sábado, 7 de maio de 2011

Acabou a raça deles: Bornhausen deixa o DEM


O último a sair que apague a luz...

Por Helena Sthephanowitz

O presidente de honra do DEM, Jorge Bornhausen (SC), anunciou nesta sexta-feira sua saída do partido, mas negou que seu futuro seja o PSD, legenda comandada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. O ex-senador disse que a decisão encerra sua vida política, informou a assessoria do DEM catarinense.

As declarações foram feitas antes de palestra sobre reforma política com o vice-presidente Michel Temer, em São Paulo. O deputado licenciado Paulo Bornhausen, filho de Jorge, já havia anunciado sua desfiliação do DEM para seguir para o PSD. A nova legenda já atraiu mais de 30 deputados, um governador e cinco vices de vários partidos. O DEM é a sigla que vem sofrendo o maior número de baixas. Bornhausen, 73 anos, foi senador por Santa Catarina duas vezes, entre 1983 e 1991 e de 1999 a 2007, e foi governador do Estado entre 1979 e 1982.

aldeia gaulesa

PIG - Partido da Imprensa Golpista

Câmara aprova plebiscito sobre criação de dois novos Estados no Brasil


A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (5) um plebiscito para a população decidir se concorda com a criação de dois novos Estados no Brasil: o Estado do Carajás e o do Tapajós, ambos como desmembramento do Pará. 

Conforme o texto, Carajás terá 39 municípios, no Sul e Sudeste do Pará, com área equivalente a 25% do território atual do Estado e Tapajós terá 27 cidades e ficará localizado a oeste do Estado, ocupando 58% de sua área atual. 

As duas propostas voltam agora para o Senado, onde também precisam ser aprovados para que o plebiscito seja realizado. 

A Constituição determina que a criação de novos Estados só aconteça depois de um plebiscito em que a população diretamente interessada participe. 

Em seguida, um projeto de lei complementar é enviado ao Congresso que, depois de aprovado e assinado pela presidente, permite a criação do novo Estado. 

 em: Esquerdop̶a̶t̶a̶ 

Gentileza gera gentileza

Não é fácil ser solidário e gentil quando as contas não estão em dia"
Cássia D’Aquino,

O dinheiro tem o poder de influenciar nossos planos e emoções. De fato, é mesmo improvável que alguém endividado até o pescoço, atolado em cheques especiais impagáveis ou faturas de cartão superlativas, encontre tempo, disposição e energia para pensar em algo que não seja o dinheiro (ou a falta dele). Não há dúvida que é muito mais fácil ser ético, solidário e gentil quando as contas estão em dia e o futuro assegurado por bom planos de investimento. 

Mas há gente, no entanto, que, mesmo tendo grana, exagera na dose e dá ao assunto mais atenção e trela do que ele merece. Sem nem ter a desculpa de ser profissional da área (!) vive só de pensar e falar sobre dinheiro. Gente assim é chata, sem assunto nem charme e, pior, quase sempre atropela os sentimentos e ouvidos dos outros.

Num e noutro caso - no excesso ou escassez de atenção ao dinheiro- a indelicadeza de sentimentos resulta na ausência de gentileza com o próximo. E, assim, o mundo vai ficando cada vez mais árido, mais tenso e cada vez menos cordial.”
Artigo Completo,
 ::Aqui::

Chega de religião na vida do país


 Avíssaras! Eis que o nosso estimado STF foi lá e pimba, desentortou o pepino um pouco mais, e cá estamos nós, basicamente, melhores, se não como pessoas, então como cidadãos de uma república laica.....

