sábado, 30 de outubro de 2010

FALTAM 24 HS: O QUE ESTÁ EM JOGO?

O aborto ou os 70 bilhões de barris do pré-sal; uns seis trilhões de dólares; o maior impulso industrializante do país desde Vargas? Quais valores estão em jogo, esses, confirmados hoje nos 15 bilhões de barris, só no poço de Libra, ou os da água benta falsa de Serra? Se prevalecer o modelo tucano de exploração, o pré-sal vira remessa de lucros e exportação de óleo bruto nas mãos das petroleiras internacionais. Perde-se seu efeito multiplicador numa cadeia de suprimento industrial da ordem de 55 mil itens, desde plataformas e navios, a válvulas, aço e parafusos. Porém mais que isso, perder-se-ia a chance histórica deste país eliminar a miséria e abrir uma avenida de ampla convergência de oportunidades e direitos para as gerações do presente e do futuro. Qual é a discussão mais relevante? É essa, por isso não sai no Jornal. 
Carta Maior

24 horas de fúria midiática – o império da hipocrisia



José Serra e seu aparato midiático sempre conseguem me surpreender. Não existe ato vil que eu consiga conceber que não consigam praticar de modo sempre mais obsceno. No que tange a fúria midiática ou no que concerne a esse político que não mede conseqüências para atingir os seus objetivos inconfessáveis.
Depois de recorrerem à calúnia, à intimidação física – indo com seus sequazes truculentos provocar militantes adversários em seus redutos –, à enganação pura e simples do eleitorado com informações falsas ou mutiladas, sem falar nas encenações teatrais, agora apelam à mais deslavada hipocrisia.
O fogoso papa-anjo tucano ao lado do Papa Bento XVI na primeira página do jornal mais vendido do país no dia posterior àquele em que esse tucano sugeriu a “meninas bonitas” que propusessem a seus 15 pretendentes preferenciais que votassem em si para terem “mais chance” consigo esbofeteia este povo.
Esbofeteia a verdade,
Esbofeteia a decência,
Esbofeteia a família brasileira,
Esbofeteia a fé,
Esbofeteia a paciência, aliás.
Mas navegar é preciso e, assim, manter a lucidez e a serenidade é imperativo. Não há que desesperar, ó filhos do Brasil. É só mais um dia de fúria midiática, essa fúria maligna não há de prosperar e a verdade haverá de prevalecer.
São só mais 24 horas de fúria e de hipocrisia tucano-midiáticas. Se chegamos até aqui, a gente agüenta.

Um alerta




Desespero tucano! Para convencer eleitor paulista, vídeos atacam Dilma

Marcelo Rocha, Portal Terra

“O PSDB, partido do presidenciável José Serra, disparou via email um vídeo acusando a oponente Dilma Rousseff (PT) de não gostar de São Paulo, Estado governado pelo tucano até abril deste ano. "Durante sete anos, Dilma só prejudicou São Paulo. Dá para acreditar nela agora?", diz a locução do vídeo.

A peça oficial foi produzida pela campanha e postada no Youtube ainda nesta quinta. A locutora lista nove "provas" de que Dilma não gostaria de São Paulo. Segundo o vídeo, a ex-ministra de Lula não teria contribuído para a melhoria das estradas, metrôs e trens, ambulatórios médicos de especialidades (AMEs) e escolas técnicas em São Paulo.

Os tucanos pretendem estimular o anti-petismo em São Paulo, governado há 16 anos por integrantes do PSDB. Segundo a última pesquisa Datafolha, divulgada nesta terça-feira (26), a petista tem 44% das intenções de voto na região Sudeste. O tucano tem quatro pontos percentuais a menos do que ela.”
Matéria Completa, ::Aqui::

Momento Kennedy de Serra....

“É importante não sermos vítimas de hipocrisia”

É importante que na intervenção do Papa na política interna do Brasil acerca do tema do aborto, tenhamos presente este fato para não sermos vítimas de hipocrisia: nos catolicíssimos países como Portugal, Espanha, Bélgica, e na Itália dos Papas já se fez a descriminalização do aborto (Cada um pode entrar no Google e constatar isso). Todos os apelos dos Papas em contra,  não modificaram a opinião da população quando se fez um plebiscito. Ela viu bem: não se trata  apenas do aspecto moral,  a ser sempre considerado (somos contra o aborto), mas deve-se atender também a seu aspecto de saúde pública. No Brasil acada dois dias morre uma mulher por abortos mal feitos , como foi publicado recentemente em O Globo na primeira página. Diante de tal fato devemos chamar a polícia ou chamar médico? O espírito humanitário e a compaixão nos obriga a chamar o médico até para não sermos acusados de crime de omissão de socorro.

