terça-feira, 22 de novembro de 2011

Quem comprava cocaína do Nem? Quem o Nem comprava?




O nome dos compradores dele está no notebook
O Domingo Espetacular exibiu neste domingo, na Rede Record, reportagem do produtor Ricardo Andreoni e deste ansioso blogueiro sobre as perguntas que a romaria de jornalistas da Globo à Rocinha não chegou a fazer:
- Quem comprava cocaína do Nem? Quem sustentava o maior criminoso do Rio?
- O Nem disse que metade de sua renda era para comprar policiais. Quem o Nem comprava?
Sobre a primeira pergunta, a resposta é facil.
O notebook do Edu, o traficante que fazia o delivery para o Nem, está na 14ª Delegacia do Rio, na Lagoa.
É só abrir o disco rígido.
Moleza.
Quem o Nem comprava?
O ansioso blogueiro tem uma sugestão: perguntar ao delegado e aos dois investigadores da delegacia de Maricá, que fica a 60 km do Rio, e queriam levar o Nem, porque tinham negociado a rendição dele.
Talvez esses três notáveis agentes da Lei saibam quem o Nem comprava.
Quem comprava do Nem? - todo mundo na Rocinha sabe quem é.
Artistas, empresários, jogadores de futebol.
O Ricardo Andreoni não subiu de mototaxi, mas passou uma noite na Rocinha, a tomar cerveja com uns vizinhos do Nem.
Não conseguiu ninguém que falasse para a câmera.
Mas, soube que três jogadores da seleção do Ricardo Teixeira e do Brasileirinho da Globo passavam por lá.
Um deles, cauteloso, só subia depois de seu segurança assegurar que estava “tudo limpo”.
Esse segurança do super-craque impunha tanto respeito no morro que os traficantes tratam ele de “cocô mole”.
E sobre os artistas?
Quem comprava cocaína do Nem?
Mole.
Este ansioso blogueiro entrevistou um simpático morador da Rocinha que coleciona autógrafos de artistas.
É só dar uma olhada na coleção dele.
Ou ficar ali, na moita.
Não precisa nem subir o morro.
Outro morador disse ao ansioso blogueiro que os que sustentavam o negócio do Nem compravam ali embaixo, mesmo, na saída do túnel.
Nem subiam.
E, claro, já tem outro no lugar do Nem.
E os que compravam do Nem comprarão do sucessor do Nem.
Business as usual.
A Globo, segundo o Mauricio Dias, na Carta Capital, quer fazer do Beltrame um novo Gabeira.
A Globo quer usar o Beltrame para emparedar o PT e a Dilma no Rio.
Isso talvez explique a nova paixão da Globo: o Beltrame.
Longe vai o tempo em que a elite do Rio chamava o Beltrame de “carniceiro” e marchava de branco na praia do Leblon para avisar que era da Paz.
A reportagem do ansioso blogueiro disse assim: a retomada da Rocinha foi uma vitória e pode ser uma derrota.
Este ansioso blogueiro desconfia que a gente vai saber quem comprava cocaína do Nem e que policiais o Nem comprava quando o "Cerra" se eleger Presidente.
Em tempo: liga o Vasco Moscoso de Aragão, capitão de longo curso, a poucas milhas de distância da mancha da Chevron do "Cerra":
- Sabe de outro caderninho que sumiu?
- Não, Vasco, que caderninho que sumiu?
- O daquele velhinho que distribuía cocaína e que afundou no buraco do metrô do "Cerra"…
- Que buraco, o do presidente do metrô do "Cerra", Vasco?
- Não, meu filho. Naquela cratera ali ao lado do prédio da Abril. Lembra?
- Sim! Lembro do buraco do metrô do"Cerra".
- Pois é, o caderninho sumiu.
- É verdade. E se jogarem o notebook do Edu no buraco do metrô do "Cerra"?, pergunto.
Pano rápído.
Paulo Henrique Amorim
No Conversa Afiada

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