Inflação é do álcool. No resto, baixou. E a ANP, nada…


Os sites da grande imprensa, praticamente “comemoram” o índice de inflação oficial – o IPCA – divulgado pelo IBGE. Com uma variação de 0,77% em abril sobre os preços de março deste ano, para a vibração da grande mídia, a taxa acumulada em 12 meses passou para 6,51% –  0,01% acima da meta fixada pelo governo.
Claro que as pressões inflacionarias existem e devem ser enfrentadas com seriedade e firmeza. Mas, também, com serenidade e foco naquilo que, de fato, provoca elevação dos textos.
A gente não se cansa em repetir aqui:
Não há inflação de demanda, isto é, não é o poder de compra da população que leva ao consumo exagerado, e, com isso à elevação de preços.
Quer saber o que provocou a inflação? Não precisa ser gênio da economia e nem “iluminado”. É só olhar os próprios dados do IBGE que se conclui que o fator que elevou a inflação é – reparem só –  o aumento do  preço dos combustíveis. Mais precisamente o aumento do preço do etanol, porque a gasolina continua sendo vendida pela Petrobras nas refinarias aos mesmos R$1,05  de dois anos atrás.
E o que mostra o IBGE?
A inflação do mês de abril foi de 0,77% – praticamente a mesma de março quando registrou 0,79%. Deste percentual, 0,3% deveu-se ao aumento de preço no grupo Transporte, obviamente, mais impactável pela alta dos combustíveis. Se o preço do combustível estivesse estável (ou até em queda, como seria normal nesse período de início de safra da cana de açúcar a inflação teria sido de 0,47%, portanto).
Como a inflação de abril de 2010 (quando o preço dos transportes não subiu) foi de 0,57%.
Logo, a inflação de 2011, sem a pressão dos combustíveis, teria sido menor que a de 2010.
Só isso já deixa evidente que não há “alta generalizada de preços”. Tivemos, como ocorre todo início de ano, altas nos setores de alimentos e bebidas, além de aumentos provocados pela elevação das tarifas de ônibus. Estes, porém, já pararam de subir significativamente. O nome da inflação brasileira, agora, é etanol.
É por isso que o Tijolaço tem mostrado aquiaqui e aqui, que é intolerável a passividade da Agência Nacional do Petróleo diante da manipulação de estoques e preços  que está acontecendo por parte das usinas, distribuidoras e até dos postos de gasolina. Mostramos com dados públicos e oficiais que o preço do álcool no atacado caiu 30% em treze dias, embora não tenha havido se não microscópicas baixas nas bombas de combustível. E se o álcool hidratado não baixa, também não baixa o preço do álcool anidro que é misturado – e encarece – à gasolina.
Ninguém esta pedindo que a ANP dê uma fiscal de “Sarney” e saia por aí fechando postos de gasolina. Mas é inadmissível que a ANP não esteja utilizando dos poderes que lhe foram conferidos pela Presidente Dilma Rousseff. Ela não pode ficar omissa diante da ausência de repasse da baixa de preço do álcool ao consumidor.
Está certo o ministro Guido Mantega em dizer que a inflação vai baixar em maio. Vai sim. E poderia baixar muito mais depressa se as determinações de Dilma Roussef fossem seguidas.
A medida provisória assinada por Dilma, que confere a ANP o papel de fiscalizadora do setor inclui o etanol no Sistema Nacional de Estoques de Combustíveis, criado por lei em 1991, na qual se proíbe a manipulação de estoques e se prevê em penas para quem o praticar.
É o interesse público que está em jogo. O cidadão tem direito de saber por quanto é comprado o combustível que lhe é vendido a preços caríssimos. E não venham com a história de que são os “impostos”.Os impostos altos ou não, também continuam os mesmos. Não mudaram.
E se a ANP não agir, então, só restará uma dúvida: Se ela é inútil ou se é cúmplice…
tijolaço.com

A foto de Osama morto

The unidentified body of a man is seen after a raid by US Navy Seal commandos on the compound where al-Qaida leader Osama bin Laden was killed in Abbottabad

