O IPCA de maio caiu para 0,47%, mostrando que a inflação não é o bicho papão que aparece diariamente nos jornalões....
A taxa ainda é alta, mas mostra uma tendência declinante.
Em São Paulo, os preços também subiram menos nos últimos dias, mas nem por isso diminuiu a sensação do paulistano de que é assaltado em todo o canto que vai.
Outro dia um estudo da empresa Mercer classificou São Paulo como a cidade mais cara das Américas, acima até de Nova York.
Os preços dos mais diversos itens são mesmo exorbitantes, coisa de louco. O problema todo é que tem muita gente que não liga em ser explorada, que tem prazer em ostentar sua riqueza, pagando qualquer preço pelos produtos e serviços que consome.
O portal IG fez um interessante levantamento de preços na capital e chegou à conclusão que eles variam até 400% de um bairro para outro. Um corte de cabelo feminino, que custa, em média, R$ 25 na Vila Zatt, sobe para R$ 80 no Itaim Bibi, o bairro mais caro da cidade. A diária num estacionamento de Itaquera custa R$ 4,99 e R$ 25 no Itaim Bibi. É muita diferença para um mesmo serviço!
Um argumento para explicar tal disparidade é o de que o comerciante de um bairro chique precisa gastar mais para manter o seu negócio, entre taxas diversas e despesas com o imóvel. Pode até gastar, mas se a sua clientela fizesse alguma coisa em relação ao preço exorbitante, ele teria de cobrar menos. Já que isso não ocorre, pois grande parte da classe média, que poderia ser o fator de equilíbrio dos preços dos serviços, consome nos mesmos locais dos ricos, o comerciante aproveita para enfiar a faca sem dó nem piedade.
Uma das leis pétreas do varejo é vender qualquer coisa pelo menos 100% acima do preço de atacado, já que isso evita um monte de contas complicadas para calcular uma margem de lucro razoável. Pelo visto, tal prática foi abolida faz tempo em São Paulo. Na capital, a norma é vender latão como se fosse ouro, pedra como se fosse diamante, sardinha como se fosse bacalhau, já que quem compra está mesmo preocupado é com a embalagem e não com o conteúdo do produto.
Em São Paulo, os preços também subiram menos nos últimos dias, mas nem por isso diminuiu a sensação do paulistano de que é assaltado em todo o canto que vai.
Outro dia um estudo da empresa Mercer classificou São Paulo como a cidade mais cara das Américas, acima até de Nova York.
Os preços dos mais diversos itens são mesmo exorbitantes, coisa de louco. O problema todo é que tem muita gente que não liga em ser explorada, que tem prazer em ostentar sua riqueza, pagando qualquer preço pelos produtos e serviços que consome.
O portal IG fez um interessante levantamento de preços na capital e chegou à conclusão que eles variam até 400% de um bairro para outro. Um corte de cabelo feminino, que custa, em média, R$ 25 na Vila Zatt, sobe para R$ 80 no Itaim Bibi, o bairro mais caro da cidade. A diária num estacionamento de Itaquera custa R$ 4,99 e R$ 25 no Itaim Bibi. É muita diferença para um mesmo serviço!
Um argumento para explicar tal disparidade é o de que o comerciante de um bairro chique precisa gastar mais para manter o seu negócio, entre taxas diversas e despesas com o imóvel. Pode até gastar, mas se a sua clientela fizesse alguma coisa em relação ao preço exorbitante, ele teria de cobrar menos. Já que isso não ocorre, pois grande parte da classe média, que poderia ser o fator de equilíbrio dos preços dos serviços, consome nos mesmos locais dos ricos, o comerciante aproveita para enfiar a faca sem dó nem piedade.
Uma das leis pétreas do varejo é vender qualquer coisa pelo menos 100% acima do preço de atacado, já que isso evita um monte de contas complicadas para calcular uma margem de lucro razoável. Pelo visto, tal prática foi abolida faz tempo em São Paulo. Na capital, a norma é vender latão como se fosse ouro, pedra como se fosse diamante, sardinha como se fosse bacalhau, já que quem compra está mesmo preocupado é com a embalagem e não com o conteúdo do produto.
crônicas do motta
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