quarta-feira, 9 de julho de 2014

O pós-Copa e a aposta nas eleições



, GGN

"Conversei longamente com um experiente analista político, que vê a campanha a partir da ótica de Lula e Dilma. Dê-se o devido desconto ao fato de ter lado. Mas sua análise é relevante para permitir saber como o lado de Dilma analisa o atual momento político.
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A Copa revelou, em sua plenitude, os problemas de comunicação do governo, diz ele.
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Foram dois anos e meio de inação, achando que a verdade iria prevalecer por si. Nesse período, todas as mazelas públicas passaram a ser atribuídas ao governo central pela mídia, mesmo em temas de competência de governos estaduais e municipais.
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O resultado foi que o governo Dilma aceitou a agenda do adversário, permitiu que crescesse a imagem dos "malfeitos" em vez de impor sua agenda, de aprofundamento da inclusão social, de fortalecimento do mercado interno.
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De qualquer modo, em sua opinião esse período pior passou.
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Na Copa houve o embate final entre a campanha #imaginanaCopa e a #CopadasCopas. No final, a Copa das Copas venceu em todas as linhas.
Significa que Dilma entrará na campanha com um processo de recuperação que ainda irá ecoar por alguns dias. Provavelmente, deve bater nos índices de 42 a 43%, enquanto Aécio Neves permanecerá estacionado em 19/20% e Eduardo Campos em 9/10%.
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Para esse analista, as pesquisas que indicam de 6 a 7% para os nanicos são mera conta de chegada para viabilizar a aposta no segundo turno. Na última eleição, Zé Maria teve 0,025% dos votos. Como achar que, hoje em dia, ele contaria com 2% dos votos, como indicaram algumas pesquisas?
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Em sua opinião, juntando todos, não devem passar de 3 a 4%.
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Não significa que não haverá segundo turno. É possível que o eleitor queira dar um calor na candidata, como fez com Lula em 2006. Mas o sinal maior é o de quase estagnação de Aécio e Campos, mesmo com seis meses de campanha intensa dos grupos de mídia.
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Já os grupos de mídia continuarão atuando politicamente, observa ele. Eles precisam vender o fim do mundo todo dia. Por isso, já começam a esquecer a Copa e a falar de economia novamente.
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Trata-se da própria luta de sobrevivência dos grupos na nova disputa que se dá na Internet. Mas estarão mais fritos ainda vendendo o fim do mundo, diz ele. E, tendo atrás de si, provavelmente o maior desastre de comunicação da história do jornalismo: a aposta no fracasso da Copa, com o resultado do erro sendo entendido por toda a população.
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Na sua opinião, ao endossar o discurso da mídia, Aécio Neves vai perder a oportunidade de montar um discurso e uma imagem para 2018. Um candidato começa a construir sua eleição na eleição anterior.
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Foi o caso de Lula. Sua vitória em 2002 começou a ser construída nas eleições de 1998. Ali, ele começou a denunciar o estelionato eleitoral de FHC (segurando o câmbio até terminar a campanha) e a se dirigir a um eleitoral que, até então, não era preocupação dele.
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Saiu derrotado no primeiro turno, mas com um ativo valioso, que lhe garantiu a eleição seguinte.
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Em sua opinião, Aécio sairá dessa eleição igual ou pior do que entrou, com discurso falando apenas para o núcleo duro do eleitorado raivoso. Eduardo Campos estaria no mesmo trajeto, somando o discurso raivoso de campanha a uma bronca pessoal de Dilma.
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O problema maior serão os efeitos dessa provável vitória na auto-suficiência de Dilma, em um segundo governo."