Aécio, do 'Pó' viestes, ao 'Pó' voltarás

Procuradoria Geral de Justiça recebe denúncia sobre improbidade administrativa

Em encontro oficial com o procurador-geral de Justiça do Estado de Minas Gerais, Alceu José Torres Marques, nessa quinta-feira, 5, os líderes do bloco “Minas sem Censura”, deputado Rogério Correia (PT), e da Minoria, deputado Antônio Júlio (PMDB), acompanhados dos deputados Sávio Sousa Cruz (PMDB) e Paulo Lamac (PT), formalizaram denúncia de improbidade administrativaà Procuradoria Geral de Justiça de MG, referente ao caso da Rádio-Arco Iris (Jovem Pan em Minas Gerais), pertencente à família da presidente do SERVAS, senhora Andreia Neves e seu irmão, senador Aécio Neves (PSDB).
Na oportunidade, os deputados expuseram todo o escândalo envolvendo a Rádio Arco Iris, que se iniciou após divulgado pela imprensa que a Land Rouver dirigida pelo senador Aécio Neves, ao ser parada em blitz da Lei Seca no Rio de Janeiro, não pertencia ao tucano, e sim à Rádio. Mesmo com a carteira vencida e se negando a fazer o teste do bafômetro, o senador e seu veículo foram liberados
Ao apurar a estranha situação, o bloco “Minas sem Censura” e a própria imprensa descobriam que a rádio pertencia a Aécio, à sua irmã Andreia Neves e à mãe Inês. Outros seis veículos de luxo também foram declarados em nome da empresa de comunicação da família Neves.
Considerados estranhos os fatos, o bloco de oposição continuou a investigar a rádio Arco-Iris e descobriu, como já noticiado, que a empresa da família Neves recebeu somente em 2010 cerca de R$ 210 mil de publicidade dos cofres públicos mineiros, o que fundamenta improbidade administrativa. O bloco quer informações também sobre o valor total de publicidade com a Arco-Iris durante todo o período do governo Aécio/Anastasia (2003/2011) e nas outras duas empresas de comunicação em nome da presidente do SERVAS: a rádio São João Del Rei S/A e Editora Gazeta de São João Del Rei Ltda.
Fundamentos
A lei de improbidade administrativa (Lei 8.429) define quais são os atos de improbidade administrativa, dividindo-se em três tipos: os que importam em enriquecimento ilícito, os que causam prejuízo ao erário e os que, embora não necessariamente causem enriquecimento ilícito nem causem prejuízo ao erário, atentem contra os princípios da administração pública. Os últimos, são aqueles que violam os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições.
No caso concreto da Rádio Arco-Íris, empresa de propriedade da família Neves há pelo menos 15 anos, constata-se, e o próprio governo admite, que houveram repasses financeiros do Estado àquela empresa, seja através de empresas estatais, seja através da administração direta estadual, a título de pagamento por publicidade.
É de conhecimento público e geral, que a Sra. Andrea Neves da Cunha exerceu, durante todo o mandato de seu irmão, Aécio Neves, a função de Coordenadora do Núcleo Gestor de Comunicação Social, responsável pela elaboração da política de comunicação não só da subsecretaria de Comunicação Social bem como de todas as demais secretarias, autarquias, empresas públicas e fundações estaduais.
O pagamento de publicidade à empresa de propriedade da família Neves, com o inegável conhecimento de sua administradora, Sra. Andrea Neves, põe dos dois lados da relação comercial a mesma pessoa : quem determina o quanto, quando e como vai ser pago é a mesma pessoa que presta o serviço e que recebe o pagamento. Tal relação não seria promíscua e improba caso se tratasse de uma relação comercial entre particulares. Mas trata-se de recursos públicos pagos a uma empresa particular de propriedade do gestor daqueles recursos.
Quanto ao Senador Aécio Neves, responsável maior pela gestão dos recursos do Estado de Minas Gerais nos últimos oito anos e recém integrado como sócio da empresa em questão, outra não pode ser a conclusão de que também houve a prática de atos de improbidade administrativa. Além de autorizar o pagamento a empresa de propriedade de sua família, o que atenta contra o princípio da moralidade pública, utiliza-se dos bens adquiridos por esta empresa, conforme confessa a própria assessoria do ex-governador, ao admitir que o Sr. Aécio Neves há muito faz uso dos veículos de propriedade da rádio para seus deslocamentos no estado do Rio de Janeiro.
O Bloco “Minas sem Censura” requereu instauração de processo administrativo, averiguação dos fatos apontados e a propositura de uma Ação Cível Pública, responsabilizando os representados.
Autarquias e fundações
Outra representação do bloco “Minas sem Censura” ao procurador, requer apuração sobre a situação dos indicados pelo Governo de Minas para direção de autarquias e fundações públicas do Estado. Para serem nomeados, os indicados precisam ser sabatinados e terem seus nomes aprovados em plenário na ALMG. No mês de janeiro, foram publicados no Diário Oficial, atos de “designação” dos indicados. Eles já estão no exercício pleno de seus cargos sem serem aprovados pelo Poder Legislativo, como prever a Constituição Estadual.
O procurador-geral Alceu José Torres Marques determinou a apuração dos fatos apresentados nas representações, prometendo respostas aos questionamentos do Bloco.
By: Blog do Amoral Nato

O terrorismo econômico na mídia não se sustenta


Mais um caso descarado terrorismo econômico.
Hoje, a nota publicada pelo Jornal da Tarde, sem destaque, mostra que é isso mesmo:
“O número de falências decretadas de micro e pequenas empresas nestes quatro primeiros meses do ano é o menor desde 2005, quando foi editada a nova Lei de Falências. No período, o total de firmas falidas passou de 979 a 193, aponta indicador produzido pela Serasa Experian, empresa de informações de crédito.
De janeiro a abril de 2011, apenas 48 empresas por mês foram à falência no País. O motivo, explica o assessor econômico da Serasa Carlos Henrique de Almeida, é o bom momento da economia.”
A imprensa brasileira tornou-se uma máquina de propaganda e de desinformação, é muito triste dizer. Claro que há muitas e honrosíssimas exceções a esta regras, e não tenho dificuldade nenhuma em registrar aqui que não confundo jornalistas com linha editorial dos jornais.
A grande verdade sobre o papel dos jornais foi publicada muito discretamente por eles. Foi a afirmação da presidente da Associação dos Jornais de que, já que a oposição era fraca e desarticulada, era o papel da mídia ser a oposição.
Informar, assim, certamente não é.
By: Tijolaço

