
VEJA nunca permitiu que suas páginas fossem usadas para outro fim que não a busca do interesse público. Sempre que uma denúncia é publicada, alguém ganha e alguém perde. Um ministro cai e outro ministro sobe. Um grupo político é prejudicado e outro grupo político é beneficiado. São consequências normais da divulgação de fatos verdadeiros. Em nosso trabalho cotidiano, essas circunstâncias são tão naturais para nós que nos dispensamos de discuti-las. Mas temos de concordar que as pessoas não diretamente envolvidas em nosso trabalho possam, de boa-fé, não entender completamente a natureza do bom jornalismo que praticamos em VEJA. Refleti sobre nossos critérios, nossas relações com as fontes de informação, enfim, nossa missão jornalística. O resultado é o texto abaixo.
“O jornalismo é feito com fontes de informação. O jornalista não é pago para saber. É pago para descobrir. Por essa razão, as relações do jornalista com suas fontes merecem uma reflexão permanente.”
O jornalismo é feito com fontes de informação. O jornalista não é pago para saber. É pago para descobrir. Por essa razão, as relações do jornalista com suas fontes merecem uma reflexão permanente. Os profissionais de VEJA seguem as regras escritas da Editora Abril, cujo Código de Conduta estabelece: “O jornalista da Abril não tem relação de trabalho com, nem presta serviço, ainda que eventual, para qualquer pessoa, empresa ou entidade que seja, ou possa a vir a ser, fonte de informação. A Abril jamais paga entrevistados por informação de nenhuma espécie, de forma direta ou indireta. Sempre que possível, o jornalista deve pagar por almoços e jantares com fontes ou seus representantes. Cabe ao profissional e a sua chefia imediata definir as situações em que a aplicação desta regra pode afetar o relacionamento com a fonte.” Posturas Éticas – Guia para Jornalistas e Produtores de Conteúdo do Grupo Abril – Complemento do Código de Conduta.”
Em complemento ao Código de Conduta da Abril, a redação de VEJA em seu Plano Editorial anual reafirma que a “independência” é o maior valor de um jornalista da revista. Por independência, diz o Plano Editorial, entende-se que o repórter não aceita nenhuma barganha editorial com as fontes em troca de informações. Em nosso cotidiano, embora seja uma regra não escrita, sempre avaliamos as informações que recebemos das fontes tendo como único metro o interesse público que se confunde com o interesse jornalístico. Isso significa que as inúmeras informações pitorescas ou de caráter pessoal, comportamental ou sexual de autoridades e governantes que nos chegam na forma de fotos, vídeos e gravações nunca são usadas por serem ofensivas e nada ajudarem na compreensão dos fatos públicos.
 “O ensinamento para o bom jornalismo é claro: maus cidadãos podem, em muitos casos, ser portadores de boas informações.”
Os jornalistas de VEJA estabelecem com suas fontes uma relação em que fica claro desde o primeiro momento que não se trata de uma relação de troca. A fonte não terá nenhum outro privilégio por fornecer informações, a não ser a manutenção do sigilo, caso isso seja do interesse dela. As fontes nunca são desinteressadas das reportagens com as quais colaboram fornecendo informações. Um corrupto que passa informações quer se vingar de outro corrupto ou espera atrapalhar o negócio do concorrente com o governo. Nos dois casos, o jornalista precisa ter noção exata do interesse da fonte e usar a informação quando e somente se a vinda dela à luz servir mais ao interesse público do que ao do próprio informante. Um assassino que revela na cadeia um plano para assassinar o presidente da República é possuidor de uma informação de interesse público – e pelo mecanismo da delação premiada ele pode ter sua pena atenuada ao dar uma informação que impeça um crime ainda pior do que o cometido por ele. Portanto, temos aqui uma situação em que a informação é de qualidade e o informante não, por ser um assassino. O ensinamento para o bom jornalismo é claro: maus cidadãos podem, em muitos casos, ser portadores de boas informações.
 “Uma informação de qualidade é verificável, relevante, tem interesse público e coíbe a ação de corruptos.”
O repórter que se preza não despreza uma fonte de informação sobre casos de corrupção com base apenas no fato de que o informante é corrupto. Mas como se cativa e se mantém um informante desse tipo sem acenar com alguma vantagem para ele? O jornalista, consciente dos interesses subalternos do informante, deve tentar obter dele o que for relevante para o interesse público – e publicar. O mais provável é que o informante se sentirá gratificado por ter conseguido o objetivo de ver a informação tornada pública e o jornalista também terá cumprido sua missão de trazer à luz fatos que, de outra forma, nunca sofreriam o efeito detergente dos raios solares. Ao jornalista cabe distinguir:
A) se a informação é verificável;
B) se a informação é relevante e de interesse público;
C) se a vinda da informação a público ajudará a diminuir o escopo de ações dos corruptos, entre eles o próprio informante.
Cumpridas as três condições acima, a informação merece ser levada a sério, a despeito, repita-se, da estatura moral do informante.
O bom jornalista não se deixa paralisar estabelecendo como critério só ter como fontes pessoas que passem pelo crivo ético mais elevado. Isso não deve ser confundido de jeito nenhum com a ideia de que vale tudo. O critério de VEJA é claro. As informações precisam ser qualificadas, independentemente da estatura moral do informante. Pessoas de estatura moral questionável podem deter informações de altíssimo padrão de qualidade jornalística. Digamos que a informação trate de uma negociação de pagamento de propina. Quem tem mais condições de contar o que aconteceu? Quem estava lá ou quem não estava lá? A resposta é clara: quem estava lá, ou seja, um dos envolvidos.
Evidentemente, o critério acima não vale para fontes que queiram dar opiniões. Não abrimos espaço para pessoas de baixo padrão moral dar opiniões. No processo de coleta de opiniões, procuramos as mais qualificadas autoridades mundiais para entrevistar, onde quer que estejam. Se uma fonte moralmente discutível testemunhou um fato importante, quer contar o que presenciou e se o que ela narra é verificável por outros meios, consideramos que ela pode ter uma informação que vale a pena ser levada em conta. Se essa mesma fonte quiser dar uma opinião a respeito daqueles mesmos fatos, não aceitamos. A qualidade da informação pode independer da qualidade da fonte. Já a opinião é indissociável de quem a emite. A qualidade de quem opina afeta a qualidade da opinião.
“A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Entrevistar o papa não nos faz santos. Ter um corrupto como informante não nos corrompe.”
