sábado, 19 de junho de 2010

Razão da popularidade de Lula e de seu governo.

Mais uma colaboração do, quase sócio do blog, Germano, de Campinas

                                   Vitor Hugo do carmo
                                 Os institutos de pesquisas têm apontado seguidamente e de maneira crescente a popularidade do Presidente Lula que chega aos incríveis 83% e do governo, atingindo 79%.

                                  O que causa espécie é que não se veiculam as razões que explicam esses índices. Os nossos meios de comunicação evitam sistematicamente abordar o assunto. Publicam apenas os números.
                                  Uma das razões – apenas uma, porém relevante – é o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que foi acrescido aos programas sociais de distribuição de renda (Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida –Luz para todos e outros).


                                    Em relação ao PAC a mídia tem adotado duas posições: a primeira consiste em omitir informações reais sobre o andamento do programa; o segundo é minimizá-lo,divulgando a idéia falsa de sua pouca importância.
                                     A gente não quer aqui falar sobre as grandes obras do PAC, ou seja, sobre as Usinas Hidroelétricas, Revitalização dos portos e aeroportos, Refinarias, Indústria naval, Transposição das águas do São Francisco, Ferrovias e outras. A gente vai a outro ponto. 
                                     As obras do PAC   que explicam, talvez de maneira relevante a popularidade de Lula e de seu governo, são aquelas obras que se desenvolvem nos locais onde residem as pessoas mais pobres. Pela primeira vez em muitos anos eles estão sendo alvo  de obras de infraestrutura, de saneamento, reabilitação urbana, construção de escolas, hospitais e áreas de lazer.
                                  
                                     Permito-me, a partir daqui, falar na primeira pessoa.

                                    A minha vida esteve vinculada a áreas que hoje se chamam “favelas” no Rio de Janeiro. Ao chegar ao Rio  em 1946 fui morar em Manguinhos local que era, então, pouco habitado e, a partir dos anos 90, foi se favelizando. Após meu casamento em 1956 fui residir na Vila Cruzeiro, hoje parte do chamado Complexo do Alemão, que então era quase uma área rural; posteriormente tive residindo poucos anos na Tijuca, não distante do Salgueiro. Por fim, resido hoje em Ipanema, a meia distância da favela   do Pavão/Pavãozinho.
                                    Há cerca de trinta dias atrás, fui visitar Manguinhos e o Complexo do Alemão. Ver de perto o que ali se passa.  O que se passa nesses locais é verdadeiramente emocionante (não consigo outra palavra). Manguinhos está se transformando num bairro de classe média. Trabalham ali varias firmas contratadas com cerca de 800 trabalhadores, nas obras de infraestrutura e construção de residências. Além da modernização das vias de acesso, já estão funcionando uma escola profissionalizante que, segundo me informaram, freqüentam mais de mil alunos; uma hospital com emergências; uma biblioteca e áreas de lazer com aparelhos. As obras continuam em rítimo acelerado. Esta é a cara de Manguinhos que sempre me foi tão cara.
                                    No Complexo do Alemão um canteiro de obras de infraestrutura (urbana e saneamento) já convive com centenas de prédios de apartamentos erguidos onde havia barracos e promovem-se a reabilitação de ruas que tinham sido invadidas por barracos e já está em vias de terminar o teleférico, uma espécie de trem aéreo, que vai transitar pelo Complexo que vai da Penha até Bonsucesso, passando por Olaria e Ramos.

                                     Como efeito imediato das obras do PAC no Complexo do Alemão verificou-se a revalorização de todas as moradias que tinham sido abandonadas pela classe média, do comércio e produziu-se a elevação da qualidade de vida daquela população.
                                      Estou me programando para ir ao Pavão/Pavãozinho onde trabalham mais de 300 operários e na Rocinha cujas obras já se podem notar passando em frente da favela. Na margem da via Lagoa-Barra foi erguido um grande Complexo Esportivo e Posto de Saúde.   Espero depois  descrever aqui o que verei por lá.
                                   Resumo: é altamente gratificante a gente ver esse lado das obras do PAC, perceber a alegria das pessoas, o gosto de viver naquelas comunidades, a felicidade das crianças. É emocionante, repito. É preciso ressaltar também que na medida que as obras do PAC nessas comunidades vão se realizando, a violência vai se extinguindo. É de notar, por exemplo, como em Manguinhos e no Complexo já quase não se dão confrontos com a polícia.

                                Aí reside, pois, em grande parte, a imensa popularidade do presidente e de seu governo. 

                                 Todas as pessoas honestas e de boa vontade se emocionam como eu ao ver o povão das comunidades antes faveladas  usufruir a sua cidadania.

                                  Para continuar essa imensa obra de redenção é necessário votar na Dilma Russeff que é a cara do Lula.  
                                                CONTINUAR É PRECISO!

 



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No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é, e outras que vão te odiar pelo mesmo motivo. Acostume-se. 

Sem medo de ser feliz!

Joana Abranches

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