sábado, 6 de abril de 2013

Lula será o candidato do PT ao governo paulista? Torço que sim.



'Lula é o melhor para governo paulista em 2014', diz marqueteiro João Santana

FERNANDO RODRIGUES
Mais político e engajado do que nunca esteve, o marqueteiro preferido pelo PT desde 2006, João Santana, declara que o melhor nome do partido para disputar o governo de São Paulo é o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 
 
"É uma pena o nosso candidato imbatível, Lula, não aceitar nem pensar nesta ideia de concorrer a governador de São Paulo. Você já imaginou uma chapa com Lula para governador tendo Gabriel Chalita, do PMDB, como candidato a vice?", disse Santana, em tom irônico, numa longa entrevista àFolha.
Para o marqueteiro, a presidente Dilma Rousseff será reeleita em 2014 já no primeiro turno -- se ocorrer, será algo inédito para um petista em disputas pelo Planalto.
Sobre o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, faz uma previsão: "Tem tudo para ser presidente da República, em 2022 ou 2026". Antes disso, talvez seja a vez de Eduardo Campos, do PSB.
Na conversa, o marqueteiro de 59 anos relatou como foi a calibragem da estratégia que deu ao PT a Prefeitura de São Paulo neste ano. Não podia atacar os outros candidatos no início da campanha, pois Haddad "não tinha musculatura para bater nem para herdar eleitores" de adversários.
Em anos passados, Santana falava com um certo distanciamento do petismo. Hoje, assume-se mais como um profissional engajado com a causa partidária. "Por ter muita afinidade com o PT e esse campo político, eu acho muito difícil, eu diria impossível, fazer uma campanha presidencial para o PSDB", diz. Fica à vontade para criticar as outras legendas.

Dilma é o Lula de saias



O conservadorismo em politica não tem noção de seu próprio ridículo. Tomemos o exemplo dos elogios que deram de fazer alguns destacados tucanos a Lula ( sim, a ele Lula) por haver marcado seu governo com maior abertura ao que chamam de mercado e, permitido, desse modo, que as taxas de juros subissem ao sabor das conveniências do capital financeiro, muito bem representado na cúpula do governo pelo presidente do Banco Central Henrique Meirelles.


Como seria de esperar, a crítica não é movida pela honestidade. Elogiam Lula a fim de criar um divisor de águas que permita caracterizar Dilma não apenas como mais intervencionista do que o antecessor, mas principalmente como refratária aos interesses de banqueiros e de setores oligopolizados da economia.

É óbvia também a finalidade política da manobra. Incapazes de carregar o próprio candidato até os umbrais das eleições de 2014, em virtude da notória escassez de argumentos e carisma com que este se apresenta aos leitores, os oponentes de Dilma preferem agir como no desenho animado em que o passarinho amarelo não hesitava em clamar proteção quando confrontado com gato da casa, gritando: é o gato! é o gato! Esperam com isso conquistar apoio nos setores empoderados da economia e mais farto financiamento de campanhas.

A comparação é, no entanto, improcedente. Dilma dá seguimento à políticas de Lula, apenas que confrontada com os novos desafios da economia em contexto de crise vê-se obrigada muito mais que ele a intervir com firmeza a fim de manter o ritmo da atividade e a inflação sob controle.

Quando Lula abandonou o governo, a grande crise iniciada em 2008 não havia revelado todos seus efeitos. A Europa ainda não tinha sido contaminada com a súbita desvalorização dos títulos da dívida de importantes países do continente e o excesso de liquidez a que o governo americano havia recorrido para debelar a retração da economia não havia batido à costa brasileira na forma de verdadeiro tsunami monetário, com efeitos deletérios na apreciação do real e, por isso mesmo, também nos resultados das nossas exportações.

À época o comprometimento de Meirelles com os interesses dos banqueiros, no sentido de manter elevadas as taxas de juros, fez com que o País perdesse a formidável oportunidade de equiparar as taxas praticadas internamente àquelas em vigor no resto do mundo. A circunstância transformou o Brasil no último peru de natal para especuladores internacionais, como gostava de dizer em tom crítico o ex-ministro Delfim Neto.

O discurso agora em voga, dando Dilma como intervencionista se comparada a Lula, vem reforçar  o caldo de cultura preparado junto a banco internacionais por expoentes do governo Fernando Henrique Cardoso, de que Dilma pratica uma espécie de populismo econômico nocivo à sustentação do desenvolvimento do País. Imprecação que rendeu até artigo na revista The Economist no qual o periódico pede a demissão do ministro da fazenda brasileiro.

