sábado, 27 de novembro de 2010

Polícia apreende tucano na casa de chefe do tráfico da Vila Cruzeiro

Fabiano Atanásio, FB, é acusado de mandar derrubar helicóptero da polícia.
Mais cedo foram encontrados refinaria e hospital do tráfico na favela.
Animal estava na casa de chefe do tráfico na
na Vila Cruzeiro (Foto: Thamine Leta / G1)
A polícia encontrou um tucano durante a varredura na Vila Cruzeiro, na Penha, na Zona Norte do Rio feita nesta sexta-feira (26). A ave estava na casa do chefe do tráfico na comunidade, acusado de ser o responsável pela queda de um helicóptero da polícia ano passado no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte.
A polícia continua na favela para encontrar possíveis locais onde estão guardados munições e armas. Os agentes tentam ainda cumprir mandados de prisão. Entre eles o de Fabiano.
Na tarde desta sexta, um reboque da prefeitura começa a recolher carros incendiados e motos roubadas na comunidade. Os acessos da comunidade são ocupados por homens do Exército.
"O Exército vem para colaborar. Enquanto isso, vamos checar local por local, beco por beco para identificar onde estão os armamentos", disse o subchefe da Polícia Civil, Ronaldo oliveira.
Refinaria do tráfico
A polícia encontrou nesta sexta-feira (26) um laboratório do tráfico na Vila Cruzeiro, na Penha, na Zona Norte do Rio. Nele foram apreendidos materiais para refino de cocaína, substâncias químicas e holofotes.
Segundo a polícia, o local servia para a produção de munição. Foi encontrada também uma espada em uma casa na comunidade.
Hospital do tráfico
Mais cedo, foi encontrado também um hospital do tráfico dentro da Vila Cruzeiro. Policiais federais auxiliam no patrulhamento tanto no local quanto no entorno do Conjunto de favelas do Alemão, na Zona Norte.
Na quinta, o Bope fez uma megaoperação na Vila Cruzeiro com apoio de blindados da Marinha. Cerca de cem criminosos fugiram pela mata para o Alemão, comunidade vizinha.
Desde domingo, o Rio vive uma onda de violência, com arrastões, veículos queimados e ataques a forças de segurança. Segundo o governo do Rio, é uma reação à política das UPPs, quando a polícia ocupa áreas antes dominadas por criminosos. Desde 2008, 13 dessas unidades foram instaladas na cidade.
Mesmo após a megaoperação de quinta, o Rio de Janeiro viveu uma madrugada com mais ataques: foram registrados pelo menos cinco. Em balanço divulgado na noite de quinta (25), a Polícia Militar informou que 72 veículos foram incendiados por criminosos desde o início dos ataques, no domingo (21). Entre presos e detidos há 188 pessoas.
By: G1
Indicação de Maurício Porto

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