segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Filho escondido de FHC prova que imprensa é corrupta



Por que a imprensa não repercutiu a extensa reportagem de capa da revista Caros Amigos em 2000, e repercute hoje uma nota pequena de uma colunista da Folha?

A imprensa diz que o filho fora do casamento de FHC não era noticiado porque era assunto privado...

Mas então por que deixou de ser privado hoje? Se não era notícia de interesse público antes, também não seria hoje.

Que interesse público é esse que apareceu subtamente depois de 18 anos, e todos os veículos que silenciaram passaram a publicar?

Notem bem, a imprensa, hoje, confessa que sabia por 18 anos que FHC tinha e até reconhecia o filho, dá detalhes de visitas, etc. O fato "novo" é apenas que resolveu OFICIALIZAR. Um ato em si sem qualquer dimensão política, feito em um cartório de registro civil. Onde apareceu o interesse público no assunto apenas neste ato?

Se não era notícia saber que FHC tinha e até reconhecia o filho antes, nem quando era presidente, então por que é notícia oficializar hoje, depois de 18 anos, justamente quando ele é ex-presidente em luta contra o ostracismo?

É simples. Não é o interesse público da notícia que pauta a imprensa. Quem pautou o assunto na imprensa foi FHC.

Enquanto FHC quis o silêncio temendo afetar sua carreira política, a imprensa silenciou, usando a desculpa da vida privada. Quando FHC autorizou a publicar, todas as redações saíram em polvorosa noticiando o assunto com 18 anos de atraso, que subitamente, passou a ser notícia, ignorando a desculpa de que tratava-se da vida privada.

E por que um jornal ou TV é desonesto com seu leitor / telespectador escondendo notícias (a razão de ser de seu negócio) da população?

Só um negócio melhor pode explicar: o preço do silêncio.

Tudo indica que o preço do silêncio foi os donos da imprensa receberem favorecimentos governamentais. O nome disso é corrupção.

Houve um acordo tácito de corrupção implícita para favorecer a imprensa em troca do silêncio.

MAU CÁRATER NA VIDA PRIVADA E NA PÚBLICA

O filho de FHC nasceu em 1991, quando ele era Senador. Nem sequer era ministro, e seu eleitorado não era tão conservador. Fosse um homem de melhor caráter, teria reconhecido oficialmente o filho naquela época.

Mas FHC tinha medo de escândalo que afetasse sua carreira politica, afastando parte do eleitorado conservador. Então dane-se dar seu nome de pai ao filho.

Quando FHC foi remanejado do ministério das Relações Exteriores de Itamar Franco para o poderoso Ministério da Fazenda, tornou-se presidenciável com o plano Real.

Candidato à presidência, sua biografia passava a ser do interesse público, e uma imprensa honesta com o leitor / telespectador noticiaria o fato como dado biográfico, sem sensacionalismo, mas jamais omitiria.

O pânico de FHC com o assunto vir a público, levou a uma relação tacitamente corrupta com os donos da imprensa.

Colocou todo o governo brasileiro sob seu comando na posição de refém: os donos da imprensa tinham uma poderosa carta na manga para exigir de FHC tudo o que queriam em troca do silêncio: isenção e alíquotos menores de impostos para o setor, empréstimos privilegiados do BNDES, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, renegociação vantajosa de dívidas, verbas de anúncios governamentais além do necessário, concessões e mais concessões, vista grossa com dívidas junto à previdência e ao fisco, mudanças na legislação para privilegiar o setor, mandar e desmandar no ministério das comunicações, serem inseridos nos consórcios de privatização da telefonia com a benção dos fundos de pensão controlados pelo governo e do BNDES (daí o noticiário acrítico em relação a privatização das teles na época), etc.

A falta de coragem de FHC para enfrentar o assunto publicamente era problema pessoal dele, da mãe e do filho, mas como governante refém dos donos da imprensa, foi problema público de toda a população brasileira. Para felicidade do bolso dos donos da imprensa e jornalistas corrompidos.

Por: Zé Augusto . Domingo, Novembro 15

do blog o. p l.

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