segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Serra não vaii deixar Aécio respirar. Aécio se ficar morre

Ele não vai largar o osso. O Aécio que se vire

Vamos estabelecer que os tucanos levaram uma surra:
56 a 44%.
Clique aqui para ler.
Vamos estabelecer que os tucanos levaram uma surra no Senado e na Câmara, e a Dilma vai dispor de uma maioria para fazer reformas.
A maioria da Dilma no Congresso é maior do que a do Lula, em oito anos de Governo.
Clique aqui para ler.
Vamos estabelecer que os tucanos saíram menores desta eleição: eles são a nova versão do DEMO.
Os tucanos se atolaram no nicho conservador.
Foi uma derrota fragorosa da versão reacionária do PSDB de Fernando Henrique: o neo-liberalismo de Pinochet com odor de Sorbonne.
Pior: Serra incorporou um conservadorismo franquista, da Opus Dei.
Só que falso, hipócrita.
Porque o Serra crê tanto em Deus quanto na monogamia.
E a mulher dele, que acusou a Dilma de defender a morte de criancinhas, também fez aborto.
Calhordice, como disse o Ciro.
O Serra acabou menor do que quando entrou, disse o Lula.
A Oposição, também.
A Oposição também levou aquela ridícula bolinha de papel na cabeça.
O partido deveria se trancar na quinta dos Mesquita, em Vinhedo, ou na “villa” do Roberto Irineu Marinho, em Capri, ou melhor, em Parati, fazer uma mea culpa.
Como ganhar uma eleição?
Nós perdemos as três últimas.
E a próxima terá pela frente o Lula ou a Dilma.
Nossos partidos mínguam no Congresso.
A coalização Lula-Dilma ganhou a maioria dos governos.
Como sair dessa sinuca?
O que se viu, ao contrário, logo após a derrota, foi um discurso delirante do José Serra, que já começou com outro ato de calhordice.
Falou DEPOIS do vencedor – o que vai contra os modos e costumes da boa prática política, no mundo inteiro.
Mas, não adianta, ele só joga sujo.
Pior, ele não sai da frente.
Serra deu uma entrevista de vencedor e de candidato a presidente.
Leia no Valor, pág. A4.
Ele não vai largar o osso.
O Aécio bem que tentou se fazer ouvir , na mesma página do Valor.
Disse Aécio: “temos que unir as forças da oposição (ele acha inevitável a fusão com o DEMO – PHA), mas também ampliar o nosso arco de alianças”.
Ou seja, segundo Aécio, o Serra não “amplia o arco de alianças”.
Ele sempre disse isso.
Mas foi tratorado pelo Serra.
O que custou muitos votos a Serra, em Minas: clique aqui para ler “Aécio pode ter perdoado Serra, mas Minas, não”.
Aécio quer fugir da fórmula certa para a derrota: São Paulo + conservadorismo + Opus Dei.
Aécio quer ir para o Centro.
Serra não tem rumo: vai para qualquer lugar.
Vai para onde fôr mais conveniente, onde houver menos resistência.
E o espaço que sobrou para ele foi a direita ultra-montana.
Ele confia no taco dele e em mais nada.
Agora, deu para chamar o Alckmin de “melhor amigo”.
Veja só, amigo navegante, ele, Serra que passou o trator pela cabeça do Alckmin para eleger o Kassab prefeito…
O Aécio sugere, sensatamente, que se espere para ver o que a Presidente Dilma vai fazer: “… aguardar uns meses para entender para onde o novo governo vai”.
E se o Governo da Dilma for um sucesso?
Essa discussão sobre se quem ganhou foi o Lula ou a Dilma é perda de tempo.
O que ganhou foi o projeto do Lula : combater o apartheid.
A oposição tem que ter uma alternativa a isso.
Ou vai morrer debaixo da batina de um padre pedófilo.
Em tempo: José Serra, na entrevista da vitória, se esquece de dar uma palavra de agradecimento ao Aécio Neves.
Freud explica.

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