Demo-tucanos de SP desviam donativos das vítimas das enchentes para esquema de compra de votos

Uma gravação telefônica da Rádio Bandeirantes flagra o envolvimento do vereador Ushitaro Kamia (DEMo), (foto), em esquema de desvio de donativos recolhidos pela Defesa Civil da prefeitura de São Paulo.
As roupas, água mineral, calçados, brinquedos que a população doou para serem enviados às vítimas das enchentes no Rio de Janeiro ficaram, em boa parte, estocadas na Defesa Civil paulistana.
O chefe da Defesa Civil, Jair Paca de Lima, foi candidato a deputado estadual em 2010 pelo PSDB.
Em vez de distribuir de forma republicana para qulaquer entidade séria e necessitada, os donativos passaram a ser objeto de barganha da caridade com bens públicos a troco de votos, controlada por vereadores demo-tucanos (do DEMo e do PSDB).
Na gravação, uma funcionária da Defesa Civil indica que, para receber os donativos, só com "indicação" do escritório político do vereador Kamia (DEMo).
Rádio afirma ainda que, para conseguir votos nas regiões mais carentes, os donativos seriam entregues mediante a apresentação do título de eleitor.
APL, via com textolivre

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Seu nome atravessará os séculos, bem como sua obra!

Ontem, 5 de maio de 2011, em homenagem ao aniversário de 193 anos do nascimento de Karl Marx, publicamos aqui o discurso de seu camarada e amigo, Friedrich Engels, proferido no funeral de Marx em março de 1883. Camarada Karl Marx, presente!
Friedrich Engels
Em 14 de março, quando faltavam 15 minutos para as 3 horas da tarde, deixou de pensar o maior pensador da atualidade. Ficou sozinho por escassos dois minutos, e sucedeu de o encontrarmos em sua poltrona dormindo serenamente — dessa vez para sempre.
O prejuízo para o proletariado militante da Europa e da América, para a ciência histórica, causado pela perda desse homem, é impossível de avaliar. Logo evidenciará-se a lacuna que a morte desse formidável espírito abriu.
Assim como Darwin em relação à lei do desenvolvimento dos organismos naturais, Marx descobriu a lei do desenvolvimento da História humana: o simples fato, escondido sobre crescente manto ideológico, de que os homens reclamam antes de tudo comida, bebida, moradia e vestuário, antes de poderem praticar a política, ciência, arte, religião, etc.; que portanto a produção imediata de víveres e com isso o correspondente estágio econômico de um povo ou de uma época constitui o fundamento a parir do qual as instituições políticas, as instituições jurídicas, a arte e mesmo as noções religiosas do povo em questão se desenvolve, na ordem em que elas devem ser explicadas – e não ao contrário como nós até então fazíamos.
Isso não é tudo. Marx descobriu também a lei específica que governa o atual modo de produção capitalista e a sociedade burguesa por ele criada. Com a descoberta da mais-valia iluminaram-se subitamente esses problemas, enquanto que todas as investigações passadas, tanto dos economistas burgueses quanto dos críticos socialistas, perderam-se na obscuridade.
Duas descobertas tais deviam a uma vida bastar. Já é feliz aquele que faz somente uma delas. Mas em cada área isolada que Marx conduzia pesquisa, e estas pesquisas eram feitas em muitas áreas, nunca superficialmente, em cada área, inclusive na matemática, ele fez descobertas singulares.
Tal era o homem de ciência. Mas isso não era nem de perto a metade do homem. A ciência era para Marx um impulso histórico, uma força revolucionária. Por muito que ele podia ficar claramente contente com um novo conhecimento em alguma ciência teórica, cuja utilização prática talvez ainda não se revelasse – um tipo inteiramente diferente de contentamento ele experimentava, quando tratava-se de um conhecimento que exercia imediatamente uma mudança na indústria, e no desenvolvimento histórico em geral. Assim, por exemplo, ele acompanhava meticulosamente os avanços de pesquisa na área da eletricidade e, recentemente, ainda aquelas de Marc Deprez.
Pois Marx era antes de tudo revolucionário. Contribuir, de um ou outro modo, com a queda da sociedade capitalista e de suas instituições estatais, contribuir com a emancipação do moderno proletariado, que primeiramente devia tomar consciência de sua posição e de seus anseios, consciência das condições de sua emancipação – essa era sua verdadeira missão em vida. O conflito era seu elemento. E ele combateu com uma paixão, com uma obstinação, com um êxito, como poucos tiveram. Seu trabalho no Rheinische Zeitung (1842), no parisiense Vorwärts (1844), no Brüsseler Deutsche Zeitung (1847), no Neue Rheinische Zeitung (1848-9), no New York Tribune (1852-61) – junto com um grande volume de panfletos de luta, trabalho na organização de Paris, Bruxelas e Londres, e por fim a criação da grande Associação Internacional dos Trabalhadores coroando o conjunto – em verdade, isso tudo era de novo um resultado que deixaria orgulhoso seu criador, ainda que não tivesse feito mais nada.
E por isso foi Marx o mais odiado e mais caluniado homem de seu tempo. Governantes, absolutistas ou republicanos, exilavam-no. Burgueses, conservadores ou ultra-democratas, competiam em caluniar-lhe. Ele desvencilhava-se de tudo isso como se fosse uma teia de aranha, ignorava, só respondia quando era máxima a necessidade. E ele faleceu reverenciado, amado, pranteado por milhões de companheiros trabalhadores revolucionários – das minas da Sibéria, em toda parte da Europa e América, até a Califórnia – e eu me atrevo a dizer: ainda que ele tenha tido vários adversários, dificilmente teve algum inimigo pessoal.
Seu nome atravessará os séculos, bem como sua obra!
18 de março de 1883