Curiosamente, a descriminalização do aborto nestes países fez com que o número de abortos diminuisse consideravelmente.
O organismo da ONU que cuida das Populações demonstrou há anos que quando as mulheres são educadas e conscientizadas, elas regulam a maternidade e o número de abortos cai enormente. Portanto, o dever do Estado e da sociedade é educar e conscientizar e não simplesmente condenar as mulheres que, sob pressões de toda ordem, praticam o aborto. É impiedade impor sofrimento a quem já sofre.
Vale lembrar que o canon 1398 condena com a excomunhão automática quem pratica o aborto e cria as condições para que seja feito. Ora, foi sob FHC  e sendo ministro da saude José Serra que foi introduzido o aborto na legislação, nas duas condições previstas em lei: em caso de estupro ou de risco de morte da mãe. Se alguém é fundamentalista e aplica este canon, tanto  Serra quanto  Fernando Henrique estariam excomungados. E Serra nem poderia ter comungado em Aparecida como ostensivamente o fez. Mas pessoalmene não o faria por achar esse cânon excessivamente rigoroso.
Mas Dom José Sobrinho, arcebispo do Recife o fez.  Canonista e extremamente conservador, há dois anos atrás, quando se tratou de praticar aborto numa menina de 9 anos, engravidada pelo pai e que de forma nenhuma poderia dar a luz ao feto, por não ter os orgãos todos preparados, apelou para este canon 1398 e excomungou os medicos e todos os que participaram do ato. O Brasil ficou escandalizado por tanta insensibilidade e desumanidade. O Vaticano num artigo do Osservatore Romano criticou a atitude nada pastoral deste Arcebispo.
Mas Dom José Sobrinho, arcebispo do Recife o fez.  Canonista e extremamente conservador, há dois anos atrás, quando se tratou de praticar aborto numa menina de 9 anos, engravidada pelo pai e que de forma nenhuma poderia dar a luz é edicos e todos os que participaram do ato. O Brasil ficou escandalizado por tanta insensibilidade e desumanidade. O Vaticano num artigo do Osservatore Romano criticou a atitude nada pastoral deste Arcebispo.
É bom que mantenhamos o espírito crítico face a esta inoportuna intervenção do Papa na política brasileira fazendo-se cabo eleitoral dos grupos mais conservadores. Mas o povo mais consciente tem, neste momento, dificuldade em aceitar a autoridade moral de um Papa que durante anos, como Cardeal, ocultou o  crime de pedofilia de padres e de bispos.
Como cristãos escutaremos a voz do Papa, mas neste caso, em que uma eleição está em jogo, devemos recordar que o Estado brasileiro é laico e pluralista. Tanto o Vaticano e o Governo devem respeitar os termos do tratado que foi firmado recentemente onde se respeitam as autonomias e se enfatiza a não intervenção na política interna do pais, seja na do Vaticano seja na do Brasil.
Um abraço fraterno
Leonardo Boff

Tucanaram o cafetão


 Mídia Caricata

Para ditadura, Serra também era "terrorista" e pregava a revolução; tucano foi condenado a três anos de prisão

Durante o período eleitoral, o passado de militância política da candidata Dilma Rousseff (PT) foi relembrado em reportagens de jornais, revistas e TV. Dilma recordou em sua propaganda eleitoral o período em que esteve presa e foi torturada, enquanto e-mails e panfletos apócrifos a acusaram de “terrorista”.

Não houve muita gente interessada em levantar como os serviços de segurança e informação do país avaliavam o papel de José Serra (PSDB), que até 31 de março de 1964 presidiu a UNE (União Nacional dos Estudantes). O que dizem os arquivos do regime militar sobre o candidato da oposição?

Fernando Henrique encampa passeata pró-Serra e perde sola do sapato no centro de SP

