terça-feira, 7 de setembro de 2010

Corrupção na imprensa:

Como Serra transferiu bilhões dos cofres públicos para o PIG desde 1988
José Serra (PSDB) quando era deputado constituinte, em 1987/1988, foi relator da Comissão do Sistema Tributário, Orçamento e Finanças, o que equivaleu à última reforma tributária que tivermos.
 
Por isso Serra é um dos grandes responsáveis pela complicação e injustiças do sistema tributário brasileiro.
Devido a esse trabalho muito mal feito de Serra, todo mundo reclama por uma nova reforma tributária.
Uma das maiores injustiças perpetradas por Serra foi proibir de cobrar impostos de jornais, revistas e sobre o papel usado para impressão, no artigo 150 da Constituição Federal.
Nem o papel usado em cadernos escolares ficaram isentos, então por que jornais e revistas, inclusive páginas e cadernos de anúncios publicitários, deveriam ficar?
É uma clara forma de corrupção moral e das relações econômicas na sociedade, através de privilégios indevidos para um seleto grupo de elite com poder de formação de opinião pública e interferência manipulativa nos humores do eleitorado. Sobretudo naquela época, quando não havia internet.
A desculpa para dar esse privilégio descarado à empresas de barões da mídia, com fins lucrativos, foi que, se o governo tivesse poder de tributar, poderia coibir a liberdade de imprensa, retaliando o setor com aumento de impostos.
Desculpa esfarrapada de Serra e do lobby do partido da Dona Judith Brito, o PIG (Partido da Imprensa Golpista).
Em vez de isenção, o relator Serra, poderia simplesmente estabelecer uma alíquota teto de imposto, de forma a impedir essa suposta retaliação.
A verdade foi que Serra sucumbiu ao lobby dos jornais e revistas que, na prática, cedeu dinheiro público dos impostos para os donos de jornais. Agraciados em seus interesses econômicos, estes donos de jornais alinham-se à Serra em suas pretensões eleitorais.
Não por acaso, a propaganda eleitoral do demo-tucano na TV está fazendo dobradinha com manchetes sensacionalistas, deturpadas e até mentirosas, estampadas nas capas dos jornais.
De 1988 a 2010, bilhões foram sangrados dos cofres públicos das prefeituras (proibidas de cobrar ISS), dos estados (proibidos de cobrar ICMS sobre o papel), e da União. São verbas sangradas da educação, saúde e segurança pública, para os bolsos milionários das famílias Marinho, Frias, Civita, Mesquita, Sirotsky e outros barões da imprensa. Tudo isso graças a "gentileza" e ao empenho de José Serra na Constituinte, em prol do PIG. 

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