cidadão do mundo, via Com textolivre 

Charge do Bessinha

Encontrada caixa preta do PSDB



O conteúdo da caixa preta provocou estupor mesmo fora do Brasil
CRACOLÂNDIA - Dois moradores de rua encontraram, nesta madrugada, a caixa preta do PSDB. "Estava num canto da calçada, próximo ao Tamanduateí”, declarou o sans papier Manoel Fortunato de Oliveira, de procedência e ocupação indefinidas. “Acho que flutuou para fora quando o rio transbordou na última enchente".
A caixa foi levada à USP e submetida à análise de uma junta de cientistas sociais e politicólogos. “Jamais vi algo semelhante”, declarou um professor aposentado que não quis se identificar, mas cujas iniciais são “FHC” .“A caixa mostra que a agremiação passou por fortes turbulências na metade de 2010 e problemas técnicos fatais no início deste ano. Foram arrastões em restaurantes, carteiras de habilitação apreendidas, deserções em massa. Tudo isso contribuiu para a desestabilização".
Há também gravações dos últimos momentos antes da queda, em que foram flagradas conversas entre os caciques do partido. "O último a sair apague a luz", teria dito Aécio Neves antes de ser detido por uma blitz do Ficha Limpa, onde cantou "Bonde do PSD sem freio".
Após dezoito horas de avaliação do material, os peritos concluíram que o acidente que derrubou o partido foi provocado por uma bolinha de papel.
By: The i-Piauí Herald, via Com textolivre

A meritocracia e o ilusionismo

Nas Fatecs e escolas técnicas de São Paulo, quem aprova mais
alunos recebe maior bonificação. Para especialista da Unicamp, modelo gera corrupção no sistema.


Sem reajuste salarial desde 2005 e descontentes com os critérios usados para o pagamento da chamada “bonificação por resultados”, professores das escolas técnicas (Etecs) e faculdades de tecnologia (Fatecs) do estado de São Paulo ameaçam entrar em greve nas próximas semanas......

Uma das principais queixas foi a inclusão, em 2007, de critérios de produtividade para a concessão do benefício aos docentes. Quem aprova mais alunos, recebe um bônus maior. Especialista em avaliação, Luiz Carlos Freitas, professor de Educação da Unicamp, afirma que o modelo gera corrupção no sistema. Confira a entrevista concedida a CartaCapital.

CartaCapital: Como o senhor avalia essa política de bonificação instituída na rede pública paulista?
Luiz Carlos de Freitas: A ideia da bonificação é importada da iniciativa privada. Os reformadores empresariais da educação acreditam que a educação é uma atividade como qualquer outra, passível de ser administrada pelos critérios da iniciativa privada, ou seja, a escola é vista como se fosse igual a uma pequena empresa. Para este pensamento, o problema educacional se resolve com um choque de gestão. Uma empresa vai bem quando os lucros aumentam, e na escola, o equivalente aos lucros são os resultados dos testes. Se eles aumentam, então a escola vai bem, logo seus profissionais merecem um bonus, se as notas não aumentam, então alguém tem que ser responsabilizado, ou seja, demitido – tal como s e fosse uma fábrica de sapatos. Ocorre que não há intercambiabilidade entre a área dos negócios e a área da educação. São lógicas diferentes. No mercado há ganhadores e perdedores e os ganhadores não têm de se preocupar com os perdedores. A educação é um direito de todos e temos de nos responsabilizar pelo avanço de todos. São lógicas incompatíveis. Os testes ganham então uma relevância extraordinária. Há, entretanto, um princípio antigo, de Campbell, que diz que quanto mais um indicador social é usado para controle, mais ele distorce e corrompe o processo social que ele tenta monitorar.