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso participou nesta sexta-feira (29), último dia da campanha eleitoral à Presidência, de passeata pela candidatura de José Serra (PSDB), marcada por empurra-empurra nas ruas do centro da capital paulista. Serra não estava presente. Ele se prepara para o último debate televisivo destas eleições, que acontece à noite.
Além de FHC, participaram o governador eleito Geraldo Alckmin, o prefeito Gilberto Kassab, o senador eleito Aloysio Nunes e o vice-governador eleito Guilherme Afif Domingos, além de artistas como ator Juca de Oliveira e o cantor Eduardo Araújo.
Em meio ao tumulto, FHC perdeu a sola dos sapatos e teve de abandonar a caminhada. Antes, ao ser questionado sobre sua participação na campanha de Serra, afirmou: "durante a campanha eu fiz tudo que o Serra pediu".
Cerca de 3.000 pessoas participaram. O empurra-empurra já começou na largada feita no largo São Francisco, no centro. Faixas se destacavam entre as centenas de bandeiras com rosto e o número do candidato. “Chega de impunidade. Grande buzinaço contra a censura”, dizia um dos cartazes.
Outra das faixas lembrava da polêmica sobre o aborto: “Vote a favor da vida”, com balões saindo das bocas de crianças. Camisetas também traziam a inscrição “o bem sempre vence”, em referência ao slogan “Serra é do bem”.
Às 13h, exata uma hora depois do início da caminhada, o ato terminou na praça da República sem as presenças de FHC, Kassab e Alckmin. Eles já haviam deixado a passeata meia hora antes.
By: Folha
Comentário no Facebook:
Serra e FHC conseguem mobilizar só 3 mil em SP hoje, na capital Paulista, com mais de 17 milhões de habitantes... A Dilma e o Lula mobilizaram 7 mil só em São Bernardo, em dia de garoa e frio, onde tem menos de 1 milhão de habitantes. - Como é patética a Folha de S.Paulo, ou serão os eleitores que crêem nela os palhaços da vida real???

Brasil é democrático e laico, diz Lula sobre declaração do Papa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (29) que o Brasil é um país democrático e laico, por isso a população se manifesta do jeito que quiser. "Eu acho que cada um vai de acordo com a sua consciência", disse, em referência à declaração dada ontem pelo papa Bento 16 para que os bispos brasileiros condenem a descriminalização do aborto. O tema vem sendo usado pela campanha dos candidatos a Presidência da República para conquistar votos.
"Não vejo nenhuma novidade na declaração do Papa. Esse é o comportamento da Igreja Católica desde que ela existe. Se você for ver o que a Igreja Católica falava há 2 mil anos, ela falava exatamente o que o papa falou", declarou Lula durante sua participação na 26ª edição do Salão Internacional do Automóvel, que acontece em São Paulo.
O presidente minimizou a polêmica criada em torno da fala do pontífice e sua possível interferência no pleito de domingo (31). "Isso pode ser falado a qualquer momento. Pode ser falado ontem, hoje, amanhã, depois de amanhã", afirmou.
Para Lula, a declaração da Igreja reforça a liberdade que existe no país, porque "a gente se manifesta, a gente ganha ou a gente perde, a gente pode pagar o preço pelos erros que cometer". "Pelo reconhecimento da sociedade brasileira, parece que a gente teve mais acerto", concluiu.
Com textolivre

Quando Índio foge...


Com textolivre

Vazou a reunião da Folha sobre a censura!

O que os irmãos Bocchini fizeram foi uma puta falta de sacanagem! Ridicularizaram o jornalismo sério e imparcial da Folha de São Paulo criando um blog que se pretende engraçadinho chamado Falha de São Paulo. O nome, além de plagiar a marca registrada da Folha, induz ao erro do internalta que, desavisado, corre o risco de acessar o blog falso acreditando ser a Folha. Esse vídeo é um protesto contra esse tipo de blog que denigre a imagem da imprensa séria e respeitável.

caso não consiga visualizar a legenda clique no botão cc


 Desculpe a nossa fAlha

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Não arrisque....

“1- No dia 02 de Janeiro de 2011, um senhor idoso se aproximou do Palácio da Alvorada e, depois de atravessar a Praça dos Três Poderes, falou para o "Dragão da Independência" que montava guarda:
Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra.
O soldado olhou para o homem e disse: Senhor, o Sr. Serra não é presidente e não mora aqui.
O homem disse: Está bem. E se foi.

“2- No dia seguinte, o mesmo homem idoso se aproximou do Palácio da Alvorada e falou com o mesmo Dragão: Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra.
O soldado novamente disse: Senhor, como lhe falei ontem, o Sr Serra não é presidente e nem mora aqui.
O homem agradeceu e novamente se foi.

“3- Dia 04 de janeiro ele voltou e se aproximou do Palácio Alvorada e falou com o mesmo guarda: Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra.
O soldado, compreensivelmente irritado, olhou para o homem e disse: Senhor, este é o terceiro dia seguido que o Senhor vem aqui e pede para falar com o Sr. Serra. Eu já lhe disse que ele não é presidente, nem mora aqui. O Senhor não entendeu?

“O homem olhou para o soldado e disse: Sim, eu compreendi perfeitamente, MAS EU ADORO OUVIR ISSO!!!

“O soldado, em posição de sentido, prestou uma vigorosa continência e disse: Até amanhã, Senhor!!!
Essa é uma corrente que não pode ser quebrada. Por isso, mande pelo menos para 20 amigos, senão você receberá uma praga e ficará com Serra, FHC e seu bando por 8 anos.
 Não arrisque!”