O populismo econômico é uma categoria criada pelos amigos do receituário monetarista de elevação das taxas de juros para designar todos os governos que insistem em garantir o nível de emprego, sem apelar ao aperto do crédito e à postergação de investimentos públicos, embalados na expectativa de que a confiança dos “mercados” venha substituí-los nessa tarefa quando um dia a crise internacional passar.

Ao contrário do que querem fazer crer as eminências tucanas, Dilma é uma recatada Lula de saias, que por isso mesmo não precisa dar bola a banqueiros em detrimento da lealdade devida à imensa maioria dos brasileiros. 

Para a sociedade avançar, os privilégios da mídia têm que acabar


O dinheiro do contribuinte tem que ser mais bem empregado.
Jânio não conseguiu varrer os privilégios fiscais da imprensa
Jânio não conseguiu varrer os privilégios fiscais da imprensa
Li “A Renúncia de Jânio”, do jornalista Carlos Castelo Branco, o último grande colunista político brasileiro.
O que me levou a esse velho livro foram as recentes evocações do infame golpe militar de 1964 em seu aniversário, no dia 31 de março.
O golpe, de alguma forma, começa em Jânio, o demagogo que renunciou à presidência em 1961 quanto estava fazia apenas sete meses no cargo, por motivos jamais explicados.
Mas o que mais me chamou a atenção no livro é um episódio que mostra bem o regime de privilégios fiscais desfrutados há muito tempo pelas empresas jornalísticas brasileiras.
Castelinho, que foi assessor de imprensa de Jânio, conta que certa vez estava preparando uma sala para um pronunciamento que ele, Jânio, faria naquela noite em rede nacional de televisão.
No lugar escolhido, a biblioteca do Palácio da Alvorada, Castelinho viu sobre a mesma um exemplar do Estadão de domingo. Em cima, estava um bilhete do presidente: “Não toquem neste jornal. Preciso dele”.
“Só soube do que se tratava quando Jânio o ergueu na mão para exibi-lo audaciosamente ao país [na fala em rede] como fruto de privilégios, o esbanjamento de papel comprado com subvenção oficial, pago, portanto, pelo povo”, escreveu Castelinho.
É o chamado “papel imune”. Os contribuintes subvencionam há décadas o papel usado para imprimir jornais e revistas.
Jânio apontou o mal, mas não foi capaz de resolvê-lo. Os mesmos empresários que tanto falam num Estado mínimo não se embaraçam em, nas sombras, mamar nele em coisas como o papel imune, e em muitas outras.
Dinheiro público foi sempre usado também para financiar – em condições de mãe para filho – empreendimentos que deveriam ser bancados por nossos intrépidos, aspas, capitalistas da mídia.
Nos anos 90, Roberto Marinho comemorou ao lado de FHC a inauguração de uma supergráfica projetada para quando o jornal chegasse – hahaha – à marca de 1 milhão de exemplares.
FHC não estava na foto porque Roberto Marinho queria promovê-lo. É que o governo tinha concedido um empréstimo especial às Organizações Globo para fazer a gráfica que hoje parece uma piada.
Na inauguração do parque gráfico da Globo, em 1999, o Estado serviu de babá e evitou o risco de um investimento fracassado
Na inauguração do parque gráfico da Globo, em 1999, o Estado serviu de babá e evitou o risco de um investimento fracassado
Por que o empréstimo? Ora, a Globo era então já uma potência. Tinha mais de metade do faturamento da publicidade nacional, graças à tevê e a expedientes amorais como o chamado BV (bonificação por vendas).
A empresa poderia, perfeitamente, bancar o passo (torto) que decidira dar com a nova gráfica. Mas não. O Estado babá estava ali, à disposição, na figura sorridente de FHC.
Essencialmente, o resultado é que a fortuna da família Marinho foi poupada do risco de um investimento que poderia fracassar, como aconteceu.
Coisa parecida aconteceu com as outras grandes empresas em suas incursões para fazer novos parques gráficos: dinheiro farto, quase dado.
Fora o papel imune, naturalmente.
E fora, mais recentemente, artifícios como a criação de PJs (pessoas jurídicas) para reduzir os impostos pagos.
Note. As companhias jornalísticas não querem pagar impostos, mas depois esperam que o Estado – com dinheiro alheio, do “Zé do Povo”, como dizia o patriarca Irineu Marinho – esteja com os cofres cheios para bancar seus investimentos.
Para completar a tragicomédia, as empresas promovem campanhas sistemáticas de engambelação coletiva destinadas a provar, aspas, que os impostos são elevados no Brasil.
Não são. A carga tributária brasileira, na casa de 35%, é bem menor que a de países modelos, como a Escandinávia.
A diferença é que, neles, as corporações pagam o que devem. Vá, na Dinamarca ou na Noruega, inventar PJs e você é chutado da esfera corporativa e submetido a desprezo nacional.
Para que o Brasil avance socialmente, as mamatas das empresas de mídia – fiscais e não só fiscais — têm que acabar.
Não é fácil, como vemos ao constatar o que deu do brado janista de meio século atrás. Sucessivos governos têm vergado ao poder de intimidação da mídia. (Para a qual vigora ainda uma inacreditável reserva de mercado, aliás.)
Mas nada é fácil.
O poder de manipulação da mídia se reduziu, graças à internet.
Se há uma hora para fazer o que deve ser feito, é esta.
O dinheiro que custam as mordomias bilionárias da mídia deve servir à sociedade: que se construam escolas, hospitais e estradas com ele, em vez de vê-lo dar acesso à lista de superricos da Forbes.
Dilma tem que se mexer, em nome do Brasil.
PAULO NOGUEIRA, no Diario do centro do mundo.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Cabezas cortadas



