O principal pedágio do sistema Anchieta-Imigrantes, ligação da capital ao litoral paulista, vai aumentar de R$ 17,80 para R$ 18,50 a partir da 0h de quinta (1º).
A tabela completa com as novas tarifas nas rodovias estaduais de São Paulo foi divulgada pela Artesp (agência estadual do transporte).

Os motoristas devem acumular com mais frequência as moedas de cinco centavos.
Em mais de metade dos pontos de cobrança das estradas paulistas haverá tarifas "quebradas" em R$ 0,05, sem os arredondamentos em R$ 0,10 que eram adotados até então para facilitar a entrega de troco e evitar filas.
Nas praças dos km 39 e 77 da rodovia dos Bandeirantes ou dos km 26 e 82 da Anhanguera, por exemplo, os motoristas vão pagar R$ 6,35, contra a tarifa atual de R$ 6,10.
O preço também será "quebrado" no trecho oeste do Rodoanel -R$ 1,35, contra R$ 1,30 atualmente. O pedágio será de R$ 3,05 no km 590 da Marechal Rondon.
O IGP-M acumulado nos últimos 12 meses -4,18%- é a base para a correção nas rodovias concedidas à iniciativa privada há mais de dez anos, como Anchieta, Imigrantes e Castello Branco.
Já em estradas como Ayrton Senna e Dom Pedro 1º, concedidas nos últimos anos, os motoristas vão enfrentar um aumento um pouco maior -baseado no IPCA, que acumulou 5,22%.
Os contratos de concessão das rodovias previam os arredondamentos em R$ 0,10. Assim, se a tarifa calculada terminasse em até R$ 0,05, ela era ajustada para menos. Acima disso, para mais.
O novo critério foi preparado pela equipe do secretário dos Transportes, Mauro Arce, e visto por uma parte das concessionárias de rodovias como desrespeito contratual.
Ele atenuou a alta dos pedágios às vésperas das eleições, porque, pela regra contratual, haveria mais arredondamentos para cima.
A assessoria do secretário Mauro Arce diz que não haverá transtornos porque "as moedas de cinco centavos estão em plena circulação".
Além disso, a pasta afirma que as concessionárias devem fazer a cobrança dentro dos tempos contratuais, sem filas em excesso.