Dois dias de fúria midiática – caindo a ficha

Faltando 2 dias para o Brasil ir às urnas dizer o que decidiu depois de meses a fio de troca de acusações, de denúncias de corrupção, de boataria difamatória, de julgamentos morais sumários, de imposição de dogmas religiosos a não convertidos, vai surgindo uma sensação de que a fúria midiática pode estar se perguntando se vale mesmo a pena disparar a última bala de prata contra Dilma Rousseff.
Como se viu durante a campanha, as denúncias tardam dias a fio para surtir efeito apreciável nas pesquisas e, assim mesmo, têm efeito limitado, ainda que seja possível potencializá-lo porque é preciso convencer parte mais modesta do eleitorado. Todavia, a parte desse eleitorado que poderia desequilibrar o jogo por estar sujeita a mudar de opinião é também a parte que menos se informa, o que lhe explica a hesitação a esta altura do campeonato.
O quadro em que uma bala de prata – uma denúncia de última hora que não possa ser respondida a tempo pelo acusado – poderia inverter o rumo dos quase vinte milhões de votos de vantagem que as pesquisas dão a Dilma na situação que lhe é mais favorável teria que ser o quadro de uma disputa apertada, o que ao menos as pesquisas  negam que esteja acontecendo.
Além desse fato, um outro, recente, mostra que a maioria absoluta dos brasileiros não está dando crédito não só a Serra, mas à mídia que tanto trabalhou por ele durante a campanha eleitoral deste ano.
Note-se que o tucano perdeu terreno considerável nas pesquisas justamente após o factóide da bolinha de papel atirada na própria careca em comício no Rio de Janeiro e de uma sua encenação que se tornou presumível com as imagens do SBT e da Record, as únicas emissoras que foram capazes de veicular imagens taxativas quanto ao que atingiu o candidato.
E Serra não perdeu credibilidade sozinho, nesse episódio. A Globo também perdeu ao ter veiculado um vídeo duvidoso que referendaria a versão dele sobre os fatos. As milhões de intenções de voto que se definiram em favor de Dilma em tão pouco tempo insinuam que toda essa gente tampouco acreditou na Globo.
Mas quem não acreditou na Globo, o que ficou pensando dela depois do episódio? Não terá formado a convicção de que a emissora carioca está tentando impor uma escolha eleitoral aos brasileiros? Essa pessoa estará disposta a comprar nova acusação midiática a Dilma sem que exista tempo para avaliar melhor o caso?
Quantos seriam capazes de entender, no caso de a fúria midiática disparar mesmo uma bala de prata, que, se votarem em Serra com base na denúncia e ela não se comprovar, ao fim não haverá como voltar atrás, mas que, se Dilma for eleita e a denúncia for comprovada, sempre se poderá tirá-la do cargo?
Esse é o ponto. O disparo da derradeira bala de prata desta eleição pode sair pela culatra, sobretudo se Dilma vencer. A fúria midiática terá dado em Serra um legítimo abraço de afogado. Juntos lutaram e juntos dividiriam a derrota.
Para a mídia seria desastroso. Pouco se diz que um dos fatores que movem a fúria midiática é o de querer exibir poder de eleger ou de derrubar políticos, de criar crises, enfim, de chantagear a classe política para arrancar dela concessões aos seus interesses particulares de empresários da comunicação e membros da elite branca concentradora de renda.
Pode, portanto, estar caindo a ficha da mídia de que não vale a pena apostar tanto em um “cavalo” manco como Serra, quem, apesar de toda a ajuda da fúria midiática e até da Justiça Eleitoral, tem se mostrado pouco competitivo contra uma tecnocrata que jamais disputara uma eleição na vida.
Pode haver uma surpresa? Pode, claro. As pesquisas não foram tão precisas ao fim do primeiro turno.
Só que a vantagem de Dilma, na pior das hipóteses, é hoje de doze pontos percentuais. Ela teve 47% em 3 de outubro e as pesquisas diziam que teria algo perto de 50%; Serra teve 32% e as pesquisas diziam que teria cerca de 30% – três pontos pra lá, dois pra cá. Ora, para Serra vencer agora o erro teria que ser de no mínimo uns 7 pontos percentuais.
A mídia está fazendo esta reflexão? Há indícios de que está.
Pode ser que matérias inéditas contra Serra como a que a Folha de São Paulo divulgou nesta semana envolvendo o metrô paulistano sejam do mesmo tipo da que o mesmo jornal divulgou no fim do ano passado para poder fazer aquela imundice do “menino do MEP” contra Lula – o jornal, depois de 18 anos, divulgou o filho ilegítimo de FHC com uma jornalista da Globo.
Mas a matéria contra Serra na Folha também pode ser produto desta reflexão que propus. A fúria midiática pode estar tentando, em uma semana, desfazer o vínculo estreito que estabeleceu com ele durante a década que se encerra. Não dá para dizer que seria possível romper laços tão estreitos em tão pouco tempo, mas o Day Afternão seria tão desastroso.
Enfim, como não cabe à sociedade tal reflexão, mas aos mesmos Marinhos, Frias, Civitas e Mesquitas e seus impérios enfurecidos, só nos resta assistir de camarote à decisão que irão tomar sobre como pretendem amanhecer no dia 1º de novembro próximo – se serão considerados vencedores ou perdedores de acordo com o resultado da eleição ou se amanhecerão do mesmo jeito seja qual for esse resultado.

