Urariano Motta, Direto da Redação
“Com a inestimável ajuda do Banco Central, divulgo a informação de como o eleitor pode identificar um candidato falso. Ele, o candidato, assim como as notas em circulação no Brasil, deve ter:
Marca d´água
Assim como às notas brasileiras se recomenda, “segure a cédula contra a luz, olhando para o lado que contém a numeração. Observe na área clara, do lado esquerdo, a marca d´água em tons que variam do claro ao escuro”, ao candidato falso não se deve bem suspendê-lo contra a luz pelas orelhas, para que deixe de mentir e ser cínico. Não. Isso é uma inútil e inusitada violência. Para o eleitor despertar para a falsidade, basta ver se o candidato possui número 45, e se, do seu lado esquerdo, existe a marca d’água do que fez quando esteve no poder. Nas cédulas verdadeiras de 100 reais, por exemplo, a marca d´água é a figura da República. Nas cédulas falsas, há duas cabeças, de dois professores por sala de aula.
Registro coincidente
Nas cédulas reais, “olhando a nota contra a luz, o desenho das Armas Nacionais impresso em um lado deve se ajustar exatamente ao desenho semelhante do outro lado”.
Sempre contra a luz, entendam, não é contra o Luz para Todos. Contra a luz é fazer com que na cédula fiquem iluminadas
as imagens que não se mostram contra a sombra. Se nas cédulas verdadeiras se mostram a estrela das Armas Nacionais, no falso se insinuam as Armadas Forças Nacionais, de 1964. É mais que falso, é fria.
Fio de segurança
Diz a clara informação do Banco Central que deve aparecer o “Fio vertical de cor escura embutido no papel, mais facilmente visível com a nota contra a luz, com propriedades magnéticas, que serve para leitura por equipamento eletrônico de seleção e contagem”. No real, o Fio é Maravilha. No falso, é um Frio de Segurança.
A saber: com a cara contra a sombra aparece uma pessoa amável, cordial, bom homem, católico e cristão. Por trás, o norte e patrão: “ tudo pela vitória”. E vêm, como se não fossem dele, panfletos com calúnias, obscenos boatos, mentiras, canalhice, traições. Há que se pôr o candidato falso contra a luz, sempre.”
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