Esse ponto merece uma análise mais detida. Como o jornalista deve diferenciar sua relação quando uma fonte é, digamos, um economista respeitado e outra fonte é um criminoso? O jornalista deve ter em mente que ambos podem ser detentores de informações da melhor qualidade. O criminoso pode ter sido testemunha de um crime e seu depoimento pode ajudar a desbaratar uma quadrilha perigosa. Não se pode desprezar o que ele tem a dizer. É preciso ouvir, analisar, pesar, checar, contextualizar. Um economista respeitado, caricaturando, pode estar teoricamente equivocado sobre algum fenômeno ou pode estar a serviço de algum especial interesse econômico ou comercial. Enfim, ambos valem pelo teor, qualidade e grau de interesse da informação verdadeira de que são detentores. É preciso atentar para o fato de que, mesmo que a fonte seja um assassino esperando a execução de uma sentença de morte (exemplo verídico transformando no livro O Jornalista e o Assassino pela americana Janet Malcolm), ela merece ser tratada com respeito. Se a fonte não tem ética, isso é problema dela. A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Entrevistar o papa não nos faz santos. Ter um corrupto como informante não nos corrompe.
Quando o jornalista lida com uma fonte que tem uma informação verdadeira, verificável e relevante, ele precisa ter consciência dos interesses particulares do informante. Deve avaliar se o interesse público maior supera mesmo o subproduto indesejável de satisfazer o interesse menor e subalterno da fonte. Se o resultado for positivo, a informação se candidata a ser publicada. Por isso, o jornalista não pode ser amigo de fontes. Não pode aceitar presentes, convites para viagens ou quaisquer outros agrados.
VEJA nunca publicou conteúdos de gravações obtidas ilegalmente, portanto o que segue aqui tem o objetivo apenas de refletir sobre certos limites. Quem se favorece conscientemente do produto de furtos, roubos ou outros crimes é potencialmente cúmplice do autor. Por essa razão, o jornalista que eventualmente receber uma gravação obtida ilegalmente e usá-la em uma reportagem pode estar se expondo aos rigores da lei. Desse modo, ele só deve dar esse passo arriscado quando o custo para a sociedade de desprezar o conteúdo da gravação for muito grande. Se o preço pessoal de evitar um crime ou uma sequência de crimes dando publicidade a gravações ilegais for incorrer em uma transgressão menor, o jornalista tem o dever de considerar correr esse risco. Em VEJA, casos assim jamais são decididos individualmente por um jornalista, mas pela direção da revista. O trabalho jornalístico envolve vários riscos. Como qualquer trabalho. Do cirurgião, do advogado. Do engenheiro. Se ele tomar todos os cuidados, os riscos serão minimizados, mas jamais eliminados. A primeira preocupação de VEJA ao ter acesso a uma informação é entender como a informação foi obtida.
Se a publicação do produto do crime tiver relevância para evitar crimes piores, e mesmo que isso ajude a vender revistas, não se incorre em falha ética. Se um jornalista furtar da pasta de uma pessoa, por exemplo, um plano para explodir a represa de Itaipu e se com a publicação do plano ele evitar o ataque terrorista - e ainda vender mais revistas –, a implicação ética lhe será altamente favorável.
“O bom jornalismo é uma atividade de informação mediada. O jornalista não é um mero repassador de declarações. Ele tem o poder discricionário de não publicar uma acusação ou uma ofensa grave.”
As informações obtidas com a garantia de manter o sigilo da fonte trazem desafios adicionais ao jornalista. As informações obtidas de fontes anônimas, que não podem ou não querem se identificar, devem ser usadas preferencialmente como confirmação de dados ou relatos já obtidos de outras fontes. Mas é um erro desprezá-las. Muitas vezes um informante testemunhou fatos relevantes e a única condição que coloca para narrá-los é a manutenção do sigilo sobre sua identidade. A regra básica para errar menos com o uso de fontes anônimas é ter em mente que o leitor pouco ou nada saberá sobre quem deu a informação, portanto o jornalista tem de saber tudo sobre a fonte. VEJA muitas vezes não tem meios de confirmar com outras fontes as informações passadas por uma fonte que pediu OFF. Digamos que uma discussão entre duas pessoas seja contada em OFF por um dos participantes. VEJA não vai publicá-la se a outra pessoa não confirmar? Talvez sim, talvez não. Depende do conteúdo do diálogo passado. A lição é a de que o bom jornalismo é uma atividade de informação mediada. O jornalista não é um mero repassador de declarações. Ele tem o poder discricionário de não publicar uma acusação ou uma ofensa grave. Se o custo de não publicar for prejudicial ao interesse público, o jornalista deve pesar os riscos e corrê-los se necessário.
Uma fita contendo revelações importantes (depois de devidamente periciada e contextualizada) tem valor extraordinariamente maior do que uma frase acusatória, seja em OFF ou em ON. VEJA sempre pericia os diálogos gravados que publicou e guarda esses registros. VEJA já publicou diálogos que lhe foram entregues degravados sem ter tido acesso ao conteúdo original – mas o fez com absoluta segurança da origem do material. Existe uma diferença grande entre uma acusação em OFF e uma fita. A fita, muitas vezes, envolve um diálogo de duas pessoas acusando uma terceira – que pode ser inocente. E ela acaba sendo envolvida num escândalo involuntariamente. Isso raramente acontece na acusação, ainda que em OFF. Por isso, todo o cuidado é pouco com esse tipo de informação.
O documento (depois de periciado e contextualizado) tem valor exponencialmente maior do que uma informação oral, desde que o conteúdo de ambos seja equivalente em relevância. Mas às vezes um documento mente e a informação falada tem mais valor. Exemplo: como forma de mostrar seu distanciamento de uma denúncia de corrupção, o ministro envia um memorando cobrando de seu assessor informações sobre a irregularidade. Esse documento pode ser apresentado pela autoridade como prova de sua inocência. Uma apuração mais aprofundada pode provar que aquele documento não passava de uma armação. Ou seja, cada caso é um caso.
“A regra para lidar com gravações ilegais que registraram atividades de cidadãos ou empresas privadas em seus negócios particulares é: descartar sem ouvir ou assistir – ou, alternativamente, entregá-las às autoridades.”
A fita (periciada, contextualizada) tem muito valor. A perícia ajuda a mostrar se a fita chegou à redação em condições de ser usada como prova. Às vezes, as gravações são inaudíveis ou indecifráveis – ou a fita pode ter sido adulterada com o propósito de mudar o sentido das falas. Nesses casos, ela vai para o lixo.
É crucial enfatizar um ponto da mais alta importância. O que se discute aqui é a publicação de informações que dizem respeito à atuação de autoridades e suas relações com terceiros quando tratam de questões que envolvem dinheiro ou outros bens públicos. A regra para lidar com gravações ilegais que registraram atividades de cidadãos ou empresas privadas em seus negócios particulares é: descartar sem ouvir ou assistir – ou, alternativamente, entregá-las às autoridades.
“As informações são tratadas em VEJA como portas que se abrem para a obtenção de novas informações. Todas elas são checadas.”
Nenhuma reportagem de VEJA – com a exceção óbvia da entrevista das Páginas Amarelas – é feita com base em apenas uma única fonte de informação. As informações são tratadas em VEJA como portas que se abrem para a obtenção de novas informações. Todas elas são checadas, contextualizadas e comparadas, de modo que os eventuais erros que possam ocorrer sejam aqueles que conseguiram escapar de nossos rigorosos mecanismos de filtragem – e nunca resultado de má-fé.
São Paulo, 20 de abril de 2012