Ibope confirma larga distância entre Dilma e o coiso

Pesquisa Ibope/Globo/Estadão divulgada nesta quinta-feira (28) aponta:

Votos totais (incluem no cálculo brancos, nulos e indecisos):
Dilma: 52% (subiu 1 ponto em relação ao Ibope anterior)
Serra: 39% (desceu 1 ponto)
Voto em branco ou nulo: 5%
Indecisos: 4%

Votos válidos (exclui as intenções de voto em branco e nulo e os indecisos):

Dilma: 57% (subiu 1 ponto)
Serra: 43% (caiu 1 ponto)

A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais. O Ibope entrevistou 3.010 eleitores, de 26 a 28 de outubro. A pesquisa foi encomendada ao instituto pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

De novo é bom lembrar. A pesquisa é boa, mas não é voto na urna. Até domingo, até o final da apuração é preciso mobilização total. 

Até domingo é conversar, conversar e conversar sobre o Brasil que queremos, e que passa pela eleição de Dilma. Serra é retrocesso e o pesadelo da volta aos tempos de desemprego, arrocho salarial, negócios travados, apagão e humilhação do Brasil.

E domingo os fiscais dos partidos da coligação precisam marcar sob pressão as sessões eleitorais, até pegar os boletins de fechamento de urna.
APL

BENTO XVI LANÇA A "TEOLOGIA DO RETROCESSO"

Essa igreja católica.....

Reunido com bispos brasileiros na manhã desta quinta-feira (28) em Roma, o patético papa Bento XVI conclamou-os a meterem o nariz em assuntos que não lhes dizem respeito, como se a separação entre a Igreja e o Estado não vigesse há 120 anos em nosso país!

Sem se dar conta de que os valores medievais hoje nada mais são do que cinzas de um passado que envergonha os civilizados, quer o Papa que a Igreja faça proselitismo político ("quando os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas"), pressionando partidos e candidatos no sentido de que:

-seja negado às mulheres o direito de interromper, mesmo no início, uma gravidez indesejada, e aos desenganados o direito de escolherem o momento e a forma como preferem morrer ("Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático é atraiçoado nas suas bases");
-seja imposto o ensino religioso em escolas públicas do Estado, obrigando professores a cumprirem o papel de sacerdotes e invadindo a esfera de decisão das famílias ("uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado"); e
-sejam expostos símbolos religiosos em ambientes públicos, em gritante violação dos direitos de religiosos de outras confissões, ateus e agnósticos ("Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito").

Em tempos corriqueiros, este anúncio da Teologia do Retrocesso de Bento XVI já seria uma descabida incitação ao lobbismo.

Três dias antes do 2º turno de uma eleição presidencial, a interferência indevida desse papa (cujo horizonte mental é o de um ativista da TFP...) assume gravidade ainda maior.

Pois se trata, pura e simplesmente, de uma CHANTAGEM contra a democracia brasileira.
Náufrago da Utopia

Urnas de Novo

Mais de uma vez falei aqui no blog sobre o sistema eletrônico de votação e suas vulnerabilidades. Depois do primeiro turno, por exemplo, desenvolvi uma tese que apelidei de "Teoria Conspiratória", em que especulei sobre a possibilidade de migração de votos de um candidato para o outro. Acabo de assistir, bem atrasado admito, à contribuição que Luiz Carlos Azenha deu ao debate em setembro, numa entrevista feita pelo Skype, e postada no YouTube, com um dos seis especialialistas em informática que acompanham o desenvolvimento de softwares para eleição, junto ao TSE. No depoimento, o engenheiro Amilcar Brunazzo, ligado ao PDT, é categório: segundo relatório unânime apresentado no início do ano, é impossível saber se o voto que depositamos na urna eletrônica é o mesmo voto que será totalizado pela Justiça Eleitoral. Portanto, amigos, estamos diante de uma "caixa preta". Quem tiver paciência e quiser saber mais, basta dar um clique e assistir ao vídeo abaixo. 

