segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O protesto contra as demissões na Sabesp

Não às demissões na Sabesp

A Sabesp, a mando de Gesner de Oliveira e José Serra, novamente quer enxugar o quadro de trabalhadores e arrochar salários.

A Sabesp faz assédio moral, amedrontando todos os trabalhadores com a história que irá demitir 2% de seus funcionários. Em reuniões estruturadas gerentes falaram que iriam demitir, em outras áreas trabalhadores foram chamado nas salas para "eleger" o demitido entre eles. Isso é puro terrorismo e temos que repudiar e reagir contra, denunciando ao sindicato ou a Delegacia Regional de Trabalho como assédio moral.

Não podemos ficar calados perante este ataque de Gesner e sua diretoria colegiada, pois ao mesmo tempo que propaga economia, a empresa contrata seguro contra má administração, assédio moral e sexual (como publicou a Folha de São Paulo), nomeia inúmeros assessores e dirigentes que não conhece a história da empresa (inclusive pesquisadores de seu site - www.goassociados.com.br - e ex prefeitos ligados a partidos da base de sustentação de Serra na Assembleia Legislativa), desfaz de patrimônios da empresa (como Leopoldina, Cadiriri, Costa Carvalho), pretende gastar altos valores com aluguéis de imóveis (como no caso da Superintendência da Oeste), além de contratos milionários com empreiteiras (vide os contratos Global R, Tace, entre outros) e emissoras de televisão para propagandear uma empresa que é monopólio de distribuição de água em mais de 350 municípios.

Prêmio Vida e Morte

Dias 5,6 e 7 de novembro, a Sabesp promoveu o Prêmio Vida ( em comemoração a trabalhadores que fizeram 10, 15, 20, 25 e 30 anos de empresa), porém ao mesmo tempo demite trabalhadores, pois Gesner considera trabalhadores com mais de 25 anos de empresa velhos e que precisam ser eliminados do quadro (como afirmou o presidente em carta aos trabalhadores em maio do ano passado), tentando de todas as maneiras derrubar a liminar que evita o facão a mais de 2000 trabalhadores. Aos companheiros que completaram 20 anos de trabalho o prêmio pode ser a demissão dos pós 88, onde Gesner já disse que se tiver que assinar um TAC que prevê a demissão desses trabalhadores o faria, e aos companheiros com menos tempo pode vir o prêmio de demissão por "improdutividade" (como alegaram em várias demissões, não explicando qual era a produtividade ideal), como ocorreu em março com o melhor atendente aos consumidores (eleito pela população) no Escritório Regional do Aricanduva.

Aos que sobrevivem, fica o terrorismo, a alta produtividade e a desmotivação de uma empresa que não tem plano de cargos e salários que valorize os trabalhadores. Que ao pagar PLR, nos dá um calote, alegando que não atingimos metas (que nunca foram divulgadas e acordadas). Uma empresa que não contrata trabalhadores e aumenta drasticamente a terceirização.

Reagir é necessário

Temos que dar um basta a esse desmando que est á ocorrendo na Sabesp. Reverter a onda de terrorismo e responder a altura.

Convocamos todos a participarem da ASSEMBLEIA DOS TRABALHADORES no Sintaema (Av. Tiradentes, 1323 - Ponte Pequena) no dia 10 de novembro, às 18:00 horas.

Nessa assembleia temos que reagir, aprovando formas de resistência e luta contra esse ataque.

Fora Gesner e seus assessores!!!

Basta de Terrorismo!!!

Todos a assembleia!!!

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