Brasil: O país da corrupção sem limites, uma praga que já contamina todos os níveis sociais


O Brasil passa pelo um bom momento econômico, mais a corrupção mata e destrói o desenvolvimento social do nosso povo.
                    
É do conhecimento de todos que o nosso país passa por um bom momento no setor econômico é bem verdade. Ronda uma euforia em torno do nosso mercado interno que significa o poder de compra da população, os salários  melhorando, bolsa família, créditos Bancários a juros relativamente baixos e alguns ajustes fiscais no momento certo ex: dispensa de impostos (IOF) na linha branca etc. isso tudo com o intuito de aquecer a economia do país, visando mais precisamente o mercado industrial que porventura anda em baixa ultimamente, com um jeitinho do governo tomando medidas exatas com certeza venceremos mais essas dificuldades.
Mas, não é só isso que resolve todas as questões. A corrupção é um mau presságio uma “doença nacional” que está impregnado em todos os níveis sociais.

 Na medida em que a economia cresce (PIB) o bolo (recursos) aumenta de tamanho também, a roubalheira,  o desvio do dinheiro público, a cobiça pelo o que não é seu aumenta por todo o país, evidentemente, que não é coisa nova, nos idos do período Militar e até antes disso já se ouvia falar, comentava pelo bastidores de outrora esse tipo de situação danosa aos olhos da sociedade nacional, mais os escândalos são vários deles, envolvidos gente importante, derrubamos um Presidente da República acusado por atos ilícitos (ex-Pres: Fernando Collor) quem não se lembra dos caras pintadas decididamente, uma revolta popular relativamente pacífica e incentivada pela forte mídia nacional (Rede Globo). Um  Ex-governador, prefeito e Deputado federal por São Paulo, Paulo Salim Maluf, foi por longos anos acusado de desviar verbas de obras do Metrô da cidade Paulistana Ex: milhões de dólares em paraísos fiscais, acusações pesadas que não deu em nada, chegou a ser preso mais logo foi solto, se houve crime verdadeiramente pra ele (Maluf) compensou. Pois prescreveu por idade no processo, infelizmente. Nesse país dificilmente gente graúda, ladrão de colarinho branco senta no banco dos réus. FHC também teve acusações de desvio de função pública, ainda Presidente o caso foi abafado, afinal das contas o homem é um renomado intelectual já escreveu até livros, hoje Ex-Presidente da República do Brasil com imenso prestígio nacional pertence à ala dos intocáveis.

As denúncias não para de ser  veiculadas na imprensa, mostraram provas contra o Ex-Governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, teve filmagem mostrando tudo o próprio recebendo propina a sua filha Jaqueline Deputada também teve envolvimento nesse sentido, no caso do pai foi preso mais liberado para responder o processo em liberdade. Recentemente, vimos pela TV a nível nacional no programa Fantástico da TV Globo, casos de fraudes em licitações públicas, o sujeito (farsante) prepara todo o dossier de forma que a coisa, digo, o abrimento dos envelopes já é de carta marcada, todos já vão sabendo antes quem irá ganhar (A empresa que prestará serviços ao Município, estado etc.) tudo de comum acordo com o chefe (Gestor) do órgão escolhido, mais isso não era novidade pra ninguém pois, todos já sabíamos da existência  desses atos só não tinha ainda sido provado de forma contundente como aconteceu na mídia nacional apenas veio confirmar a veracidade dos fatos. A ex-governadora Wilma de Faria foi acusada pelo Ministério Público estadual de ter participado diretamente do esquema fraudulento no DETRAN do Rio Grande do Norte. Segundo os promotores, a ex-governadora disponibilizou para o empresário George Olímpio, coordenador de toda fraude, a mensagem do projeto de lei que ainda seria enviado para Assembléia Legislativa instituindo a criação da inspeção veicular.O projeto, acusam os promotores, “foi elaborado com participação ativa de membros da organização criminosa”. “Além disso, o filho da ex-governadora, Lauro Maia, seria o representante da quadrilha para “defender os interesses” junto ao Governo do Estado”. (Blog: Canindé Costa). O escândalo dos precatórios do TJRN em Natal uma fraude estimada em 13 milhões envolvendo chefe do setor Carla Ubarana e seu esposo, e mais, dois desembargadores, ainda, venda de sentenças realmente é coisa demais.
 
