Entre uma coletiva e outra, Ronaldo ofereceu uma consultoria a Palocci: "Faça um corte de cabelo diferente para desviar a atenção da imprensa", aconselhou. |
PACAEMBU – O ex-jogador Ronaldo concedeu hoje dezesseis entrevistas coletivas para se despedir de cada um de seus patrocinadores. Enquanto saboreava um toucinho, o craque declarou: "Olho para a cabine de imprensa e vejo o Galvão Bueno, aos 92 anos, sendo alimentado a papinha e leite morno pela Globo. Olho para a CBF e vejo o Ricardo Teixeira agarrado ao osso. E principalmente, olho para Brasília e fico comovido com o apego de Palocci ao serviço público. Não há quebra de sigilo, enriquecimento vertiginoso ou apartamento de laranja que o faça desistir de prestar serviços ao povo brasileiro. Foi baseado neste exemplo de abnegação que decidi também permanecer na Seleção".
O Fenômeno anunciou que, daqui por diante, participará dos 15 minutos finais da etapa inicial de todos os amistosos da Seleção. “Só saio quando Lula deixar de ser presidente da República", explicou. Pelos seus planos, ele entrará em campo nas próximas sete Copas do Mundo, “nem que seja durante o aquecimento”. A seguir, pediu uma porção de frango a passarinho.
No final do dia, José Sarney, que pretende permanecer no Senado até o século XXII, anunciou que erguerá um painel no Congresso homenageando a tenacidade dos brasileiros. "Haverá uma linha do tempo, que se estenderá por todas as paredes do Salão Verde, estabelecendo um paralelo entre a minha trajetória política e a carreira de Ronaldo", explicou. Para levar a termo a tarefa momentosa, Sarney anunciou que a gráfica do Senado fará horas extras. "Em caráter de emergência, trabalharão de segunda a sexta, das 10h às 17h."
Ronaldo ofereceu um banquete para comemorar.
By: The i-Piauí Herald
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