domingo, 27 de junho de 2010

Sofismas e conjeturas

Dois textos escritos por um imbecil: o primeiro, mostra que o idiota não entende nada de pesquisa de opinião, e está entrando em desespero com um tal de Montenegro, que até há pouco tempo era o mais confiável; o segundo, demonstra que o néscio, além de sofismar, nada entende de ciência política. Só sabe mesmo engraxar coturnos à noite.

Por pesquisas próprias e auditadas de forma independente. Já!
O que existe de mais absurdo nas pesquisas eleitorais no Brasil é incluir Lula no questionário. A pesquisa deveria apresentar tão somente os candidatos e a escolha do eleitor vir a partir do seu íntimo. Qual a necessidade de saber o quanto o Lula influencia o voto? Nenhuma. O objetivo da questão, no entanto, é inflar a popularidade do presidente. É tornar a sua influência incontestável. É grudar uma coisa na outra para criar uma grande mentira que acaba virando uma verdade indiscutível. Observem o quanto é construído em torno da figura de Lula, a partir de cada pesquisa.
 E o quanto isto ajuda a pressionar o eleitor, formando opinião. A imprensa torna praticamente obrigatória a premissa " quem gosta do Lula prefere o candidato dele, cada vez mais". Será que seria a mesma coisa se Lula simplesmente não fosse citado? Por que o PSDB não faz uma pesquisa expurgando Lula, seca, direta, como as pesquisas de boca-de-urna que, por serem diretas, acertam muito mais? É hora de reagir à ditadura das pesquisas. Usar um instituto sério. Colocar uma auditoria independente para fiscalizar. Nomear uma comissão de notáveis para acompanhar o trabalho. É preciso tomar alguma medida de impacto ou as pesquisas continuarão construindo mentiras que viram verdades, de tanto serem repetidas.
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Não precisa mais do que estas perguntas:
  1. Em outubro, haverá eleição para presidente da República. Em quem você vai votar para presidente? (espontânea)
  2. Se a eleição para presidente fosse hoje, em qual desses candidatos ___ você votaria ? (estimulada)
  3. Você ainda poderá mudar o seu voto?
  4. Se houvesse segundo turno para as eleições e a disputa ficasse entre estes dois candidatos, em quem você votaria?(estimulada)
  5. Em qual destes candidatos você não votaria de jeito nenhum?
Por que um vice do Sul?
Começando lá em cima! O Amazonas, com 2 milhões de eleitores e 1,5% do eleitorado nacional, está mostrando, pelo Ibope, 66% de intenções de voto para Dilma Rousseff (PT) e 18% para José Serra (PSDB). Bom para Serra. (?) (Pensei que seria bom para Serra se ele estivesse na liderança!) Em 2006, Lula fez 78% contra 12% de Alckmin, no primeiro turno. O Amazonas foi, entre todos, o que mais votos deu para Lula. Descendo! Já no Tocantins, terra da senadora Kátia Abreu (DEM), o Ibope mostra Dilma com 44% contra 32% de Serra. O estado possui menos de 1 milhão de eleitores e, em 2006, deu 59% para Lula e 37% para Alckmin. Mudando de direção! Na Bahia, do deputado José Carlos Aleluia (DEM), uma pesquisa da Vox Populi mostra Dilma Rousseff com 43% e José Serra com 31%. O resultado, em relação a 2006, é melhor. Naquele ano, Lula teve 67% contra 26% de Alckmin. Os indícios são de que Norte, Nordeste e Centro-Oeste mostrarão um resultado levemente melhor para a oposição do que em 2006, mas nada de extraordinário. Chegando no Rio! O último Ibope, de final de maio, mostrou Dilma Rousseff com 44% e José Serra com 27%. Em 2006, como foi? Lula teve 49% a 29%. Em Minas, o cenário é de empate técnico entre Serra com 39% e Dilma com 35%. Em 2006, Lula fez 51% contra 41% de Alckmin. Minas, assim, continua praticamente a mesma. Já o Rio indica um comportamento até pior, pois o palanque de Serra é o mesmo de Marina. Tudo isso remete a preocupação para o Sul e São Paulo , onde é necessário abrir uma frente maior. Talvez por aí possa ser explicada a escolha de um vice da região. São conjeturas, mas que valem uma reflexão maior.
com textolivre

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