sábado, 23 de abril de 2011

O final melancólico do DEM



Os democratas pensaram que a mudança do nome traria novos ares para o PFL. Trouxe um vendaval. O partido tem seus dias contados. A saída mais honrosa será a fusão com o PSDB, iniciativa que o grupo de Jorge Bornhausen sugere (sem grandes convicções).
O mais provável é a diáspora para o partido de Kassab. O que acabará por desmoralizar quem ficar para apagar as luzes.
Esta é a angústia de Ronaldo Caiado (GO), vice-líder do DEM na Câmara, que fez duros ataques ao presidente de honra de seu partido, o ex-senador Jorge Bornhausen (SC).
Caiado, no velho estilo do Homem do Cavalo Branco, torpedeou:
“É claro que existem os fracos de caráter e postura, que já abandonaram a oposição com menos de três meses de mandato”. Mais: “A fusão com o PSDB não favorece a oposição. Temos hoje um cenário positivo. São 96 deputados em defesa de 44 milhões de votos recebidos”.
E mirou no alvo: “Essa história de mudar para DEM foi ideia de Jorge Bornhausen, [Antonio] Lavareda e Saulo Queiroz. Criaram uma tese que quase afundou o partido”.
Esbravejou. Mas a porta continua fechando.
A questão que fica é a lógica que o sistema partidário assumirá até o final do ano. Sem nenhuma representação nitidamente à direita? 

amoral nato

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