CC: Por que o senhor acredita que o sistema de bonificação por resultados, como o implantado em São Paulo, gera corrupção no interior das redes de ensino?
LCF: Há muitos exemplos que comprovam isso. Recentemente, Beverly Hall, superintendente do sistema educacional de Atlanta nos EUA, foi demitida de seu cargo em função de que uma investigação governamental encontrou fraude na avaliação de 58 escolas públicas de Atlanta. Na Cidade de Nova Iorque, John Klein deixou o cargo de superintendente depois que em junho do ano passado a bolha de desempenho da cidade de Nova Iorque explodiu mostrando que as altas notas que os alunos estavam tirando nas escolas estavam infladas. Cathleen Black, que o sucedeu, vindo de um posto bem-sucedido na iniciativa privada [Hearst Magazines] conseguiu ficar apenas três meses no cargo e foi demitida no começo de abril. Black não conseguiu administrar o sistema de educação da cidade de Nova Iorque, pois não dominava o mundo educacional, apenas era uma gestora bem-sucedida no campo da iniciativa privada. Entre suas gafes está sua recomendação de que as sala de aulas superlotadas de alunos poderiam ser mudadas se houvesse mais controle de natalidade. Isso tudo mostra que entre o mundo dos negócios e o mundo da educação há uma grande distância. A escola não é uma pequena empresa.

CC: O sindicato dos professores do ensino técnico afirma que a bonificação tem sido usada como desculpa para a falta de reajustes salariais nos últimos anos e que o sistema leva em conta critérios que não dependem só do docente, como evasão escolar e aprovação dos alunos. Essas críticas procedem?
LCF: Procedem. Em geral, todos admitem que mais de 50% das variáveis que explicam o bom rendimento do aluno se deve a fatores que estão fora da escola. Entretanto, na hora de pensar nas soluções para aumentar o rendimento dos alunos isto é esquecido e se pensa exclusivamente em termos de variáveis intraescolares, em especial o papel do professor. Isso leva à tentação de aumentar o salário somente para aqueles professores que possam ser associados à melhoria do rendimento de seus alunos, medido em testes, e demitir aqueles que não são associados à melhoria do rendimento do aluno. Por isso, os defensores destas políticas são contra o aumento salarial para todos e são igualmente contra a estabilidade do emprego do professor, pois precisam ameaçar com a demissão ou com o não pagamento de bônus.

CC: Ao incluir como critério do bônus a “produtividade”, isto é, o número de alunos aprovados em relação ao total de matrículas, isso não provoca distorções na avaliação dos alunos?
LCF: A prática diz que sim, como relatei acima no caso de Atlanta nos EUA. Mesmo no caso do Estado de São Paulo, com a aplicação da avaliação do Saresp para rede regular de ensino, esta interferência da avaliação tem sido detectada. Há ainda a questão do aumento de simulados no interior das redes que acaba por tomar tempo precioso da aprendizagem dos alunos que acaba sendo substituído por treino para as provas. Aprendizagem é algo diferente de ser treinado para se sair bem em testes. É corrente nos Estados Unidos o fato de que há estados que rebaixam as exigências nos testes locais para que seus alunos possam se sair bem e então acessarem verbas federais.

CC: No Brasil, há experiências de escolas charter [administradas pela iniciativa privada] no sistema público? De que forma esse tipo de iniciativa está associada à política de bonificação e quais são os riscos dessa aposta?
LCF: No Brasil, a experiência mais próxima deste conceito foi feita em Recife, Pernambuco, no ensino médio, embora tenha sido interrompida. Não há uma avaliação independente dos resultados desta experiência. A única avaliação foi feita por uma agência que atua na própria divulgação da ideia o que torna a avaliação suspeita. As avaliações feitas nos Estados Unidos sobre as escolas charters não são alentadoras. No caso norte-americano, quando as escolas não conseguem fazer com que seus alunos melhorem nos testes, elas podem ser fechadas e transferidas à iniciativa privada por meio de contrato de gestão [escolas charters], em um processo que está previsto em sua lei de responsabilidade educacional. Tal lei, aprovada em 2001, previa que em 2014 todas as escolas norte-americanas deveriam ter seus alunos na categoria de “proficientes” em leitura e matemática. Há um mês o ministro de Educação norte-americano afirmou que 80% das escolas dos EUA não estarão em condições de cumprir esta meta. Ou seja, a lei serviu unicamente para promover a privatização do sistema público de educação norte-americano, destruindo-o com a implantação de escolas administradas por contrato de gestão. Antes destas medidas, os EUA estavam na média do Pisa – o programa de avaliação de estudantes da OCDE – e depois destas medidas, no Pisa de 2009, o país continua na média.