Por que votar em Dilma em 42 segundos



Em 42 segundos, o jornalista Joelmir Betting apresentou cinco fortes razões para se votar em Dilma. Não foi declaração de voto, nem campanha eleitoral. Betting estava na bancada de um telejornal da BandNews e apenas fez uma comparação entre o Brasil às vésperas da primeira vitória de Lula, em 2002, e o país de hoje.
Os números são arrasadores. O Brasil de Serra e FHC era o país da roda presa, com indicadores medíocres e um endividamento astronômico. Um país frágil, sensível a qualquer soluço da economia internacional, sem condições de se sustentar sozinho. Tanto que foi três vezes ao FMI de pires na mão.
O Brasil de Lula e Dilma é um país pujante, crescendo a taxas consistentes, capazes de possibilitar a sua população mais emprego e melhores salários. Um país soberano, ouvido em todos os fóruns internacionais e admirado por sua capacidade de superar a mais grave crise do capitalismo desde 1929.
tijolaço.com

Deixa de ser enganador....

Imprensa em cheque


Um dos maiores erros do presidente Lula foi ter permitido que a mídia passasse esses oito anos tentando, diariamente, tirá-lo do poder. Foi um massacre. Lula foi chamado de tudo: desde chefe de quadrilha até bêbado. Ignorante, então, já não é nem mais ofensa.
A ele foi atribuído tudo de pior no mundo: chegaram até a culpá-lo pela queda de um avião em São Paulo!
O papel da imprensa na "era Lula" , embora alguns acadêmicos já se debrucem sobre o tema, ainda merece muito mais atenção.
Devagarinho, ela foi se fortalecendo. Conseguiu acabar com a Lei de Imprensa, que, por pior que fosse, assegurava o direito de resposta a quem se julgasse ofendido; conseguiu, na prática, acabar até com a profissão de jornalista, já que hoje qualquer pessoa, mesmo um analfabeto de pai e mãe, pode trabalhar num jornal, dar as suas carteiradas por aí, se intitulando "jornalista".
A situação nunca esteve tão boa para a meia dúzia de famílias que controlam os meios de comunicação no país.
Pode, porém, piorar, se Dilma se eleger. O patronato sabe disso e não é à toa que mira todas as suas baterias contra ela.
Os patrões sabem também que a sociedade brasileira, hoje muito mais consciente de sua cidadania, vai exigir mudanças na lei que regula os meios de comunicação. A legislação é totalmente anacrônica, feita para um outro país.
Essas iniciativas de governos estaduais de criarem conselhos de comunicação, seguindo a orientação da Confecom, devem se ampliar naturalmente.
Porque, por maior que seja o lobby empresarial, por mais que sejam publicados editoriais e artigos alertando sobre a "ameaça à liberdade de expressão" de tais medidas, ninguém é mais bobo para acreditar nessas histórias.
Os empresários estão, isso sim, com medo de perder o controle total que têm sobre a informação. Apegam-se a velhos e batidos argumentos para esconder o fato de que, como todos os outros setores da sociedade, têm de se sujeitar a leis e regulamentos.
O que causa neles o maior medo é perder esse imenso poder de levar às pessoas apenas aquilo que lhes convém.
Crônicas do Motta

O golpismo valerá a pena?