A corrupção em todos os níveis sociais do país: fraudes, superfaturamento em licitações em construção de casas populares, pontes, aterros sanitários pro pessoal de baixa renda, sustentação de encostas, prevenção contra enchentes, ajuda de custo que vem para os pobres, transposição das águas do rio São Francisco os valores já foram realinhados várias vezes no final essa obra vai consumir milhares de reais, na compra de remédios para saúde da população carente e doente dos SUS, superfaturamento e desvio de medicamentos para pessoas com doenças crônicas e terminais (Diabetes, hipetensão, Câncer) etc. se continuássemos a relação da maldade corrupta, não caberia em um só livro de quinhentas páginas.

Entendemos que não é apenas os Governantes que come o seu quinhão, também, geralmente, o Diretor de órgão governamentais quando tem oportunidade de participação nas licitações desse quilate, o Dirigente de segundo e terceiro escalão, até o ASG, o vigia se facilitar ele leva o dele em menor quantidade evidentemente Ex: do  material de limpeza, a merenda escolar que vem contada e roubada em parte (Os chefes maiores). Os homens que trabalham na segurança da população (policia) cobram propina para se empenhar mais na ronda o Prefeito de Janduís-RN Salomão Gurgel, reclamou recentemente de tal atitude perversa dos policiais de sua cidade. É um ato ilícito que erradamente está impregnado nas raízes, mentalidade de parte do povo Brasileiro e está totalmente fora do controle, acreditamos que com um empenho na melhora educativa de escolaridade possa com o tempo amenizado todo esse maldito costume feio, a solução de imediato seria a punição (cadeia) leis mais duras o país precisa combater o mal pela raiz prendendo justamente os corruptos politiqueiros profissionais.

Pensamento: a mente humana é igual à terra tudo que plantar nasce “Prof: Marins”
Blogueiro: no caso da terra o agricultor pode plantar e cultivar Ex: Feijão, Arroz, Milho, Batata, etc. já a mente humana pode ser plantada de forma educacional e gradativa as boas maneiras: Ex: a moral,  a verdade, honestidade, respeito, caridade etc. o problema é que o defeito que cada indivíduo desses citados acima causa no seu desvio de função nos atos como: Roubar, matar, Mentir, Caluniar, Invejar etc. isso é terrível.

Texto: Iram de Oliveira

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Veja une-se a banqueiros para convencer leitor burro a pagar juros de agiotagem

Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!

A revista Veja, sabuja de banqueiros, apronta mais uma:

Esse "em alguns casos" citado acima, é esclarecido em outro texto: trata-se do HSBC

Ora, ninguém vai "perceber efeitos da redução de juros" se não for na agência exigir refinanciar sua dívida, ou se não trocar de banco.

Vocês acham que bancos privados vão ser "bonzinhos" a ponto de baixar juros automaticamente para quem já tem dívidas contratadas e ficar acomodado sem reclamar? É claro que não.
 

Mas a Veja tem seus papagaios que ainda pensam que os banqueiros seriam "bonzinhos" e baixariam juros no piloto automático:
 

Esses leitores a revista se merecem.

Além disso, há na "reporcagem" acima, o merchandising descarado do banco privado Santander.
 

Em outro texto, na mesma data, no site da revista chega a surtar em matéria de lamber as botas dos banqueiros. Escreve coisas para fazer propaganda negativa de bancos públicos, explorando viés ideológico:
 
O Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (CEF) agiam a soldo do Palácio do Planalto, que, preocupado em estimular a economia, não pensou duas vezes em intimar os “seus” a serem indutores da redução dos chamados spreads (diferença entre o custo de captação e de empréstimo no setor).
Mas como mentira tem perna curta, a Veja acaba entregando o jogo, sem querer, já no título da "reporcagem":


Ou seja, de fato existe uma tentativa dos bancos PRIVADOS de falarem que baixam juros, mas não estão cumprindo na prática para a maioria dos clientes.

A catimba é dos bancos PRIVADOS, como o corpo do texto acaba entregando:
...Em alguns casos, como no Santander, gerentes do segmento pessoa física nem estavam a par das reduções. “Tenho recebido seguidos e-mails de clientes perguntando sobre as novas taxas, mas nada mudou internamente. Continuamos fechando operações com os juros de sempre”, afirma uma gerente...
No HSBC, por exemplo, não basta ter conta salário no banco e ser adimplente. Para ter acesso a um crédito mais barato, os clientes devem investir em produtos do banco, tais como fundos ou seguros; não podem ter nenhum contrato de financiamento ativo na instituição; e ainda precisam de um avalista que seja correntista – alguém com renda suficiente para eventualmente arcar, em caso de atraso, com as parcelas do empréstimo que o tomador inicial almeja.
Se dependesse da Veja, o Brasil continuaria na roda presa dos juros escorchantes, e os brasileiros extorquidos pela agiotagem dos banqueiros privados.

E se depender dos bancos privados, continuará financiando revistas como a Veja e telejornais como os da TV Globo, para "convencer" brasileiros a se acomodarem à agiotagem.
 
