quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Teste do Tse com as urnas é "furado", dizem Hackers.


Não tinha visto, mas hoje fui alertado por um amigo sobre a matéria que saiu no Portal Terra. , no domingo. São hackers que dizem que “ o desafio lançado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pediu a piratas da internet de todo o País para que tentem fraudar o sistema de urnas eletrônicas é, na verdade, apenas uma forma de “provar” que o mecanismo eletrônico é inviolável”.

Álvaro Falconi, moderador do fórum www.forum-hacker.com.br, grupo de discussão sobre a atividade na internet, explica:

- A realidade é uma só. Eles, do TSE, não querem correr o risco. Por isso escolhem os softwares a serem usados. Fica complicado assim. Um software que é usado para ‘crackear’ e ‘hackear’ hoje custa em torno de R$ 30 mil. É quase impossível adquirir a licença de forma legal. Se pudéssemos usar (qualquer ferramenta) seria outra coisa e a realidade, outra. Com certeza a perícia forense nesses sistemas (ilegais) seria frágil”.

O TSE diz que os seus “piratas chapa-branca” poderão usar os softwares que quiserem mas…”"os investigadores (hackers inscritos) são responsáveis pelos softwares e demais ferramentas que julguem necessários para a execução dos testes, e as penalidades com relação a roubo ou o uso indevido de softwares de terceiros são publicamente conhecidas e definidas em lei”, avisa o secretário de tecnologia da informação do TSE, Giuseppe Janino.

Ontem o TSE anunciou que 20 equipes, com 32 integrantes no total, se inscreveram para receber o prêmio em dinheiro que o Tribunal oferece para os seus piratas oficiais. É bom lembrar que este teste foi solicitado pelo PDT e pelo PT, que desistiram, depois que o TSE só concordou em fazê-los de forma limitada e controlada pelos técnicos do próprio órgão.

Francamente, este episódio expõe a nossa Justiça Eleitoral a uma situação vergonhosa. Se não conseguirem invadir a urna, com todas essas limitações, será uma vergonha. Se não conseguirem, pelos controles importos, o teste não despertará a menor credibilidade.

O voto impresso, secreto, intocado e conferido pelo eleitor é a garantia das urnas. O resto é teatro.

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