sábado, 16 de janeiro de 2010



O governador de São Paulo, José Serra(PSDB), já definiu sua estratégia de campanha. Nenhuma novidade foi apresentado pelo candidato. A fórmula é aquela de sempre. Ele não vai "bater" em Lula. Vai mandar.

No jornal O Estado de São Paulo, Serra disse"Candidato a presidente não é chefe da oposição", afirmou, delegando ao PSDB a tarefa de criticar o governo Lula e se guardando para o que considera o confronto real, com a candidata Dilma Rousseff, mais adiante.

Sera disse que o presidente Lula antecipou o calendário eleitoral também para atraí-lo antes do tempo...No entanto, o jornal de oposição ao Governo Lula, o Globo, diz :"Líder das pesquisas de intenção de voto para presidente da República, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), também prepara a entrega de pacotão de obras em seu último ano no governo" Leia aqui Demagogia pouca, é bobagem para o tucano José Serra...

Fonte: blog A P L


Veja, não.. ou melhor, olhe..


Serra também terá pacote de inaugurações

Governador investe R$12,2 bilhões em projetos que serão concluídos até o fim de março

Sérgio Roxo

SÃO PAULO. Líder das pesquisas de intenção de voto para presidente da República, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), também prepara a entrega de pacotão de obras em seu último ano no governo. O pré-candidato tucano concentrará investimentos no setor de transportes: serão R$12,2 bilhões, em inaugurações previstas para o fim de março. Os eventos estão previstos para acontecer poucos dias antes da data limite para o tucano deixar o cargo (3 de abril), caso resolva mesmo se lançar à disputa. Procurado ontem, o governo paulista não quis comentar o assunto.
O tucano planeja entregar, numa tacada só, uma nova linha de metrô e a extensão de uma outra. Também deve inaugurar o trecho sul do Rodoanel (que interliga as principais rodovias que cruzam a cidade, retirando caminhões do Centro) e a ampliação das pistas da Marginal Tietê, a principal via expressa de São Paulo, que cruza a cidade de leste a oeste, com 22 quilômetros de extensão.
Para a oposição, o pacotão de obras de Serra tem o objetivo de promover a pré-candidatura do tucano:
- Lamento que façam uma campanha eleitoral com dinheiro público. As obras são necessárias, mas só entregam em época de campanha. Essas obras foram projetadas para serem entregues nessa data. São realizadas a toque de caixa - afirmou o deputado estadual Zico Prado (PT), vice-presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa.
Término de obra em trecho do metrô está previsto para março
Das quatro obras do pacotão, duas foram iniciadas na gestão Serra e duas, herdadas do antecessor, o também tucano Geraldo Alckmin. A linha 4 do metrô de São Paulo, que na verdade é a quinta linha do sistema, está sendo construída desde 2004 para ligar o Centro à Zona Oeste da cidade. Para o dia 30 de março, está prevista a inauguração de um pequeno trecho com duas estações. Até junho, ainda antes do início oficial da campanha eleitoral para presidente, serão inauguradas mais quatro estações num trecho de 12,8 quilômetros, que custarão R$3,8 bilhões. A expectativa é atender 700 mil pessoas por dia. A obra completa, com mais cinco estações, ficará pronta em 2012. O acidente que matou sete pessoas em janeiro de 2007 atrasou o cronograma.
A segunda obra do pacotão mais antiga em andamento é o trecho sul do Rodoanel, iniciada em 2006. Com 61,4 quilômetros, fará com que caminhões que saem do interior com destino ao Porto de Santos não precisem mais passar por dentro da capital paulista. A ministra Dilma Rousseff também pode tentar colher os louros dessa obra, já que um terço dos R$4,7 bilhões que devem ser gastos virá do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo Lula. O restante será bancado pelo governo estadual. A inauguração deve acontecer em 27 de março.
Em 2008, já no governo Serra, foi iniciado o projeto de expansão da linha 2 do metrô, com três novas estações. A primeira foi inaugurada no último domingo e outras duas começam a funcionar em março, sem data definida. A expansão custará R$2,4 bilhões e permitirá que mais 415 mil de pessoas utilizem a linha.
A última das obras a ser iniciada foi a de ampliação da Marginal Tietê. Em junho deste ano, o governo estadual começou a construir três novas faixas em cada sentido da via, que tem 22,7 quilômetros. A previsão é que o tempo de viagem pela marginal, que vive congestionada, diminua 40%. O estado de São Paulo pagará R$1,3 bilhão pela obra, prevista para ser concluída em 28 de março. Uma segunda fase do projeto, com três pontes e três viadutos, ficará para outubro e custará R$600 milhões.
Na avaliação do cientista político Rui Tavares Maluf, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, o pacotão pode impulsionar o nome de Serra:
- Existe a combinação da maturação das próprias obras que começaram no início da gestão e a preocupação do governante de inaugurar no período em que possa tirar o melhor proveito (eleitoral) - diz.

Fonte: Clipping ( assessoria de comunicação do TSE)

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