São cada vez mais fortes os indícios que que a Folha de S.Paulo prepara para sexta-feira uma edição destinada a disparar a “última bala” contra a candidatura Dilma Rousseff.
A insistência em obter os autos do processo contra ela, dos tempos de ditadura, no Supremo Tribunal Federal e, depois, no STF, visa, essencialmente, dar cobertura a uma matéria que já está escrita.
Até porque grande parte deste processo está copiada nos arquivos da Universidade de Campinas e são de acesso público. Fazem parte da coleção “Brasil, nunca mais”, do Arquivo Edgard Leuenroth, daquela Universidade.
Neles, segundo o próprio diretor do Arquivo, Alvaro Bianchi, “, não há nada nesses processos que vincule diretamente Dilma Rousseff a ações armadas, como sequestros, expropriações ou atentados contra alvos civis e militares, nem mesmo a greves ou manifestações estudantis. Ao contrário. Mesmo seus inquisidores não conseguiram estabelecer esse vínculo, não restando –senão- acusá-la vagamente de ‘subversão’ ”.
O professor Bianchi é insuspeito, pois é a favor da liberação indiscriminada dos arquivos do STM. Mas também é contra sua manipulação:
- Suprimir a memória para não perder votos não é boa coisa. Falsificá-la para ganhá-los também não, escreveu ele, num artigo publicado na Carta Capital, onde descreve o conteúdo da documentação relativa a Dilma.
O professor pode ter suas razões. Nem mesmo concordo com elas, pois a revelação daquilo que foi dito – ou que se alegou terem dito – em sessões de torturas abomináveis viola de tal forma o direito das pessoas que só elas, individualmente, podem julgar se querem tornar público, como protesto, ou se aquilo fere a si ou a terceiros,
Afinal, se esta mesma imprensa acha abominável a quebra de sigilo fiscal, revelando aquilo que pessoas disseram à Receita Federal, como pode achar normal ter o direito de revelar detalhes do que foi obtido usando de vilências bárbaras? Ou o crime cometido da delegacia fiscal de Mauá é mais grave do que aquele que se cometeu nas câmaras de tortura do regime ditatorial?
A discussão, porém, não se dá nem neste plano das ideias. Não há um pingo de “direito à informação” ou liberdade jornalística neste episódio.
O material – tentando envolvê-la em casos de sangue, não posso afirmar se direta ou indiretamente- está pronto para ser publicado de forma a não ser respondido. Sexta-feira, calam-se os horários eleitorais. No final de semana das eleições, não há possibilidade razoável de contestação. Impera o silêncio, e falarão sozinhos o Jornal Nacional, a Veja, O Globo…
Não será a ética ou o amor pela verdade que os impelirá, nem também o que lhes impelirá.
A única dúvida que lhes resta é se isso adiantará para derrotar Dilma e eleger Serra.
Segundo informações, a matéria da Folha caiu. O teor do processo arquivado no STM é igual ao que existe na Unicamp, já divulgado. Não há novidade nenhuma! Por outro lado, o prof. Emir Sader confirma que a matéria será publicada na edição de amanhã.
Também há um movimento em São Paulo que prepara-se para, caso a Folha publique alguma matéria do tipo: "não pode-se confirmar, como também não pode-se desmentir", esse movimento acamparia na porta da Folha, na Barão de Limeira, até o final das eleições.
Quanto a um possível tumulto na passeata de FHC em São Paulo, devido a reforço na segurança, está praticamente descartada a hipótese.

Blog da campanha de Serra divulga vídeo sobre "o fim do Brasil" com eleição de Dilma

Um blog da campanha do tucano José Serra publicou anteontem um vídeo intitulado “2012: O fim está próximo”, no qual é “mostrado” o futuro do Brasil já com Dilma Rousseff (PT) na Presidência. “Se a Dilma se eleger, olhe o futuro que nos espera”. Chamado Vou de Serra 45, o blog está na página oficial do candidato do PSDB e usa imagens da propaganda petista no horário eleitoral.


“Em janeiro de 2011, com o País dividido, Dilma assume a Presidência do Brasil. Sua primeira ordem é para que a Receita Federal inicie uma perseguição implacável contra os aliados e familiares do candidato derrotado, José Serra”, começa o filme. “Serra viaja com a família para os EUA, onde encontra, 40 anos depois, novo exílio político. Dilma declara guerra contra São Paulo. Usando sua maioria no Congresso, consegue vetar o envio de recursos federais para o governo de São Paulo.”
O filme pula para julho de 2011 e mostra como Dilma – mais uma vez usando maioria no Congresso – vai aprovar Projetos de Lei para a descriminar o aborto e a taxação de impostos de todas as igrejas do Brasil: “De São Bernardo, Lula dá uma entrevista criticando a forma de governar de sua ex-ministra. O ex-presidente se diz traído. Dilma contra-ataca convocando uma coletiva para anunciar que a PF vai investigar Lula por indícios de corrupção”.
Blog está na lista de “Redes do Serra” no site oficial do candidato tucano
“2012 passa rápido”, afirma o locutor. Ele acrescenta que Dilma perde popularidade, declara guerra à imprensa e é criticada mundialmente. Em janeiro de 2013, e o Brasil bate recordes na fuga de capitais do País. Dentro do Congresso, o PMDB retira formalmente o apoio à presidente e a maioria muda de lado. José Serra articula, dos EUA, sua volta ao Brasil”.
Após conflitos em todo o País, “dezenas de estudantes são feridos, 13 são mortos. São Paulo, liderada por Geraldo Alckmin, toma a Praça da Sé com uma manifestação superior à das Diretas. A OAB entra com um pedido de impeachment contra a primeira presidente, que mais tarde – após mais conflitos – é aprovado no Congresso”.
Ao final, é mostrada a silhueta de uma pessoa segurando a bandeira do Brasil na janela de um avião, ao que o narrador diz: “Serra está de volta e é recebido por Lula e Fernando Henrique. A pista é tomada por uma multidão ensandecida”.
Rodrigo Alvares
By: Estadão
Comentário do Contramaré:  Esse lixo precisa, primeiro ser guardado para reapresentá-lo, tanto durante o mandato de Dilma, preferencialmente a cada êxito fantástico que ela obtiver; quanto no futuro, nas eleições de 2014, para que os brasileiros saibam exatamente quem são José Serra, que provavelmente não será mais o candidato da direita, e todos os que o apôiaram, incluindo Aécio Neves. Em segundo lugar, deve ser utilizado agora, para o envio de duas Representações; uma Eleitoral e outra Criminal; a serem assinadas pela Sociedade Civil organizada e pelo povo brasileiro. Isso é terrorismo! Terrorismo informativo, destinado ao objetivo comum a todo ato terrorista, gerar pânico coletivo; e os responsáveis pelo vídeo, juntamente com os que ajudaram em sua divulgação(José Serra e seu grupo político)precisam responder criminalmente pelo fato. Eu não estou jogando conversa fora! Isso precisa ser feito, agora ou depois das eleições, para que não se repita neste país! O vídeo explora os ranços mais reacionários da sociedade brasileira.

