segunda-feira, 30 de maio de 2011

Bolas murchas...


Embora seja a maior cidade da América do Sul, o município mais rico do Brasil, e uma das principais metrópoles do mundo, São Paulo corre o risco de dar um vexame histórico: o ministro do Esporte, Orlando Silva, deu prazo até o fim de julho para que a cidade mostre que tem condições de ser uma das 12 sedes da Copa do Mundo de futebol .....
Segundo o ministro, nas últimas semanas de julho representantes da Federação Internacional de Futebol (Fifa) estarão no Brasil para eventos relacionados à Copa. Para ele, até lá, a construção do novo estádio paulistano e outras obras de preparação da cidade precisam ser iniciadas para que a capital paulista se garanta como cidade-sede. “O limite para São Paulo mostrar o que pretende em 2014 será o fim de julho, quando as autoridades da Fifa estarão aqui”, disse.
Silva afirmou ainda que a decisão da Fifa de não realizar a Copa das Confederações (torneio preparatório para a Copa do Mundo) em São Paulo é grave. É também um sinal de que a cidade não vem cumprindo os requisitos para receber o Mundial.
O vexame mais recente da cidade foi perder para o Rio de Janeiro a disputa para sediar o centro internacional de imprensa da Copa. Sem o centro, provavelmente sem o jogo inaugural, e sem a Copa das Confederações, São Paulo dá mostra da mediocridade de seus governantes, incapazes de perceber a importância do evento, numa atitude que mescla incompetência e provincianismo, e que desperta suspeitas de que há, por trás desse festival de bolas foras, interesses que não se revelam em público.
Segundo o ministro Orlando Silva, a “posição secundária” que a cidade vem assumindo no que se refere à Copa do Mundo é “uma crônica de uma morte anunciada”. Na sua avaliação, o governo estadual anterior não agiu como deveria e comprometeu a relevância da participação paulistana no Mundial. “O governador Geraldo Alckmin herdou uma situação de inércia do governo anterior”, disse. “Mas essa é a realidade, e ele vai ter que enfrentar junto com a prefeitura de São Paulo.” 

(Com Agência Brasil)

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