domingo, 12 de dezembro de 2010

Como o Estadão fabricou o escândalo

2. O padrão gráfico é diferente do papel timbrado da SRI.
3. O número do RG do Ministro é falso.
4. Sua denominação - "Ministro de Estado chefe da SRI" - incorreta.
5. O CNPJ da empresa avalizada é falso. Bastava colocar em um programinha simples para constatar que era inválido.
6. Havia mais. A assinatura do Ministro era scaneada, conforme se conferia a olho nu. Bastava clicar na assinatura para aparecer o contorno da imagem.

Assinatura ampliada, mostra que se trata de um bitmap (serrilha) enquanto o texto é vetorizado (sem serrilha). Além disso, a assinatura foi posicionda por debaixo do texto.
7. Bastava ir às propriedades do documento para saber que foi escrito em Br-Office, um editor de texto. Documentos legais são scaneados diretamente do papel. Documentos PDF a partir de um editor de texto é sinal evidente de manipulação. Qualquer adolescente medianamente informado sabe disso.
Tinha-se, enfim, uma reportagem sobre um documento falsificado envolvendo um Ministro de Estado. O repórter foi informado, até escreveu um boxe sobre isso. Essa informação não fo sonegada da direção de redação do jornal.
E tinha-se a principal suspeita - a ex-assessora que afirmava ter obtido a carta do Ministro.
A direção de redação - provavelmente Marcelo Beraba, um dos criadores da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), que se supunha o último centro de reportagem correta da mídia - decidiu ignorar todos os sinais de falsificação e imputar o documento ao Ministro Padilha.
A manchete de primeira página foi esta:
Internamente, na página 4, a matéria principal foi essa:
Na parte inferior da página um boxe, com Padilha tentando explicar que o documento apresentado era falso.
By: Nassif

Um comentário:

  1. Acreditar em jornalismo e imprensa, no Brasil, é fácil. Basta acreditar, tb., em Duendes, Papai Noel, pesquisa, estatística, popularidade do Lula etc..
    Ab.,
    Juarez Campos - Brasília - DF

    ResponderExcluir