terça-feira, 4 de maio de 2010

LULA VAI CRIAR MAIS DE 4 MILHÕES DE EMPREGOS DO QUE SUA META EM 2002


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se conteve e chorou ao discursar para os trabalhadores durante o 1º de Maio Latino-Americano, promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Paulo.

 Lula lembrou as dificuldades que teve para governar o país, os avanços conquistados e a lealdade que manteve com a classe trabalhadora.

“É com muito orgulho que, quando eu deixar a presidência, eu vou continuar morando no mesmo apartamento, na mesma distância do sindicato que me projetou na política, na mesma distância das empresas que eu fiz as greves mais maravilhosas desse país", afirmou. "E o que mais vai me dar orgulho é que vou poder acordar de manhã e encontrar qualquer trabalhador e dizer para ele: bom dia companheiro porque eu fui leal àquilo que nós queríamos para o país.”

Lula lembrou ainda do começo do governo quando lhe cobravam uma meta que estava no seu programa de governo, que na verdade, segundo ele, era uma estimativa matemática e não uma promessa.

Eu lembro quando eu fiz o meu programa de 2002, quem tiver o programa pode ler, está escrito assim: o Brasil precisa criar pelo menos 10 milhões de empregos. E aí cada vez cobravam de mim: cadê, você prometeu gerar 10 milhões de empregos? E eu não prometi, eu apenas dizia que o Brasil precisava gerar 10 milhões de empregos, era uma constatação matemática. Pois bem, só por desaforo, vou terminar o mandato criando 14,5 milhões de empregos neste país”, ressaltou.

O presidente disse que o seu maior legado não será eleger um sucessor, mas sim criar uma consciência política nos jovens e nos trabalhadores. “O maior legado que eu quero deixar para este país é um despertar na cabeça política da nossa juventude, um despertar político na cabeça do nosso trabalhador e da nossa trabalhadora.”

Lula afirmou que nem todas as pessoas têm a dimensão da realidade de alguns brasileiros e das suas dificuldades, que estão sendo diminuídas pelo governo. “Muitas vezes, quem nasce no centro da cidade não tem noção. Quem nasce numa rua asfaltada que já tem guia e sarjeta não sabe a vida de quem mora numa rua sem asfalto. Não tem noção do que é levantar de manhã e ter que sair amassando barro para pegar o ônibus", disse, acrescentando: "Quem mora na cidade e vê esse tanto de luz aqui não sabe como é a vida de uma pessoa que vive numa casinha no meio do mato com candeeiro feito com uma lata de refrigerante cheia de querosene e um pavio e a molecada não tem claridade para ler, fica lendo e cheirando aquela fumaça do querosene”.

FONTE: publicado no blog "Dilma na web".

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