Serra não, mamãe

SERRA NÃO MAMÃE by serranaomame

Serra pede que 'meninas bonitas' consigam votos de pretendentes


Ao encerrar o seu discurso em ato da campanha presidencial na tarde desta quinta-feira em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o candidato José Serra (PSDB) apelou até para as "meninas bonitas" irem a campo em busca dos votos dos seus pretendentes masculinos. E orientou as moças a usarem a internet.
"Quero me concentrar agora no que vamos fazer até domingo. Temos que não apenas votar, temos que ganhar voto de quem está indeciso, voto de quem não está ainda muito decidido do outro lado", disse, acrescentando que cada um dos seus apoiadores deve buscar ao menos mais um voto.
Disse que os que trabalham na saúde, área em que Serra atuou como ministro, podem conseguir cinco votos para ele. E acrescentou: "Se é menina bonita, tem que ganhar 15 [votos]. É muito simples: faz a lista de pretendentes e manda e-mail dizendo que vai ter mais chance quem votar no 45".
By: Folha

Seis manchetes da Folha que seriam publicadas se o jornal não estivesse em campanha para José Serra

Vamos tentar um exercício de imaginação: suponha algo invertido, que Dilma fosse Serra. Possível? Se, como seria a cobertura da Folha de S.Paulo? Apenas alguns exemplos de manchetes inevitáveis, todas baseadas em fatos. Muitos deles, publicados, mesmo que parcialmente, neste mesmo jornal.

Notas sobre as informações:
1) É o que consta na ação cautelar de improbidade administrativa dos procuradores da República Luiz Francisco de Souza e Alexandre Camanho (Processo 2002.34.00.029731-6 ). A informação de que Magid Bechara é doleiro deve-se ao jornalista Cláudio Humberto.
2) Em “Sinais trocados”, de Leandro Fortes, na Carta Capital.
3) Na mesma ação cautelar citada: “Antes que a Justiça pudesse agir, MARIN foi mais rápido. Vendeu, junto com SERRA, o terreno do Morumbi em 19 de setembro de 95, menos de dois meses depois de o banco ter decidido entrar na Justiça. Impediu assim que a ordem de arresto fosse cumprida, driblando a tentativa do Banco do Brasil de recuperar parte da dívida.
4) Na mesma ação cautelar citada: “As ligações do Sr. PRECIADO com o Sr. SERRA não se restringem apenas ao imóvel onde funcionava a ACP na Vila Madalena. O jornal Folha de São Paulo apontou que, em 1995, às vésperas da eleição, a GREMAFER - mesmo quase falida - doou recursos para a campanha de SERRA, que totalizaram R$ 62,4 mil.” A empresa pertence a Gregório Marin Preciado, casado com prima de José Serra e com dívida de R$ 74 milhões ao BB, depois praticamente perdoada.
5) Na mesma ação cautelar citada, reproduzindo texto de Fernando Rodrigues, na Folha de S.Paulo de 15 de maio de 2002: “O empresário espanhol naturalizado brasileiro GREGORIO MARIN PRECIADO tem relação com tucanos paulistas desde o início dos anos 80, pelo menos. (…) Segundo a Folha apurou, a nomeação de GREGORIO MARIN foi realizada com apoio de José Serra, então secretário do Planejamento de Montoro. O empresário é casado com Vicencia, que é prima de Serra”.
6) No último depoimento de Amaury Ribeiro jr foram entregues à PF mais documentos sobre as apurações realizadas pelo jornalista. Neles, pela primeira vez uma prova documental de que ouve recolhimento e repasses de propinas nas privatizações tucanas. Toda a mídia recebeu os documentos. Veja aqui.
By: AbundaCanalha, via Com textolivre