terça-feira, 18 de janeiro de 2011

BOECHAT: PIADA NO VELÓRIO


Quem já foi a algum velório na vida, sabe que lá pelas tantas, alguém acaba contando uma piada. Atire a primeira pedra quem nunca contou ou pelo menos, nunca riu com aquela forma de espairecer num momento tão difícil.

Quem conta a piada pode ser um familiar não tão próximo do morto ou mesmo um que venha acompanhando alguém do cículo de amigos. A piada não tem problema e reflete a foto de um minuto. Óbvio que alí todos estão enlutados e tristes, mas como nessas situações se reunem pessoas que não vemos há tanto tempo, a conclusão mais lógica é de que a vida continua.

Então, como a piada é um fato isolado, é a foto de um momento, não se pode tirá-la do contexto e dizer que ninguém alí liga para o morto ou sua família. Sabemos disso.

Mas parece que o cidadão da foto acima, o da direita, não sabe. Ou se sabe, usa da má-fé pra achincalhar aqueles por quem é sabido, ele não tem apreço. Afinal, não foi outra pessoa que disse uma vez em pleno radiojornal: "não gosto do PT".

Jornalismo sério não se faz assim. 

Mas quem falou que ele é sério?

Em suas abobrinhas matinais na BandNews Fm desta data, ele novamente mostrou seu veneno usado desse expediente grosseiro tão comum na mídia brasileira. Pegou a foto de um minuto e a tirou do contexto.

Boechat com seu sarcasmo absoluto, disse que Dilma e alguns ministros riam na reunião ministerial. E não deveriam porque existe uma tragédia no Rio. Boechat nunca foi a um velório. Nem sabe o que é dispersão.

Não abre mão da pilantragem pra sacanear a pessoa que venceu seu candidato no último pleito. E teremos que nos acostumar a isso por pelo menos, outros quatro anos.


Clique aqui para ver um engenheiro desmascarando a tucanalha mentirosa.
Clique aqui para ver o que disseram em dezembro de 2009 sobre a chuva.
Clique aqui para ver o que foi dito em janeiro de 2010 sobre as mesmas chuvas.
Clique aqui para ver mais sobre as chuvas, em janeiro do ano passado.

Um comentário:

  1. Sobre o papo de Ruy Castro e Boechat, agora há pouco.
    Depois de se ouriçarem com o livro que falou melhor do nordestino do que seu querido farol, agora a moda é falar mal do outro livro. Nem um, nem outro puseram à mão mas, fiéis ao JN/Globo, concluem estar ele afiançando que não é necessário ensinar a norma culta de nossa língua. São mesmo uns trastes.
    Além de destilar o velho preconceito nojento contra Lula e fazerem gracinhas feito hienas (não é seu Boechat?) que outros argumentos consistentes vocês têm? E vocês conhecem a autora/professora para afirmar a estupidez de que ela escreveu o livro porque não precisa trabalhar?
    Cada vez mais asquerosos não, senhores da mídia piguenta?

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