CC: Que lição fica para o Brasil?
LCF: As escolas charter não levaram os norte-americanos a uma melhor posição educacional. Nos testes nacionais igualmente não houve melhora e há quem diga que até piorou. Portanto, estas ações que são no Brasil alardeadas pelos reformadores empresariais como o “Movimento todos pela Educação” e o “Movimento Parceiros da Educação” não se mostraram com condições de melhorar a educação no País que mais fez uso destas medidas. Por que devemos acreditar que fariam diferença no Brasil? Aliás, o Brasil vem melhorando no Pisa sem ter de recorrer a tais medidas.

Rodrigo Martins é repórter da revista CartaCapital há quatro anos. Em 2008 foi um dos vencedores do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.
Via CartaCapital, via opensante

Corregedor investiga "maquiagem" em dados da segurança de SP

Desmontada farsa da queda de assassinatos em SP

A turma da bolinha de papel atacou novamente. Mais uma vez, a imprensa que chamou de “chapas-brancas” os blogueiros que em novembro último entrevistaram o ex-presidente Lula é flagrada agindo a serviço do PSDB paulista.
Em 16 de abril, conforme a imagem em epígrafe, o jornal Folha de São Paulo desencadeou uma onda de louvação da imprensa paulista ao governo do Estado de São Paulo durante a gestão José Serra. A razão: o índice de assassinatos teria “despencado”.
Reportagem da TV Bandeirantes, porém, revela o que a blogosfera já sabia e vinha dizendo há muito, que tudo não passa de uma fraude gigantesca, empreendida pelo governo do Estado em conluio com o jornal da família Frias e outros veículos locais.
Há que enfatizar o caso. Tem que ser usado pelos cursos de jornalismo para mostrar como a imprensa perde credibilidade. Quem comprou a versão tucana sabia quão inverossímil era. Não há paulista que aceite sinceramente que a violência caiu no Estado.
Abaixo, a reportagem.
via Uol e blog da cidadania

Documentário: “A Guerra que você não vê”

John Pilger revela como os meios de comunicação agem de modo orquestrado para beneficiar as políticas imperialistas dos Estados Unidos, por exemplo, e de seus agentes no Oriente Médio (Israel).

A vida humana nada conta para estas potências imperialistas (ou sub-imperialistas) nem para a mídia que as defende.

Nada está acima dos interesses econômicos ou estratégicos militares dos estados e grupos econômicos que exercem a hegemonia política no planeta. As cenas das atrocidades cometidas no Iraque, no Afeganistão e na Palestina são amostras do grau de perversidade a que se pode chegar com o objetivo de garantir privilégios.

Tudo em cima

Bispo da IURD pergunta: como o ateu diferencia o certo do errado?



No ultimo dia 22 foi publicado um texto no site de Edir Macedo, lider da Igreja Universal do Reino de Deus, com o instigante titulo “Sentimento de Justiça“. Assinado pelo assim denominado Bispo Renato Cardoso, o texto detecta supostos problemas com aqueles que se dizem ateus: resumindo, se trata do famoso questionamento sobre a origem da moralidade e da etica daqueles que não creem em deus. São feitas perguntas – como “Se Deus não existe, de onde vem nosso sentimento natural, tão forte, de certo e errado?” – as quais, segundo Renato Cardoso, quem é ateu” não consegue responder”. Já conhecemos esse preconceito faz tempo, não é mesmo? O mais interessante ( ou triste, ou ironico, vocês decidem) é que o texto começa com a simples frase: “eu não desrespeito o ateu”. Fica a duvida sobre os criterios usados pelo bispo Renato para definir “desrespeito”.
Partindo para a argumentação, o bispo cita um ateu (não-identificado) que teria usado um artigo (não citado) de uma revista (também sem referência) para justificar sua falta de fé em Deus.

A Semente do medo

Por Mauro Santayana
Os Estados Unidos celebram a morte de bin Laden, e um ex-embaixador brasileiro considerou-a “espetacular”. É melhor ver a morte de qualquer homem, bom ou mau, como a morte de parte de nós mesmos. Como no belo poema em prosa de Donne, any man’s death diminishes me, because I am involved in mankind, and therefore never send to know for whom the bell tolls; it tolls for thee. A morte de qualquer homem me diminui, disse o poeta, porque sou parte da Humanidade, e, por isso, não pergunte por quem os sinos dobram; eles dobram por você. Todos nós morremos um pouco, quando as Torres Gêmeas vieram abaixo, e todos nós morremos quase diariamente com os que tombam e tombaram, na Palestina, no Iraque, no Afeganistão, na Costa do Marfim, no Realengo, em Eldorado dos Carajás, na Candelária e nas favelas brasileiras.....