terça-feira, 8 de julho de 2014

Isso não é jornalismo é bandidagem



247 – Consertar uma tese jornalística errada não é fácil. Mas é o que tentam fazer, neste momento, alguns dos colunistas e editorialistas mais radicais da mídia tradicional. No circuito Merval Pereira-Reinaldo Azevedo-Arnaldo Jabor e outros, a tese que está em campo agora é em tudo diferente da que vigorou até momentos antes da classificação da Seleção Brasileira para a segunda fase do Mundial, dez dias atrás. Até ali, quando ainda existiam apostas contra o sucesso popular e de organização da Copa no Brasil, os mesmos articulistas da Rede Globo e do Grupo Abril trabalhar pelo estabelecimento do clima de medo e apreensão frente ao sucesso do Mundial. Engrossaram, à sua maneira, o esvaziado #naovaitercopa – e ficaram completamente isolados nas arquibancadas vazias dos que apostaram no sucessos do evento.
Agora, numa ampla ofensiva que utiliza todos os meios disponíveis – dos programas ditos sérios na rádio CBN ao decadente Domingão do Faustão -, os mesmos caras pregam que o sucesso da Copa é de todos, em exceção. Mas que, se houver perda esportiva e aumento de críticas ao Mundial, a culpa deve recair exclusivamente sobre a torcedora número 1, a presidente Dilma Rousseff.
- Dilma e Lula não marcam gols, sublinhou, com certo desespero, Merval Pereira para seu parceiro Carlos Alberto Sardemberg, nesta terça-feira 8, num bate-bola do time do contra na rádio CBN. No domingo, Faustão fez as vezes de editorialista e repetiu, por dois minutos, que "a verdadeira Copa vai começar agora, com as eleições", como querendo dizer que a #copadascopas é um evento menor, nada significativa para a vida de um País.
Pelo Grupo Abril, Reinaldo Azevedo irritou-se, em texto no site veja.com, com o gesto de "é tóis", feito por Dilma com os braços, divulgado na página do Facebook da presidente. Ele reconheceu que não sabia do que se tratava, apesar de a expressão ser popular há pelo menos seis meses. E emendou dizendo que a presidente vibrar e torcer pela Seleção, por Neymar e pelo sucesso da Copa seria "uma tentativa canhestra do poder de manipulação do povo". Nossa! Para Azevedo, será que Dilma deveria vestir luto por esses dias? Ou talvez sair do País, olhar a Copa de longe? O que ele queria, que Dilma, como ele, torcesse contra?
Por jogadas como essa, é mesmo dura a disputa pela camisa 10 no time dos que jogam contra. Muitos candidatos.
O problema com a tentativa de ajustar a posição editorial sobre a Copa – passando da aposta contra para a adesão oportunista e, ainda por cima, tentando criticar a postura da presidente da República por ter-se empenhado e acreditado no sucesso do Mundial – é que ela não dará certo. Dilma, esse é o fato, mergulhou de cabeça na Copa no Brasil. Publicamente, não vacilou em comandar a torcida, fazendo apelos pela realização da #copadascopas e jogando alto na capacidade de o povo brasileiro fazer um evento diferenciado. É o que está acontecendo, a olhos vistos.
A esta altura, qualquer que seja o resultado esportivo da Seleção Brasileira, com vitória ou não na partida de 17h00, no Mineirão, em Belo Horizonte, contra a Alemanha, a Copa é um sucesso espetacular. E, como dizem as pesquisas, ajudou sim na recuperação da popularidade da presidente Dilma. Não serão colunistas que perdem credibilidade a cada dia que irão mudar essa situação.


segunda-feira, 7 de julho de 2014

O complexo de vira-latas nos impede de viver em cidades com trânsito menos caótico


Diário do Centro do Mundo 

Sabem como se chama a companhia de engenharia de trânsito nos EUA?
Departamento de Tráfego e Estacionamento.

Na pátria do automóvel eles nunca tiveram dúvida de que trânsito estacionamento são duas faces da mesma moeda, tão complementares quanto inspirar e expirar, sístole e diástole.

Um não pode viver sem o outro.

Ainda assim, na congestionada São Paulo, a eliminação de vagas de estacionamento ainda provoca protestos. Sobretudo de jornais – como o Estadão – que têm no mercado automobilístico uma de suas derradeiras fontes de receita.

Se o estacionamento representa a capacidade de manter os veículos parados, enquanto o tráfego é a de fazê-los andar, fica claro que o espaço determina as capacidades de ambos. E espaço é cada vez mais raro e caro em São Paulo.

Para abrir mais espaço para o transporte coletivo – numa cidade com uma rede de metrô pequena e ainda em construção – o prefeito Fernando Haddad teve que fazer o mesmo que seus colegas de Nova York, Londres, Paris e Amsterdã fizeram: reduzir o espaço de circulação e estacionamento de automóveis.

O complexo brasileiro de vira-latas permanece ainda uma incógnita. Ao mesmo tempo que nossos cada vez mais frequentes turistas voltam encantados de suas visitas ao primeiro mundo, recusam-se a fazer aqui o que admiram lá fora.

Separar e reciclar o lixo é outro bom exemplo. Até hoje as cidades brasileiras foram incapazes de implantar coletas de lixo limpas e eficientes. A maior fonte de sujeira das cidades é a precária e antiquada coleta do lixo em sacos espalhados pelo chão e recolhidos manualmente um a um. Um trabalho degradante e ineficiente.