Exclusão do ensino de Humanas das séries iniciais do ensino fundamental nas escolas públicas paulistas é atentado contra os direitos humanos e a cidadania”


Era uma expressão dos anos 70, advinda do processo de desmonte da educação pública promovido entre os militares da ditadura & EUA, mas está se repetindo em nossos dias como uma espécie de “avanço” ou “aperfeiçoamento” no processo de emburrecer oficialmente (mais) uma população.

Num comunicado especialmente indignado, a jornalista e escritora gaúcha Tânia Faillace denuncia que o governador paulista, Geraldo “Opus Dei” Alckmin “resolveu acelerar o processo de descerebração nacional ao pretender excluir todo o ensino de Humanas (História, Geografia, etc.) das três primeiras séries do primeiro grau nas escolas públicas paulistas, deixando apenas 10% desses conteúdos nas séries seguintes.

Esse desmonte do direito universal à escolaridade, ao conhecimento e à informação, já tinha começado no Brasil nos anos de chumbo através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1970, que retirava do segundo grau boa parte das Humanas, inclusive Filosofia, sob o pretexto de que o país precisava de técnicos e mão-de-obra e não de inteligência e cultura.

Esse esvaziamento curricular que ameaça os paulistas terá ainda a excepcional “virtude” de impedir a identificação cultural das crianças com a memória de seu povo, com sua própria identidade nacional e regional, o que, obviamente, será uma mão-na-roda para o processo de desnacionalização dos brasileiros, e sua colonização mais fácil e rápida.

Enquanto os países progressistas da América Latina abrem espaço e estímulo para a identidade popular, e a integração das etnias e sua história – São Paulo pretende excluir essa identificação e integração da vivência infantil, que será obviamente robótica.

O governo paulista, para confirmar as diretrizes da Nova Ordem Mundial, de desumanização da comunidade humana e nacional, cúmplice dos neocolonizadores da América Latina, os quais fazem o possível para reduzir as mentes pelo domínio dos meios de comunicação, ficou impaciente e quer apressar e radicalizar esse processo.

Ora, esse é um atentado insuportável aos Direitos Humanos e de Cidadania, e que merece uma resposta à altura, por parte do Conselho Nacional de Educação, Universidades e instancias jurídicas.

Há uma petição a esse respeito no endereço adiante, onde podem ser conferidos outros detalhes.

E Tânia conclui: “Neste andar da carruagem dos entreguistas neoliberais, em breve será considerado crime matricular-se numa escola.”

Repassada a denúncia, surge inevitavelmente outra pergunta que não quer calar: será que a população – o eleitor em especial, o indivíduo e pai de família em particular, o brasileiro em geral (e o paulistano em si) não irão intervir de maneira enérgica para impedir a concretização de mais esta medida arbitrária que contraria frontalmente seus interesses e de seus filhos?
Ou por outra: será que o “direito inalienável à educação” de todo cidadão também vai se tornar privilégio?”

