Uma das mais complexas questões para os economistas, é tentar extrapolar qual o direcionamento do câmbio. Há uns tempos atrás, no auge da crise brasileira, US$ 1 chegou a valer R$ 4. Hoje, muitos descabelam-se (inclusive o ministro da fazenda, Guido Mantega, que aliás tem pouco cabelo para descabelar), para tentar encontrar a resposta de qual o valor justo do câmbio, e que medidas tomar para acertá-lo. Hoje, US$ 1 vale menos que R$ 1,70, e continua caindo.
Primeiro, quais são as vantagens e desvantagens de uma moeda apreciada?
Primeiro, quais são as vantagens e desvantagens de uma moeda apreciada?
Ela é boa para os importadores, pois, por exemplo, algo que custa US$ 100 será trocado por R$ 170 ao invés de R$ 400, caso US$ 1 valesse R$ 4. Por isso que as importações tem crescido a taxas elevadas (bem maiores que as exportações), e os conjuntos de rock, como Bon Jovi e Rush (e em breve Paul McCartney), vem fazer shows aqui.
A entrada de muitos produtos importados também ajuda a segurar a inflação, pois estes produtos são competitivos, mesmo adicionando-se o custo do transporte. Os produtores acabam também destinando preferencialmente os produtos para o mercado interno, aumentando sua oferta e, consequentemente, mantendo os preços estáveis.
Outra vertente que também tem sido beneficiada pelo valor apreciado do real, são as viagens ao exterior, incluindo as compras lá feitas.
Quem seria prejudicado? O segmento exportador é que tem reclamado muito da taxa do dólar, pois suas receitas na moeda local caem. O limite seria quando o custo de produção for maior que o preço (em reais), do contrário ainda é melhor exportar com margens menores, do que deixar de fazê-lo.
A revista Veja acrescenta alguns dados interessantes, senão vejamos: “Na teoria, o preço das moedas deveria se comportar como o de outra mercadoria qualquer. Quando há excesso de oferta e pouca demanda, os preços tendem a cair até que chegue ao ponto de equilíbrio. Chega-se assim ao preço justo, aquele em que a oferta deve se igualar a demanda. Mas as moedas são ainda mais suscetíveis de sofrer flutuações, que desafiam a lógica. As taxas de conversão deveriam ser estabelecidas pelo comércio entre países. Mas a força determinante está hoje nos mercados financeiros... As moedas acabam sendo precificadas pela percepção que se faz de um país”... O Brasil está indo bem segundo os mercados, e por isto o fluxo de dólares tem sido dirigido para cá, aumentando a oferta da moeda americana e, consequentemente, diminuindo o valor que se está disposto a pagar por ela.
Algo empírico que é feito é comparar um produto que seja uniforme em todos os países, e que no caso é o sanduiche Big Mac do McDonald´s. Na China ele custa US$ 1,95 (país acusado de manter sua moeda valorizada para facilitar as exportações); nos USA custa US$ 3,73 e, no Brasil, US$ 4,91. Ou seja, ele está 32% mais caro no nosso país que nos States, que seria quanto o real precisaria ser valorizado para equiparar os preços nos 2 países.
O novo governo vem aí, e vamos esperar como irá resolver esta difícil questão.
A entrada de muitos produtos importados também ajuda a segurar a inflação, pois estes produtos são competitivos, mesmo adicionando-se o custo do transporte. Os produtores acabam também destinando preferencialmente os produtos para o mercado interno, aumentando sua oferta e, consequentemente, mantendo os preços estáveis.
Outra vertente que também tem sido beneficiada pelo valor apreciado do real, são as viagens ao exterior, incluindo as compras lá feitas.
Quem seria prejudicado? O segmento exportador é que tem reclamado muito da taxa do dólar, pois suas receitas na moeda local caem. O limite seria quando o custo de produção for maior que o preço (em reais), do contrário ainda é melhor exportar com margens menores, do que deixar de fazê-lo.
A revista Veja acrescenta alguns dados interessantes, senão vejamos: “Na teoria, o preço das moedas deveria se comportar como o de outra mercadoria qualquer. Quando há excesso de oferta e pouca demanda, os preços tendem a cair até que chegue ao ponto de equilíbrio. Chega-se assim ao preço justo, aquele em que a oferta deve se igualar a demanda. Mas as moedas são ainda mais suscetíveis de sofrer flutuações, que desafiam a lógica. As taxas de conversão deveriam ser estabelecidas pelo comércio entre países. Mas a força determinante está hoje nos mercados financeiros... As moedas acabam sendo precificadas pela percepção que se faz de um país”... O Brasil está indo bem segundo os mercados, e por isto o fluxo de dólares tem sido dirigido para cá, aumentando a oferta da moeda americana e, consequentemente, diminuindo o valor que se está disposto a pagar por ela.
Algo empírico que é feito é comparar um produto que seja uniforme em todos os países, e que no caso é o sanduiche Big Mac do McDonald´s. Na China ele custa US$ 1,95 (país acusado de manter sua moeda valorizada para facilitar as exportações); nos USA custa US$ 3,73 e, no Brasil, US$ 4,91. Ou seja, ele está 32% mais caro no nosso país que nos States, que seria quanto o real precisaria ser valorizado para equiparar os preços nos 2 países.
O novo governo vem aí, e vamos esperar como irá resolver esta difícil questão.
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