 
Sintonia Fina
-com Amigos do Lula 

JÔ SOARES, O CANALHA MAIS REACIONÁRIO DO BRASIL. “Meninas” do Jô revelam a tática da mídia para distorcer a CPI

Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!



Se alguém ainda tinha dúvida de que a mídia não queria investigação do Congresso sobre as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com o PSDB e o DEM de Goiás e de que, sendo a investigação inevitável, trataria de distorcê-la, após assistir ao programa do Jô Soares que o blog graciosamente reproduz abaixo, terá tal dúvida sepultada.

Mais do que isso, por intragável que seja enfrentar aquela quase uma hora de mau-caratismo, há que prestar atenção no programa porque deixa ver, de cima a baixo, a forma como a mídia cobrirá as investigações da CPMI.

Apesar das aparências de socialites fúteis e desocupadas que têm as “meninas” demo-tucanas desse apresentador-humorista-escritor que se notabilizou pelo seu partidarismo político e pelo uso escandaloso de uma concessão pública de televisão com fins político-partidários, tratam-se de jornalistas tarimbadas que já passaram pelas mais importantes redações do país.

No programa de quarta-feira, 18 de abril de 2012, estiveram, além do próprio Jô Soares, Ana Maria Tahan, Cristiana Lobo, Cristina Serra e Lillian Witte Fibe. Lucia Hippolito, que integrava a formação original do quadro político, segundo o apresentador ela não participou do programa por “Estar na França”.

Jô começa o “debate” ironizando declaração da Secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, em recente cerimônia no Itamaraty na qual elogiou a administração da presidente Dilma Rousseff por haver estabelecido um “novo padrão” de combate à corrupção.

Contradizendo a norte-americana, o apresentador passa a bola para Cristiana Lobo perguntando se o governo daquela que Hillary elogiou estaria “atrasando a CPI”, apesar de esta ter sido criada em tempo considerado recorde.

A resposta de Cristiana Lobo começa com ela dizendo que “A notícia do dia” 18 de abril teria sido a de que o governo quereria “controlar a CPI”, o que combina muito pouco com a declaração da secretária de Estado dos EUA que elogiou a transparência desse mesmo governo.

Em seguida, a jornalista faz uma afirmação que mostra como a mídia não hesitará em criar as teses mais absurdas para tentar induzir a sociedade a julgar que os autores da investigação é que serão os réus: diz que “O PMDB quer investigar mais o PT, o PT queria mais investigar o PSDB, o Marconi Perillo, o PSDB quer dizer eu não tenho nada com isso, eu apoio a CPI”.

Apesar de o PMDB ser aliado do PT, tendo a vice-presidência da República, segundo essa “analista” quer investigar mais o aliado do que os opositores do PSDB, do DEM, do PPS e do PSOL. Para um público que nada entende de política e que não sabe quem é aliado de quem, provavelmente ignorando até o nome do vice-presidente da República, os malvados que querem investigar os adversários por razões políticas são PMDB e PT, enquanto que o PSDB “não tem nada com isso”.

Não poderia faltar, na boca de alguém como Cristiana, a boa e velha teoria de que “Pro governo nunca é bom uma CPI porque o PMDB vai lá e cobra mais caro”, ou seja, governo e partido que o sustenta tornam-se duas pontas de uma relação espúria de compra e venda de benesses.

Nada que ver, de novo, com a transparência do governo constatada por Hillary. Não foi à toa que o apresentador não perdeu a deixa e pediu esclarecimento da teoria de que o aliado do governo iria lhe “cobrar mais caro”, ao que é informado de que a CPI terá poder para convocar ministros e, para não vê-los convocados, a presidente subornaria o aliado.

Ao fim, Cristiana reconheceu que o governo “não tem muito o que temer, até agora”, mas asseverou que “tem muito cargo, tem muita obra”, mas como a investigação teria começado como uma CPI do Cachoeira e mudado de foco, agora quem deveria se preocupar seriam o governo, o PT e seus aliados.

Agora a inquirida pelo apresentador é Cristina Serra (que não tem relação alguma de parentesco com o ex-governador paulista, por mais tentadora que seja a ilação). A ela, coube discorrer, no âmbito de uma discussão sobre a CPI do Cachoeira, sobre como, antigamente, “Bastava dizer ele é do PT” para o contemplado receber um “aval de integridade” e sobre como “hoje em dia não é mais assim”.

Eis que, evidentemente treinada, Serra (perdão, não resisti) atribuiu a desmoralização do PT ao… Mensalão. O partido é citado como tendo sido descoberto como “mais tolerante ou menos tolerante com a corrupção” de acordo com suas correntes internas, ou seja, mais ou menos “tolerante”, o partido toleraria a corrupção em várias intensidades.

O que havia de intolerante com a corrupção no PT, segundo Serra (Cristina fez por merecer), saiu e formou o PSOL. Os que ficaram, seriam todos tolerantes. Não é à toa que vemos tantos psolistas dizendo, nas redes sociais, que a mídia não é tão má assim, chegando a fazer dobradinhas com um poder reacionário como o da Globo, autora intelectual da ditadura militar.

De resto, Cristina Serra reduziu o objetivo da CPMI a mero “acerto de contas”, a mera “vingança” de um adversário contra o outro. O programa tentou induzir o público à crença de que não existiriam motivos outros para a investigação. A intenção, claríssima, é a de desestimular as pessoas a acompanhar o processo, ficando apenas com as manchetes que já se pode prever que passarão mensagens de fácil assimilação pelo público idiotizado.

À ex-comentarista de economia Lillian Witte Fibe coube a pergunta sobre como a investigação prejudicará a economia, já para que o telespectador considere que irá prejudicá-lo pessoalmente. Brota a onomatopeia de um sorriso irônico que poderia ter encerrado o assunto e induzido à crença de que a CPMI será economicamente ruim para o país.

