sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Ficha limpa

A meta é ambiciosa: conseguir a renovação de 60% dos deputados e senadores do Congresso Nacional nas eleições de 2010. A menos de um ano da eleição, entidades civis, começaram a trabalhar para barrar o maior número de candidatos com "problemas na vida pregressa" e tentar coibir fraudes e desvios na campanha.


Entidades como o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Transparência Brasil, Contas Abertas, Voto Consciente, entre outras, se organizam para entrar nas eleições de 2010 com uma campanha massiva na internet para elevar a qualidade dos representantes políticos. Os trabalhos vão desde a seleção dos nomes dos candidatos com ficha suja, que já está sendo preparada, aos relatórios de desempenho da atividade legislativa, tabelas de gastos com verba indenizatória, quadro de doadores de campanha, emendas apresentadas ao Orçamento entre outras.


A proposta de criar a ficha limpa como critério de corte para candidaturas de políticos com condenação em primeira instância por crimes graves ou contra a administração pública com processo ainda em trâmite na Justiça foi inicialmente formalizada nas eleições municipais de 2008 pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Na ocasião, o pedido foi rejeitado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo assim, ela foi amplamente divulgada pelas entidades civis e pela imprensa durante a campanha eleitoral passada. Para as eleições de 2010, a ficha limpa pode virar lei


Uma pergunta:


Sobre renovação na política, eu gostaria de fazer uma pergunta para os meus queridos leitores. Sérgio Guerra (PSDB), anunciou que quer, e vai eleger, sua filha Helena para deputada. Isso não é continuidade?

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