Segundo a Ministra Eliana Calmon Alves, corregedora do CNJ - Conselho Nacional de Justiça:
- É comum a troca de favores entre magistrados e políticos.
- O Judiciário está contaminado pela politicagem miúda.
- Juízes produzem decisões sob medida para atender aos interesses dos políticos, são os patrocinadores das indicações dos ministros.
- Não é incomum um desembargador corrupto usar telefonar para um juiz e pedir uma liminar, um habeas corpus ou uma sentença.
- Os juízes que se sujeitam a isso são candidatos naturais a futuras promoções.
- Os que se negam a fazer esse tipo de coisa (os corretos) ficam onde estão.
- É a política que define o preenchimento de vagas nos tribunais superiores.
- Os piores magistrados terminam sendo os mais louvados.
- O braço político se infiltra no Poder Judiciário.
- O STJ chegou à conclusão de que denúncia anônima não pode ser considerada pelo tribunal. De fato, uma simples carta apócrifa não deve ser considerada. Mas, se a Polícia Federal recebe a denúncia, investiga e vê que é verdadeira, e a investigação chega ao tribunal com todas as provas, você vai desconsiderar.
- Há uma mistura e uma intimidade indecente com o poder.
- Para ascender na carreira, o juiz precisa dos políticos. Nos tribunais superiores, o critério é única e exclusivamente político.
- Para entrar num tribunal como o STJ, seu nome tem de primeiro passar pelo crivo dos ministros, depois do presidente da República e ainda do Senado. O ministro escolhido sai devendo a todo mundo.
- Há colegas que, quando chegam para montar o gabinete, não têm o direito de escolher um assessor sequer, porque já está tudo preenchido por indicação política.
- Há um assunto tabu na Justiça que é a atuação de advogados que também são filhos ou parentes de ministros.
- É um problema muito sério. Eles vendem a imagem dos ministros. Dizem que têm trânsito na corte e exibem isso a seus clientes.
- Nós, magistrados, temos tendência a ficar prepotentes e vaidosos.
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