De olho no PIB e no emprego, governo amplia política de desoneração da folha



De olho no PIB e no emprego, governo amplia política de desoneração da folha
De acordo com ministro Mantega, as desonerações da folha de pagamento vão atingir outros setores. (Foto:Antônio Cruz/ABr)
São Paulo – A anunciada desoneração na folha de pagamento para mais 14 setores, estendendo o total a 56, é a “parte importante” da reforma tributária, segundo o Ministério da Fazenda. O governo enfrenta o desafio de, ao mesmo tempo, buscar expansão maior do Produto Interno Bruto (PIB), aumentar a competitividade das empresas brasileiras, proporcionar meios para aumentar o emprego e reduzir o custo da produção sem atingir direitos trabalhistas. O anúncio feito hoje (5) coincide com a informação, pelo IBGE, de que a produção industrial recuou de janeiro para fevereiro em 11 dos 14 locais pesquisados. No primeiro bimestre, a atividade cresceu em metade dos locais.
O governo espera que as desonerações também provoquem aumento dos investimentos. Segundo disse o ministro Mantega, a ideia é chegar a uma “desoneração completa da folha de pagamento”. Para esses 14 novos setores, nos quais a medida começará a valer em 1º de janeiro de 2014, a área econômica estima uma renúncia fiscal de R$ 5,4 bilhões, sendo R$ 2,3 bilhões para segmentos de indústria, construção e engenharia, R$ 1,8 bilhão em transporte e R$ 1,3 bilhão para empresas de comunicação social.
Pelas medidas anunciadas, os 14 setores terão eliminada a contribuição previdenciária de 20% na folha. Em vez disso, a empresa pagará alíquota de 1% ou 2% sobre o faturamento.
De acordo com Mantega, as desonerações da folha de pagamento vão atingir outros setores, que estão sob avaliação. O governo também estuda ainda reduções de PIS/Cofins.
Enquanto mantém sua política de desoneração, o governo mantém olho e lupa nos indicadores. Na quarta-feira que vem, por exemplo, sai o IPCA de março, que ainda deverá se manter na desconfortável faixa de 6% em 12 meses. Mas a expectativa já se forma em relação à divulgação do PIB do primeiro trimestre, em 29 de maio.

Feliciano volta a afirmar que africanos são amaldiçoados



Tai Nalon e Rubens Valente, Folha de São Paulo

“Em defesa protocolada no STF (Supremo Tribunal Federal), o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) reafirmou que paira sobre os africanos uma maldição divina e procurou justificar a fala com uma afirmação que, publicamente, tem rechaçado: a de que atrelou seu mandato parlamentar à sua crença religiosa.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara é alvo de inquérito no STF por preconceito e discriminação por uma declaração no microblog Twitter.

Em 2011, ele escreveu que "a podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime, à rejeição".

Na época, Feliciano também postou que africanos são amaldiçoados pelo personagem bíblico Noé. "Isso é fato", escreveu no microblog. O post depois foi deletado.”

Religiões... Qual delas está com a verdade?



A religião é vista pelas pessoas comuns como verdadeira, pelos inteligentes como falsa, e pelos governantes como útil (Sêneca, filósofo romano)
Onde está a verdade?
     Se perguntarmos a um adepto do judaísmo, ele dirá que não existe nenhuma  outra verdade fora da Bíblia Sagrada. (Velho testamento, ou Torah).
     Se perguntarmos a um adepto do Islamismo, ele dirá: "Não existe outra verdade fora de Maomé e do Alcorão".
     Se perguntarmos a um adepto do Cristianismo, ele dirá: Não existe outra verdade fora de Jesus e a Bíblia Sagrada, tanto do velho, como do novo testamento".
     Se perguntarmos a um adepto do Budismo, ele dirá: "Não existe nenhuma verdade fora dos ensinamentos de Sidarta Gautama ( Buda)".
     Se perguntarmos a um adepto do Hinduísmo, ele dirá: : "Não existe nenhuma verdade fora da coleção dos livros sagrados vedas".
     Se perguntarmos a um espírita seguidor de Alan Kardec, ele dirá: "Não existe salvação fora da purificação do espírito, purificação esta conseguida com o exercício do amor ao próximo e a caridade, sempre com base nos livros de Alan Kardec".
       Existem outras tantas religiões de menores expressões, às quais, se também perguntarmos a seus adeptos, serão ditas as mesmas coisas. Nossa crença esta baseada numa suposta verdade absoluta. Que eu saiba, verdade é uma só, mas as religiões a fragmentaram de tal maneira que cada um tem sua verdade particular. Então, cabe a pergunta: "Se todas estão absolutamente certas, onde se encaixa a verdade e qual das religiões  realmente tem razão?"
Para complicar...
       Outro fato que complica mais são os costumes impostos pelas leis religiosas. Ai a coisa fica totalmente bagunçada. Existem religiões que são mais liberais, não há muitas restrições. Mas, por outro lado, existem as mais radicais, que impõem restrições muitas vezes até absurdas.
Adventista do sétimo dia... suas restrições: Não pode comer carne de porco, não pode trabalhar no dia de sábado. Se perguntarmos a outros religiosos que professam outras religiões, dirão isso é uma grande besteira, não tem nada a ver.
Testemunha de Jeová: não pode aceitar transfusão de sangue, mesmo estando morrendo. Se perguntarmos aos outros religiosos de outras religiões, dirão isso é uma aberração é uma falta de humanidade.
Católica: não se pode separar casamentos; padre não pode casar; ninguém pode usar camisinha; não pode comer carne na sexta feira santa. Se perguntarmos aos outros religiosos de ouras religiões, eles dirão isso tudo esta errado.
Islamismo: Não se pode impedir os homens de terem varias esposas; é permitido a opressão sobre as mulheres. Se perguntarmos aos outros religiosos de outras religiões, eles dirão que isso é uma aberração.
Judaísmo, Não aceita Cristo como salvador e só acreditam no Velho Testamento. Se perguntarmos aos religiosos cristãos, que são 33 por cento da humanidade, eles dirão que isso é uma heresia descabida.
Budismo: Buda pregou uma doutrina atéia. Ele não negou, mas também não se preocupou com a existência ou não de Deus. Ignorou-a como sendo inútil porque cada um deve confiar só em si mesmo: divindades e demônios não ajudam nem atrapalham. O Budismo se preocupa em aprimorar as pessoas para torná-las verdadeiros seres humanos. Se perguntarmos aos outros religiosos, eles dirão que isso é um absurdo.
Se Deus é um só porque existem estas divergências?  O que para uns é normal, para os outros é anormal. Onde se encaixa a verdade? Desta maneira, Deus, se existir, deve estar confuso; ele deve perguntar para si mesmo, o que esta acontecendo com meus filhos. Entre as religiões, a mais confusa é o Cristianismo, porque a fragmentação que houve primeiramente, a Católica se dividiu em duas vertentes, de um lado católicos, do outro lado protestantes hoje chamados de evangélicos. A coisa não parou ai. A religião evangélica continuou a se subdividir de uma maneira que parece não ter fim, cada dia surge uma nova denominação, cada uma puxando a brasa para a sua sardinha.
Paulo Luiz Mendonça.
Nota: Existem muitas provas incontestáveis da não existência de Deus, mas os fanáticos religiosos não querem nem ouvir falar nelas.

