quinta-feira, 19 de novembro de 2009

PSDB é prejudicial ao País que sonhamos e queremos

Em 11 de março de 1999 toda a região Sudeste/Sul/Centro-Oeste do Brasil ficou no escuro com um apagão de proporção escatológica. O país ficou no escuro por mais de 4 horas.Se iniciava a crise do apagão de energia.

O início do blecaute se deu às 22h16min em uma subestação de energia elétrica da CESP localizada no município de Bauru, SP. Atingiu mais 50 milhões de pessoas em dez estados brasileiros das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, juntamente com o Distrito Federal, o Acre, na região Norte, e parte do Paraguai. Teve fim às 3h39min de sexta-feira, 12 de março de 1999, quando a energia foi restabelecida em São Paulo.

A versão oficial do acontecimento, diz que o apagão foi causado pela queda de um raio na subestação de Bauru. Porém, foram realizados estudos meteorológicos que comprovaram que não houve tempestade de raios na região no dia 11 de março.

O Ministério de Minas e Energia admitiu que havia redução dos níveis de segurança e manutenção da subestação

Transtornos nas cidades

Durante o blecaute, houve caos no trânsito de grandes metrópoles do Brasil como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Muitas pessoas foram assaltadas nessas cidades e hospitais ficaram sem luz

Em São Paulo, a polícia saiu às ruas para evitar arrastões. Os trens urbanos e metrôs ficaram parados por quase uma hora, deixando seus passageiros presos. Os aeroportos de Congonhas, na capital paulista e Cumbica, em Guarulhos, ficaram totalmente sem luz, túneis foram fechados, os 4.700 semáforos deixaram de funcionar e os hospitais funcionaram precariamente.

Em Porto Alegre, a linha de trens urbanos Trensurb ficou paralisada. Os maiores transtornos no trânsito da capital gaúcha, ocorreram nas avenidas Goethe e Ipiranga. Uma partida de futebol entre Grêmio e ABC, no Estádio Olímpico, também foi paralisada com a falta de luz e terminou em empate (3x3)

Com o apagão, muitas emissoras de televisão brasileiras que não contavam com geradores saíram do ar. As emissoras que tinham gerador não puderam ser assistidas durante quatro horas nas cidades onde a energia não pôde ser restabelecida pelas companhias elétricas locais. Em função disso, a Rede Globo, que transmitiu ao vivo em seu Plantão as imagens de São Paulo direto do Globocop, exibiu, no dia seguinte, dois capítulos seguidos da minissérie brasileira Chiquinha Gonzaga, que não foi ao ar em consequência do blecaute.

Nos dias seguintes, o apagão foi assunto nos principais telejornais do país. Na Rede Globo, os programas Domingão do Faustão e Casseta & Planeta, Urgente! fizeram sátiras do acontecimento (Apagão do Faustão e Apagão do Casseta).

No Rio Grande do Sul, o blecaute não atingiu apenas a região central do estado, que possuía geração própria de energia elétrica. As regiões Norte, com exceção do Acre, e Nordeste do Brasil também não foram atingidas.


O escândalo do apagão

Dois anos após o blecaute de 1999, houve o que foi conhecido como escândalo do apagão. Para evitar que se repetisse o que aconteceu em 1999, foi organizada uma grande campanha de racionamento de energia elétrica. Era recomendado que se economizasse luz, principalmente no horário de pico.

O escândalo do apagão foi uma crise nacional, que afetou o fornecimento e distribuição de energia elétrica. Ocorreu nos dois últimos anos do governo de Fernando Henrique Cardoso, em 2001 e 2002, sendo causado por falta de planejamento e investimentos em geração de energia. "Apagão" é um termo que designa interrupções ou falta de energia elétrica freqüentes, de maior duração.

No início da crise levantou-se a hipótese de se tornasse necessário fazer longos cortes forçados de energia elétrica em todo Brasil. Estes cortes forçados, foram apelidados de "apagões" pela imprensa.

Na época, havia grande possibilidade de ocorrer apagões no país, sobretudo nas grandes cidades. A aplicação desses cortes — que produziriam severas perdas na economia brasileira — pôde ser evitadacom uma campanha por um racionamento voluntário de energia. Fonte Wikipédia

Racionamento de energia

A imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi punido. Para compensar supostos prejuízos das empresas, o governo baixou Medida Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são obrigados a pagar duas novas tarifas em sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas somaram mais de R$ 22,5 bilhões.


Por: Helena™ . Do blog A P L

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