quinta-feira, 1 de abril de 2010

Lançado oficialmente o Partido da Imprensa Golpista

Jogo aberto. A mídia venal arranca a máscara, rasga a fantasia e assume sua identidade golpista.

Terá sido um deslize da madama presidente da ANJ e empregada da foia ditabranda?

Lembremo-nos do golpe frustrado na Venezuela e preparemo-nos para tudo.

                           Somos, sim, partido político e daí? - confessa uma executiva da Folha

                                             Maria Judith Brito é também presidente da


                                               Associação Nacional dos Jornais – ANJ



- A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo [Lula].


A declaração franca e sincera partiu da executiva do grupo Folhas e presidente da ANJ (Associação Nacional dos Jornais), Maria Judith Brito (foto). A inconfidência se deu no dia 18 de março último em reunião na sede da Fecomércio, no Rio, e contou com o testemunho de jornalistas e dirigentes das entidades de imprensa, Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV) e Aner (Associação Nacional dos Editores de Revistas).

O que a presidente da ANJ admitiu é precisamente o que este blog DG repete desde que veio ao mundo, cinco anos atrás: a mídia brasileira é o grande partido político de oposição no Brasil, face à opacidade dos partidos tradicionais e seus líderes. Esse fato não seria tão grave, se a própria mídia admitisse a condição de partido político de oposição. Mas na prática não é o que se vê, a grande imprensa insiste em representar o (falso) papel de protagonista da isenção política e da neutralidade ideológica. Com a confissão de Judith Brito (a rigor, uma trapalhada política imperdoável, se vista sob o prisma de interesses da direita) a conversa sai do território do cinismo e começa a adentrar uma área de menos fricção e mais sinceridade, por parte dos donos e executivos da mídia brasuca.

Agora, só resta aos afiliados e associados da ANJ reproduzirem em editoriais altissonantes a admissão tardia de sua liderança maior. Acho difícil que isso aconteça, mas de qualquer forma fica o registro (indelével) para a posteridade.
As palavras de Judith Brito estão gravadas no bronze incorruptível da nossa memória. (Retórica à moda de Gaspar da Silveira Martins, líder maragato guasca.)

Foto Eliária Andrade/O Globo

By: Gilson Sampaio e Diário Gauche


Dos Amigos do Presidente Lula:


Nada contra, pelo contrário é até louvável que o PiG se registre oficialmente como partido no TSE, como "Partido da Imprensa Golpista", assim como qualquer outro partido, para que a Globo, Folha, Estadão, Veja, RBS, etc. se submetam às regras e calendário eleitoral que todos os demais partidos tem que se submeter.


Por que o PiG pode panfletar à vontade, diariamente, por que pode veicular propaganda eleitoral nos telejornais diários, antes do período de campanha eleitoral, e os demais partidos não podem?

O PiG integra a coligação PiG-DEMos-PSDB-PPS e apóia a candidatura de José Serra. Precisa seguir as regras eleitorais.

Judith Brito é também diretora-superintendente da Empresa Folha da Manhã S.A., que edita a Folha de José Serra (jornal Folha de São Paulo).

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