sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Destemido Arthur Virgilio pede para voltar ao Itamaraty

Ele não tem medo de nada!




Derrotado nas eleições de outubro do ano passado, quando tentava se reeleger, o ex-senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) voltou ontem ao baixo escalão do serviço público.


Ele pediu para ser reintegrado ao Itamaraty, onde começou na década de 70 após prestar concurso público.
Segundo matéria publicado na Folha pelos registros do Ministério das Relações Exteriores, Virgílio trabalhou como diplomata por menos de cinco anos.
Ele tirou licença, na maioria das vezes, por ter saído vitorioso das urnas: foi três vezes deputado federal (líder de bancada durante 11 anos), prefeito de Manaus, além de senador. No primeiro dia de volta ao trabalho como servidor do ministério, pediu férias.
O ex-senador tucano foi um dos principais opositores ao governo Lula no Congresso. Na visão de um grupo de diplomatas ouvidos pela Folha, foi também um algoz do Itamaraty quando participou da Comissão de Relações Exteriores do Senado, muitas vezes crítico as decisões da gestão do ex-chanceler Celso Amorim.
Virgílio entrou no Itamaraty em 1976 pelo concurso do Instituto Rio Branco, de formação de diplomatas. No ano seguinte pediu licença de 10 meses para cuidar de "interesses particulares", segundo os registros do Ministério. Pelo mesmo registro interno, em 1982 ele saiu de licença e desde então estava afastado.
Quando deixou a carreira de diplomata para seguir a vida política, Virgílio era segundo secretário, posto mais baixo na hierarquia do Itamaraty.
Na volta ao emprego ele assume como conselheiro especial, galgando dois postos, mesmo afastado. O Itamaraty justifica que as promoções foram concedidas por "antiguidade".
Na volta ao ministério, Virgílio irá receber um salário mensal bruto de R$ 16,5 mil. O Itamaraty informou que ainda não está definida qual será a função do ex-senador na casa.Nas últimas eleições, Virgílio teve 644 mil votos e ficou em terceiro lugar na corrida ao Senado do Amazonas.
By: Os Amigos do Presidente Lula

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