segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Universidade do RJ quer estender transformação de lixo em energia para todo o país

Pesquisadores da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) querem aumentar a eficiência energética da Usina Verde.

Desde desde 2004, funciona na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Usina Verde: projeto piloto que transforma o lixo urbano em energia, e ao mesmo tempo destrói os gases causadores de efeito estufa na atmosfera provocados pela decomposição do lixo.

A idéia agora é tentar aumentar a eficiência energética e escala comercial.

A Usina Verde já funciona em pequena escala.

Se funcionasse em tempo integral, representaria cerca de 3.500 megawatts/hora (MWh) por ano, o que seria suficiente para abastecer 1.500 residências.

Uma unidade comercial teria cinco vezes esse tamanho. Para 150 toneladas/dia de resíduos sólidos, poderia ser gerada energia suficiente para abastecer 8 mil residências.

A viabilidade comercial se dá com três receitas:
- tratamento de lixo,
- comercialização de energia elétrica e térmica,
- créditos de carbono.

Nos últimos seis meses, a Usina Verde passou por uma auditoria do Bureau Veritas, escritório internacional de certificação, para se habilitar a receber créditos de carbono, isto é, bônus negociáveis em troca da não poluição do meio ambiente.

Nesse período, a usina comprovou a redução de 2 mil toneladas de emissões de gás carbônico das 30 toneladas de lixo recebidas por dia. Isso dá uma média de meia tonelada de gás carbônico por tonelada de lixo tratado.

A usina é um empreendimento privado em parceria com COPPE (Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro). A COPPE presta assessoramento técnico a qualquer grupo privado que queira implementar usinas para incineração de lixo e transformação em energia, utilizando tecnologia limpa.


Comentário do Aguinaldo: Acho interessante o assunto. É pertinente o debate em nossa cidade, já que são 10 milhóes por ano, que a prefeitura paga só n o transbordo. Será que há interesse?

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