Evangélicos comemoram aprovação da PEC 11/99, proposta pela FPE - Saiba o que é, o perigo que representa e como protestar!


Lamentavelmente, o jogo político do poder, o tal do "toma lá da cá", nos prega mais uma peça e ameaça a laicidade do Estado Brasileiro: a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) acaba de aprovar, em 27/03/2013, a PEC 99/11, que confere às organizaçoes religiosas poderes para declarar "Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIN)" e "Ações Declaratórias de Inconstitucionalidade (ADECON)" contra leis e decisões judiciais, inclusive junto ao STF, quando acharem que contrariam os interesses das organizações religiosas. Com isso, se aprovada e sancionada sem cortes, a PEC não só confere maior poder aos religiosos, mas fere de morte a laicidade do Estado e incentiva a criação de um Estado Teocrático, que é, afinal, o que eles querem.
Como se não bastasse a nomeação do pastor-deputado Marco Feliciano para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias; como se não bastasse a concessão de passaportes diplomáticos para Edir Macedo, R.R, Soares, pastor Samuel Cássio Ferreira e Valdemiro Santiago, todos com suas respectivas esposas; como se não bastassem as seções de culto gospel, dentro da Câmara e do Senado;  como se não bastasse a proposta de construção do Parque Gospel(Acre), com o dinheiro público e como se não bastasse o projeto do Deputado Jair Bolsonaro, para a obrigatoriedade de um crucifixo nas paredes das casas legislativas e de bíblias nas mesas diretoras da Câmara; como se não bastasse o projeto "Papai do Céu na Escola", do deputado-pastor Marco Feliciano; como se não bastassem as obstruções ao PCL/22, agora mais isto. Todas essas palhaçadas e propostas esdrúxulas são defendidas pela "Bancada Evangélica", à qual pertencem 68 deputados e 3 senadores, a 4ª maior bancada do Congresso.

Mas em que se constitui o PL 11/99?

Na prática, esse projeto, proposto em 2011, poderia ser resumido na sua ementa: "Acrescenta ao artigo 103, da Constituição Fedral, o inciso X, que dispõe sobre a capacidade postulatória das associações religiosas para propor ações de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade de leis ou atos normativos, perante a Constituição Federal". Com isso, não só a CNBB, mas também as CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil), o "Superior Concílio das Igrejas Presbiterianas do Brasil", a "Convenção Batista Nacional" ou qualquer outro grupo de igrejas organizadas, poderiam questionar leis contrárias aos seus interesses (que privilégio!). Assim, questões como legalização do aborto, da união homoafetiva ou qualquer outra que não passasse no crivo das igrejas, também dificilmente passaria no Congresso. Em contrapartida, questões que resguardassem direitos de ateus e minorias poderiam ser prejudicadas. Vejam o que diz o caput do artigo 103 da nossa CF:
"Art 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:" (seguem-se nove tipos de instituições contempladas).
Eles querem ser a décima. É o retrocesso.