A razão é simples de entender. Para ter cidades limpas como as suíças é preciso limpar e separar embalagens, latas e garrafas. Estacioná-las dentro de casa e depois levar a um ponto adequado de coleta instalado perto de casa. Isso é simples, mas dá trabalho. Nossa herança escravocrata ainda prefere jogar tudo dentro de um saco e depositar na rua, até que o lixeiro – ou a chuva – leve tudo embora para os lixões – ou para os rios..

A casa grande não consegue se libertar da senzala.

Algo muito semelhante ocorre com o estacionamento de veículos: um entope as ruas e o outro as galerias de águas pluviais.

A solução de ambos os problemas, portanto, é parecida. Precisamos de mais espaço para estacionar o lixo e menos para os automóveis. No lugar deles teremos onde implantar caçambas de lixos sólidos e orgânicos e ciclovias, que irão retirar carros das ruas e oferecer mais espaço para os próprios veículos em movimento. Menos carros parados são mais carros andando.

Essa é uma decisão que São Paulo vem protelando há anos, desde que a taxa do lixo, implantada pela ex-prefeita Marta Suplicy, foi suspensa por José Serra. Se a taxa não era a solução do problema, ele deveria ter proposto outra, mas deixou tudo como estava e a situação só se agravou de lá pra cá.

Abrir espaço para bicicletas e ônibus em São Paulo, reduzindo o estacionamento de veículos e ampliando os equipamentos de coleta de lixo não vai ser tarefa fácil para nenhum prefeito, de nenhum partido. A maioria desistiu antes de começar, por que sabe com quem está mexendo.

A lei da cidade limpa só limpou as fachadas e a publicidade. Ao contrário da redução do estacionamento, teve amplo apoio da imprensa, que compete pelo mesmo mercado também nesse caso. Qualquer semelhança não é mera coincidência.

O complexo de vira-latas nos impede até mesmo de viver em cidades limpas e sustentáveis.

Faz sentido."

São Paulo tucana: chame o ladrão

Chame o ladrão

Num Estado em que maca é contabilizada como vaga em prisão, é preciso encarar indicadores com um pé atrás

Declarações sinceras de políticos ou governantes, muitas vezes, costumam dar pistas: o sujeito está deixando o cargo e resolveu falar a verdade; ou então trata-se de confissão de incompetência.

Ainda é cedo para saber onde encaixar afirmações como a do secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, diante da escalada de roubos no Estado. As palavras chegam a ser desconcertantes. "Estou estudando. Dentro de uma ou duas semanas a gente vai ter alguma conclusão a respeito [...]. Não adianta dizer que é isso ou aquilo, porque isso é achismo'. Precisamos nos debruçar, estudar, fazer o diagnóstico."

Enquanto o secretário se debruça, São Paulo vive uma epidemia de criminalidade. Segundo manchete desta Folha, o número de roubos cresceu em 11 das 12 macrorregiões do Estado entre janeiro e maio, na comparação com o ano passado. A capital liderou a alta: 42%. O mais alarmante é uma das explicações oficiais. Diz que o índice disparou porque agora é possível registrar ocorrências pela internet. A acreditar na tese, é provável que nos últimos anos o volume de roubos tenha sido artificialmente rebaixado por falta de notificações das vítimas. O que, vamos e venhamos, só piora o cenário.

Num Estado em que macas em enfermaria são contabilizadas como vagas em presídio e apenas um em cada dez casos de roubo motivam um inquérito, o bom senso recomenda encarar indicadores com um pé atrás. Tanto para o bem, quanto para o mal.

Aqui vai um exemplo. O governo tucano não desperdiça chances de comemorar a pretensa queda de homicídios. Ótimo se fosse assim mesmo. Digo mais: todos torcemos para isso. Então surge a dúvida: até que ponto tais números não são obra da "contabilidade criativa" que o governador critica na esfera federal, mas que ele mesmo pratica nos dados que distribui à imprensa? Tomando emprestado o repertório da meteorologia, por mais que o governo paulista festeje dados sobre a queda do número de mortes, a "sensação térmica" de insegurança no Estado é muito pior do que imagina o pessoal do Bandeirantes. Basta ouvir as ruas e prestar atenção ao próprio noticiário.

Até hoje, as autoridades paulistas não deram uma explicação convincente ao papel exercido por facções como o PCC no comando da criminalidade, mesmo seus líderes estando formalmente na cadeia. Tampouco sabe-se de medidas eficazes para coibir delitos; assiste-se apenas a operações espalhafatosas para ganhar espaço em telejornais. Quando não é assim, parte-se para práticas do Velho Oeste: oferecer recompensas para quem denunciar malfeitores. A valorização da função policial, sobretudo a preventiva, esgota-se em discursos e promessas nunca cumpridas. Tudo isso sem falar no péssimo exemplo da complacência com a corrupção e com os larápios incrustados no aparelho do Estado.

