quarta-feira, 17 de novembro de 2010

No Senado, Haddad defende Enem e diz que vestibular é 'sistema irracional'

Ministro da Educação defendeu a realização de mais de uma prova por ano para reduzir problemas
Jéssica Santos de Souza, Rede Brasil Atual

O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como uma alternativa aos vestibulares tradicionais no Senado. Ele participou nesta terça-feira (16) de audiência da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.

Haddad classificou o Enem como "um projeto muito importante para a educação brasileira, que deve ser preservado" e que não há outro caminho para superar o "anacronismo" que é o vestibular tradicional. "Estou convencido de que não há outro caminho a seguir, não há alternativa a não ser insistir, (mesmo) com todos os problemas a enfrentar", afirmou.

Para Haddad, é preciso superar a prática do vestibular tradicional, que obriga o aluno a pagar taxas de inscrição elevadas, a se deslocar pelo território nacional para fazer as provas e a usar sua nota especificamente para uma instituição. 

"Se não entendermos que o Enem é para democratizar o ensino, então vamos perder a essência do projeto", defendeu. O ministro ressaltou que os 0,1% dos alunos prejudicados pelos erros gráficos da Prova Amarela terão a possibilidade de realizar uma nova prova, provavelmente em 4 de dezembro.

Haddad afirmou acreditar que somente a realização do exame mais de uma vez por ano poderá reduzir os riscos de falhas na elaboração da prova. "Com mais de uma edição anual, nós teríamos menos atropelos, mais tranquilidade, mais parceiros e mais empresas interessadas em colaborar com o setor público para a realização de um exame desta extensão", avaliou. Ele frisou que as empresas contratadas têm de garantir o sigilo na execução das provas.”
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