Quem é a "Bancada Evangélica" e João Campos, o autor do projeto?
Bem, sobre essa figurinha carimbada, já falamos aqui no Irreligiosos (vide imagem), Ele é nada mais nada menos do que o presidente da Frente Parlamentar Evangélica (FPE), integrante da famosa "Bancada Evangélica", com grande poder de fogo, por ser a 4ª maior bancada, dentreas 17 bancadas suprapartidárias existente no Congresso Nacional. Estão lá para fazer patrulhamento contra toda e qualquer lei que contrarie os "princípios religiosos" por eles defendidos. E normalmente conseguem, por meio da obstrução e/ou barganha de votos, já que fazem parte da base aliada do governo. Será que expurgar essa turma da política não melhoraria um pouquinho mais as coisas? Pesquisa do site "Transparênncia Brasil" revela que esta é a pior bancada do Congresso e também a mais ausente, inexpressiva e processada. Quase todos os seus deputados respondem a processos e 87% deles estão entre os mais inexpressivos do DIAP e só apresentaram um projeto de valor de expressão, com benefícios para o país. Então, por que se julgam tão especiais e gozam de tantos privilégios? Será pelo temor de enfrentá-los, em função do grande número de votos de eleitores que representam? Provavelmente sim.
O que se pode fazer?
A questão já foi colocada. Cabe agora à nação, agir. E só existem dois meios: a lei (???) e o protesto. Pela lei, e arguindo-se o direito de igualdade, poder-se-ia argumentar que o privilégio é incabível porque favorece uma categoria especial de pessoas, em detrimento de outras. Por analogia e direito de igualdade, as associações que representam gays, os afrodescendentes, os ateus e agnósticos, por exemplo, deveriam ter os mesmos privilégios legais, já que a situação é a mesma: são segmentos da sociedade organizados em forma de associações. De ressaltar, que estes sim, são minorias discriminadas; os religiosos, não. Pelo contrário, eles são maiorias. Que país bagunçado é este, sem critérios, sem justiça, sem direito de igualdade? Se o país é laico, por que os irreligiososnão têm os mesmos direitos e não gozam de qualquer proteção legal?
Quanto ao protesto, além de representações legais e manifestações populares de repúdio, poderíamos iniciar, por exemplo, assinando uma petição pública formulada pela Liga Humanista Secular e que se encontra disponível no site Change. Org. Os que desejarem assinarem (e recomendamos), devem clicar aqui.
É isso. O resto é com vocês.

A ideologia brasileira da mesquinharia




O mesquinho acha-se moderno, pragmático, altivo, crítico, autônomo e visionário. Acredita que toda forma de proteção social, desde que não seja a empresas, é uma forma de populismo, de paternalismo e de assistencialismo.

A ideologia da mesquinharia usa sempre o mesmo argumento falacioso: não se deve dar o peixe, deve-se ensinar a pescar. Não se deve dar bolsa-família, deve-se dar empregos. Justamente os empregos que nunca foram dados pelos partidos que apoiam. E não foram dados por não existirem. E não existiram por incompetência na sua criação, por falta de um modelo adequado ou por impossibilidade conjuntural ou estrutural de serem gerados.

O mesquinho entende que, se os empregos não existem, os necessitados devem ralar-se. Que fiquem passando fome até que seja possível criá-los.

Nessa lógica, o mesquinho promete o futuro, não se lembra do passado e ignora o presente. Explora sofismas, meias verdades e mentiras inteiras como formas de justificar a sua indiferença pelo sofrimento dos outros. Espalha que o assistencialismo gera preguiça. Faz crer que a maioria das pessoas vai preferir viver com R$ 70 sem trabalhar a viver com R$ 700 trabalhando.

Essa é uma das asneiras mais difundidas por espíritos malignos, gente ruim, ideólogos da maldade, mas, principalmente, mentes toscas. Isso até pode acontecer de maneira marginal, mas jamais, estatisticamente falando, como tendência global. Viver bem, com trabalho, continua sendo mais interessante para a maioria do que viver mal sem trabalho. Salvo quando a alma do indivíduo alquebrado já está saturada e ninguém mais pode lhe incutir esperança, o que ocorre quando o sistema atrofia o gosto pela vida.

A ideologia da mesquinharia é dissimulada, ardilosa, cruel. Prefere gastar em repressão a investir em ajuda social. Todo adepto da ideologia da mesquinharia é um radical, um fundamentalista, um xiita, um extremista, um fanático da ordem dos cemitérios, da asfixia social, do parasitismo absoluto.

O mesquinho passa o dia repetindo chavões como se fossem pilares da modernidade. Acredita, como uma anta, que toda crítica aos excessos do capitalismo é uma defesa do comunismo.Vê em toda ressalva do modo de vida americano, marcado pelo consumismo, uma adesão ao estilo de vida cubano.

