quarta-feira, 12 de maio de 2010

O BRASIL QUE PODE MAIS - I


Durante quase 30 anos o crédito imobiliário no Brasil minguou. Era praticamente impossível conseguir financiamento para a casa própria, e quem conseguia, penava para pagar.  Mas com todos os defeitos, ainda era um programa de habitação. Depois, foi o nada. Ou melhor, a falta total de qualquer programa nacional de moradias, que acarretou o crescimento das  sub-habitações, das favelas, das casas construídas em área de risco que desmoronam com os temporais causando tragédias.
Era preciso o Brasil voltar a encarar essa questão e isso aconteceu com os programas habitacionais do governo federal e com a retomada do crédito habitacional.
Em 2009, foram 670 mil imóveis. Pela primeira vez, superou-se a marca recorde, de 1980, quando foram 627 mil.  Está lá, registrado na Folha Online. Esse é o Brasil real onde a candidatura de Dilma deve trafegar.
Nem é preciso comparar com o governo anterior, que não fez nada, mas ressaltar que o povo voltou a ser prioridade de governo e passou a ser atendido em uma de suas necessidades fundamentais, a moradia. E com o crescimento do país e a mobilidade de classe, o segmento explodiu.
Dilma está atenta e tratou da habitação em seu programa de rádio hoje. Ressaltou o significado de uma casa para qualquer pessoa, como espaço de identidade, de relações familiares e de afeto. “A casa é o local onde a gente vive, onde a vida se passa”, comentou ela.
Com o programa Minha Casa, Minha Vida, o governo pretende fazer 1 milhão de casas e 400 mil já estão contratadas, isto é, está tudo acertado e cabe às construtoras erguê-las. A maioria (60%) vai para famílias que recebem até três salários mínimos, onde está o maior déficit habitacional.
É isso que interessa ao brasileiro. Ter trabalho, salário decente, possibilidade de comprar a casa própria e ter o mínimo de confortos da vida moderna, como mostramos em post anterior.
A população percebe isso e sabe quem faz.
Dilma conta em seu programa que em uma visita a uma construção do Minha Casa, Minha Vida, em Goiânia, um trabalhador que construía uma casa destinada à faixa até 3 mínimos estava financiando outra, de 3 a 6 mínimos, para ele.
Viva o Brasil onde o trabalhador só não vai morar na casa que está fazendo porque já pode morar em outra, maior e melhor.

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