Socorro!

Mas a explicação verbalizada é ainda pior. A CPI, segundo alguém que de boba não tem nada, seria responsável pela “roubalheira do dinheiro público”. Ou seja: a CPI não é para combater a roubalheira, mas para gerá-la. Acredite quem quiser.

Em seguida, uma platitude apresentada como grande proposta: abolir o uso da expressão “desvio de dinheiro público”, substituindo “desvio” por “roubo”.  Sobrevêm os aplausos dos fantoches da platéia, do apresentador e de suas “meninas” diante de uma Lillian satisfeita com a própria frase de efeito.

Finalmente, Lula entra na dança – estava demorando. É acusado de ter incentivado a CPI do Cachoeira sem Dilma saber, aproveitando a ida dela aos Estados Unidos. O ex-presidente teria feito reuniões com ministros e secretários de Dilma sem ela saber e eles não a avisaram por achar que “não seria necessário”.

A presidente é apresentada como uma governante fraca que se deixa atropelar pelo antecessor, que dá ordens aos seus ministros. Dilma teria se “rendido” a uma mera estratégia de Lula e de José Dirceu para “desviar atenções do julgamento do mensalão”. Lillian diz que os dois teriam sido “ingênuos” ao acreditarem que poderiam fazê-lo.

Foi a deixa para Ana Maria Tahan começar a tagarelar sobre o mensalão, ou seja, a discussão sobre a CPI roda, roda e volta sempre para o tema “corrupção no PT”. Até aqui, nem sombra daquilo em que consiste o foco principal de uma investigação chamada de CPI do Cachoeira e que era o assunto em pauta.

Ana Maria começa repisando a notícia amplamente divulgada de que o STF não irá interromper o julgamento nem que coexista com o processo eleitoral deste ano. Jô a interrompe com a proibição legal para que jornalistas opinem sobre política durante o processo eleitoral, deixando o espectador sem entender o que tem o mensalão que ver com isso.

O assunto volta para Cachoeira, para a ligação entre a CPMI e o mensalão, remetendo ao episódio Waldomiro Diniz, desencadeado pelo bicheiro goiano. Os debatedores atropelam um ao outro, falando todos ao mesmo tempo, sedentos de continuarem mantendo o foco nos adversários políticos da família Marinho.

Ana Maria volta a falar. Sua tese é a de que, apesar de o governo ter maioria na CPI, não poderá impedir que seu foco seja contrário ao governo, do que se pode depreender que a estratégia será a de a oposição apresentar denúncias e a imprensa repercuti-las maciçamente e, assim, pautar a investigação.

Por 64 segundos, quando o programa já se aproximava da primeira meia hora, Cristiana Lobo interrompe os colegas de bancada e toca no nome de Demóstenes Torres, porém sem falar em oposição, DEM ou PSDB, sendo imediatamente cortada por Jô, que põe na roda o promissor tema “Dadá”, ou seja, o sargento Idalberto Matias de Araújo, preso na Operação Monte Carlo.

O foco volta a Demóstenes por mais 45 segundos, com o programa já se aproximando de 40 minutos. É apresentado trecho de entrevista do senador goiano em que pregava moralidade na política. Apresentador e convidadas fazem algumas gracinhas sem citar o DEM uma só vez e matam o assunto.

Assunto envolvendo a oposição, porém sem mencioná-la, até agora soma 119 segundos, quase dois minutos inteiros, contra cerca de 2.400 segundos de malhação do PT, do governo Dilma e de seus aliados.

Entra o intervalo. Quando o programa retorna, o assunto proposto pelo apresentador é uma “Comissão de Ética” que ao público não diz nada. Em vez de dizer para que servirá, no âmbito do assunto Cachoeira, constitui-se em mera desculpa para continuarem malhando o mesmo lado.

O apresentador e convidadas ironizam nomes dos integrantes da Comissão que julgará Demóstenes, tais como Renan Calheiros e Romero Jucá, insinuando que são corruptos e que, portanto, seria um contrassenso integrarem aquela Comissão.

Mais algumas gracinhas e Jô continua malhando o governo, agora dizendo que não entende que sejam nomeados ministros que não entendem do assunto da pasta que dirigem. O governo já está exangue de tanto apanhar e continua apanhando.

Cristiana Lobo ajuda a bater falando que a CPI enfraquecerá o governo. De novo.

Ana Maria Tahan se apressa em dar a sua contribuição para malhar o governo como se o assunto estivesse começando agora. Passa a discorrer sobre as alianças do governo dizendo que deveriam ser feitas em torno de um projeto, mas se dão através da distribuição de cargos. A CPI do Cachoeira, até agora, apesar de ser o tema do programa praticamente não foi abordada.

Mais gracinhas e o assunto, agora, muda do governo para o governo. Jô insere o caso das lanchas envolvendo a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e o ministério da Pesca. Mais uma vez as “meninas” se esbaldam com a pergunta do apresentador sobre “Em que águas navegam” as embarcações. E cabe a Cristiana Lobo resumir o caso: “falcatrua”.

E o governo continua apanhando.

Lillian Witte Fibe rompe a carapaça de silêncio na qual fora encerrada pela verborragia do apresentador, de Ana Maria Tahan e de Cristiana Lobo para decretar que “O que vai ferver, agora, é uma tal de construtora Delta”.