O mesquinho tem cérebro de ervilha. Mas não consegue enlatá-las para vender. Gasta o seu tempo no ódio aos demais. É pouco rentável.

As asneiras dos mesquinhos incluem: acreditar que Lula, de fato, se tornou milionário, ou bilionário, e que a revista Forbes publicou uma capa com ele como um dos homens mais ricos do mundo; crer que destacar os aspectos positivos das cotas, do bolsa-família, do ProUni e de outras políticas assistenciais dos governos do PT, é ser petista; difundir a ideia de que nunca houve tanta corrupção no Brasil, como se a corrupção atual, enorme e condenável, não fosse a mesma de antes; acreditar que a meritocracia realmente seleciona os melhores num sistema de desigualdade na competição e não que serve de mecanismo de reprodução dessa desigualdade.

Enfim, melhor não ser muito sofisticado na análise para não confundir as mentalidades mesquinhas mais lentas e pesadas.

Usina de ódio, de ressentimento e de rancor, o mesquinho odeia as ruas engarrafadas por causa do acesso dos pobres aos automóveis; odeia os aeroportos cheios por causa das viagens da classe C; odeia as universidades "rebaixadas" pela entrada dos que deveriam fazer cursos técnicos; odeia esses pobres que votam com o estômago; entende que só os ricos podem votar com os bolsos; vê como a modernidade a permanência dos pobres na pobreza, à espera dos empregos do futuro, e uma elite desfrutando da climatização. São os mesmos que se venderam aos Estados Unidos, em 1964, para evitar as reformas de base: reforma da educação, agrária, bancária, tributária, etc.

O Brasil corria um sério risco: poderia ficar melhor para a maioria.

A ideologia da mesquinharia deu o golpe para salvar-nos da melhoria.

Atrasou o país em mais de 20 anos.

Continua a cantar o refrão: o perigo comunista.

São fantasmas de opereta.

O comunismo acabou.

Falta construir um capitalismo muito melhor.

Uma verdadeira social-democracia.

Para isso, será preciso ensinar geografia aos mesquinhos.

Falar-lhe dos países escandinavos, etc.

O mesquinho adora Estado mínimo em economia e Estado máximo em moral. Gostar de meter-se na vida alheia para domesticá-la como seu moralismo.

Todo mesquinho é um moralista de ceroula.

Alckmin e as más companhias


Alckmin tem um secretário de ultradireita:
dize-me com quem andas...
(foto: Marcelo Camargo/ABr)
Geraldo Alckmin, apesar de estar há muitos anos à frente do maior Estado da federação, nunca deixou de ser um político provinciano. Na única vez em que tentou alçar voo mais amplo, concorrendo contra Lula na eleição presidencial de 2006, conseguiu a façanha de ter, no segundo turno, menos votos que no primeiro.
É um político sem visão estratégica, sem liderança ou carisma suficientes para elevá-lo à categoria de estadista.
Por ser medíocre, cerca-se de auxiliares também medíocres, e assim vai tocando a vida, feliz por ter ganho a sorte grande, o governo de São Paulo, com a morte de Mário Covas, de quem era um inexpressivo vice.
Alckmin nunca demonstrou ser progressista, nunca fez questão de mostrar ao eleitorado nada além do que realmente é, um conservador que se preocupa apenas em deixar as coisas da maneira em que estão.
Também é notória a sua ligação com a igreja católica - e com a seita fundamentalista Opus Dei.
E, ao contrário de Covas, que foi perseguido pelos militares, Alckmin nunca teve uma palavra de crítica à ditadura que por duas décadas deixou o país nas trevas.
É como se esse período da história não existisse para ele.
Recentemente, porém, Alckmin teve uma atitude que, se não explicita o seu pensamento político-ideológico, dá umas boas pistas sobre ele.
A nomeação do ultradireitista Ricardo Salles para ser seu secretário particular, nestes tempos de Comissão da Verdade, revela muitas coisas.
Uma delas é que o governador não está nem aí para o passado do Brasil, já que Salles é, publicamente, apoiador da ditadura militar.
Outra é que ele não está nem um pouco preocupado com a chamada opinião pública - ou pelo menos, com parte dela. 
O escritor Marcelo Rubens Paiva, cujo pai foi morto numa dependência do Exército durante a ditadura, já pediu que Alckmin se retratasse por uma afirmação absurda de seu secretário particular: “Não vamos ver generais e coronéis, acima dos 80 anos, presos por causa dos crimes de 64. Se é que esses crimes ocorreram...", disse o sujeito no ano passado a uma selecionada plateia do Clube Militar, no Rio.
Alckmin, como é de seu feitio, está caladinho, fingindo que não tem nada com isso.
Mas, pelo próprio cargo público que ocupa, terá, um dia ou outro, de se manifestar sobre esse tema, para ele tão espinhoso.
Afinal, ele não é mais o prefeito de Pindamonhangaba, embora aja como tal.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Bondades da casa-grande