Sem atacar esses males, continuaremos apenas a ouvir lamúrias e perder a carteira, quando não conhecidos e familiares.
No: http://esquerdopata.blogspot.com.br/2014/07/sao-paulo-tucana-chame-o-ladrao.html

Dez casos de corrupção denunciados no governo de FHC


Grampos do BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do banco, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do Opportunity
Grampos do BNDES flagraram Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity
A fonte é o blog de Altamiro Borges: suprimi adjetivos e informações paralelas, procurando manter apenas dados objetivos e comprováveis. Em minha opinião, grave mesmo foi a privatização da Vale e das telefônicas – negociatas no padrão daquelas que se seguiram ao fim da União Soviética.
1. Fernando Henrique extinguiu, por decreto, no início de seu governo, a Comissão Especial de Investigação, criada por Itamar Franco e formada por representantes da sociedade civil, que visava combater o desvio de recursos públicos. Em 2001, quando uma CPI foi instituída para apurar corrupção, criou a Controladoria-Geral da União, mas este órgão não mostrou resultados durante seu governo.
2. Denúncias de tráfico de influência no contrato de execução do Sistema de Vigilância e Proteção da Amazônia (Sivam/Sipam) derrubaram o brigadeiro Mauro Gandra ; o embaixador Júlio César dos Santos, supostamente envolvido, foi nomeado embaixador junto à FAO, em Roma. A empresa Esca, encarregada de incorporar a tecnologia da americana Raytheon, foi extinta por fraude comprovada contra a Previdência.
3. Em fevereiro de 1996, a Procuradoria-Geral da República arquivou os processos da “pasta rosa” – documentos citando doações ilegais de banqueiros para campanhas eleitorais. A oposição deu, então, ao o Procurador Geraldo Brindeiro o apelido de “engavetador geral da República”.
4.Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto que mudou a Constituição para permitir a reeleição de FHC: foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. O plenário da Câmara absolveu outros três deputados acusados de vender o voto: Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra,.
5. A Vale do Rio Doce foi vendida em leilão por R$ 3,3 bilhões, quando especialistas eu preço seu preço era estimado em mais de R$ 30 bilhões: detinha, além de enormes jazidas, uma gigantesca infra-estrutura, com navios, portos e ferrovias. A Vale é a terceira maior mineradora do mundo , a maior produtora de minério de ferro e a segunda maior de níquel; destaca-se na produção de manganês, cobre, carvão, cobalto, pelotas, ferroligas e alguns fertilizantes, como os fosfatados (TSP e DCP) e nitrogenados (ureia e amônia)
6. As empresas privadas pagaram pelo sistema Telebrás cerca de R$ 22 bilhões; nos dois anos e meio anteriores à venda, o governo investiu na infraestrutura do setor mais de R$ 21 bilhões. O BNDES financiou metade dos R$ 8 bilhões dados como entrada neste meganegócio. Grampos do BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do banco, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do Opportunity. O BNDES destinou cerca de R$10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle das estatais privatizadas. Em uma das diversas operações, injetou R$ 686,8 milhões de reais na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.
7. Fernando Henrique Cardoso afirmou que assinava sem ver a liberação dee verbas para a construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, em que se constatou desvio de R$ 169 milhões. O caso surgiu em 1998, mas os nomes dos envolvidos só apareceram em 2000. A CPI do Judiciário contribuiu para levar à prisão o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do TRT, e para cassar o mandato do senador Luiz Estevão, dois dos principais envolvidos no caso.
8. O Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer) , no final de 1995, custou ao Tesouro Nacional, segundo Fernando Henrique, 1% do PIB anual do Brasil. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, chegou a 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos foram de 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais. .
9. FHC segurou a paridade entre o real e o dólar para assegurar a sua reeleição em 1998, às custas da queima de bilhões de dólares das reservas do país. Comprovou-se o vazamento de informações do Banco Central. No bojo da desvalorização cambial, surgiu o caso dos bancos Marka e FonteCindam, socorridos pelo Banco Central com 1,6 bilhão de reais.
10. De 1994 a 1999, as fraudes na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), ultrapassaram R$ 2 bilhões. Sem punir ninguém, FHC extinguiu o órgão. Na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), apuraram-se desvios de R$ 1,4 bilhão.,com a emissão de notas fiscais frias. Aí também não houve punidos e a Sudene foi extinta.
Nilson Laje é jornalista e professor.
do< http://correiodobrasil.com.br/noticias/opiniao/dez-casos-de-corrupcao-denunciados-no-governo-de-fhc/714814/?utm_source=twitterfeed&utm_medium=facebook