Beatificação do do pau do papa

Artista inglês é especialista em moldar vaginas

O artista plástico inglês Jamie MacCarteney( é assim mesmo, com C abestado!) é especialista em esculpir vaginas...é isso mesmo!...o gostosão tem uma parede cheia de perseguidas, beiçudas, xerecas, babaca, vulva ou bu...deixa pra lá...e faz os moldes diretamente nas modelos que vão até o estúdio exibir suas perseguidas para o feliz escultor, que tira as medidas das beiçudas em gesso e depois produz suas maravilhosas obras.
Já são mais de quatrocentas vulvas diferentes modeladas pelo espertalhão. Mestre Lebrão, o bão!, ja está em contato com o artista inglês pois quer fazer uma exposição de suas obras na Casa Universal do Reino de Eros, disse que em vez de fazer uma vernissage para inaugurar o evento fará uma Noite da Sacanagem, que durará 72horas, a mais longa noite que se tem notícia no Brasil. Aguardemos...
A notícia da exposição vaginal peguei na Revista Época

interrogações

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A barbárie e a estupidez jornalística

Nenhuma palavra sobre quebra de soberania, sobre invasão ilegal, sobre o absurdo de um assassinato
Imaginem vocês se um pequeno operativo do exército cubano entrasse em Miami e atacasse a casa onde vive Posada Carriles, o terrorista responsável pela explosão de várias bombas em hotéis cubanos e pela derrubada de um avião que matou 73 pessoas. Imagine que esse operativo assassinasse o tal terrorista em terras estadunidenses. Que lhes parece que aconteceria?....

A crise tucana

Existem famílias que conseguem guardar seus segredos tão bem que ninguém adivinha os problemas que atravessam. Outras são incapazes de preservar a intimidade e revelam a qualquer um as dificuldades. Ficamos até constrangidos de conhecer detalhes que deveriam permanecer entre quatro paredes.
Com os partidos políticos acontece coisa semelhante. Alguns são hábeis na defesa de sua vida interna, não a expondo à curiosidade alheia. Mesmo quando algo grave acontece, mantêm a fleuma e reagem como se tudo estivesse na mais perfeita normalidade.
E há partidos que fazem o oposto. À menor turbulência, ficam desnorteados e não sabem como reagir. Suas lideranças dão declarações desencontradas. Umas exageram para menos e dão a impressão de estar no mundo da lua, não vendo o que todos enxergam. Outras falam demais, se descabelam e aumentam a importância do momento pelo qual passam.....

IBGE explica por que a elite odeia Lula

Foi uma luta para encontrar dados que mostrassem a evolução do índice de Gini do Brasil entre 1995 e 2010. A mídia esconde esses dados porque mostram um fato que destrói a versão que vem sendo alardeada após a divulgação da maior queda de concentração de renda no Brasil durante os últimos 50 anos, de que ocorreu nos governos FHC e Lula.
Em primeiro lugar, o noticiário deixa claro um fato sobre o qual pouco se fala: a ditadura militar (1964-1985) foi implantada para concentrar renda, ou seja, para tornar os ricos mais ricos e os pobres, mais pobres. Em 1960, antes da ditadura, o índice de Gini era de 0,537 e, em 1995, estava em 0,600. A concentração de renda foi brutal, no período.
Mas o fato mais contemporâneo também é surpreendente e pode ser bem constatado no gráfico acima: durante o primeiro mandato de FHC, a desigualdade permaneceu praticamente intocada e só caiu um pouco a partir do segundo mandato. Já no governo Lula, a queda foi impressionante, fazendo o índice de Gini cair a 0,530 – quanto mais próxima de zero, menor é a concentração de renda.
O IBGE também explica por que os estratos superiores da pirâmide social odeiam tanto Lula. Entre os 20% mais ricos, que se concentram no Sul e no Sudeste, a escolaridade aumentou 8,1% e a renda cresceu 8,9%. No recorte dos 20% mais pobres, que ficam no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste, a escolaridade aumentou 55,6%, e foi acompanhada de um aumento de renda de 49,5%.
Por etnia, os negros também experimentaram aumento de renda muito maior do que os brancos, vale dizer. Sobretudo porque negros e descendentes de negros são muito mais numerosos no Norte e no Nordeste.
O governo FHC é tão defendido pelos ricos, que também são donos da mídia, porque foi o que puderam conseguir em termos de, se não aumentar a concentração de renda, ao menos retardar a sua queda. Lula virou as costas para a elite e promoveu a maior distribuição de renda da história deste país. Por isso a elite branca do Sul e do Sudeste o odeia com tanto fervor.
By: Blog da Cidadania