Luciano Martins Costa, Observatório da Imprensa
 
Os principais jornais do país destacam, nas edições de quarta-feira (3/4), a promulgação da proposta de emenda constitucional que assegura aos empregados domésticos 17 novos direitos, equiparando-os aos regimes dos trabalhadores em empresas. A solenidade no Congresso Nacional durou 50 minutos e contou com a presença de representantes do Executivo e do Judiciário, numa demonstração de que a República quer o evento bem marcado entre os fatos históricos deste início de século.

Faz todo sentido – como se sabe, nunca foi fácil arrancar algum da casa-grande. Justifica-se, portanto, o título que o Globo deu à reportagem sobre o assunto: “Mudança de hábitos”. O jornal carioca lembra que a extensão dos direitos trabalhistas a quem empresta sua mais-valia à intimidade das famílias acontece 25 anos depois de ter nascido a Constituição Cidadã de 1988, que modernizou a estrutura legal de proteção ao trabalho no Brasil.
Convém lembrar também os 70 anos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), iniciativa de Getúlio Vargas que normatizou os direitos trabalhistas básicos. Ainda que se tratasse realmente de um fato histórico e de uma iniciativa que moldou o sistema econômico no Brasil, a CLT foi recebida com reservas por parte da imprensa na época e sofreu ao longo dos anos muitas mutilações processuais, que hoje beneficiam os grandes fraudadores do direito trabalhista.”

Curiosamente, os dois grandes jornais paulistas tomaram na mesma quarta-feira decisões editoriais diferentes do Globo, que manteve o assunto em manchete apesar do grave acidente com um ônibus ocorrido no Rio de Janeiro, que naturalmente haveria de compor um dos assuntos principais do dia.
Seria leviano afirmar que a imprensa não se entusiasmou com a lei, não fossem os antecedentes registrados desde junho do ano passado, quando o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, entregou a proposta à presidente Dilma Rousseff. Entre as muitas restrições à iniciativa, publicadas desde então, registre-se a opinião da presidente do Sindicato dos Empregadores Domésticos do Estado de São Paulo (sim, existe): “As empregadas têm mais direitos que as outras categorias; já comem, bebem e dormem nas casas dos patrões”.
O Brasil arcaico
Os jornais de quarta-feira (3) deixam para trás as discussões sobre possíveis consequências da nova lei, adiantando que o Congresso Nacional vai propor a criação de um regime simplificado de tributações para os empregadores domésticos, nos moldes do sistema vigente para empresas de pequeno porte. A intenção é reduzir o peso das novas obrigações e diminuir a complexidade de medidas que se tornam obrigatórias, como o cálculo de horas-extras e o depósito no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
Como boa parte dos novos direitos precisa de regulamentação, a aplicação completa das normas vai depender do Parlamento, o que pode manter o estado de confusão que seguiu a tramitação da proposta.
A rigor, a promulgação da lei assegura imediatamente apenas a jornada regulamentar de até 8 horas diárias e 44 semanais e a hora-extra remunerada. Seguro-desemprego, FGTS, adicional noturno, salário-família, assistência em creches e pré-escolas para filhos pequenos das empregadas e seguro-desemprego são detalhes que ainda precisam ser definidos em leis específicas.
Como poucas pessoas leem jornais por aqui, as tabelas e infográficos publicados pelos diários certamente serão recortadas, copiadas e presas com ímã nas portas das geladeiras, para prevenir queixas sobre direitos que ainda não entraram em vigor.
Embora ainda haja muitas dúvidas sobre o assunto, as apostas em um aumento das queixas na Justiça do Trabalho, que aparecem aqui e ali no noticiário, vão depender basicamente das relações já existentes em cada casa. A imprensa não tem um índice claro para o número de empregadas sem registro em carteira, que pode variar de 10% até 37%, e é nesse ponto que a lei vai provocar mais mudanças.
Quanto aos detalhes, ainda vai se passar algum tempo até que se torne de conhecimento comum o verdadeiro significado da lei. Basicamente, o Brasil arcaico vai seguir assombrando a modernidade, e não apenas nas relações do trabalho doméstico: em janeiro completaram-se nove anos dos assassinatos de três auditores e um motorista do Ministério do Trabalho, que investigavam casos de escravidão em fazendas da região de Unaí (MG). O julgamento vem sendo adiado por chicanas de advogados e a imprensa esqueceu o assunto.

ATÉ O PSDB CRITICA JOVEM REACIONÁRIO DE ALCKMIN