quinta-feira, 1 de outubro de 2009

José Serra trabalhando..em sua campanha 2010

Desde que se tornou um dos principais nomes na corrida presidencial de 2010, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), vem caprichando nas inaugurações de obras e publicidade institucional. Só no mês passado, foram 15 cerimônias incluindo aí inaugurações, asfaltamento de estradas, entregas de postos de saúde, lançamentos de pedras fundamentais e assinaturas de convênios com prefeituras para infraestrutura. Ontem, o tucano entregou um centro de hemodiálise O investimento foi com repasse de dinheiro do governo federal. Mas, essa parte Serra não lembrou de mencionar. Deve ter esquecido. Essas coisas acontecem.

E, por falar em $$ cifrão, coisa que a gente vê quando olha na cara do Serra.

A proposta de Orçamento do governador José Serra (PSDB) para 2010 chegou ontem ao Legislativo. No último ano de gestão, a previsão é de uma receita total de R$ 125,5 bilhões - 6,2% maior que em 2009. São recursos provenientes ainda da venda do banco Nossa Caixa(que, Geraldo Alckmin disse, durante a campanha eleitoral de 2006, que não seria vendida).

Veja como o governador vai aplicar o dinheiro no Estado:Educação (R$ 23,6 bilhões), Segurança Pública (R$ 13,6 bilhões) e Saúde (R$ 13,4 bilhões). O gasto com propaganda está estimado em R$ 204 milhões. Viu, o detalhe propaganda?

Na terça-feira, Serra assinou em meio a muita pompa um convênio para aquisição de ônibus escolares para auxiliar o transporte de alunos da rede estadual e municipal de ensino. Interessante notar que, somente no fim de seu mandato como governador,e já em época pre eleitoral, Serra lembrou que a criançada precisava de ônibus.

Na assinatura desses convênios, Serra também discursou. “Essa é mais uma cerimônia de parceria....Calma querido leitor. Ele não estava se referindo a parceiria com o governo federal, que repassa a verba.

Representações

Tanta inauguração chamou a atenção de petista, que já entrou com mais de 10 representações no Ministério Público questionando a publicidade que Serra faz em torno das cerimônias públicas que envolvem comício e obra pública. “O Serra é descarado. Ele faz campanha desde que acorda até a hora que vai dormir. Ele já gastou mais com publicidade do que com habitação”, critica o deputado estadual Adriano Diogo (PT).Eu diria mais. “O José Serra é aquele cara que abre a geladeira, vê a luz, e começa a dar entrevista, achando que é uma camera de TV”

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), aproveitou a entrega da Ordem do Ipiranga, na terça-feira, para um jantar com aliados do PMDB e do PPS no Palácio dos Bandeirantes, no qual buscou se aproximar do ex-presidente Itamar Franco (PPS), peça-chave no xadrez político mineiro de 2010. Participaram do encontro o senador Pedro Simon (PMDB-RS), o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique (PMDB), o ex-ministro da Justiça e do Supremo Tribunal Federal Maurício Correa e o presidente do PPS, Roberto Freire, todos amigos do ex-presidente da República.

Nos rapapés, na entrega da Ordem do Ipiranga, na terça-feira, para um jantar com os políticos de oposição ao governo Lula, Serra lembrou que Itamar teve a coragem de fazer o Plano Real e foi único presidente a eleger o sucessor, desde Arthur Bernardes. Conhecido por seu estilo “mercurial”, Itamar sempre teve uma relação tensa com os tucanos paulistas.

Agora, seu destino político é uma incógnita, pois pode se candidatar ao Senado, disputar o governo de Minas ou ser o vice na chapa de Serra, indicado por Aécio Neves (PSDB), daí, o elogio do governador, que antes, dizia ser Fernando Henrique Cardoso, o criador do real

E Roberto Freire ainda teve a cara de pau de entrar com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o Presidente Lula. No documento, Freire pede providências da Justiça Eleitoral ao que ele avalia como uma tentativa de Lula de transformar eventos oficiais em palanque para a sua candidata ao Palácio do Planalto em 2010, a ministra Dilma Rousseff. “Até quando o presidente vai insistir em desrespeitar a lei?”, questionou Freire, alfinetando: “Isso é um escárnio, um total deboche.”

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