Este ano, sob a inspiração da revolta árabe em vários países do Oriente Médio, a comemoração do aniversário de criação de Israel foi palco de intensos confrontes entre israelenses e palestinos. Eles se deram na faixa de Gaza, na Cisjordânia e nas fronteiras com Líbano e Síria. A tensão na região aumentou e jornais já contabilizam 13 mortos por tiros das forças israelenses.
O dia, comemorado em Israel, e tido por palestinos e pelo mundo árabe como “nakba” – catástrofe, em português –, é mais um indicador de que a região tem dificuldades para encontrar uma solução equilibrada e pacífica para o destino de 4,7 milhões de palestinos e seus descendentes.
O tema foi tratado com destaque na Al Jazeera, maior emissora de TV do Catar e referência no mundo árage. Suas reportagens apontam mortos e feridos em Gaza, colinas de Golan, Ras Maroun e Cisjordânia. A coluna de Nelson Sá, na Folha, chama a atenção para matéria no The New York Times sobre o mesmo assunto. O jornal norte-americano ressalta que soldados daquele estado atiraram em centenas de palestinos que tentavam atravessar as fronteiras.
Egípcios e a "causa palestina"
Os confrontos também tiveram a atenção da Al Jazeera e da France Presse, que divulgaram a morte de um palestino de 16 anos em Jerusalém Oriental. Os autores do disparo teriam sido seguranças de um assentamento israelense. Na véspera, a mesma TV do Catar havia noticiado que egípcios teriam feito um protesto na praça Tahrir "em apoio à causa palestina".
Do outro lado do mundo, ressalta Nelson Sá, em Nova York, a comunidade judaica viveu uma controvérsia que chegou às páginas do The New York Times. O conselheiro Jeffrey Wiesenfeld teria conseguido vetar a homenagem da City University ao dramaturgo Tony Kushner, sob o argumento de que Kushner participara da "limpeza étnica" de palestinos depois da criação de Israel, em 1948.
O dia, comemorado em Israel, e tido por palestinos e pelo mundo árabe como “nakba” – catástrofe, em português –, é mais um indicador de que a região tem dificuldades para encontrar uma solução equilibrada e pacífica para o destino de 4,7 milhões de palestinos e seus descendentes.
O tema foi tratado com destaque na Al Jazeera, maior emissora de TV do Catar e referência no mundo árage. Suas reportagens apontam mortos e feridos em Gaza, colinas de Golan, Ras Maroun e Cisjordânia. A coluna de Nelson Sá, na Folha, chama a atenção para matéria no The New York Times sobre o mesmo assunto. O jornal norte-americano ressalta que soldados daquele estado atiraram em centenas de palestinos que tentavam atravessar as fronteiras.
Egípcios e a "causa palestina"
Os confrontos também tiveram a atenção da Al Jazeera e da France Presse, que divulgaram a morte de um palestino de 16 anos em Jerusalém Oriental. Os autores do disparo teriam sido seguranças de um assentamento israelense. Na véspera, a mesma TV do Catar havia noticiado que egípcios teriam feito um protesto na praça Tahrir "em apoio à causa palestina".
Do outro lado do mundo, ressalta Nelson Sá, em Nova York, a comunidade judaica viveu uma controvérsia que chegou às páginas do The New York Times. O conselheiro Jeffrey Wiesenfeld teria conseguido vetar a homenagem da City University ao dramaturgo Tony Kushner, sob o argumento de que Kushner participara da "limpeza étnica" de palestinos depois da criação de Israel, em 1948.
via opensante
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