Enquanto as “meninas” falam uma em cima da outra, sobressai intervenção de Serra (a Cristina, não o José):

– Essa CPI que ia nascer pra investigar Demóstenes e Cachoeira, na verdade o foco, agora, é Delta (…)

Aí se produz talvez a cena mais nonsense que já vi:

Lillian Witte Fibe — Eu não quero prejulgar ninguém, mas eu tô assustada com o que eu tô vendo…

Jô Soares – Antes de mais nada muito bem, porque a gente tem o hábito de prejulgar antes até do julgamento…

Lillian – Eu resisto demais a isso… Mesmo os réus do mensalão. São 38 réus. Gente, se tiver um inocente, ali, foi destruída a vida desse cara. Não sei se tem, mas eu não falo, antes, que ele… O condenado é bandido antes de ser condenado. Agora, eu tô assustada com o que eu tô lendo sobre a Delta. Eu tô assustada…

Jô – Mas, ó, parabéns pela postura de não condenar antes do fato acontecer (…)

A platéia aplaude, entusiasmada com a alegada repulsa da jornalista a julgamentos precipitados… A expressão da jornalista, diante da afirmação do apresentador de que ela não “condena antes”, merece ser vista (abaixo).



Cristiana Lobo “muda” de assunto. Agora é Lula. Diz que por ele estar com José Sarney no hospital paulistano Sírio Libanês, é lá que fica, agora, o “principal escritório político do Brasil”. De novo, a tese do “bumerangue”. Elas diz que quando o ex-presidente “estimulou a CPI, não tinha a Delta, ainda”. E que, agora, eles estão lá “pedindo moderação, sobriedade”.

Detalhe: não se sabe de onde saiu isso, mas foi dito como fato inquestionável.

A partir daí, até o fim do bloco o tribunal de exceção passa a debochar da aparência física dos desafetos políticos do patrão. Nada que valha a pena reproduzir. Só vale registrar que essa besteira durou umas dez vezes mais do que os 119 segundos gastos, até então, para citar Demóstenes Torres sem citar suas vinculações políticas.

Depois dessa chega. O resto do programa perdeu o foco e foi gasto com masturbação ideológica sobre política internacional e suas relações com a que é feita no Brasil e as platitudes de sempre sobre combate a corrupção. Ainda ressuscitaram o mensalão mais algumas vezes, mais algumas ironias sobre o governo e ficou nisso.

O uso político do programa contra PT, governo Dilma e aliados e acobertando a oposição, é claro. De acordo com a legislação brasileira, foi um uso ilegal como tantos outros que são feitos diuturnamente sobretudo pela Globo em concessões públicas de rádio e tevê. Constitui-se em uma espécie de demonstração de força: “Usamos mesmo a concessão em nosso favor e vocês não poderão fazer nada”.

Os que se beneficiam disso, hoje, ficam sorrindo de orelha a orelha. Esquecem-se de que muitos dos que já foram favorecidos pela manipulação midiática e pela usurpação de espaços públicos de comunicação por grupos privados, atualmente são alvo dessa manipulação. Desconhecem que só quem ganha sempre com isso são os concessionários de meios eletrônicos.

De qualquer forma, a postagem consegue antecipar o que irá prevalecer na mídia durante a CPMI que terá início na semana que vem. A menos, é claro, que os “ingênuos” Lula, José Dirceu, Dilma, PT e aliados saibam de alguma coisa que as meninas do Jô, o próprio, os patrões deles e os políticos seus amigos não sabem…
 

Abaixo, a íntegra do programa dividido em quatro vídeos

Parte 1 de 4




Parte 2 de 4




Parte 3 de 4


Parte 4 de 4







Sintonia Fina
-no Blog da Cidadania

Dormindo com o inimigo


Agora que já se sabe que a revista Veja recorreu aos préstimos do crime organizado para publicar as "denúncias" contra o governo petista ao longo de todos esses anos, numa simbiose escandalosa, não é mais admissível que continue recebendo as gordas verbas publicitárias de estatais e órgãos da administração direta. Uma coisa é prezar a liberdade de imprensa, outra é ajudar os inimigos financeiramente, ainda mais quando já se sabe que eles se valem de práticas ilegais para municiar o noticiário.
Corporativismo?
O silêncio da imprensa em geral em relação ao caso Veja é mais que a demonstração de um "esprit de corps" inconveniente a essa altura dos acontecimentos. Parece que há um entendimento que, se a revista afundar, grande parte do arsenal oposicionista desaparecerá. A derrota teria consequências gravíssimas para a coalização empresarial/política que luta para tirar o poder dos petistas. Por isso a tampa do esgoto será mantida fechada o maior tempo possível e só será retirada quando o mau cheiro ficar insuportável.
Plim-plim
Não há dúvida que muita coisa vai mudar no Brasil depois que a CPI do bicheiro Carlinhos Cachoeira for instalada. Seria interessante que, aproveitando tudo o que necessariamente virá, todo o clamor popular pela moralização dos costumes públicos, o tema da regulação dos meios de comunicação volte à tona. Isso porque chega a ser indecente o poder exercido por uma Rede Globo, só para ficar no exemplo mais evidente. As pessoas têm de ser convencidas que rádio e televisão são concessões públicas, não meras empresas que visam tão somente o lucro, e, portanto, devem ser obrigadas a cumprir certos pré-requisitos para funcionar. É assim em todo o mundo dito civilizado, por que não seria no Brasil?
Ansiedade
Os ministros do Supremo Tribunal Federal, sempre tão cautelosos em suas ações, parecem ter sido acometidos de um repentino surto de ansiedade. É difícil entender essa pressa toda para julgar o que a imprensa corporativa chama de mensalão. Será porque haverá eleições no segundo semestre e uma eventual condenação de políticos conhecidos, como o ex-ministro José Dirceu, poderá servir de munição para as forças conservadoras? Será que o distinto STF dará a todos os réus do processo ampla possibilidade de defesa? Ou, como muitos esperam, fará um julgamento político, apenas um simulacro?
Embromação
Nem bem saía o resultado da reunião do Copom, que baixou o juro básico da economia, a taxa Selic, mais 0,75 ponto porcentual, para o menor nível em dois anos, a Força Sindical já distribuía seus releases às redações, condenando, claro, a decisão. Segundo a central, controlada pelo notório Paulinho, o corte de juros deveria ser mais amplo. O release não explicava, porém, os efeitos que uma derrubada drástica da Selic traria à economia em geral - e, em particular, aos trabalhadores. A palavra que existe para definir atitudes como essa da Força está meio em desuso, mas já foi amplamente utilizada  no pais em outros tempos: trata-se de "demagogia".
Novo mundo
Já existem no Brasil cerca de 99 milhões de computadores, o que dá uma máquina para cada duas pessoas, em média. O número explica as mudanças que se processam no mercado editorial e nos meios de comunicação, com os jornais tradicionais perdendo leitores, com a televisão perdendo audiência. Em pouco tempo o poder da internet vai aumentar ainda mais, com a difusão dos tablets e smartphones. É um mundo novo que chega, admirável.

cronicasdomotta.blogspot.

