Enquanto a turma dos analistas de campanha fica discutindo o guarda-roupa dos candidatos à Presidência, o mundo real continua existindo e mexendo com aquilo que, de fato, vai decidir a eleição: a vida das pessoas.
Claro que os marqueteiros percebem isso, e não é por outra coisa que vestiram de “lulismo” José Serra e largaram Fernando Henrique nas masmorras do esquecimento.
Como o “grand monde” é impiedoso como Maria Antonieta e sugere que o povo coma brioches, não tem tanta facilidade em entender isso, porém.
Nós temos de enfrentá-lo no campo deles, também.
Mas sabendo que este não é o campo da candidatura Dilma, é o campo adversário.
A campanha de Dilma deve se mover essencialmente neste campo que está aí, no gráfico publicado no caderno de economia da Folha.
É ali, no seio do povo que come mais, compra mais, vive um tiquinho melhor e se sente, pela primeira vez em décadas, dirigido por alguém que pensa neles e fala com eles.
A tarefa de fustigá-los, de apontar suas falhas, inconsistências, incoerências, mentiras, manobras é pesada. E é nossa.
A direita brasileira tem que ser imobilizada com esta nova e nascente capacidade que temos de apontar-lhe o dedo virtual e gritar que “o rei está nu”.
Não nos arroguemos mais importância do que temos. O nosso povo, tranquilo e calado, não está caindo na deles.
Mas nós temos de seguir, uma por uma, desmontando as armadilhas de mídia com que querem usar a pureza e a inocência das pessoas simples para abocanhar-lhes o voto.
A nossa força é a força da verdade, e a verdade libertará o Brasil.
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