As Famílias que controlam “OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NO BRASIL” e a campanha contra o governo Dilma Rousseff.


O que há por trás da forte oposição que os grandes conglomerados de comunicação no Brasil fazem ao governo do Partido dos Trabalhadores (Lula 2003 / 2010 e Dilma 2011 / 2014) é principalmente a questão do interesse econômico, com pano de fundo ligado a visão elitista e preconceituosa, que as famílias que controlam essas redes de TV, Rádio, Jornais e Revistas, além da Internet, defendem. 

A tarefa de falsear a informação, manipular a notícia e assim desinformar o povo brasileiro, filtrando o que será objeto de denúncia, dando ênfase aos possíveis deslizes dos políticos e governantes que não seguem a cartilha de destruir o serviço público e não estão de mãos dadas com os “mercados”, é facilitada pelo MONOPÓLIO que exercem sobre todos os tipos de veículos de comunicação de massa, e assim fecham as portas aos jornalistas que não se vergam a imposição de manchetes fraudadas e ou colunas partidarizadas. 

Uma centena de profissionais do jornalismo está em situação de esquecimento e quase nenhuma visibilidade. A postura isenta, equilibrada e que contribuiria certamente para a formação de uma opinião pública de base e com cabedal suficiente para enxergar de fato o momento do Brasil e os passos que o país precisa dar, avaliando sem adesismo ou sem oposição sistemática e oportunista as decisões do governo, não encontra vez nos grandes jornais impressos ou televisados. Os novos jornalistas que se formam, já encontram um ”esquema” de oposição nas redações, controladas por gente até talentosa, mas, infelizmente em sua maioria, com medo do desemprego e do ostracismo, subjugados pela mão de ferro que o redator chefe empresta para o patrão. O apoio dos “donos de jornal” ao fim da exigência de DIPLOMA para o exercício do jornalismo, e a forte oposição a criação de um CONSELHO para a profissão de jornalismo estão por trás dessa tendência. 

Não fosse o heroísmo de alguns poucos que resistem ao massacre que os monopólios praticam e as válvulas de escape da notícia e dos fatos que chegam ao conhecimento público via redes ainda independentes ou Internet, e a DITADURA DA INFORMAÇÃO estaria completamente estabelecida. 

O ódio que os tubarões da comunicação nutrem pelo ex-presidente Lula está em parte, ligado a quebra de conceitos como o que fez possível um homem de pouca instrução e quase nenhuma cultura formal se tornar o melhor presidente do Brasil, reconhecido e assim avaliado interna e externamente. Lula privilegiou as classes menos favorecidas e defendeu os interesses nacionais no campo econômico e das relações internacionais, diplomáticas e comerciais. Mas o fator determinante para esse ódio, é que com Lula presidente, não foi possível a esses conglomerados, avançar no controle imenso que já possuem sobre a comunicação e informação. Lula ousou criticar a qualidade péssima dos programas de televisão, chamou a atenção para as vias paralelas de formação de opinião pública, denunciou a manipulação das notícias e fortaleceu os meios de comunicação oficial, além de defender a bandeira do marco regulatório das comunicações e difusão da internet entre as camadas mais populares. Lula tomou ainda uma medida que foi a gota d´água para as “famílias’ lhe odiarem, ele melhorou e ampliou a base da distribuição da propaganda oficial paga aos veículos de comunicação. 

A recente campanha que os meios de comunicação colocaram em prática contra o Ministro Paulo Bernardo, tentando criar fatos que inviabilizassem sua permanência no Ministério das Comunicações, está ligada ao interesse contrariado pela Lei de Banda Larga e outras medidas que já estão sendo postas em prática e em futuro breve, vai tirar desses conglomerados parte do domínio que possuem. Eles estão apavorados e inconformados. 

A esperança de reverter essa situação morreu com a vitória de Dilma Rousseff. Na Campanha Presidencial de 2010, os veículos de comunicação jogaram um jogo sujo e pesado, na tentativa de eleger José Serra presidente. Perderam, e agora estão já em campanha para impedir que a presidente Dilma seja reeleita, ou que Lula tente ser novamente eleito em 2014. 

Para isso já estão trabalhando, e, por conta disso se uniram num pacto que visa “SANGRAR O GOVERNO DILMA” por quatro anos seguidos. As diretrizes da forma de ação em conjunto foram traçadas numa reunião que aconteceu ainda nos primeiros dias do mandato do atual governo, e reuniu cinco representantes de “famílias que possuem as mais fortes redes de comunicação no Brasil”. 

O que eles estão fazendo, e o que eles vão fazer para “sangrar” o atual governo e derrotar as chances do PT com Dilma ou Lula continuar no poder, você vai ler aqui em vários artigos que serão publicados ao longo da próxima semana. 

Agradecimento: 

Ao 007BONDeblog pelo apoio ao divulgar a presente matéria, e a todos que nos acompanharem nessa jornada por uma informação e imprensa verdadeiramente livre. 

Nota do blog: Matéria originalmente publicada no 007 Diário Não Oficial 
http://diarionaoficial.blogspot.com.br/
em: 22/10/2011
http://007bondeblog.blogspot.com.br/